ANEOR sinaliza solução para os reajustes de preços do asfalto da Petrobras

Começa a se encaminhar uma solução para os reajustes de preços do asfalto da Petrobras que inviabilizou a continuidade das obras em rodovias em todo o país. Representantes do Dnit deverão apresentar hoje ao TCU uma proposta para por um fim ao impasse. A ideia é a  modificação da Instrução de Serviços 15 no ponto de corte , ou seja, a partir de que valor do desequilíbrio mensal seria pago às empresas. Antes, só tinha direito quando atingia 7% do valor dos serviços. Agora é que seja elegível quando alcance 5,11% do total do grupo “aquisição de ligantes betuminosos”.

“Este cálculo seria feito a cada mês, computando-se as perdas , mas só seria pago em até dois aditivos por ano de reequilíbrio”, explicou Ronald Velame, presidente da ANEOR, que esteve presente à reunião, juntamente com executivos da CBIC, Sinicon e ABCR.

Conforme Velame, depois de publicada a Instrução de Serviço as empresas poderiam  voltar a executar as obras. Entretanto, o recebimento de fato desses desequilíbrios devem demorar entre  60 a 90 dias, tempo que será necessário para a publicação da Instrução de Serviços, calcular os valores , firmar os aditivos e na sequência pagar às empresas .

Em meio ao debate sobre as medidas necessárias para solucionar o impasse provocado pelo aumento do insumo, a Petrobras já anunciou que deve ocorrer outro aumento de 8% a partir de primeiro de julho próximo, o que agravaria o desequilíbrio econômico-financeiro das empresas. “Portanto é urgente uma solução por parte do Dnit”, pontuou Velame

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