Atlas Solarimétrico do Rio Grande do Sul será lançado em outubro

Foto/ Enel Green Power Brasil

Será em outubro o lançamento do Atlas Solarimétrico do Rio Grande do Sul que inclui o mapeamento, identificação e detalhamento das áreas promissoras para o aproveitamento solar no estado, com estimativa do potencial energético de geração solar. Contratada por meio de licitação, a Camargo Schubert Engenheiros Associados, de Curitiba (PR), é especializada na elaboração de Atlas Eólicos e Solarimétrico.

A partir do lançamento do Atlas, a secretária de Minas e Energia, Susana Kakuta, imagina que o estado poderá vir a atrair o interesse de investidores em usinas de maior porte, devendo também ampliar o interesse no setor de geração distribuída.

De acordo com o Atlas Solar do Brasil (2016), as regiões Norte e Nordeste apresentam as menores variabilidades, principalmente no verão. Já as maiores variabilidades foram observadas na primavera e verão nas regiões Sul e Sudeste. Os extremos superiores das médias sazonais dos totais diários da irradiação global horizontal foram encontrados durante o verão na região Sul (6,37 kWh/m²) e a primavera na região Nordeste (6,27 kWh/m²). O valor mínimo extremo foi verificado no inverno na região Sul (2,95 kWh/m²).

Atualmente, o RS  é o segundo no ranking nacional Solar Fotovoltaico,  produzido pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica  (Absolar), que compara as potências instaladas em cada unidade da Federação. Minas Gerais lidera o ranking nacional, com 22,9% da potência instalada no país, seguido pelo Rio Grande do Sul (13,9%), São Paulo (13,5%), Ceará (5,9%) e Santa Catarina (5,9%).

Neste ano, o Brasil alcançou a marca de 250 MW de potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica em residências, comércios, indústrias, edifícios públicos e na zona rural, de acordo com mapeamento da Absolar. São 27.803 sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, correspondendo uma economia a 32.924 unidades consumidoras, totalizando cerca de R$ 1,9 bilhão em investimentos acumulados desde 2012, distribuídos ao redor de todas as regiões do país.

Em números de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 77,4% do total. Em seguida, aparecem as empresas dos setores de comércio e serviços (16%), consumidores rurais (3,2%), indústrias (2,4%), poder público (0,8%) e outros tipos, como serviços públicos (0,2%) e iluminação pública (0,03%). Em potência, os consumidores dos setores de comércio e serviços lideram o uso da energia solar fotovoltaica, com 42,8% da potência instalada no país, seguidos de perto por consumidores residenciais (39,1%), indústrias (8,1%), consumidores rurais (5,6%), poder público (3,7%) e outros tipos, como iluminação pública (0,03%), e serviços públicos (0,6%).

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