Desempenho da Fras-le no primeiro semestre reflete foco no comércio exterior e novas aquisições

Sérgio Carvalho, diretor-presidente da Fras-le Crédito: Jefferson Bernardes

As recentes aquisições realizadas pela Fras-le, fabricante de materiais de fricção, de Caxias do Sul, já refletem no desempenho do primeiro semestre deste ano. A companhia obteve no período receita líquida consolidada de R$ 529,2 milhões, que corresponde a uma evolução de 34,8% quando comparada a igual período do ano passado.

No mercado externo, as exportações a partir do Brasil, somaram US$ 38,5 milhões no semestre, crescimento de 13,2% comparado ao mesmo intervalo de 2017, performance com tendência para melhorar ainda mais a partir da renovação do contrato de distribuição, por mais dez anos, com seu maior cliente no NAFTA, além da economia norte-americana aquecida e outros projetos em andamento naquela região.

Fora isso, a implementação recentemente do novo centro de distribuição na Colômbia já mostra resultados na região em que atua. No Oriente Médio, a companhia vem aumentando o número de negócios, fato que indica um horizonte de crescimento importante no médio e longo prazo.

Fras-le - 1º Semestre 2018

O faturamento em dólar no mercado externo, além de refletir o bom desempenho das exportações, também agrega as vendas das novas aquisições no exterior, acumulando no semestre o equivalente a US$ 84,3 milhões, que representou um crescimento de 40% comparado a janeiro-junho de 2017.  Destaca-se neste contexto o desempenho da operação da China, que recentemente ampliou sua capacidade produtiva para poder suportar o crescimento da demanda local, e já opera com utilização plena da sua capacidade. Deste montante faturado no exterior, US$ 24,6 milhões correspondem às novas controladas adquiridas.

O lucro bruto consolidado de R$ 137,7 milhões no semestre correspondeu a uma evolução de 43,5%, enquanto a margem bruta de 26,0%, teve evolução de 1,5 pontos percentuais comparado ao mesmo período do ano passado. O EBITDA consolidado somou R$ 114,1 milhões, que correspondeu a uma margem de 21,6%, que absorveu aumento nas despesas com frete, por outro lado, foi beneficiado por um ganho operacional de R$ 52,5 milhões contabilizados ainda no primeiro trimestre, referente à aquisição da Jurid do Brasil. O lucro líquido consolidado somou R$ 61,7 milhões e a margem líquida atingiu o patamar de 11,7%.

“Focamos em nosso plano de crescimento com iniciativas em aquisições, novas operações e também na melhoria das fábricas, com investimentos em automação e modernização, com o objetivo de obtermos maior produtividade, eficiência e aumento da nossa capacidade produtiva”, disse o diretor-presidente, Sérgio L. Carvalho. Segundo o executivo, no primeiro semestre foram investidos R$ 39,7 milhões em máquinas, equipamentos e ferramental, além de aportes em suas controladas, principalmente na ASK Fras-le, na Índia.

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