Finger & Sommer é pioneira, no RS, no uso de drones para inspeção de obras de arte especiais

Imagem produzida por um drone/Divulgação

Uma das mais jovens empresas da indústria da construção pesada do Rio Grande do Sul, a Finger & Sommer, de Porto Alegre, especializada em projetos de engenharia para a implantação e manutenção de pontes, viadutos e passarelas, está passando incólume pela crise econômica que dizimou cerca de 500 mil empregos do setor nos últimos dois anos. No ano passado, a empresa teve um crescimento de 40% em relação ao ano anterior e, para este ano, projeta um novo incremento de 30%.   Gestão e tecnologia podem ser consideradas as principais marcas da empresa. Com uma estrutura enxuta, ela busca a melhor alternativa para viabilizar a redução de custos e acelerar a construção.

Diferenciais
Um dos seus diferenciais é o uso de drones para a inspeção de obras. A ideia surgiu devido à dificuldade de acesso a muitas obras e o compromisso da empresa de chegar a diagnósticos precisos sobre o estado de conservação das estruturas. “Com o apoio do drone, podemos verificar com total segurança quais pontos devem ser mais bem observados e principalmente quais equipamentos de acesso serão necessários”, relata Douglas Finger, diretor da empresa. “Em todos os clientes que utilizamos essa tecnologia, fomos os pioneiros nesse tipo de serviço que proporciona uma análise mais criteriosa da obra e reduz o retrabalho.”
Para a execução do serviço, além do drone equipado com câmera de alta resolução, é necessária uma quantidade de baterias adequada para autonomia de voo conforme a extensão e complexidade da obra. É fundamental sinalizar a rodovia como em qualquer inspeção de OAE.

Metas
 Nos últimos dois anos, a empresa realizou mais de 50 inspeções com o apoio de drones. A maioria delas para a prefeitura do Rio de Janeiro. Além da inspeção e liberação de diversas estruturas do Parque Olímpico de Deodoro para os Jogos Olímpicos Rio2016, foram feitos serviços como  o reforço da passarela de acesso à marina da Glória no aterro do Flamengo, em que foi utilizado fibra de carbono para o reforço da estrutura. Outro projeto de destaque foi a passarela de acesso ao metrô Del Castilho.

No Rio Grande do Sul, foi concluído  um trabalho iniciado em 2014 com o engenheiro Augusto Tozzi  e a Construtora Cidade, para a concepção de um modelo de passarelas com alto índice de industrialização. Cinco destas passarelas já estão construídas na BR-392, entre Pelotas e Rio Grande, e outras 22, em fase de implantação, na BR-116, entre Porto Alegre e Novo Hamburgo.  Para 2017, uma das metas da empresa é desenvolver mercado junto à iniciativa privada e consolidar o atendimento de clientes nas regiões Norte e Nordeste do país.

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