Greve dos caminhoneiros paralisa obras em rodovias no RS estimadas em R$ 1 bilhão

Ricardo Portella/ Foto/Revista Modal

Com a falta de óleo diesel provocada pela greve dos caminhoneiros e o déficit no fornecimento do asfalto devido à política de reajuste de preços praticada pela Petrobrás, o Rio Grande do Sul contabiliza investimentos de mais de R$ 1 bilhão em rodovias federais e estaduais cujas obras estão paradas, segundo o presidente do Sicepot-RS, Ricardo Portella.

“O setor está praticamente parado no RS, com poucos trechos em execução, devido à greve dos caminhoneiros que impede o fornecimento de diesel às equipes de funcionários das empresas”, informou. “Junto a isso, os serviços de asfaltamento também estão parados porque até o momento o governo não encontrou uma saída para o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos com as construtoras”.

Entre as obras paradas estão a segunda Ponte do Guaíba, 116/Sul; duplicação Guaíba Pelotas, 158/287/392 ; travessia urbana de Santa Maria , 290; duplicação Eldorado do Sul/Pantano Grande,  392/116; duplicação do Contorno de Pelotas , 392; duplicação Pelotas/Rio Grande , 386;- duplicação Tabaí/Estrela. Todas essas obras são remanescentes dos anos 2014/2015 com prazo de conclusão marcado entre o final de 2016 e setembro de 2017.  A paralisação das obras atinge mais de 25 mil trabalhadores  do setor da construção pesada entre empregos diretos e indiretos.

Nelson Lídio, presidente da EGR, informou à Modal que há cerca de 20 dias a Petrobras interrompeu o fornecimento de asfalto, envolvendo obras em torno de R$ 15 milhões.  A redução de tráfego nas praças de pedágio ocasionou uma perda de R$ 5 milhões no mês de maio. Já a isenção dos eixos suspensos da tarifa de pedágio acarretará uma perda de R$ 500 mil mensais.

 

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