Alta tecnologia garante gestão de usinas da Eletrisa em tempos de pandemia

Centro de Operações de Geração (COG) da Eletrisa

Operar usinas de forma remota é uma tendência cada vez maior. Além de reduzir os custos operacionais, a engenharia de manutenção utilizada no sistema proporciona um aumento real da geração, o que é viabilizado tanto pelo melhor aproveitamento da disponibilidade hídrica como pela antecipação de eventuais entraves que poderiam paralisar o empreendimento.

Web

Desde de 2015, operando em O&M e a partir de outubro de 2018 no segmento de operação remota e online, por meio de um moderno Centro de Operações de Geração (COG), a Eletrisa, de Blumenau (SC), atua durante os 365 dias do ano, 24 horas por dia, monitorando integralmente as 14 usinas sob seus cuidados nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, o que inclui programações diárias completas de operação e assistência técnica.

Devido à contingência do covid-19, a empresa em 17 de março deu início ao trabalho em home-office em todos os setores que envolvem um total de 16 engenheiros, administradores e técnicos. Mas já a partir de 30 de março todos já estavam de volta ao escritório.

“Como nossa operação não deve parar, já estávamos previamente organizados para transferir nossa estrutura para outro local, em caso de emergência. Bastou introduzi-la, com pequenos ajustes”, relata Olinto Silveira, diretor da empresa.
Gravação em nuvem

Mesmo por meio do home office, a operação da Eletrisa continuou toda supervisionada pela engenharia e estrutura organizacional, nas mesmas jornadas de trabalho do sistema normal,  acrescentou.

Na Eletrisa tudo continua sendo gravado em nuvem, com troca de informações via celular, WhatsApp, Skype e demais tecnologias. Também o relacionamento com os mantenedores locais, fornecedores, concessionárias e diretorias foram mantidos da forma habitual. Diariamente, com todas as informações, os relatórios são habitualmente remetidos.
O conceito do COG

O conceito do COG Eletrisa, considerado um dos mais avançados do mercado, nasceu da necessidade de evolução da sistemática da operação de ativos do setor elétrico, explica Silveira. “Adequações à legislação vigente, a constante busca pela melhor eficiência na gestão dos recursos hídricos e nos processos de manutenção balizaram a concepção do nosso centro de operações”, acrescenta.

O empresário nota que, especialmente em empreendimentos particulares, é usual a deficiência técnica no processo de operação de PCHs e CGHs, o que é suprido por meio da infraestrutura física e know-how do COG. “Dessa forma, existe um impacto positivo nos resultados e indicadores da geração”.

O sistema de automação existente na usina é outro fator limitante, na medida em que usualmente os projetos não são concebidos tendo a operação remota como premissa. Porém, segundo Silveira, tanto a plataforma Scada quanto a rede do COG Eletrisa possuem versatilidade suficiente para comportar e integrar arquiteturas e protocolos de comunicação variados.

Em termos de arquitetura, o COG Eletrisa dispõe de servidor físico de última geração dedicado à execução da aplicação Scada. Em modo hot-standby , a empresa possui  um servidor espelhado na nuvem, hospedado em data center com 99,9% de disponibilidade.   Além disso, dispões de dois links de comunicação de diferentes provedores via fibra óptica.  “Tanto os links de comunicação quanto os servidores operam em modo “principal e retaguarda” de modo que o servidor (ou link) retaguarda assuma a operação de maneira transparente em caso de falha do principal”, assinala.
A visão do operador

 Silveira observa que muitas vezes no segmento de centrais hidrelétricas é possível deparar-se com operadores leigos. Já o COG, da Eletrisa, somente utiliza operadores técnicos qualificados e experientes, além de um corpo de engenheiros de operação e manutenção de alto gabarito. “Com isso, todo um conjunto de processos que envolve a operação é desenhado com base nessa expertise”, completa.

A visão de um operador tecnicamente apto é muito mais ampla do que a do operador leigo, repara o empresário. “Além da gestão eficaz do reservatório, operação nos melhores pontos de rendimento das máquinas e olhar criterioso sobre suas variáveis críticas, ela é constantemente desenvolvida e consolidada pela experiência adquirida na operação de múltiplas usinas, cada qual com sua particularidade”.

Plataforma em WEB

O diretor da Eletrisa destaca ainda que os dados de geração e manutenção da empresa são acessados por meio de plataforma Web, desenvolvida internamente e totalmente voltada para o processo de O&M de usinas hidrelétricas. “Nela se concentram informações relativas à geração, indisponibilidades, níveis de reservatório e indicadores de manutenção e outros, dando a seus diretores a visão instantânea de como se encontra a operação da usina naquele momento e naquele dia, online”.

Todo o esforço e dedicação em oferecer um serviço altamente qualificado tem repercussão nos baixos índices de indisponibilidade das 14 usinas sob os cuidados da Eletrisa, bem como no maior aproveitamento da geração em cada cenário hidrológico, agrega Silveira.  “Procuramos nos tornar parceiros indispensáveis para os nossos clientes”, finaliza.

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