Considerado o de maior potencial do país devido à sua grande extensão territorial e o alto índice de radiação solar – mais de 6,5 kWh/m2–, o estado da Bahia deverá lançar, no primeiro semestre deste ano, o Atlas Solarimétrico da Bahia, com nova metodologia, resolução e alcance inéditos em comparação aos similares organizados pelos estados do Paraná, Pernambuco e Rio de Janeiro.
De acordo com o Atlas Brasileiro Solar, cuja segunda edição foi divulgada em 2016, a região Nordeste apresenta o maior potencial solar, com valor médio do total diário da irradiação global horizontal de 5,49 kWh/m² e da componente direta normal de 5,05 kWh/m². As regiões Sudeste e Centro‐Oeste apresentam totais diários próximos para a irradiação global horizontal em torno de 5,07 kWh/m2.
Atualmente, a Bahia é o líder na comercialização de projetos de energia solar fotovoltaica com participação de 34% no total geral dos leilões realizados até o momento. Lançado ao final de 2017, o projeto do Atlas de Energia Solar da Bahia inclui o mapeamento, identificação e detalhamento das áreas promissoras para o aproveitamento solar na Bahia, estimando-se o potencial energético de geração solar. Estimado em R$ 1,1 milhão, o projeto está sendo desenvolvido por meio Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, Secretaria de Infraestrutura, Senai/Cimatec da Federação das Indústrias do Estado da Bahia e Camargo Schubert Engenheiros Associados, de Curitiba (PR).
Conforme dados da EPE, a Bahia detém 34 empreendimentos solar fotovoltaicos em oito municípios, nove projetos em operação: 206 MW; 10 em construção: 259 MW;15 em construção não iniciada: 414MW.
Geração Distribuída micro e mini- geração (Aneel Dez/2017):
385 empreendimentos conectados 3,92 MW
456 unidades consumidoras que recebem os créditos dos projetos, conforme dados da Aneel de dezembro/2017.
Até o momento, os estados do Paraná, Pernambuco e Rio de Janeiro são os pioneiros em atlas solares no país. O Rio Grande do Sul e o Ceará serão os próximos.