Biodigestores podem ser alternativa para ampliar geração de energia no meio rural

Crédito: Divulgação

“Vamos transformar aquilo que hoje é lixo em uma fonte energética importante”. A frase é da secretária de Minas e Energia, Susana Kakuta, que vê  a geração de biogás e biometano como uma grande oportunidade para o produtor rural gaúcho. “A produção de biogás a partir de resíduos é utilizada em diversos países no mundo. Temos a chance de mitigar uma questão ambiental, que são os dejetos, além de gerar energia renovável limpa”, disse a secretária, destacando que o projeto tem potencial para gerar emprego e renda além de aumentar a arrecadação de ICMS.

Nesta quinta-feira (26), Susana Kakuta participou da audiência pública da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa para debater a Matriz Produtiva dos Biodigestores. Proposta pela deputada Zilá Breitenbach, o encontro teve por objetivo discutir a melhoria na gestão dos resíduos no meio rural, através da utilização de biodigestores, para a produção de biogás, uma fonte de energia limpa.

Trabalho pioneiro

“Algumas questões entravam o uso dos biodigestores: a falta de uma tecnologia que se aplique a realidade dos gaúchos, a segurança para que o agricultor tenha um custo-benefício satisfatório, linhas de créditos acessíveis e principalmente uma capacitação adequada para o manejo da tecnologia”, assinalou a deputada.

Segundo ela, este é um trabalho pioneiro, ao reunir o setor produtivo (agropecuário, cooperativo e industrial privado), instituições de geração e difusão do conhecimento tecnológico e social (instituições de ensino superior e técnico), entidades e órgãos do poder executivo estadual e federal, além de bancos de fomento e a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura).

Para o diretor de Planejamento e Programas da SME, José Francisco Braga, há carência de energia no meio rural, principalmente para ampliar a produção. “Não podemos repetir os erros do passado e apostar que o produtor se dedique a gerar os biodigestores. Esta é uma questão que requer capacitação técnica para ter sucesso. O sistema cooperativado pode ser uma alternativa”.

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