BRDE/PR projeta volume histórico de financiamento para centrais hidrelétricas em 2021

Vice-presidente e diretor de operações do BRDE-PR, Wilson Bley Lipski

Vice-presidente e diretor de operações do BRDE/PR, Wilson Bley Lipski,  está otimista com as perspectivas do setor de centrais hidrelétricas no Paraná. Segundo ele, a demanda se mantém forte e  há um cenário de incremento no número de novos pedido, tendo em vista a aprovação de 16 Licenças de Prévias (LPs) e a instalação de projetos de geração de energia hidrelétrica no estado. Além disso, existe a perspectiva de participação de novos projetos no leilão A-5 e A-6 em setembro próximo, o que pode levar o banco a um volume histórico de financiamento.

No acumulado do ano para projetos de PCHs e CGHs no Paraná foram emitidos 10 contratos em seis processos de CGH e PCH, no acumulado até julho no valor de R$ 85,0 milhões. As linhas de financiamento estão divididas conforme as fontes de recursos, sendo o BNDES o principal originador nacional junto com bancos multilaterais no âmbito internacional, como a AFD (Agência Francesa de Desenvolvimento), CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina) e BEI (Banco Europeu de investimento).
No mesmo período do ano passado foram emitidos quatro contratos em quatro processos de CGH e PCH no total de R$ 60,5 milhões.  Em relação ao mesmo período de 2020, o valor contratado aumentou 40,47%.

Atualmente, o banco conta com 10 contratos em pedidos de financiamento em diversas etapas de análise, com valor estimado de aplicação de R$ R$ 177.5 milhões.

“Em 2021, o BRDE manterá o apoio a projetos de PCHs e CGHs e os recursos das linhas do BEI, AFD, BNDES e CAF continuarão disponíveis para investimentos na área”, disse Lipski. “Há perspectivas de aumento no número de novos pedidos, devido à aprovação de novas licenças para projetos de geração de energia hidrelétrica no Paraná”.

Desde  2011, a instituição contratou 170 MW correspondente a R$ 514.8 milhões em 34 projetos de PCH e CGH. O ano de maior contratação na área, bem como o ano de maior diversidade de fundos originadores dos recursos foi 2020. Em 2015, houve o segundo maior desembolso, que chegou a R$ R$ 82.1 milhões, com recursos provenientes quase integralmente do BNDES.

Os projetos do segmento de centrais hidrelétricas passam por  longos períodos de análise e maturação, devido as autorizações, outorgas e licenciamentos necessários. No entanto, neste ano o banco conta com uma carteira de R$ 177 milhões, além dos R$ 85 milhões já contratados, acrescentou o executivo. “Estimamos que este ano seja o de maior contratação historicamente”.

 

 

 

 

 

 

 

 

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