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Comércio Exterior

Início da dragagem da Lagoa Mirim abre caminho para terminal graneleiro uruguaio

O início da dragagem da Lagoa Mirim é a chave aguardada pelas empresas do agronegócio do Uruguai para iniciar as obras de construção de um terminal graneleiro para carga geral, no Rio Tacuari. O projeto ficará localizado a 18 km de Rio Branco/Jaguarão e 3 kms da Lagoa. Os investimentos são estimados em cerca de US$ 30 milhões.  Tanto o licenciamento ambiental como a autorização do Ministério dos Transportes do Uruguai já foram emitidos. Com esse terminal os empresários uruguaios pretendem começar a exportar cerca de 1,4 milhão de toneladas por meio da hidrovia até os portos do Rio Grande e de Pelotas, o que garantirá maior competitividade dos produtos uruguaios no mercado internacional e também um acréscimo das operações nos portos do RS. Cronograma “O cronograma de obras do terminal deve ser executado quase em paralelo com a dragagem da lagoa Mirim prevista para 24 meses”, disse a Modal o embaixador uruguaio no Brasil, Guillermo Valles. De acordo com Valles, que incluiu a implantação da hidrovia da lagoa Mirim entre as suas prioridades no Brasil, o adiamento por duas vezes do lançamento do edital para a licitação da dragagem da Lagoa Mirim, gerou preocupação entre os empresários do agronegócio uruguaio que fazem parte do pré-consórcio de construção do terminal. “Felizmente, o DNIT agiu rápido e retificou o edital, ficando a abertura das propostas para o dia 6 de maio, com as mudanças necessárias para uma definição das empresas vencedoras”. Edital  O edital prevê a licitação do projeto executivo de dragagem e execução de dragagem de implantação do Canal Navegável na Lagoa Mirim, compreendendo o Canal do Sangradouro (Extremo Norte) e o Canal de Acesso ao Porto de Santa Vitória do Palmar (Extremo Sul). Somente com a dragagem o governo do Brasil vai investir US$ 7 milhões, enquanto o assoreamento anual é estimado em R$ 5 milhões.  A manutenção fara parte de uma concessão futura de ANTAQ. A partir da dragagem e do balizamento da hidrovia, o embaixador Valles acredita que ficará aberto o caminho para a concessão da hidrovia. “Um dado importante para a futura concessão é de que com essa dragagem, vamos conhecer o grau de assoreamento da hidrovia que delimitará o nível de intervenção para a dragagem anual“, observou. A inclusão da hidrovia da Lagoa Mirim no PAC da Integração, e das Rotas para a Integração Sul-Americana, lançados pelo governo Lula, representa o reconhecimento do governo brasileiro para um projeto que foi postergado por mais de 60 anos, disse Valles. “Precisamos tirar do papel e tornar realidade uma iniciativa que será benéfica para ambos os países”. A hidrovia é constituída por trechos de sete rios e tem extensão total de 1.860 quilômetros. Carga Quatros estudos de demanda foram produzidos sobre o potencial de carga da hidrovia da Lagoa Mirim no sentido do Uruguai para o Brasil: 1-  Da Corporação Andina de Financiamento (CAF); 2- Do governo uruguaio; 3-  Da empresa brasileira DTA que apresentou o EVTEA da lagoa Mirim em 2021;  4- Do setor privado que irá construir o terminal no Uruguai. Segundo esse último estudo, haveria uma demanda de 1,350 milhão de toneladas de cargas anual que hoje são transportadas via rodoviária, principalmente soja, arroz, madeira, cimento e carne.  Entre 5 a 7 anos, a produção do Uruguai poderá alcançar a 4, 7 milhões de toneladas de madeira, soja, trigo ou sorgo  de uma área de um milhão de hectares que hoje está ocupada para criação extensiva de gado . “Hoje está área não está sendo aproveitada para o cultivo porque exigiria um transporte entre 450 km e 500 km até o Porto de Montevidéu”, diz o embaixador. “Com o escoamento dessa produção pela Lagoa Mirim e pelo canal de São Gonçalo até os portos de Rio Grande e de Pelotas, a distância se reduz a 220 quilômetros, em modal hidroviário, ambientalmente sustentável e o custo logístico viabilizaria as exportações para a China e Europa”. Quanto às exportações no sentido do Brasil para o Uruguai, a estimativa é de 1,3 milhão de toneladas anuais de fertilizantes.      

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BNDES aprova R$ 13,5 bi para operações de apoio à exportação de empresas brasileiras em 2023

O BNDES encerrou 2023 com R$ 13,5 bilhões em operações aprovadas de apoio à exportação, um aumento de 176% em relação 2022. Os desembolsos somaram R$ 8,7 bilhões, registrando crescimento de 168% na comparação com o ano anterior. Os resultados mostram uma retomada do papel do banco no financiamento às exportações de empresas brasileiras, contribuindo para sua competitividade e inserção internacional. “Voltamos a apoiar de forma estruturada as exportações das empresas brasileiras, permitindo que produtos os mais variados cheguem ao mercado internacional em condições competitivas”, ressalta o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. “Ampliar o comércio exterior brasileiro, sobretudo de itens de maior valor agregado, é uma prioridade da nova política industrial do governo do presidente Lula e um passo fundamental para o desenvolvimento das empresas brasileiras”, complementa. Na linha BNDES Exim Pré-embarque, por meio da qual o Banco financia a produção de bens de empresas brasileiras destinados à exportação, o valor aprovado em 2023 alcançou R$ 4,5 bilhões. Foram 55 operações aprovadas em 2023 contra 35 operações nos quatro anos anteriores, 2019 a 2022. No ano foram desembolsados R$ 5,9 bilhões, valor 79% superior ao total realizado nos quatro anos anteriores. Ao todo, foram 51 grupos econômicos apoiados, que representam cinco das seis missões industriais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI). Desses grupos, 18 tiveram suas exportações financiadas na linha pela primeira vez. Por meio das operações da modalidade pré-embarque celebradas em 2023, o Banco contribuiu para a exportação de um diversificado conjunto de produtos, incluindo aviões, veículos, máquinas industriais e agrícolas, equipamentos e fármacos do complexo de saúde, móveis, itens de calçado e vestuário, produtos metalúrgicos, alimentos e utilidades domésticas, entre outros. Os financiamentos contemplaram companhias como o grupo Weg, a Engrecon S/A, do segmento de autopeças, e a Doremus, que produz insumos para a indústria alimentícia. Na modalidade pós-embarque, que financia a exportação de bens fabricados no Brasil, foram R$ 8,8 bilhões aprovados em 2023, um incremento de 546% com relação a 2022, e R$ 2,5 bilhões desembolsados, aumento de 13% sobre o ano anterior. Os principais setores atendidos foram o de aeronaves, em operações de exportação de aviões da Embraer, e o de cutelaria, associado a operação da Tramontina.       Modalidades de apoio  Para expandir a capacidade exportadora das empresas brasileiras, o BNDES atua em duas frentes: apoiando a produção de bens destinados ao mercado externo (modalidade pré-embarque) e financiando a comercialização desses produtos no exterior (modalidade pós-embarque). O BNDES Exim Pré-embarque é um produto criado para apoiar empresas brasileiras na produção de bens destinados à exportação. Os recursos são liberados pelo BNDES no Brasil ao exportador, que passa a dever ao BNDES. As operações podem ser realizadas tanto na forma indireta como na modalidade direta, e amortização do financiamento é feita com o agente financeiro repassador ou com o próprio BNDES. No produto BNDES Exim Pós-embarque, o objeto do financiamento é a comercialização de bens brasileiros. Nesse caso, o BNDES desembolsa para a empresa brasileira exportadora o valor devido pelo importador estrangeiro. Esse desembolso de recursos se dá em reais no Brasil, após a devida comprovação da exportação, e o importador estrangeiro passa a dever ao BNDES. Portanto, não há remessa de divisas ao exterior.  

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FIESC mostra oportunidades de negócios em SC na Câmara de Comércio de Duba

  O presidente da Federação das Indústrias de SC (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, em sua apresentação para o presidente da Câmara de Comércio de Dubai, Mohammad Ali Rashed Lootah, nesta terça-feira (20), mostrou o cenário  do estado de Santa Catarina, destacando o ambiente favorável para startups,  a presença de uma indústria diversificada, oportunidades de investimento em infraestrutura e potencial para parcerias em diversos segmentos. A agenda de hoje  fez parte da programação oficial da missão organizada pelo governo do estado aos Emirados Árabes Unidos. As  indústrias automotiva, do agronegócio e alimentos, de construção de barcos, têxtil, de energias renováveis, de madeira e papel, de móveis e da construção civil estiveram entre os destaques apresentados durante o encontro. Aguiar também chamou atenção para a relevância do estado na transformação digital e na robótica. Para ele, a FIESC pode ser um parceiro estratégico para os empresários dos Emirados Árabes que queiram investir em Santa Catarina, contribuindo para o desenvolvimento de novas parcerias tecnológicas, de novos produtos e negócios. “O conhecimento que a FIESC tem das características e das potencialidades da indústria catarinense e também de indicadores socioeconômicos e informações sobre o mercado brasileiro podem ser de grande valia para o desenvolvimento de estratégias para investidores árabes que queiram ampliar seus negócios”, destacou. Aguiar salientou ainda a importância do estado e de seu parque fabril para a economia brasileira, mostrando a participação catarinense na produção industrial de itens como vestuário (30,7%), eletrodomésticos (30,7%), carne suína (29,7%), produtos de madeira (26,1%), motores elétricos, transformadores e geradores (28,1%), construção de barcos e iates de luxo (29,2%) e tecidos de malha (56,5%). No dia 19, a comitiva catarinense reuniu-se com o Ministro de Estado do Comércio Exterior, Thani Al Zeyoudi, com executivos do Distrito Financeiro de Dubai e também com o diretor da Câmara Árabe-Brasileira, Rafael Solimeo. Na quarta-feira (21), a programação ocorre em Abu Dhabi. Na agenda estão visitas a Higher Colleges of Technology, ao Fundo Mubadala e à companhia de investimentos ADQ, além de uma reunião com o presidente do departamento de cultura e turismo de Abu Dhabi, Mohamed Al Mubarak.  

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Avanço da economia dos Estados Unidos deve impulsionar exportações da Exicon em 2024

Com um inicio de ano animador que mostra uma recuperação nas exportações, o grupo Exicon, de Porto Alegre, traçou para 2024  uma meta de crescimento entre 15 % e  20 %, em relação ao ano anterior.  “A maioria dos nossos clientes baixou os estoques e vem encaminhando pedidos  como móveis, calçados , madeiras e compensados de pinus,  principalmente para os USA e Europa”, relatou à MODAL o diretor geral da Exicon,  Alexandre Bücker de Souza. “Do lado das importações também vemos uma movimentação interessante, indicando que o mercado interno vai andar bem”, acrescentou o empresário que prevê para este ano para o Brasil um acréscimo do PIB  “perto de 1,5%”. Em termos de logística, no mundo,  ele relata que no Mar Vermelho, mais de 150 navios com diversas cargas estão desviando do caminho original para evitar ataques dos rebeldes Huthis do Yêmen,   causando atrasos e aumento de custos e riscos  restritos à  rota comercial marítima da Europa e Ásia. Pedidos mais fortes Um dos fatores para o otimismo com as exportações neste ano, segundo Souza, é a economia americana que “vai andar melhor que no ano passado, o que já está sendo mostrado pelo aumento do PIB. Mesmo com juros altíssimos, o crescimento está robusto, ao redor de 3% ao ano, com  sinais de que a inflação está controlada e que os juros não sobem mais,  podendo até ceder pela metade do ano”, afirmou. “ Devido a esses indicadores, os clientes estão mais confiantes em efetuar novas compras e já estamos vendo os pedidos entrarem um pouco mais fortes” .   Sobre os efeitos de uma eventual vitória de Donald Trump nas eleições dos Estados Unidos, o empresário entende que se Trump efetivamente vencer as eleições, o mercado será mais protecionista, afetando mais a relação com a China. O grupo Exicon encerrou 2023 com uma queda de 15% na corrente de comércio em comparação ao ano anterior, com um total de US$ 226 milhões, dos quais 25% exportações e 75 % importações.   Nas exportações, madeiras  respondeu por 52% dos embarques, seguido de calçados masculinos e femininos em couro (22%); móveis de pinos (20%), e mel (6%) e outros. Aço vergalhão e fio máquina respondeu por 35% das importações, seguido por aços planos 15%, fios de aço e cordoalhas 4%, pneus de carga e passeio 12%,moto peças 1%, máquinas e equipamentos 7% papel 1% e outros 25%. De acordo com Souza, em 2023  a empresa adotou uma politica  conservadora  nos negócios devido a possíveis inadimplências, dado que até mesmo o governo lançou o programa Desenrola para amenizar a questão das dívidas das pessoas físicas e jurídicas, explicou.   Incerteza “O ano iniciou com uma grande quantidade de incertezas. Além do novo governo havia ainda os efeitos  da pandemia e pós- pandemia. Foi um ano em que foi muito difícil fazer qualquer previsão quanto ao nível de atividade econômica no Brasil e no mundo”, relatou Praticamente todos continentes ao longo de 2023 combateram a inflação via politica monetária, juros altos gerando muita insegurança quanto aos efeitos nas economias desses países, acrescentou. “Além disso, os Estados Unidos enfrentaram uma severa crise em bancos regionais, a Europa com estagflação, preços do gás natural altíssimo devido à guerra e afetando sua economia e competitividade. E a China com crescimento pífio, enfim uma série de problemas que felizmente foram sendo administrados e solucionados mês a mês. Foi um ano que todos os economistas erraram quanto ao PIB. Falaram em crescimento de 0,5% e de 0,9% e, no final do período, foi de quase 3 %, esperaram o pior e veio o melhor”.   Ainda em 2023, a Exicon  venceu  pela vigésima primeira vez o prêmio ADVB exportação. Em Marrakeh, na reunião anual da  FCI, rede mundial que de garantia de crédito comercial, foi contemplada como destaque  de comércio exterior.    

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BNDES aprova financiamento de R$ 495 milhões para modernização do Porto de Paranaguá

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 495 milhões para a modernização da infraestrutura logística do Porto de Paranaguá (PR). O projeto, a ser executado pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), totaliza R$ 647 milhões e prevê a construção de um sistema de recepção e descarga ferroviária de grãos e farelos nos terminais destinados à exportação, incluindo a adequação do sistema rodoviário e ferroviário na região leste do porto. Atualmente, a matriz logística da APPA enfrenta gargalos  e poluição devido a congestionamentos  de caminhões responsáveis  por  80% do transporte de cargas na região.   A iniciativa se insere no âmbito do projeto BNDES Azul, que envolve o apoio a diversas frentes relacionadas à economia do mar, inclusive em infraestrutura, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. “O projeto aprovado não apenas aprimorar a eficiência operacional, mas também minimiza o conflito Porto-Cidade. Espera-se que as alterações no tráfego reduzam em cerca de 70% as emissões de CO2 na região portuária.”.   O BNDES conta, atualmente, com cerca de R$ 22 bilhões em carteira relacionados à economia azul. Deste total, R$ 13,6 bi são para projetos de docagem, embarcações de apoio, estaleiros e navios petroleiros. Outros projetos, de transporte marítimo, portos, terminais e embarcações respondem por R$ 7,7 bi de apoio. Os principais resultados  esperados com a operação de modernização do Porto de Paranaguá contemplam o aumento da capacidade de recepção ferroviária de granéis de sete para 24 milhões de toneladas anuais; a eliminação da necessidade de locomotivas e vagões realizarem manobras complexas; e a melhoria na circulação viária da região portuária, com a redução de 16 para cinco cruzamentos da linha férrea com as vias urbanas e com a expectativa de diminuição significativa no tráfego de caminhões.   O projeto também visa liberar áreas internas nos terminais para possíveis melhorias operacionais, ao eliminar ramais ferroviários individuais, e diminuir o tempo de permanência de vagões, locomotivas e caminhões para descarga, aumentando a eficiência.  

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3 S Corp, de Novo Hamburgo, aposta  no full service para ganhar novos clientes em 2024

A terceirização de serviços logísticos é uma prática cada vez mais comum entre empresas de diversos portes e segmentos. No entanto, essa opção pode representar um aumento de custos e, não raro, ficar aquém das necessidades dos contratantes. Pensando nisso, a 3S Corp Soluções Internacionais, de Novo Hamburgo (RS), instituiu um leque completo de serviços, cuja integração como full service está sendo considerado um fator extra para o aumento das receitas da empresa em 2024. “Executamos tudo em casa,  desde outsourcing, frete internacional, trading, desembaraço, centro logístico, transportadora, tecnologia e hoje já com jurídico e contabilidade interna”, diz o Co-CEO da empresa, Lucas Vogt Schommer. “ A partir do momento em que foram internalizados, os serviços foram amadurecendo  e, hoje, temos uma esteira bem integrada para levar às operações dos clientes mais segurança  e agilidade”, completa. Cenário Um cenário promissor para a empresa  é como Schommer avalia 2024, ano em  que busca o seu primeiro bilhão em faturamento. Com uma corrente de comércio exterior formada por negócios em sua maior parte da China e de países do Mercosul, ele destaca o aumento de capacidade  do novo Centro Logístico localizado em Itajaí, que opera desde setembro do ano passado e representa um acréscimo de 436% de capacidade,  em comparação ao anterior localizado em Brusque. Canton Fair Atento aos cenários do comércio internacional, em fevereiro  o grupo 3S Corp estará representado na Conferência WCA em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, a mais importante na região, que reúne líderes do setor de todo o mundo para discutir as tendências atuais e futuras do comércio eletrônico. Em abril, será a vez do Grupo 3S Corp marcar presença na Canton Fair na China,  a maior feira comercial do mundo, realizada duas vezes por ano na cidade de Guangzhou.  A feira reúne mais de 28.000 expositores de todo o mundo, representando mais de 150 países e regiões. Entre as razões para marcar presença na Canton Fair por parte importadores brasileiros,   um dos mais importantes é  a busca de novos parceiros comerciais por parte dos expositores que estão sempre  dispostos a negociar preços e condições.  Aprender sobre a últimas tendências  novas tendências e networking com  profissionais do setor  são outros benefícios, assinala Schommer.“Esperamos encontrar muita tecnologia, relacionado à automação e sustentabilidade, bem como insumos e equipamentos para máquinas e indústria, onde temos muitos clientes”. Em 2023, a corrente de comércio exterior do grupo 3S Corp fechou com US$ 274, 2 milhões  dos quais US$ 257, 0 milhões de importações da China e do Mercosul. Entre os importados estão chapas de acrílico, máquinas para indústria de envase,máquinas de corte, rolamentos, tratores, matéria prima para indústria calçadista, equipamentos médicos e correlatos, fios para indústria têxtil, equipamentos táticos, tecidos e autopeças. As exportações totalizaram US$ 17, 2 milhões.   Calçados, acessórios de piscinas, rolamentos de esfera, chapas e lâminas acrílicas, tecidos e acetil propionil são os principais  produtos exportados. Argentina. Chile, Paraguaí, Uruguai, Méixco, Peru, Colômbia, EUA são os países destino.  

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China se mantém como o principal destino das exportações do RS

Em 2023, a China manteve-se como o principal destino das exportações do RS, correspondendo a 24,5% do total de exportado de US$ 22,3 bilhões. . Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve expansão de 14,6% das vendas para o país asiático, representando US$ 694,6 milhões. A lista dos maiores importadores de produtos gaúchos segue com a União Europeia (13,4%), Estados Unidos (9,0%), Argentina (4,9%), Vietnã (3,2%), México (2,9%), Paraguai (2,7%) e Uruguai (2,4%). Desde 2008, a China é o país mais relevante para as exportações gaúchas, com destaque para soja em grão, carne suína, celulose e fumo não manufaturado. O cenário se explica, principalmente, pelo crescimento da renda média da população chinesa, cujo padrão de consumo avançou ao longo das últimas décadas. Apesar da queda de 1,3%, correspondente a US$ 293,2 milhões, em relação a 2022,  o desempenho  das exportações gaúchas em 2023 é o segundo maior valor da série histórica, iniciada em 1997. Mesmo diante da queda nas vendas externas gaúchas, o Rio Grande do Sul manteve-se na sexta posição entre os principais estados exportadores do Brasil, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso e Paraná. Entre todos os estados, o valor das exportações subiu 1,1% ao longo de 2023, enquanto a participação relativa do Rio Grande do Sul caiu 0,2 pontos percentuais, passando para 6,6% do total dos estados brasileiros. No balanço do ano, a soja em grão manteve-se como o item mais exportado do Estado, com US$ 4,05 bilhões, seguido pelo fumo não manufaturado (US$ 2,29 bilhões) e farelo de soja (US$ 1,81 bilhão). A lista dos dez produtos mais vendidos inclui ainda carne de frango (US$ 1,45 bilhão), cereais (US$ 1,41 bilhão), celulose (US$ 832,6 milhões), carne suína (US$ 637,4 milhões), partes e acessórios dos veículos automotivos (US$ 625,4 milhões), calçados (US$ 623,4 milhões) e polímeros de etileno, em formas primárias (US$ 519,2 milhões). Os autores do material estatístico são os pesquisadores Ricardo Leães e Flávia Félix Barbosa, que trabalharam a partir dos dados brutos do Sistema ComexStat, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). Segundo Leães, dois fatores em conjunto foram decisivos para explicar o desempenho nas vendas do estado. Como fator expansivo, a recuperação parcial da produção de grãos no Rio Grande do Sul, em razão da ocorrência de uma estiagem menos severa em relação  à safra anterior, viabilizou maiores volumes embarcados para o exterior.  Como fator restritivo, houve a queda nos preços internacionais das principais commodities agropecuárias. Os produtos que registraram as maiores altas absolutas nas exportações do Rio Grande do Sul foram soja em grão (mais US$ 747,7 milhões; 22,6%), farelo de soja (mais US$ 328,7 milhões; 22,2%), fumo não manufaturado (mais US$ 299,7 milhões; 15,1%), bombas, centrífugas, compressores de ar, ventiladores, exaustores, aparelhos de filtrar ou depurar e suas partes (mais US$ 236,8 milhões; 906,8%), bovinos e bubalinos vivos (mais US$ 98,7 milhões; 253,7%),  partes e acessórios dos veículos automotivos (mais US$ 84,7 milhões; 15,7%) e armas e munições (mais US$ 65,0 milhões; 38,9%). Por outro lado, os três produtos que mais apresentaram queda nas exportações no período foram celulose (menos US$ 378,4 milhões; -31,2%), óleo de soja (menos US$ 308,9 milhões; -39,8%) e cereais (menos US$ 302,1 milhões; -17,7%).    

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DHL Global Forwarding revela tendências do transporte marítimo

A DHL Global Forwarding, especialista em frete internacional aéreo e marítimo, apresentou as últimas tendências da indústria por  meio de seus líderes regionais de transporte marítimo. Apesar dos desafios associados ao excesso de capacidade e incertezas geopolíticas, há otimismo quanto ao retorno do crescimento de 2% a 3% no próximo ano.  A empresa mostra  os desafios e oportunidades que moldam o cenário global: Américas: Navegando por mares turbulentos Apesar das interrupções de passagem no Canal do Panamá devido à seca, os executivos da DHL Global Forwarding mantêm o otimismo em relação ao desenvolvimento de negócios na região das Américas, atribuindo-o à resiliência e adaptabilidade demonstradas nos últimos anos.  A crescente atenção dos clientes à sustentabilidade e as projeções positivas do PIB para as principais economias da América do Norte reforçam ainda mais a perspectiva positiva da empresa para a região. Até o momento, a situação no Canal do Panamá não impactou significativamente os fluxos de comércio na região. Porém, a  redução de passagens diárias pelo canal de 32 para 18,  até fevereiro, tem o potencial de restringir o transporte de carga. A DHL Global Forwarding está oferecendo soluções alternativas para apoiar os clientes que procuram proativamente reduzir os riscos em suas cadeias de abastecimento, como o serviço Multimodal Express (MMX), que oferece opções de transporte mais econômicas com prazos de trânsito ligeiramente mais longos em comparação com o frete aéreo. Europa: Abordagem estratégica para superar desafios Embora a região tenha experimentado um desenvolvimento econômico mais lento em 2023, houve um aumento nos volumes transportados à medida que os clientes se abasteceram estrategicamente para o próximo ano. Novos desdobramentos nas rotas comerciais, como uma diminuição no comércio transatlântico e aumento no tráfego da Ásia para a Europa, permanecem como pontos de atenção. A DHL Global Forwarding implementou uma estratégia proativa para lidar com a iminente introdução do Sistema de Comércio de Emissões da União Européia (EU-ETS) um regime obrigatório que exige relatórios anuais das emissões de gases do efeito estufa das empresas, apoiando os clientes na descarbonização de suas atividades. Os armadores estão repassando esses custos aos clientes por meio da aplicação de taxas do ETS. Alinhada ao seu compromisso com a sustentabilidade, a DHL Global Forwarding está introduzindo uma abordagem de duplo modelo, ofertando tanto o transporte convencional quanto o seu inovador “GoGreen Plus”, que oferece aos clientes a opção de descarbonizar as cadeias de suprimento ao utilizar Combustível Marinho Sustentável. Ao usar o serviço GoGreen Plus da DHL Global Forwarding, as taxas adicionais de ETS são cobertas pela empresa de forma transparente. Essa iniciativa estratégica não apenas apoia objetivos de sustentabilidade, mas também destaca a dedicação da DHL em facilitar a adoção de soluções ecologicamente corretas para seus clientes.   Ásia-Pacífico: Adaptando-se às mudanças  de demanda O foco dos agentes econômicos em investir em vários países,  como parte do “China plus one”, uma estratégia de cadeia de abastecimento que incentiva as empresas a minimizar a dependência da China, tem sido uma tendência significativa na região, juntamente com os desafios impostos pelo excesso de capacidade de carga, que têm gerado cancelamento de partidas e viagens mais longas. Apesar dos desafios atuais do mercado, há um otimismo cauteloso em relação a um possível aumento na demanda na segunda metade do próximo ano. A DHL Global Forwarding está dedicada em apoiar clientes que estão buscando rotas e soluções alternativas, ao mesmo tempo em que reduzem os riscos em suas cadeias de abastecimento.   Perspectiva Global: navegando por desafios com otimismo A DHL Global Forwarding também continuará a monitorar eventos geopolíticos importantes  e seus efeitos nas cadeias de abastecimento. Um exemplo disso é que diversos ataques a navios porta-contêineres nas últimas semanas no Mar Vermelho levou as transportadoras a reprogramar suas rotas entre Ásia e Europa, fazendo seus navios contornarem  o Cabo da Boa Esperança e aumentando seus tempos de trânsito

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Comércio exterior brasileiro bate recordes e fecha 2023 com saldo de US$ 98,8 bi

O comércio exterior brasileiro fechou 2023 batendo recorde histórico de exportação, com saldo comercial próximo dos US$ 100 bilhões e aumento no número de empresas exportadoras. Os números consolidados da balança comercial do ano passado foram divulgados nesta sexta-feira (5/1) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Em 2023, as exportações alcançaram US$ 339,67 bilhões, resultado inédito para o país, superando em 1,7% os números de 2022. O volume exportado cresceu 8,7%, ao passo que os preços caíram 6,3%. Já as importações tiveram queda de 11,7% e fecharam 2023 em US$ 240,83 bi. Os preços dos bens importados caíram 8,8%, enquanto o volume reduziu 2,6%. A combinação desses dois movimentos levou a um saldo comercial de US$ 98,8 bilhões – superando em 60,6% o recorde anterior, que era de 2022. Contribuiu para esse expressivo resultado, entre outros fatores, uma maior atuação das empresas brasileiras no comércio exterior. O total de firmas exportadoras cresceu 2% em 2023, chegando a 28,5 mil empresas, número também recorde. O principal destino dos produtos brasileiros em 2023 foi a China. As exportações para o gigante asiático alcançaram US$ 105,75 bilhões – aumento de 16,5% sobre 2022. É a primeira vez na história do comércio exterior brasileiro que as exportações para um único parceiro comercial ultrapassam a casa dos US$ 100 bi. Também se destacaram, entre os países para os quais houve crescimento das vendas, as exportações para a Argentina, que aumentaram 8,9% em relação a 2022, totalizando US$ 16,72 bi. Para dois outros parceiros de grande porte, EUA e União Europeia, houve queda de 1,5% e 9,1%, respectivamente. Já as importações registraram queda em relação a três desses quatro parceiros: EUA (-26%), China (-12,4%) e Argentina (-8,4%). Ao mesmo tempo, as compras brasileiras da União Europeia cresceram 2,6% e totalizaram US$ 45,42 bi, com destaques França, Alemanha e Itália. A corrente de comércio anual (exportações + importações) ficou em US$ 580,507 bilhões, 4,3% abaixo de 2022. Setores e produtos O crescimento das exportações no ano passado foi puxado principalmente pela agropecuária (9%) e pela indústria extrativa (3,5%), enquanto as vendas totais da indústria de transformação tiveram queda de 2,3%. Nos três setores, os produtos que mais se destacaram em termos de crescimento de vendas externas foram animais vivos, milho, soja, minérios, açúcares, alimentos para animais e instalações e equipamentos de engenharia civil. O continente asiático, maior comprador dos produtos brasileiros em 2023, importou principalmente soja, milho, açúcar, minério de ferro e óleos brutos de petróleo. Quanto às importações, houve queda nos três setores, sendo 21% na agropecuária, 27% na indústria extrativa e 10% na indústria de transformação. Os principais recuos foram nas compras de trigo e centeio, milho, látex, batata, carvão, petróleo, gás natural, combustíveis e adubos e fertilizantes, entre outros. Dezembro de 2023 Os dados específicos de dezembro de 2023, que consolidaram o resultado do ano, mostram exportações de US$ 28,839 bilhões e importações e US$ 19,479 bilhões, com saldo positivo de US$ 9,36 bilhões e corrente de comércio de US$ 48,318 bi. A exportação e o saldo comercial foram recordes para meses de dezembro. As exportações cresceram 9,5% sobre dezembro de 2022, com desempenhos positivo nos três setores: agropecuário (13,7%), indústria extrativa (8,9%) e indústria de transformação (8,6%). Já as importações caíram 10,7% no total em dezembro. A queda foi de -21,7% na Agropecuária, -54,1% na Indústria Extrativa e -6% na Indústria de Transformação. Entre os principais parceiros, em dezembro de 2023, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, diminuíram as exportação para a Argentina (-14,3%) e para os EUA (-5%), mas aumentaram para a China (41,6%) e para a União Europeia (4,3%). Já as importações caíram nos quatro casos: Argentina (-9,7%), China (-1,8%), EUA (-21,7%) e União Europeia (-12%). (MDIC)     O outro lado do recorde da balança O recorde histórico da balança comercial em 2023, de US$ 98,8 bilhões, é uma excelente notícia que embute também um lado bem ruim. O destaque positivo foi, sem dúvida, o aumento surpreendente do volume de grãos exportados pelo Brasil, que garantiu o ótimo saldo financeiro a despeito da queda de valor das commodities agrícolas. O ruim foi a queda das importações, que, na economia nacional, caminha de mãos dadas com a taxa de investimento. Ou seja, quando as compras no exterior caem, é sinal de que pouco se está investindo por aqui. Os dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) mostram o crescimento de 60,6% do saldo da balança em 2023. Mas, nessa aritmética, a queda de 11,7% das importações pesou mais do que o aumento de 1,7% das exportações. Levando em conta que, no ano anterior, o desempenho de ambos havia sido muito positivo, é possível entender a relação. As compras do exterior registraram aumento de 24,2% em 2022; e as vendas, de 19%. O resultado, naquele ano, foi de estabilidade no saldo comercial, com avanço de apenas 0,2% ante 2021. Essa batelada de números é necessária para confirmar duas constatações básicas. A primeira é que o setor agropecuário foi, de forma incontestável, o principal suporte da economia brasileira em 2023. Produções recordes das principais culturas, como soja, algodão e milho, levaram ao aumento expressivo das exportações. As estimativas para o total do ano indicam avanço de 25% no volume de vendas da agropecuária. A segunda é que a paralisia da indústria de transformação, principal importador nacional, fica ratificada pela queda das compras externas. Como bem diz o nome, essa indústria transforma matérias-primas em produtos intermediários, como o aço, ou bens de consumo final. Quando a atividade vai bem, a economia geral está aquecida. É exatamente o que faltou em 2023, apesar das inúmeras promessas do governo Lula da Silva sobre um plano de reativação industrial. O calendário de 2024, ano de eleições municipais, prevê um grande esforço do governo para rodar as obras do “novo PAC”. Num cenário como o atual, essa indução pode representar um perigo em dobro, por não espelhar a realidade. O investimento da iniciativa privada

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Grupo Exicon lança plataforma online de negócios para alavancar corrente de comércio exterior

Com a ascensão da economia digital, no comércio exterior os padrões estão cada vez mais altos. Não somente para atender as expectativas dos clientes, mas também para acompanhar os concorrentes. Em linha com as novas tendências do mercado, o grupo Exicon, de Porto Alegre, além de migrar o seu banco de dados para versões mais recentes, com mais segurança e agilidade, vem desenvolvendo uma plataforma online que envolve o uso de tecnologias low code e design UX. O novo produto está sendo utilizado por todos os times de operação, o que compreende aproximadamente 20 usuários e, neste mês, será liberado para o uso direto de clientes e parceiros. De acordo com Alexandre Bücker de Souza, diretor-geral do grupo Exicon, além de uma gestão mais eficiente dos processos, a plataforma irá expandir a capacidade de originação do grupo e conectar suas duas expertises: comércio exterior e crédito. “A iniciativa está alinhada com o movimento de transformação digital, que ganhou  tração dentro na empresa, expandindo sua proposta de valor no digital”, completa.   Segurança cibernética Atento às ameaças de ransomware, dado ao crescente volume e velocidade das violações de dados em setores de todo o mundo, o grupo fortaleceu sua  segurança cibernética por  meio de uma solução de backup imutável de última geração em conjunto com uma solução EDR ( Endpoint  Detection and Response ). Em paralelo, iniciou uma fase de testes com novos produtos financeiros para o comércio exterior, a fim de conceder crédito em uma melhor experiência para os clientes utilizando garantias alternativas, como Bill of landings (BL ) e warrants. Em relação ao marketing, o grupo está investindo em novas estratégias digitais, em Google Ads, em Facebook Ads, e no setor de inside sales, entre outras ações  para alavancar a conquista de novos clientes e se posicionar como referência também digital no setor. “Nosso foco é desenvolver diferenciais competitivos  no setor,  em dois pilares: tecnologia e crédito. Através da nova plataforma digital, buscamos oferecer uma gestão de ponta para nossos clientes, bem como um atendimento diferenciado”, assinala Souza. Crédito para clientes Em relação ao crédito para clientes, a Exicon iniciou os primeiros testes com uma fintech própria, com o objetivo de oferecer crédito de forma ágil,  simplificada para importadores e exportadores, com  garantias leves, como a carga no mar ou em estoque. “Com isso, nossos clientes podem ter acesso a novas linhas a taxas competitivas, com garantias alternativas sem aumentar seu endividamento bancário, o que potencializa o crescimento de seus negócios ou serve como uma linha de crédito nova para resolver desencontros pontuais no fluxo de caixa”, relata o empresário. O grupo Exicon encerrou os primeiros sete primeiros do ano com uma queda no volume da corrente de comércio exterior de 17%, em comparação a igual período do ano anterior. Esse recuo, observa Souza, se deve aos preços menores dos produtos exportados e importados, efeito de ações dos bancos centrais dos USA e Europa, com o intuito de combater inflação. Conforme o empresário, as mais diversas economias com salvas exceções ficaram praticamente estagnadas após o fim da pandemia e retirada dos estímulos fiscais, com o objetivo de acomodar os empregos e rendas, assim como as atividades empresariais. “Para compensar essa queda dos volumes exportados e importados, os nossos serviços de garantia dos valores exportados, cresceu, devido a uma maior necessidade por parte das empresas brasileiras de se proteger dos riscos de não pagamento e default de empresas no exterior”. Entre as exportações os destaques foram móveis, 19%; calçados, 20 %; compensados de pinus e madeiras serradas, 56%, e outros produtos, 5%. Nas importações, 2% insumos; 3% autofalantes; 5% máquinas; 6% embalagens;8% material gráfico; 45% aços em geral e 31% pneus de carga e passeio.   Perto de completar   34 anos de existência, o grupo Exicon celebrou  pela  21ª vez consecutiva o Prêmio Exportação RS, concedido anualmente pela ADVB/RS (Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil), na categoria Destaque Empresas Comerciais Exportadoras e Trading Companies. “Esse prêmio mostra a capacidade de resiliência da empresa no comércio internacional, que exige uma capacidade de adaptação muito grande em função do alto nível de vulnerabilidade dos dias atuais em que enfrentamos pandemia, guerras, movimentos geopolíticos, enfim, uma enormidade de fatores difíceis de prever e controlar, destaca Souza. Sobre a nova âncora fiscal, o empresário espera que sua aprovação garanta “o processo de redução de juros a fim de permitir o crescimento da economia com maior robustez e previsibilidade”. Mesmo com uma conjuntura de juros elevados e queda da inflação, Souza ainda considera lenta a dinâmica econômica do país. “Apesar desse quadro estamos buscando atingir o faturamento de ano passado, cuja corrente de comércio fechou em US$ 200 milhões”, conclui.      

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Mesmo em conjuntura adversa, a gaúcha 3S Corp projeta para este ano o melhor resultado desde a sua fundação

Em um período de apenas 12 anos de fundação, o grupo 3S Corp Soluções Internacionais deverá atingir em 2023 a primeira marca de R$ 1 bilhão de faturamento, contra R$ 660 milhões do ano passado. Impulsionado pela forte demanda do primeiro trimestre, quando foram atendidos impressionantes 1.666 pedidos, desde fretes a desembaraços de importação e exportação, a empresa projeta um incremento ainda maior para o segundo semestre, afirma o CEO Lucas Vogt Schommer. Sócio executivo da 3S Corp e diretor da Leaderlog, o braço logístico do grupo, Vogt, bacharel em comércio exterior e pós-graduando em gestão comercial, atua desde 2003 em exportação, importação,  transporte e seguro de transporte internacional. Em uma conjuntura adversa com altas taxas de juros, ele optou por investir fortemente em eficiência operacional, adotando tecnologias avançadas e na melhoria de processos internos. Isso permitiu reduzir custos e garantir maior agilidade e precisão às operações de comércio exterior. Gestão Sua gestão também manteve a capacitação contínua na equipe, de modo a garantir aos profissionais o melhor preparo no atendimento do cliente. “Sempre mantivemos um canal aberto com nossos clientes, sobre suas necessidades e ajustando nossas soluções para melhor atendê-los, o que tem sido fundamental para entendermos e anteciparmos as demandas do mercado. Assim, mesmo em um cenário de taxas de juros elevadas, conseguimos manter um crescimento robusto e alcançar nossas metas”. Confiante em relação às perspectivas do comércio do Brasil, apesar de suas deficiências logísticas que elevam seu custo em torno de 10%, Vogt se baseia nas incontáveis oportunidades do mercado:  “ O comércio exterior no Brasil é enorme, e mesmo o nosso maior concorrente detém números muito pequenos de todo o marketshare”. Escritórios Com sede em Novo Hamburgo (RS), o grupo, opera em todo o país, com escritórios em São Paulo (SP), Itajaí (SC), Porto Velho (RO) e Brusque (SC), onde está localizado seu centro logístico com 8 mil metros quadrados a ser ampliado ainda neste ano.  Os maiores volumes de exportação são calçados, acessórios de piscinas, rolamentos de esfera, chapas e lâminas acrílicas, tecidos e acetil propionil.  As importações incluem chapas plásticas, polímeros e químicos, entre outros. Clientes Com mais de 500 clientes ativos, o grupo conta ainda com estrutura de franquia para venda de serviços, que oferece execução de ponta a ponta para processos de importação e exportação, sem terceirização. São executados serviços nas áreas de outsourcing, em especial no mercado asiático, frete, desembaraço aduaneiro, transporte, logística e armazenamento. Com franqueados em Santa Catarina ( 2), Rio de Janeiro ( 1), São Paulo ( 1), Paraná ( 1) e Áustria (1), a empresa estabeleceu para este ano a abertura de 75 franquias novas. Estrutura Além da empresa-mãe, a 3S Corp atua também  com uma estrutura formada pela Winning Trading e a Leaderlog , que trata com fornecedores e compradores em sua fase inicial de negociação até a confirmação de entrega no destino final. Existe ainda uma vertical de tecnologia, a Falcon, na qual é desenvolvido o sistema de follow up das operações para o cliente, aplicativos, entre outros. ‘ Nossas ações e posicionamento nos permitiram crescer, independente do cenário econômico desafiador. Investimos em novas estruturas e recursos, fortalecemos a governança e a cultura no grupo”, destaca Vogt.    

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Em conjuntura difícil, South Service Trading fecha primeiro semestre do ano com novo incremento na corrente de comércio exterior

Mesmo com as incertezas do comércio internacional devido ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia, a South Service Trading, do Grupo Exicon, de Porto Alegre, continuou apresentando um cenário de solidez. No primeiro semestre do ano,  a corrente de comércio exterior e de serviços, teve um incremento de 4% em comparação a igual período do ano passado.  As exportações, em um total de US$ 38 milhões, cresceram 30% , enquanto as importações alcançaram  US$ 80 milhões, com uma redução de 20% . Entre os principais produtos exportados, calçados, com uma participação de 18%, teve um incremento de 6% em relação ao ano anterior. Madeiras, compensados e móveis, que responderam por 67% do total, se mantiveram estáveis. Estados Unidos e México, entre os países-destino foram os que apresentaram maior crescimento. Nas importações, aços planos, aços longos, pneus, moto-peças, entre outros, foram os produtos de maior demanda. Já os serviços de garantia de crédito internacional, tanto na exportação quanto na importação – US$ 83 milhões e US$ 25 milhões respectivamente- tiveram um crescimento de 230%, diante de igual período do ano anterior. Ponto estratégico “Nas exportações, dada a rolagem constante de bookings atrasando os embarques, a Exicon  teve um papel de suma importância no financiamento dessas mercadorias,  gerando fluxo de caixa para os produtores de calçados ,móveis ,compensados de pinus ,madeiras em geral e outros produtos”, observou o diretor-geral da empresa, Alexandre Bücker de Souza. “Através da Exilog, nosso armazém em Itajaí (SC) se tornou um ponto estratégico para armazenar cargas próximas aos embarques“, acrescentou. “No caso das importações, as dificuldades não foram diferentes. Tivemos de mostrar muita eficiência na separação de pedidos e distribuição de produtos que devido aos atrasos exigiram uma velocidade bem maior que a usual”. Entre os efeitos da guerra, o empresário cita oportunidades de mercado para produtos brasileiros devido às restrições dos países da Europa e dos Estados Unidos, entre esses do pinus russo utilizado em compensados e em móveis. Prêmios Sobre as estratégias do grupo para manter seu volume de negócios mesmo diante de uma conjuntura de inflação mundial e acelerada taxa de juros interna, que se agravou a partir de 22 de fevereiro com a guerra da Rússia contra Ucrânia, Souza  lembrou  da associação da Exicon à FCI, órgão global para garantia de crédito internacional e financiamento de  recebíveis de exportação e importação, com sede em Amsterdã. Robert Kienzle, international manager do grupo(E), e Alexandre Bücker de Souza quando recebem o prêmio  Export factor e import fator das Américas de 2022  “A FCI sempre proporcionou para nós oportunidades em momentos de crise, como em épocas de desaceleração da economia ou momentos de crescimento de inadimplência ,dado ao propósito das operações que é garantir os valores exportados ou importados”. Neste ano,   em evento realizado em Washington, de 19 a 6 de junho, quando foram realizadas reuniões bilaterais , a Exicon recebeu o prêmio de melhor empresa correspondente em Export factor e import fator das Américas de 2022 pelo melhor desempenho geral. Em âmbito local, a South Service trading conquistou pela vigésima vez, em 33 anos de existência,  o Prêmio Exportação RS concedido pela ADVB /RS, pelo apoio e acesso de PMEs ao mercado internacional.          

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MobiCaxias defende licitação do aeroporto de Vila Oliva ainda neste ano

O arquiteto e urbanista Rodrigo Postiglione, presidente do MobiCaxias, entidade criada por empresários para atuar pelo desenvolvimento do município, não tem dúvidas de que um velho sonho da comunidade local está muito perto de se realizar. Depois de quase duas décadas de análises e de muita burocracia no âmbito do estado, a construção do aeroporto de Vila Oliva está na dependência da conclusão de seu projeto executivo para ser licitado. “Temos todas as condições para lançar a licitação ainda neste ano”, disse Postiglione ao ressaltar que a maioria dos trâmites está sendo rigorosamente cumprido, o que envolve a prefeitura local, o Ministério de Infraestrutura e o Serviço de Aviação Civil (SAC). Na linha do tempo A ideia de construir o aeroporto de Vila Oliva remonta ao tempo em que Caxias do Sul, Flores da Cunha, Farroupilha e até Canela se digladiavam para sediar o que denominavam de “o aeroporto da Serra”. Naquela época, ainda no século passado, prefeitos, empresários e parlamentares desses municípios utilizavam argumentos em que tentavam demonstrar a vantagem logística de cada localidade. Depois de muito debate, em 15 de dezembro de 2006 o engenheiro Fernando Bizarro, então diretor do DAP, assinou parecer positivo para a construção do aeroporto na área de Vila Oliva. “ A intenção de construir  esse aeroporto, na verdade, vem desde 1996, quando se iniciaram os primeiros estudos sobre a melhor localização logística, e isso incluiu também duas áreas em Flores da Cunha e uma em Farroupilha, mas prevaleceu Vila Oliva que era o melhor lugar para o empreendimento”, afirmou Bizarro a MODAL. A opção pelo aeroporto de Vila Oliva, segundo ele, ganhou agilidade no governo de Germano Rigotto (2003/2007) e a sua definição ocorreu no governo de Yeda Crusius ( 2007 e 2011). Projeto executivo Desde então, foi somente no governo de Jair Bolsonaro que o projeto avançou com a colaboração do senador Luis Carlos Heinze, relata  Postiglione. “Antes do Bolsonaro, tudo era complicado, não andava”, acrescenta. Com luz verde do Planalto, em 2020 a prefeitura de Caxias do Sul formalizou a compra da área onde será construído o que será denominado  Aeroporto Regional da Serra  Gaúcha com a desapropriação da área de 445 hectares, na localidade de Tabela, em Vila Oliva. Ainda no ano passado a Iguatemi Consultoria e Serviços de Engenharia, de Florianópolis (SC), venceu a licitação promovida pela prefeitura local para elaboração do projeto executivo. Além da infraestrutura do aeródromo, como pista de pouso e decolagem, estacionamento de veículos, o trabalho envolve toda parte de telecomunicações, parte de edificações, com terminal de passageiros, seção contra incêndios, depósito de resíduos sólidos, casa de força, além de toda a parte viária, do acesso até ao aeroporto. Caberá à EPL definir o EVTA e os estudos sobre as conexões com os 49 municípios que irão utilizar o aeroporto. “Uma dessas obras inclui a duplicação da Rota do Sol até Tainhas, em um primeiro momento, seguindo depois em direção à São Francisco de Paula”, agrega Postiglione. Distante 34 quilômetros do centro de Caxias, o Aeroporto Regional da Serra Gaúcha deverá operar com capacidade para até oito aeronaves com infraestrutura prevista para voos da Serra para América do Norte, África e Europa, com uma estimativa de demanda em torno em torno de 1 milhão de passageiros por ano, o que representa quatro vezes mais em relação ao atual aeroporto. Fraport A uma pergunta sobre a inevitável concorrência com o aeroporto de Porto Alegre, em termos de cargas e passageiros, o titular da MobiCaxias assinala que “isso não deve ocorrer, ainda mais agora que  inauguraram a nova pista”. Rodrigo Postiglieone Postiglione alega que a consolidação de um aeroporto obedece a uma série de etapas e que somente em um prazo de 10 anos o aeroporto da serra poderá “chegar perto do de Porto Alegre”. Em seguida lembra que a economia de Caxias representa o segundo PIB do RS e conta com uma forte demanda de desenvolvimento reprimida justamente pelo gargalo logístico que, agora, com a construção igualmente do porto Meridional, em Arroio  do Sal , deverá ser resolvido. Indagada pela MODAL sobre a concorrência com o novo aeroporto da serra, a Fraport emitiu a seguinte nota: “Qualquer fragmentação da demanda enfraquece a função de hub regional do aeroporto de Porto Alegre (passageiros de Caixas do Sul, por exemplo, irão direto para São Paulo). Isso reduz as chances de implementação de novas conexões internacionais e, consequentemente, a possibilidade de transportar cargas de e para destinos internacionais. Ainda não é possível estimar o impacto do aeroporto de Vila Oliva nas operações do aeroporto de Porto Alegre, pois não há um cronograma claro para a conclusão da infraestrutura (pista e Terminal). Mas a estimativa de mais de 1 milhão de passageiros ao ano parece muito otimista. Sobre o nosso contrato de concessão, não há impactos em nossos direitos”. Fiergs Já o coordenador do Conselho de Comércio Exterior (Concex) da Fiergs, Aderbal Lima, afirmou que a recepção dos dois projetos- do aeroporto e do porto- tiveram uma recepção “muito boa” de parte dos industriais gaúchos. “Hoje, o aeroporto de Caxias é muito limitado e não conta com equipamentos em dias de neblina, o que fará parte do novo aeroporto”. No que se refere ao porto de Arroio do Sal, Lima observou que será mais uma opção para a economia gaúcha, na medida em que “muitas cargas são hoje desviadas para os portos de Imbituba e Itajaí”. PIB Maria Carolina Gullo, economista da CEC de Caxias do Sul, apesar de não ter conhecimento de estudos que mostrem um quantitativo de incremento da economia caxiense a partir da operação dos dois empreendimentos, afirmou que  ambos deverão proporcionar um PIB maior ao RS, na medida em que operações que hoje são realizadas em portos de Santa Catarina  passarão a ser feitas em Arroio do Sal. “Da mesma forma, cargas que não podiam ser escoadas por via aérea e que poderão a partir do novo aeroporto também serão vetores de incremento no PIB. E se pensarmos que estas duas novas estruturas têm potencial para atrair novos negócios para o

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Portos RS passa a operar com autonomia administrativa que garante uso de superávit em investimentos

A Portos RS, que reúne os portos de Rio Grande, Pelotas e Porto Alegre, acaba de concluir o processo de transformação de autarquia para empresa pública com a posse de sua primeira diretoria no novo formato de administração. Desde hoje, a estrutura portuária do estado passa a atuar com autonomia  o que permitirá utilizar o superávit gerado com suas receitas em investimentos. A empresa pública foi criada em 29 de setembro do ano passado por meio da lei nº 15.717, que também autorizou a extinção da Superintendência do Porto do Rio Grande (Suprg). Pela legislação, a Portos RS, com sede e foro na cidade do Rio Grande, é responsável pela administração e exploração dos portos, hidrovias e vias lacustres e navegáveis localizadas no estado, nos termos dos instrumentos de delegação, outorga, registro ou concessão obtidos ou sub-rogados por ela. A mudança da natureza jurídica era uma das exigências do governo federal para a renovação do convênio de delegação. Reunião do conselho administrativo Cristiano Pinto Klinger foi indicado na função de presidente e administrador; os engenheiros Lucas Meurer Cardoso e Natan Colombi Martins como diretores de infraestrutura e operações;  o administrador João Alberto Gonçalves Júnior como diretor de gestão, administrativa e financeira; e o oceanólogo Henrique Horn Ilha como diretor de meio ambiente. O Conselho de Administração da Portos RS é composto por pessoas com notório conhecimento no setor. São eles: Bruno Queiroz Jatene, Diogo Piloni e Silva, Eduardo Teixeira Neto, Jacqueline Andrea Wendpap, José Fernando Marchiori, Leonardo Drumond Vanzin e Thierry José da Silva Rios. No exercício encerrado no ano passado, os terminais do Porto de Porto Alegre, Rio Grande e Pelotas movimentaram 47,6 milhões de toneladas em cargas, com um incremento de 19,37% em relação ao ano anterior. Faz parte da principais metas da nova empresa pública do RS  a manutenção do calado da hidrovia com investimentos de cerca de R$ 25 milhões por ano, a criação de um sistema tarifário a fim de viabilizar o modal hidroviário no estado e a busca de novos negócios. Também é intenção da Portos RS  incentivar os investimentos de novas empresas em municípios próximos da estruturas portuárias a fim de atrair novas cargas. Somente o distrito industrial de Rio Grande deverá contar com cerca de R$ 3,6 bilhões de investimentos de seis empresas, entre essas a Josapar, Mita e Fertilizantes Piratini. Caso o grupo Cobra viabilize a construção de uma estação onshore de recebimento, armazenagem e regaseificação de gás natural liquefeito (GNL), outros R$ 5,8 bilhões serão investidos.  

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South Service Trading deve fechar o ano com forte avanço nas importações e um novo recorde na corrente de comércio exterior

A South Service Trading, do grupo Exicon, de Porto Alegre, deverá fechar o ano com um incremento de 32% nas exportações e de 280% nas importações. Isso resultou em um avanço de 182% na corrente de comércio internacional da empresa até novembro, em comparação a 12 meses de 2020. As exportações representaram 25% no volume de negócios e as importações 75%, alterando de forma significativa a proporção em relação a 2020, na qual as importações representaram 55% e as exportações 45% do faturamento. Essa mudança, segundo Alexandre Bücker de Souza, diretor-geral do grupo Exicon, requisitou um forte engajamento, a contratação de novos colaboradores e treinamento para responder rapidamente às necessidades dos clientes. Mesmo em uma conjuntura adversa provocada pela pandemia da covid-19, o grupo logrou uma “rápida adaptabilidade”, o que  se constitui em um “diferencial” da  empresa em seus 32 anos de existência, acrescentou. Pandemia Ao avaliar os efeitos da pandemia sobre a forma de a empresa realizar seus negócios, o empresário notou que  durante este ano o grupo operou na maior parte do tempo um ambiente híbrido, de alternância entre o home office e o presencial. Nessa linha, os coordenadores das áreas de negócios tiveram de construir estratégias com suas equipes a fim de alcançar as metas desejadas. “Felizmente, esse esforço coletivo resultou em excelentes resultados”, avaliou. Ao total, a corrente de comércio com o exterior do grupo fechou até novembro redor de US$ 310 milhões. No lado das exportações, os compensados de pinus e produtos em madeiras  mais uma vez se destacaram, perfazendo 70% do global, seguido por calçados (15%),  móveis (10%),  e  outros (5%). Já nas importações, a trading gaúcha soube aproveitar a oportunidade do descompasso entre a oferta e  demanda do aço no mercado interno, e isso resultou em um  incremento do produto, a ponto de inverter o perfil de receitas na corrente de comércio exterior da empresa em comparação ao ano anterior. “Muitos clientes distribuidores de aço tiveram de buscar produtos no exterior para atenderem suas demandas  e manter um fluxo adequado . Por sermos uma das únicas empresas do país com certificação de qualidade  de produtos e processos, tivemos uma boa resposta em termos de volume de negócios”, explicou Souza O item aços longos, com 55% do total das importações, foi o que mais se sobressaiu seguido por aços planos (25%) e aços para protensão  (5%).  O restante foi completado por pneus (10%), máquinas e equipamentos (3%) e outros (3%). PMEs Com mais de 60 pequenas e médias empresas como clientes, Souza deu especial menção ao  Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDIC) do grupo, que  oferece capital de giro necessário para realização das operações. “Neste ano de 2021, o FDIC, teve um papel de suma importância de auxilio às  PMEs que atuam  em nossa corrente de comércio exterior.  Aportamos  R$ 15 milhões no fundo, com o intuito de incrementar e dar suporte de capital de giro aos nossos clientes , elevando seu patrimônio para cerca de  R$ 70 milhões”. Com um crescimento de 128% em comparação a 2020, o FDIC chegou a R$ 300 milhões, atendendo diversos setores como eletro- eletrônicos, alimentos, embalagens, gráficas, aço, calçados, móveis, curtumes, pneus entre outros. Sobre os cenários para 2022, Souza prevê  um dólar atrativo para as exportações, ainda acima dos R$ 5,50 nos próximos quatro meses. “O país vai entrar em uma acirrada disputa eleitoral e vemos uma taxa de câmbio volátil, pois, além das questões internas, veremos um aumento na taxa de juros americana para conter a inflação também”. Com vários desafios pela frente, o grupo Exicon pretende  reforçar a sua equipe de colaboradores e em treinamento, além de acelerar ainda mais o investimento na área de TI e na digitalização de processos. “A tecnologia é um grande diferencial no setor de comércio exterior, na qual a rastreabilidade das cargas, a transparência e a ação preventiva podem ser um divisor de águas em termos de competitividade e isso exige constantes investimentos”, avalia.        

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South Service Trading conquista pela 19ª vez o Prêmio Exportação RS, concedido pela ADVB/RS

Em 33 anos de atividades, a South Service Trading S.A, empresa do Grupo Exicon, conquistou pela 19ª vez consecutiva o Prêmio Exportação RS, concedido anualmente pela ADVB/RS (Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil), na categoria Destaque Empresas Comerciais Exportadoras e Trading Companies. Alexandre Bücker de Souza, diretor-geral da empresa, lembra que no ano passado, em poucos meses, a pandemia causou grande impacto na cadeia logística.  “Tivemos muita falta de equipamentos por parte dos armadores, bem como rolagem de navios, afetando diretamente as nossas operações”. Lockdown Ele informa que foi preciso manter os armazéns com capacidade muito acima do nível de operação. Todavia, foi possível driblar as adversidades e fazer as entregas no prazo para os clientes. Em um balanço desde o início da crise sanitária até o momento, Souza informa que o prazo de coleta de um produto até a entrega no seu destino final aumentou muito. “Se antes da pandemia levava 60 dias do Brasil até os Estados Unidos, hoje  leva ao redor de 120 dias, pela falta de contêneires, disponibilidade de espaço em navios, frequência de navios, entre outros”. “Muitos países passaram por momentos de lockdown, mas graças à forte colaboração com os clientes, conseguimos organizar as remessas e superamos os maiores problemas. A logística de modo geral foi toda adaptada para que pudéssemos passar por esse momento turbulento”, completa. Demanda maior Em 2020, a trading gaúcha atendeu a demanda de 65 países, com um crescimento de 20% nas exportações, em comparação ao ano anterior, alcançando R$ 254 milhões no ano. Mesmo com a covid-19, todos os países se mantiveram ativos, com destaque para os Estados Unidos, que correspondeu a 43% das exportações da empresa. Na sequência, aparece a Ásia com 21%, com destaque para Taiwan e China;  Reino Unido, com  11% do global, e Europa. Em mais um exercício do grupo gaúcho, o segmento de madeira foi o que apresentou maior demanda, sobretudo da construção civil nos Estados Unidos. Apenas esse item respondeu por 67% do faturamento, correspondente a US$ 33,2 milhões. “Estamos muito satisfeitos com os resultados, principalmente nesse período de um ano e meio de pandemia”, avalia Souza, “Nossos colaboradores se mostraram muito resilientes, se adaptaram muito bem ao trabalho em casa e no escritório”, acrescenta. “Nosso clientes também fizeram um trabalho exemplar, em um momento histórico e desafiador, produzindo ótimos produtos com a qualidade necessária e pontualidade nos prazos”. Já em relação às projeções para este ano, Souza prevê um novo incremento de 30% sobre o ano anterior, com uma corrente de comércio de R$ 1,5 bilhão. Atuando como uma facilitadora de comércio exterior das pequenas e médias empresas, o grupo teve um incremento no seu volume de negócios, desde que se iniciou a pandemia, na ordem de 235%.    

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Portos secos de fronteiras registram alta no volume de tráfego no primeiro semestre

A Multilog, de Itajaí(SC),  fechou o primeiro semestre de 2021 com um saldo positivo de volume de caminhões nos portos secos administrados pela empresa em Foz do Iguaçu, Jaguarão, Santana do Livramento e Uruguaiana. O crescimento foi impulsionado pela recuperação das atividades nas fronteiras que ligam o Brasil aos demais países do Cone Sul. No Porto Seco de Foz do Iguaçu houve um aumento de  41,8% de fluxo de veículos nos primeiros seis meses deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado. De janeiro a junho de 2021, saíram do Porto Seco de Foz do Iguaçu 98.509 veículos, enquanto que no primeiro semestre de 2020, o total foi de 69.452. Francisco Augusto Silva Damilano, gerente de operações das fronteiras da Multilog informou que as exportações para o Paraguai estão em alta, em especial, cimento, para atender a uma série de grandes obras naquele país, fertilizantes e maquinário também estão sendo levados para o agronegócio. “Em seguida, esperamos um movimento grande de importação, com o escoamento da produção de grãos do Paraguai com destino ao Brasil”, acrescentou. Já o Porto Seco de Santana de Livramento registrou um crescimento de 63% no volume de veículos de janeiro a junho de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior. No primeiro semestre deste ano, 5.759 veículos passaram pela estação aduaneira, enquanto que no mesmo período de 2020, o fluxo foi de 3.530 caminhões. Em Santana do Livramento, o forte tem sido a exportação de peças para uma fábrica de papel que está sendo erguida em território uruguaio.  Na importação, o principal fluxo de produtos são: embalagens, couro, produtos farmacêuticos e trigo. Em Uruguaiana, no segundo maior porto seco de fronteira da América Latina, houve um crescimento de 37,1% no fluxo de veículos no primeiro semestre de 2021, com 70.013 veículos,  enquanto que no primeiro semestre do ano anterior, 51.050 caminhões passaram pela estação aduaneira. O porto seco foi beneficiado pela exportação de carros e produtos como bobinas de aço e vinhos, oriundos do Chile. Por fim, o Porto Seco de Jaguarão apresentou uma alta de 14,8% no volume de tráfego no primeiro semestre deste ano, com um fluxo de 13.379 veículos. Os seis primeiros meses de 2020 tiveram um fluxo de 11.651 veículos. O crescimento foi influenciado pela produção de arroz do Uruguai, assim como cítricos,  soja e carne bovina.  Bananas e um grande fluxo cerâmico, com tijolos seguem no sentido contrário. Cenários do segundo semestre Damilano acredita que a retomada econômica traz uma perspectiva otimista para o transporte rodoviário.  Apesar de alguns fatores que podem impactar o tráfego nas fronteiras, como a alta do dólar, o segundo semestre tradicionalmente é melhor que o primeiro, avalia.  “O que vemos agora, a rigor, não é crescimento ainda, mas uma retomada bastante importante, e ela se dá em todas as fronteiras que operamos.”, acrescenta. “Além disso, a falta de chuvas também deve beneficiar os portos secos nos próximos meses. Com os rios em níveis baixos e sem perspectiva de chuvas, as barcaças não podem navegar e a produção tem que escoar por terra”. l

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Fraport Porto Alegre inicia operação de novo Terminal de Cargas Internacional

 O novo TECA Internacional (Terminal de Cargas) do Porto Alegre Airport entrou em operação nesta quarta-feira. Com 10.559 m², o empreendimento, que operava com uma capacidade de 35 mil toneladas, passa a dispor de um espaço para 100 mil toneladas. O complexo possui área de movimentação de caminhões com espera para 10 veículos, 587 vagas de estacionamento, 11 espaços locáveis, escritórios de órgãos públicos e 17 docas, sendo nove para atividades de importação e outras oito dedicadas à exportação. Estruturas complementares como subestação elétrica, estação de tratamento de esgoto, casa de bombas, depósito de resíduos, espaço para recarga e abastecimento de empilhadeiras e guarita para controle de acesso também foram construídas. O armazém de importação (3.398 m²), o armazém de exportação (3.012 m²), o complexo de câmaras frigoríficas (388 m³) e o armazém de cargas perigosas (300 m²) completam a infraestrutura do Terminal. Localizado na avenida Severo Dullius, 800, bairro São João, o Terminal funciona 24h para as operações de importação e exportação. Andreea Pal, CEO da Fraport Brasil, em nota à imprensa, destacou que a concessionária decidiu investir em um novo Terminal de Cargas Internacional por acreditar no potencial econômico do Rio Grande do Sul. “Com instalações mais modernas e com maior capacidade de processamento, o TECA se torna referência e abre espaço para que mais empresas e indústrias optem pelo modal aéreo no momento de exportar ou importar”, afirmou. O novo TECA Internacional, esclareceu Pal, não faz parte das obrigações do contrato de concessão com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Hoje, os principais tipos de cargas que passam pelo Terminal são: metal mecânico, eletrônicos, ferramentas, medicamentos, têxtil, couro, máquinas e equipamentos, perecíveis, automotiva, polímeros, animais vivos, agropecuária, hospitalar, alimentícios e cargas perigosas de todas as classes embarcadas em aeronaves. Novo complexo O complexo possui área de movimentação de caminhões com espera para 10 veículos, 587 vagas de estacionamento, 11 espaços locáveis, escritórios de órgãos públicos e 17 docas, sendo nove para atividades de importação e outras oito dedicadas à exportação. Estruturas complementares como subestação elétrica, estação de tratamento de esgoto, casa de bombas, depósito de resíduos, espaço para recarga e abastecimento de empilhadeiras e guarita para controle de acesso também foram construídas. Além de oferecer espaços mais qualificados para a armazenagem, com novas câmaras frigoríficas e um novo armazém para cargas perigosas, o TECA também possui uma estrutura que suporta a operação administrativa dispondo de diversos espaços para locação. O projeto arquitetônico e soluções aplicadas permitem maior verticalização de produtos, com ganhos de capacidade de processamento, informa a empresa. O projeto foi executado pela A.Yoshii Engenharia, empresa com mais de 55 anos de atuação no mercado. Os trabalhos iniciaram em junho de 2020 e geraram mais de 300 empregos diretos. O investimento foi de cerca de R$ 50 milhões.  

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Exicon aproveita recuperação dos negócios no mercado interno e encerra semestre com incremento de 150% na corrente de comércio exterior

Depois de fechar 2020 com um equilíbrio na corrente de comércio exterior, a South Service Trading, do grupo Exicon, de Porto Alegre, no primeiro semestre deste ano mudou drasticamente seu perfil devido ao crescimento do nível de atividades da economia. “Os negócios que, no ano passado, se mantiveram quase no mesmo nível, neste ano consolidaram uma proporção de 70% de importações e 30% de exportações com a  força da retomada do mercado interno”, afirmou o diretor geral da empresa, Alexandre Bücker de Souza. A corrente de comércio e garantia dos valores exportados e importados junto com a subsidiária do grupo, a South Service Trading Ásia, somaram, no semestre, US$ 226 milhões, com um crescimento de 150%, em comparação a igual período ano passado. As importações, em forte recuperação, evoluíram 332%, enquanto as exportações e garantia dos valores exportados na ordem de 32% em reais. De acordo com Souza, algumas áreas ficaram desabastecidas, o que desencadeou  uma retomada forte de importações, auxiliando a normalização do mercado interno. Aços em geral foi de longe o item de maior volume de importações, totalizando R$ 500,5 milhões, diante de R$ 85,9 milhões de igual período de 2020, o que representou um avanço de 482,5%. Entre os produtos  importados do segmento, aço vergalhão e fio máquina, com R$ 303,5 milhões, foi disparado o de maior demanda, seguido por aços planos, com R$ 160,6 milhões. Entre os demais itens de importação, pneus  foi o que apresentou maior volume, seguido de motopeças, máquinas e equipamentos. Entre os produtos mais exportados, o mel, com R$ 4,1 milhões, foi a inovação seguido por  madeiras em geral, pinus e eucalipto, com incremento de 117,4%, por calçados e móveis em geral. Iniciadas somente a partir de abril deste ano, as exportações de mel, ao final de junho, acumularam um total de R$ 4,1 milhões, correspondente a US$ 765,5 mil. Exportações de mel fecharam em US$ 765,5 mil No segundo semestre, conforme o empresário, as importações devem seguir no mesmo ritmo, embora os  sinais de estabilização de preços e quantidade nos volumes contratados, o que é resultado da indicação pelos bancos centrais de que a inflação preocupa e de que a taxa de juros deve continuar em elevação até normalização das metas estabelecidas. Souza destaca ainda a geração de empregos como fator importante, o que deve se acentuar com o crescimento da atividade econômica. “Muitas empresas conseguiram passar muito bem pelo momento mais agudo da pandemia e agora estão aproveitando para adquirir concorrentes mais debilitadas e investir em empresas com tecnologia de comércio eletrônico”, avalia. “As  mais organizadas e com maior previsibilidade já olham para 2022 de olho em um mercado que se manteve represado devido à pandemia que tende a arrefecer”, completa. Sobre a conjuntura interna, Souza entende que 2022 será um ano de grande polarização política, o que deve provocar uma maior volatilidade no câmbio e o adiamento de investimentos à espera de uma visão mais clara. “Mesmo com essa incerteza, o agrobusiness continuará muito bem, com preços de commodities num bom patamar. Já o interior deve continuar  a crescer assim como a construção civil que aproveitou os juros baixos para investir. São dois setores que agregam muito e com representação muito forte no PIB brasileiro”. Sobre os cenários do próximo ano, Souza acredita que deve haver uma leve retração nas importações, com o perfil de comércio  consolidando-se  na linha de 40 % de exportação e 60% importação. “A volatilidade do câmbio afeta muito o comércio exterior e os riscos tem de ser muito bem monitorados”, avalia.  

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Fraport conclui obras do novo Terminal de Cargas Internacional do aeroporto de Porto Alegre

A Fraport anunciou nesta quinta-feira a conclusão das obras do novo Terminal de Cargas do Porto Alegre Airport. A expectativa da empresa é de que a nova estrutura entre em funcionamento no terceiro trimestre de 2021. O equipamento, de 10.559 m², com capacidade de 100 mil toneladas por ano,  localizado na Severo Dullius, 800, possui um amplo espaço, possibilitando maior verticalização de produtos, com ganhos de capacidade de armazenamento e tempo de processamento de cargas. O empreendimento tem novas áreas administrativas e espaços modernos, projetados para proporcionar um atendimento ainda mais eficiente. As instalações contam, também, com novas docas, sendo nove para atividades de importação e outras oito dedicadas à exportação, permitindo, assim, mais operações e otimização da logística de mercadorias, equipamentos e veículos. “Mesmo não sendo parte das obrigações do nosso contrato de concessão e apesar dos obstáculos impostos pela pandemia, conseguimos concluir a infraestrutura necessária para alavancar a logística no Rio Grande do Sul”, afirmou Andrea Pal, presidente da Fraport Brasil. Alexandre Bücker de Souza, diretor geral do Grupo Exicon, de Porto Alegre,  que opera a trading South Service, afirmou que  a nova estrutura do terminal de cargas do aeroporto possibilita uma maior eficiência, otimização e, principalmente, demonstra um avanço em termos de infraestrutura para o RS. “Cria um clima de confiança e de boas perspectivas aos agentes que estão em linha no desenvolvimento de operações para facilitar e agilizar o comércio exterior”, acrescentou.   A nova estrutura do Terminal: Armazém de importação: 3.398 m² Armazém de exportação: 3.012 m² Complexo de câmaras frigoríficas: 388 m³ Armazém de carga perigosa: 300 m² Principais tipos de cargas: metal mecânico, eletrônicos, ferramentas, medicamentos, têxtil, couro, máquinas e equipamentos, perecíveis, automotiva, polímeros, animais vivos, agropecuária, hospitalar, alimentícias e cargas perigosas de todas as classes embarcadas em aeronaves.

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Grupo Exicon entra no embalo do avanço do mel brasileiro e abre mercado no exterior

O grupo Exicon, de Porto Alegre, iniciou 2021 com um novo produto em seu portfólio de exportações.  No embalo do avanço do mel brasileiro no exterior, a empresa embarcou cerca de US$ 800 mil dólares de janeiro abril, podendo chegar a US$1 milhão ainda no primeiro semestre do ano. A cadeia é formada por dezenas de pequenos e médios (PMEs) apicultores dos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. O mel exportado é 100% orgânico, produzido por abelhas da espécie apis melífera, altamente produtivas, e é despachado in natura por navio. As exportações de mel são destinadas aos Estados Unidos, Canadá, Holanda e Reino Unido.  Espanha, Alemanha, França são outros países que estão sendo prospectados A South Service Trading, empresa de comércio exterior do grupo, garante todos os serviços necessários  para os embarques, como coleta do contêiner, encaminhamento ao porto acordado, documentação de exportação, financiamento e encaminhamento ao cliente final. “Para maior garantia nos negócios são enviadas amostras aos clientes finais que aprovam a qualidade antes do fechamento dos contratos , o que conta com apoio da Apex- Brasil”, diz Alexandre Bücker de Souza, diretor-geral do grupo Exicon.  “Este é mais um exemplo da proposta de valor da empresa de oferecer soluções customizadas de comércio exterior e doméstico para seus clientes, mesmo nessa gravíssima crise sanitária da Covid-19”, acrescenta. O mel brasileiro apresenta incremento constante em suas exportações. Em 2020 os embarques totalizaram 45.600 toneladas, com um incremento de 50% em relação a 2019, quando o volume ultrapassou 30 mil toneladas, segundo dados da  Associação Brasileira dos Exportadores. A Confederação Brasileira de Apicultura estima que há cerca de 350 mil apicultores no país, a maioria agricultores familiares que movimentam um mercado avaliado em US$ 360 milhões e que continua em expansão. O setor responde por 450 mil ocupações diretas no campo, com mão de obra predominantemente familiar, e gera outros 16 mil empregos diretos na indústria de processamento, máquinas e equipamentos. Quadrimestre No quadrimestre as exportações da empresa cresceram 21% em reais em relação a igual período do ano anterior, com um total de cerca de R$ 87 milhões. Entre os produtos tradicionais,  calçados teve maior destaque em termos de crescimento, além de uma boa retomada  de móveis e madeiras que mantêm estabilidade, com perspectivas de maior evolução  no mercado americano devido  à acelerada vacinação. “A impressão é que o mercado deve melhorar bastante no varejo, no segundo semestre, o que deve favorecer os embarques do Brasil”, diz Souza. Sobre as perspectivas de importações de aço, Souza afirma que a empresa tem apoiado seus clientes a fim de “propiciar uma opção estratégica, além do mercado interno”. Ele admite que o incremento de aços planos e longos é forte e que se deu a partir do segundo semestre de 2020, devido à demanda reprimida provocada pela mudança e assimilação do novo patamar da cotação do dólar. Sobre os cenários da empresa para o atual exercício, o empresário admite ser difícil ainda fazer projeções.  “O importante é que estamos tendo uma retomada forte e voltando a contratar pessoas”, avalia.        

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Plataforma de garantia de crédito impulsiona exportações do grupo Exicon

As exportações da South Service Trading, do grupo Exicon, de Porto Alegre, deverão crescer 5% neste ano, em comparação ao ano anterior. Em relação às importações, a expectativa é de um incremento de 10% devido à retomada da economia brasileira, segundo o diretor geral da empresa, Alexandre Bücker de Souza. Ele justificou dessa forma seu otimismo: “Acreditamos no poder de alavancagem da taxa Selic, de 2% ao ano, da força do agrobusiness brasileiro e da construção civil, que deve ter um avanço significativo em 2021.” Já na primeira quinzena de janeiro deste ano, o grupo Exicon percebeu uma movimentação maior de pedidos de clientes americanos e europeus nos setores de calçados de couro masculinos e femininos, móveis de pinus e compensados de pinus e madeiras em geral. Para Souza, o volume de negócios dependerá da manutenção de uma taxa de câmbio competitiva, e do acompanhamento da situação da epidemia nos países de destino das mercadorias.  Quanto à cotação do dólar, a empresa trabalha com dois cenários para o primeiro semestre: com a moeda ao redor de R$ 4,80 e o outro, mais otimista, em torno de R$ 5,20. Sobre a troca de governo nos EUA, Souza acredita que a eleição de Joe Biden representa um avanço para a economia mundial e para o próprio país. “A impressão é de que será um gestor público responsável, com bom senso e à altura de uma nação que representa a maior economia do mundo”, afirma.  “Ganha o multilateralismo e o comércio internacional. Além disso, a expectativa é de uma abordagem keynesiana, com mais estímulos fiscais e geração de empregos.” Com uma clientela de mais de 80 pequenas e médias empresas, o grupo Exicon, além de soluções integradas de serviços ao comércio exterior, que incluem logística e financiamento,  oferece ainda a garantia dos valores negociados. No Brasil foi o pioneiro nessa modalidade ao se associar no ano de 1998 ao International Factors Group e, em 2000, ao FCI (Factor Chain International)  cujas organizações se fundiram para formar o maior player mundial de garantias de crédito internacionais e financiamento de recebíveis de comércio exterior. O FCI, com sede em Amsterdam, Holanda, é  a principal associação de garantia de crédito e financiamento de recebíveis internacionais do mundo, que atua em mais de 90 países, reúne 400 membros associados,  e manteve em 2020 seus volumes transacionados apesar da Covid-19, assinala Souza . Com a pandemia, o maior protagonista nessa crise, segundo Souza, foi o setor de TI e as plataformas de cadeias de abastecimento que já vinham investindo num processo de digitalização e tiveram uma significativa evolução. “A que o grupo Exicon utiliza nas operações de garantia dos valores exportados e importados, do FCI, cujo propósito de valor é facilitar o financiamento de recebíveis internacionais no regime de open account , buscou novas tecnologias para maior segurança entre os participantes da operações, maior velocidade de processamento e mecanismos para evitar ataque de hackers, entre outros pontos.” O empresário chama atenção ainda para o avanço do blockchain no setor. “Para as empresas que dependem de informações precisas e rápidas, essa tecnologia é a ideal, pela agilidade e transparência. E também por conseguir armazená-las em um livro contábil imutável que pode ser acessado somente por membros autorizados da rede, em que é possível acompanhar pedidos, pagamentos, contas, produção, entre outros itens. Como os membros compartilham uma visualização única dos fatos, é possível ver completamente todos os detalhes de uma transação internacional”. Apesar da pandemia, as operações de cobertura de risco de crédito das exportações do grupo, em 2020, tiveram um incremento de 40% em seu volume de negócios. As exportações e as garantias de exportações totalizaram US$ 237 milhões, enquanto as importações mantiveram a mesma marca do ano anterior, de US$ 55 milhões. A corrente de comércio internacional utilizando cobertura de riscos somou, ao total, US$ 292 milhões.

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