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Logística

O custo de não fazer

É com orgulho que a MATITA PEREÊ EDITORA LTDA. acaba de imprimir o livro O custo de não fazer. Escrito pelo empresário Nelson Sperb Neto, em parceria com o jornalista Milton Wells, a publicação revela os impactos da falta de infraestrutura no nosso dia a dia. Por meio de exemplos reais do Rio Grande do Sul, os autores mostram como a falta de planejamento e de investimentos afeta a vida de cada um de nós.   Congestionamentos, acidentes, perda de tempo e oportunidades, estagnação econômica, subdesenvolvimento são reflexos da falta de infraestrutura, denuncia o autor.  “Os exemplos narrados têm em comum  certa unidade que deriva da necessidade de olhar a infraestrutura como uma questão de Estado e não de governo”, resume Sperb.    

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Abertura do Contorno Viário de Florianópolis é a superação de grande desafio logístico, diz Fiesc

Apoiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a maior obra rodoviária que estava em andamento no Brasil, o Contorno Viário da Grande Florianópolis, foi inaugurada nesta sexta-feira, 9. A cerimônia de inauguração em Palhoça, Santa Catarina, contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dos ministros Rui Costa (Casa Civil), o Renan Filho (Transportes) e da diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa. A estimativa é que a nova via reduza em até 1h20 o tempo da travessia na região com impacto em 30 mil veículos por dia e em ao menos nove cidades, entre Santo Amaro da Imperatriz e Tijucas. O contorno, que recebeu R$ 3,9 bilhões em investimentos, também diminuirá os custos operacionais de transportadoras. Abertura ao tráfego do Contorno Viário da Grande Florianópolis no trecho norte da BR-101 traz alívio a um dos principais corredores logísticos do Brasil, responsável pelo transporte de mercadorias da região Sul para os demais estados brasileiros e pela mobilidade de pessoas pelo litoral. Estratégico para o setor produtivo, por seu acesso a portos e a grandes mercados consumidores no Brasil e no exterior, o corredor rodoviário litorâneo de Santa Catarina também é essencial para o desenvolvimento de atividades como o turismo. “Para a sociedade de Santa Catarina, em especial da Grande Florianópolis, a inauguração do Contorno traz a expectativa de redução dos congestionamentos. Para o setor produtivo, é um gargalo a menos a ser enfrentado na rodovia, já que a expectativa é de maior fluidez no trânsito para a movimentação de cargas na orientação Norte e Sul e de melhoria da segurança”, diz o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar. “Superado este desafio, Santa Catarina precisa enfrentar os demais gargalos logísticos que tem pela frente. E são muitos, não só na BR-101, mas também nas demais rodovias e modais de transporte”, completa. Uma das grandes batalhas levantadas pela FIESC nos últimos 15 anos, a execução do Contorno Viário motivou estudos técnicos e muita articulação institucional da entidade. A Federação chamou atenção para o assunto em 2010, quando lançou o primeiro estudo sobre a concessão. Unindo forças com a sociedade catarinense e demais entidades representativas do setor produtivo, além dos veículos de comunicação do estado, a Federação vem monitorando as obras e participando de forma ativa nas discussões que envolvem melhorias nas condições das rodovias catarinenses. Desde a concessão do trecho Norte da BR-101, em 2008, a FIESC realizou diversas análises no Contorno, avaliando tecnicamente o andamento e qualidade da obra. “O Contorno Viário é um projeto que orgulha os engenheiros de todo o país. Suas obras de arte especiais, como os túneis e viadutos, não deixam nada a desejar em relação às rodovias mais modernas do mundo”, avalia o engenheiro e consultor da FIESC Ricardo Saporiti. Responsável pelas análises expeditas, Saporiti acompanhou a luta dos catarinenses pela conclusão do Contorno na primeira fila. “Fico muito satisfeito em ver que, a despeito da espera, temos um trecho de rodovia muito bem executado, de primeira qualidade”, afirma. Para o presidente da Câmara de Transporte e Logística da FIESC, Egídio Martorano, a saga do Contorno Viário da Grande Florianópolis traz lições importantes para SC. A principal delas é a necessidade de uma gestão eficiente e integrada das áreas lindeiras, ou seja, aquelas que fazem divisa com rodovias. “Agora precisamos seguir vigilantes para evitar que a região do Contorno sofra com o mesmo problema que vemos hoje na BR-101 nos trechos em que ela corta cidades litorâneas, como a Grande Florianópolis, Balneário Camboriú e Itajaí, onde a rodovia se transformou numa via de trânsito local. As cidades afetadas pelo contorno precisam planejar e agir de forma coordenada para evitar a multiplicação de acessos, garantindo a manutenção do Contorno como uma via expressa”, destaca. Outro aprendizado, segundo ele, é a necessidade de iniciativas conjuntas que priorizem o transporte público, especialmente em regiões metropolitanas. “O Contorno deve reduzir os congestionamentos e a lentidão, mas não é solução definitiva para o volume de tráfego naquele trecho da rodovia. A perspectiva de incremento da frota de veículos leves nos próximos anos, alinhada com o crescimento populacional da região, pode tornar esse alívio mais temporário do que gostaríamos”, salienta

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Governo de SC assina protocolo de intenções para obras de alargamento e aprofundamento da Baía da Babitonga estimada em R$ 300 milhões

  O governador Jorginho Mello, de SC, assinou nesta segunda-feira, 3, um protocolo de intenções que tem o objetivo de buscar alternativas para viabilizar a obra de alargamento e aprofundamento da Baía da Babitonga. O Porto de São Francisco do Sul e o Porto Itapoá integram o acordo, que envolve definir o modelo de financiamento, licenças ambientais, contratação, execução e acompanhamento dos trabalhos. O protocolo de intenções é a primeira etapa para viabilizar o custeio da obra, orçada em aproximadamente R$ 300 milhões, em modelagem inédita no Brasil. O governador Jorginho Mello disse que esse passo dado nesta segunda-feira será fundamental para aumentar ainda mais o potencial dos portos da região Norte.   “A infraestrutura de Santa Catarina já está diferente e será ainda mais eficiente no nosso governo. Estamos falando em entregar duas grandes obras: o alargamento da Baía da Babitonga e também o alargamento da praia de Itapoá”, acrescentou.   A próxima etapa prevê  o seguimento do processo no Ministério dos Portos e Aeroportos (MPor) e na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A ideia, segundo o governo do estado, é licitar a contratação da obra ainda no ano de 2024.   ‘’É uma obra de fundamental importância para garantir a competitividade dos portos diante da modernização que o mercado vem vivenciando. Além disso, esta parceria entre o governo do estado e a iniciativa privada servirá de exemplo para que outros projetos de grande porte possam ser executados’’, reitera o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins.   Com a obra de dragagem de aprofundamento e alargamento do canal externo que dá acesso aos Portos de São Francisco do Sul e de Itapoá a profundidade passará dos atuais 14 metros para 16 metros e permitirá a navegação de embarcações de até 366 metros de comprimento. Hoje o complexo portuário recebe navios com até 310 metros de comprimento.   O presidente do Porto de São Francisco do Sul, Cleverton Vieira, reforça que a obra permite que o Estado preserve a sua condição logística diferenciada, mantendo as cargas que movimenta hoje e possibilitando a atração de novos negócios. ‘’Isso gera receita, renda e desenvolvimento para o Estado, uma vez que vai permitir que o Porto Itapoá receba os maiores conteineiros que navegam na costa brasileira. E para o Porto de São Francisco é uma obra extremamente relevante já que vai assegurar uma maior segurança à navegação, assim como a possibilidade de ganhos de eficiência na movimentação de navios de grande calado, tanto graneleiros, quanto de carga geral’’.   Para o presidente do Porto de Itapoá, Cássio José Schreiner, esse projeto vai se refletir em mais renda, geração de empregos e o desenvolvimento ainda maior de toda a região. “Essa obra vai trazer um grande avanço para os próximos anos nas operações portuárias. A indústria que é muito forte em Santa Catarina precisa dessa estrutura para escoar a produção. Aumentando essa área do canal vai permitir a chegada de navios maiores. Além disso, a areia que for dragada com a obra será usada no alargamento de faixa de areia”, destacou Schreiner. Porto de Itapoá A obra já conta com licença ambiental prévia, emitida pelo Ibama. A primeira etapa será a suavização da curva do canal para melhorar a segurança da navegação. Depois haverá o alargamento do canal de acesso externo e o realinhamento do seu trecho inicial, executando o aprofundamento para 16 metros. Parte da areia dragada será utilizada para o engordamento da faixa de areia da orla do município de Itapoá que, nos últimos anos, tem sofrido com erosão marítima. Será a primeira vez no Brasil que os sedimentos de uma dragagem portuária terão como destino o alargamento de uma praia.     (Assessoria de imprensa SPAF)

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Luft Logística lança campanha de doações para comunidades afetadas pelas cheias no RS

A Luft Logistics, fundada em 1975 em Santa Rosa (RS),  está presente no apoio às comunidades atingiadas pelas recentes enchentes  no Rio Grande do Sul.  A empresa lançou uma ampla campanha emergencial de doações e passou a receber, em seu centro de distribuição (CD) emergencial em Cajamar (SP), a partir de 5 de maio, toneladas de doações. O objetivo foi o de fornecer apoio essencial às comunidades afetadas. Entre os itens recebidos para envio ao RS constam água, roupas, alimentos e cestas básicas, colchões, cadeiras de rodas, medicamentos, materiais de limpeza, kits de higiene pessoal, fraldas, leite infantil e ração. Até agora, 1170 toneladas de suprimentos vitais já foram levadas ao RS pela Luft, em 8 carretas, 22 rodotrens e 2 vans. A assistência tem sido direcionada às áreas gravemente afetadas, como Cachoeirinha, Canoas, Eldorado do Sul, Passo Fundo, Porto Alegre e Vale do Taquari. Mais de 30 colaboradores dedicados trabalharam incansavelmente na triagem, organização, processamento e envio dos donativos. Foram 516 toneladas de água, 73 toneladas de cestas básicas, 43 toneladas de alimentos, 2.884 colchões, 0,8 tonelada de medicamentos, 5,8 toneladas de produtos de higiene e limpeza, 160 cadeiras de rodas, 8,6 toneladas de ração, 4 toneladas de leite infantil, 28 toneladas de roupas, 58 pallets de fraldas, 4 toneladas de roupas de cama e 45 toneladas de outros itens. Ação coordenada com a Defesa Civil e entidades locais  Os envios das doações têm sido feitos de acordo com as necessidades da Defesa Civil do RS e de entidades locais, como a ACIR (Associação do Comércio e Indústria da Restinga), a Sociedade Libanesa de Porto Alegre e a Associação de Jovens Empresários de Porto Alegre (AJEPOA). “A magnitude desta tragédia exigiu uma resposta imediata e abrangente. Inspirados pela missão de servir, lançamos uma campanha de doações sem precedentes. Agradecemos o empenho dos nossos colaboradores e a ajuda de todos os doadores e voluntários, que foram muitos, desde pessoas físicas até empresas dos mais diferentes portes”, afirmou Luciano Luft, CEO da Luft Logistics. Devido às generosas doações, o CD atingiu sua capacidade máxima e a operação no CD emergencial da companhia está focada em entregar as doações que ainda não foram enviadas, de acordo com um trabalho coordenado com a Defesa Civil e entidades locais do RS. A Luft Logistics segue comprometida em continuar apoiando o Rio Grande do Sul durante este período desafiador. “Este esforço conjunto é um testemunho do espírito resiliente do povo brasileiro”, conclui Luciano Luft.  

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A infraestrutura brasileira de contêineres está no limite”, diz a ANTAQ

“A infraestrutura brasileira de contêineres está no limite” Foi o que afirmou Maurício Medeiros de Souza, chefe da regional Florianópolis da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), durante reunião na Federação das Indústrias de SC (FIESC). “Qualquer situação climática, qualquer pequeno acidente em um terminal gera caos. Precisamos investir em novas instalações, aumentar a capacidade de armazenamento, fazer o investimento em dragagem. Nem o básico está sendo feito”, acrescentou. Para o diretor executivo do Centronave, Cláudio Loureiro de Souza, a situação é  “dramática”. O representante da associação que reúne as 19 maiores empresas de navegação de longo curso em operação no Brasil explicou que os portos brasileiros estão 15 anos defasados e atrasados em seis gerações em relação aos navios hoje disponíveis, considerando também os cargueiros encomendados e em produção em estaleiros. “Hoje estamos operando com navios que comportam 11,5 mil TEUs. Mesmo esses navios menores, em relação ao resto da frota mundial, entram no país com capacidade de carga reduzida, o que os torna menos eficientes não só no volume de cargas mas também no consumo de energia”, explicou. Na avaliação de Luiz Carlos dos Santos Bertechini, gerente comercial da Evergreen, o armador também sofre com os problemas enfrentados hoje nos portos catarinenses. “Quando temos um navio colocado em espera para atracar, atrasamos não só as cargas que seriam destinadas àquele porto, mas também todos os demais”, explicou. A falta de janelas de atracação dos navios, motivadas por eventos climáticos, falta de dragagem ou ainda questões operacionais dos portos são situações que também prejudicam os armadores. Integração A líder para a América Latina da Maersk, Ana Carolina Albuquerque, explica que toda a cadeia é afetada pela falta de investimentos em expansão e melhorias nos portos catarinenses. “Precisamos de soluções integradas para termos confiabilidade dos serviços. O problema não está na frota. O maior problema é a infraestrutura”, destacou. A percepção foi reforçada pelo presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, que destacou a necessidade de se pensar na logística de forma integrada. “Não podemos esquecer de que as nossas rodovias precisam estar em boas condições e com capacidade adequada para atender a demanda e fazer a conexão entre o setor produtivo e o porto”, salientou. No caso das rotas operadas pela Maersk em SC, os navios trabalham com menor capacidade, dadas as restrições de calado. “A dragagem é essencial para navios carregarem mais contêineres, mas situações como a limitação noturna em Itapoá, Itajaí em período de transição, greves de servidores e a falta de licenças também afetam a operação dos armadores”, explicou Ana Carolina. Medidas em curso Para minimizar os impactos para a indústria, os armadores têm tomado medidas como a negociação de contratos com clientes em caso de “demurrage”, entre outras situações. Para Loureiro, da Centronave, os armadores não têm intenção de dificultar a relação comercial e estão  abertos a negociar situações emergenciais. No caso da Evergreen, as duas linhas que operam ligando SC à Ásia estão sofrendo mudanças, numa tentativa de mitigar os recorrentes problemas de atrasos, janela e problemas de atracação. Reduzir escalas está entre as alterações que estão sendo implementadas. A Maersk também está realizando ajustes operacionais para priorizar carga cheia, numa iniciativa de favorecer a vazão na produção. A empresa também alterou escalas em outros lugares do mundo para continuar atendendo SC. “Estamos reforçando com as autoridades as necessidades de licenças e de aprofundarmos as dragagens para 17m, para que navios maiores e mais eficientes possam atracar”, destacou. A Maersk explicou que, com a dragagem adequada e investimentos para ampliar o calado, poderia-se aumentar a oferta de movimentação de contêineres em 2500 TEUs por escala. O secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias de SC, Beto Martins, explicou que o estado está se mobilizando para ajudar Itapoá a encontrar uma solução para a Baía da Babitonga. “Estamos construindo um modelo de parceria entre o poder público e o privado em um case que pode ser referência em infraestrutura pro Brasil”, afirmou. (Assessoria de imprensa FIESC)

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Porto Itapoá passa a operar com um dos maiores pátios de contêineres do país, com capacidade de 2 milhões de TEUs

O Porto Itapoá, de Itapoá (SC), passou a operar com um dos maiores pátios de contêineres do país, com uma capacidade de movimentação para 2 milhões de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) por ano. Essa ampliação faz parte da terceira fase do programa de expansão do terminal, que demandou recursos de RS$ 815 milhões, cujos recursos foram  aplicados na ampliação de 200 mil m² de pátio, para 455 mil m², e a construção de um armazém de 8 mil m². O investimento inclui também a aquisição de grandes equipamentos  –  é o primeiro porto da América do Sul a operar RTGs (guindastes sobre rodas) híbridos controlados remotamente – e ampliação dos berços de atracação de 800m para 1.210m. O  Porto Itapoá já investiu R$ 2,5 bilhões e para os próximos anos estão planejados mais de R$ 2 bilhões. “Já estamos planejando as obras para adicionar mais pátio, mais píer, mais equipamentos e ainda muito mais pessoas”, informou o presidente do Terminal Cássio Schreiner. Schreiner aponta que para esses investimentos se concretizarem é fundamental que projetos estruturantes sejam priorizados. “Temos trabalhado em conjunto com          governo federal, governo estadual e autoridade portuária de São Francisco do Sul para viabilização do projeto de dragagem do canal de acesso à Baía da Babitonga  – que movimenta mais de 60% das cargas portuárias do estado de Santa Catarina”, relatou. Ranking O Porto de Itapoá situa-se na 4ª posição no ranking Desempenho Aquaviário 2023 de acordo com a ANTAQ (Agência de Transportes Aquaviários). Foi o terminal de contêineres de uso privado com maior crescimento do Brasil no ano de 2023, com um aumento de 20,3% na movimentação em relação a 2022. Os investimentos não pararam nos últimos anos, atendendo a demanda e conferindo um ritmo de crescimento acelerado ao empreendimento. Em dezembro chegaram novos equipamentos do Terminal: um novo portêiner, de 50m de altura, e dez novos RTGs híbridos controlados remotamente, os quais totalizaram investimentos de US$ 40 milhões. Com as obras de ampliação de sua estrutura física, passando pelos significativos investimentos em tecnologia e inovação, o Porto Itapoá ultrapassou a marca de 1 milhão de TEUs movimentados em um ano Carga Do total de cargas movimentadas pelo Porto Itapoá, cerca de 50% são de empresas de outros estados que buscam a eficiência do terminal catarinense, principalmente para a importação de eletrônicos, entre outros itens. A outra metade da movimentação é de cargas de companhias de Santa Catarina, incluindo automóveis e autopeças, motores elétricos, metal mecânica, linha branca e exportação de carga frigorificada, atendendo a forte agroindústria do estado. Especialistas em inteligência de mercado estimam que, em 10 anos, a área de influência direta do Complexo da Babitonga tem potencial de saltar de 16 para 48 empresas portuárias e retroportuárias com investimentos privados diretos que podem chegar à casa dos R$ 15 bilhões, passar de uma geração de renda anual de R$ 300 milhões para R$ 1,8 bilhão e saltar dos atuais 8.500 empregos para 45 mil oportunidades de novas vagas. Futuro Para suportar esse crescimento do Complexo Portuário da Babitonga  e habilitar-se aos maiores navios da navegação comercial mundial, estão sendo definidos grandes projetos de infraestrutura logística. O Porto Itapoá trabalha em parceria com o Porto de São Francisco do Sul, que está à frente do projeto de dragagem de aprofundamento do canal de acesso à Baía. Essa obra vai ampliar de 14 metros para 16 metros a profundidade do calado dos navios, permitindo receber grandes embarcações de até 400 metros. Serão necessários investimentos de R$ 300 milhões. (Com assessoria de imprensa do Porto de Itapoá).

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Investimentos privados recuperam a infraestrutura do Brasil

  Desde 2021, os investimentos em infraestrutura no país vêm crescendo ano a ano. Essa melhora é resultado direto da participação de empresas privadas, conforme aponta a análise da Tendências Consultoria sobre as perspectivas de investimentos no setor, feita com base em dados prévios do BNDES e da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB). Em 2023, 78% dos investimentos em projetos de Transporte e Logística, Saneamento Básico, Energia Elétrica e Telecomunicações partiram de empresas privadas, enquanto apenas 22% vieram do setor público. Segundo Walter de Vitto, sócio da Tendências Consultoria, o país investe entre 15% e 16% do PIB em projetos de infraestrutura, valor abaixo do considerado ideal pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para um país emergente, que seria entre 20% e 21% do PIB nacional. Ele explica: “Podemos dizer que esse cenário, proporcionado pela iniciativa privada, está diretamente atrelado às melhorias do ambiente macroeconômico e à continuidade dos avanços na esfera regulatória, como a aprovação de importantes marcos setoriais, como os de saneamento, gás e ferrovias”. Com o novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e a retomada de investimentos do governo federal (PEC da Transição e novo Arcabouço Fiscal), a perspectiva é de crescimento para os investimentos em infraestrutura, com suporte de juros em queda, mercado de capitais ativo e perspectiva de crescimento moderado do PIB. “Com um ritmo moderado de crescimento e os juros reais recuando de uma média de 8,3% em 2023 para 4,5% em 2028, a expectativa é aumento dos incentivos para investimentos e consumo”, antecipa Walter. Setor privado garante 58% dos investimentos do Novo PAC  O anúncio do Novo PAC, realizado em agosto do ano passado, reforçou a expectativa da coexistência entre investimentos públicos e privados. De acordo com a análise da Tendências Consultoria, 58% dos investimentos previstos no plano virão da área privada, 22% do setor público e 20% de investimento estatal. “A intenção é que haja a contratação de R$ 1,7 trilhão em investimentos, dos quais R$ 1,4 trilhão seriam executados até 2026. Parte dos investimentos privados previstos no Novo PAC advém de concessões já definidas em leilões que ocorreram nos governos anteriores. Para os setores de ferrovias e aeroportos, por exemplo, quase a totalidade dos investimentos privados previstos referem-se a concessões existentes”, explica Matheus Ferreira, economista e consultor da Tendências. Em termos regionais, dados da Tendências apontam que o Sudeste e o Nordeste terão maior concentração de investimentos através do Novo PAC. Pernambuco deve receber mais de R$ 130 bilhões em investimentos, sobretudo nos setores de Petróleo e Gás e Transmissão de Energia. Já no Sudeste, o estado do Rio de Janeiro deve receber mais de R$ 340 bilhões em investimentos, principalmente no setor de Petróleo e Gás. São Paulo e Minas Gerais receberão investimentos para os setores de Energia, Habitação, Saneamento e Mobilidade Urbana. Impactos da reforma tributária no setor de infraestrutura   Segundo a Tendências, existe uma expectativa de que a reforma tributária será benéfica para a indústria, que tem uma cadeia produtiva longa. As maiores dúvidas recaem sobre os setores, projetos e empresas que (i) apresentam cadeias menores; (ii) possuíam benefícios tributários que poderão não contar com um substituto na regulamentação em curso; e/ou (iii) não integram o rol de atividades com regime específico que prevê reduções sobre a alíquota de referência. O setor de infraestrutura é um exemplo: segmentos relevantes como saneamento básico, concessões de rodovias e aviação civil comercial ficaram de fora do regime específico. Diante disso, a reforma irá afetar os contratos já existentes, tenham eles ou não previsão de Reequilíbrio Econômico-Financeiro (REF). “Entendemos que o caminho ideal seria garantir um regime de transição com a alíquota efetiva inalterada enquanto durar o projeto. Ou então, até um movimento antecipado do setor para definir as métricas e o arcabouço necessário para que os REFs sejam implementados tempestivamente”, explica André Paiva, consultor da Tendências. Nesse sentido, a indefinição do texto-base da reforma quanto a aspectos específicos que afetam a mecânica de incidência dos tributos sobre tais contratos traz incertezas sobre a elaboração de projeções, a forma de modelagem financeira e os mecanismos de reequilíbrio a serem considerados. Fábio Tieppo, consultor da Tendências, destaca alguns pontos que podem afetar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos do setor, entre eles o que poderá ser considerado para o cálculo do REF: “O impacto mais direto está relacionado com a alteração da alíquota efetiva. Mas não podemos esquecer que existirão outros, como os efeitos na composição dos preços da cadeia, que irão alterar a estrutura de custos dos projetos; custos adicionais relacionados à adaptação, como aquisição e integração de sistemas etc.; além de efeitos indiretos dentro do próprio fluxo de caixa, como a alteração na base e o cálculo do IR/CSLL, a necessidade de capital de giro, entre outros”.

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Estados do Cosud definem posição sobre renovação da Malha Sul em agenda no Ministério dos Transportes no dia 14 de maio

 Reunidos nesta quinta-feira em Curitiba,no Palácio Iguaçu, os estados do Cosud  (Consórcio de Integração Sul e Sudeste) decidiram elaborar um termo de referência para a contratação de um estudo de demanda  de cargas da Malha Sul. Dados disponíveis do Anuário Ferroviário da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) indicam trechos com tráfego interrompido, sem atividade por razões diversas. Somados, chegam ao total de 2.280 quilômetros, o que corresponde a 31,6% da extensão total. Entre 2006 e 2023 o transporte de carga em toda a Malha Sul sofreu uma redução em 26%. Os estados também pretendem apresentar uma proposta para o processo da nova concessão ao Ministério dos Transportes. O atual contrato da iniciativa privada com o governo federal, de 7.223 quilômetros de extensão, se encerra em fevereiro de 2027. “Vamos analisar em conjunto uma proposta a ser apresentada para o governo federal”, destacou o vice-governador do Paraná, Darci Piana. “Uma boa malha ferroviária é boa inclusive para imprevistos. Com o volume de chuvas que tivemos recentemente, por exemplo, o setor produtivo acabou prejudicado. Se tivéssemos um sistema ferroviário mais eficiente teríamos sofrido muito menos”. Gabriel Souza, vice-governador do RS, destacou a necessidade urgente de novos investimentos nesse modal. “Queremos melhorar a eficiência da Malha Sul”, afirmou. NOVA LICITAÇÃO “Está claro que estamos abaixo de 50% de utilização e isso está causando grandes custos para a nossa economia”, disse  o secretário da Portos, Aeroportos e Ferrovias de Santa Catarina, Beto Martins. “Contribuímos muito para o Brasil, com indústrias fortes, logística de peso nos aeroportos e portos e estamos com uma trava na área ferroviária que precisa ser resolvida”. O GT das Ferrovias foi criado na última reunião do Cosud realizada em março, em Porto Alegre, com o objetivo de buscar a união dos estados em torno do desenvolvimento deste modal, considerado de fundamental importância para a logística de transportes. (Com assessorias de imprensa do Paraná e Santa Catarina)    

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Professor Senna é o novo articulista do portal MODAL; o abismo da infraestrutura brasileira: desafios e perspectivas

Um dos maiores conhecedores do setor de infraestrutura do país, o professor Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD pelo Institute of Transport Studies (ITS), da University of Leeds, 67 anos, que atua como consultor na mesma área, é o novo articulista do portal MODAL. Com artigos mensais, o professor vai trazer para a discussão grandes temas da infraestrutura, além de contribuir para o seu desenvolvimento em municípios, estados e país. Senna também pretende escrever sobre benchmarks nacionais e internacionais que balizem os tomadores de decisão, públicos e privados, a produzirem a melhor e mais atualizada infraestrutura. “Sem ser excessivamente ambiciosos, buscaremos produzir textos que inspirem e façam a diferença”, diz. Déficit colossal O professor Senna traça um panorama preocupante da infraestrutura nacional, classificando o hiato como “absurdamente grande”. A situação precária das rodovias, com apenas 12% pavimentados, muitos dos quais em mau estado, ilustra o desafio.  “Essa carência limita o crescimento econômico e impacta negativamente a União, estados e municípios”, assinala. Novo PAC: investimentos aquém do necessário Embora o Novo PAC, de R$ 1,7 trilhão a serem aplicados até 2026, represente um passo positivo, os investimentos ainda estão distantes do ideal, segundo Senna. Dos R$ 185,8 bilhões previstos para rodovias, R$ 50,8 bilhões se referem a concessões já existentes. No setor ferroviário, a situação se repete: R$ 88,2 bilhões dos R$ 94,2 bilhões previstos estão atrelados a concessões preexistentes. Em resumo, observa Senna, os investimentos realmente novos são insuficientes para suprir o déficit colossal de infraestrutura do país. O paradoxo da crise fiscal Senna reconhece que a situação fiscal do país limita os investimentos, mas propõe alternativa. Uma ideia seria semelhante à  reserva de dinheiro público para o financiamento de campanhas eleitorais.  Ressalta, todavia, que a escala dos investimentos necessários é muito superior ao montante aprovado para este ano de R$ 4,9  bilhões. “O fato é que o parlamento precisa assumir um papel proativo e priorizar a infraestrutura como um investimento fundamental para o futuro do Brasil”, assinala.      

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PAC da Integração’ mobiliza 11 estados brasileiros, com financiamentos de cerca de US$ 10 bilhões de bancos multilaterais

O governo brasileiro intensificou as negociações com países vizinhos para afinar a agenda de integração sul-americana, também conhecida como “PAC da Integração”. O plano consiste na criação de cinco rotas para incentivar o comércio nacional com países da América do Sul e a reduzir de forma significativa o tempo e o custo do transporte de mercadorias para a Ásia, via oceano Pacífico. O projeto foi desenhado pelo Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), que mapeou as rotas com o apoio dos 11 Estados brasileiros que fazem fronteira com países sulamericanos – e agora busca a validação desses países para fazer eventuais ajustes e avançar nessa agenda. As obras – que incluem rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias – serão financiadas por bancos e instituições multilaterais: Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), além do brasileiro BNDES, que juntos separaram US$ 10 bilhões (por volta de R$ 50,1 bilhões) para esses projetos. Serão US$ 3,4 bilhões (R$ 17 bilhões) do BID, US$ 3 bilhões (R$ 15 bilhões) de CAF e de BNDES e mais US$ 600 milhões (R$ 3 bilhões) do Fonplata. Os recursos do BNDES são restritos a obras no Brasil, que já estão listadas no PAC, uma vez que o banco não tem autorização atualmente para financiar obras no exterior. A rota do “PAC da Integração” desenhada propõe a integração de quatro estados brasileiros (AM, AP, PA e RR) com os vizinhos ao norte. Um dos projetos é a revitalização da BR-174, em Roraima, que está prevista no PAC e ajudará no escoamento da produção do Estado e dos produtos da Zona Franca de Manaus. Dentro da Guiana, a demanda é pela pavimentação de uma rodovia de 330 quilômetros que sai de Bonfim (RR) e ajudaria nesse escoamento. A rota 1 contempla ainda o Porto de Santana, no Amapá, também conhecido como Porto das Guianas, cuja concessão está prevista para este ano. Também faz parte dessa rota a extensão do linhão de Tucuruí até Boa Vista, com o objetivo de integrar Roraima ao sistema elétrico nacional. Além da questão ambiental – uma vez que hoje o Estado é abastecido por termoelétricas, que são caras e mais poluentes –, essa medida também tem o potencial de baratear a conta de luz para toda a população, que hoje paga subsídios. A expectativa de conclusão, após acordo de compensação com comunidades indígenas, é 2026. Outra obra prevista no PAC é a alça de acesso à ponte binacional de Porto Murtinho, na divisa do Mato Grosso do Sul com o Paraguai. “Ela está 55% concluída e vai ficar 100% concluída no primeiro semestre de 2025. É a primeira obra financiada por Itaipu fora de Itaipu”, diz o secretário. Ela integra a rota 4, que parte de Campo Grande, cruza o Paraguai, passa pelo norte da Argentina e desemboca nos portos chilenos, ajudando o escoamento de produtos pelo Pacífico, sobretudo grãos. Deverá ser a primeira das cinco rotas a ser entregue, com previsão para 2025. “A alça de acesso à ponte é uma das maiores obras do PAC. São R$ 425 milhões e a ordem de serviço foi assinada em dezembro”, afirma. Lagoa Mirim A rota 5, que contempla os pampas, já existe, porém será revitalizada. Já foi dada a ordem de serviço da dragagem da Lagoa Mirim, uma das maiores hidrovias do país. “A gente vai modernizar com a dragagem para permitir o fluxo de comércio e também de turismo: será possível ir de Montevidéu até Porto Alegre por hidrovia”, diz Villaverde. A entrega da rota 5 está prevista para o fim do mandato de Lula, assim como a rota 2, que parte de Manaus por hidrovia pela Colômbia até desembocar, por rodovia, no porto de Manta, no Equador. Já as obras da rota 3, que integra Acre, Rondônia e Mato Grosso com portos do Peru e do norte do Chile, passando também pela Bolívia, são as mais longevas e devem ser concluídas até o final da década. O Estado de S. Paulo. ANNA CAROLINA PAPP MARIANA CARNEIRO  

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Nordeste impulsiona o boom do transporte rodoviário de cargas fracionadas no Brasi

O mercado de transporte rodoviário de cargas no Brasil está em franca expansão, especialmente no segmento de cargas fracionadas. O Nordeste, em particular, se destaca como um dos principais motores desse crescimento, impulsionado pelo e-commerce e pela necessidade de entregas rápidas e eficientes. Particularmente expressivo foi o desempenho nas rotas que ligam São Paulo às capitais da Região Nordeste, segundo Célio Martins, gerente de novos negócios da Transvias. Martins relata um aumento expressivo no volume de consultas e movimentações, especialmente para Salvador, Fortaleza, Recife, São Luís e Maceió, refletindo uma retomada econômica e um aumento na demanda por transporte de cargas fracionadas. O comércio eletrônico, com vendas projetadas em R$ 500 bilhões para 2023 e um crescimento estimado de 20% em relação ao ano anterior, tem sido um motor para o aumento da demanda por transporte de cargas fracionadas, especialmente no Nordeste, onde se espera um crescimento de 25% nas vendas do e-commerce, diz Martins. . Dados da Transvias mostram um crescimento robusto nas rotas de São Paulo para as capitais nordestinas, com aumentos significativos: Salvador (101,12%), Fortaleza (93,20%), Recife (96,97%), São Luís (43,02%) e Maceió (97,24%), entre dezembro de 2023 e março de 2024, comparado ao mesmo período do ano anterior. Este crescimento é atribuído ao aumento do comércio eletrônico e à vitalidade econômica do setor de transporte, que viu o PIB do setor crescer 1,2% no primeiro trimestre de 2023 Martins reforça a importância dos investimentos para acompanhar a demanda crescente, especialmente nas rotas entre São Paulo e o Nordeste “Precisamos garantir que a infraestrutura acompanhe essa demanda crescente”, afirma. “Investimentos em rodovias, tecnologia e eficiência logística serão cruciais para sustentar esse crescimento no longo prazo.” Crescimento expressivo nas rotas para o Nordeste: Salvador: 101,12% Fortaleza: 93,20% Recife: 96,97% São Luís: 43,02% Maceió: 97,24% E-commerce :  Vendas online projetadas em R$ 500 bilhões para 2023: Crescimento de 20% em relação a 2022. Nordeste: crescimento de 25%. Retomada econômica: Aumento da demanda por produtos e serviços. Investimentos em infraestrutura e tecnologia: Cruciais para sustentar o crescimento no longo prazo: Melhoria das rodovias. Adoção de novas tecnologias. Otimização da logística. Oportunidades para o futuro: O Nordeste se consolida como um polo de crescimento: Aumento da demanda por transporte de cargas fracionadas. Investimentos em infraestrutura e logística. Novas oportunidades para empresas do setor.  

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Como o blockchain coopera na transparência e segurança do setor logístico?

O blockchain, mecanismo avançado que permite o compartilhamento seguro de dados de transações na rede de uma empresa e entre comparações, já foi incorporado pelo mercado internacional como ferramenta essencial para garantir transparência e segurança aos envolvidos em transações comerciais. A tecnologia revolucionou diversos setores, entre eles a Logística. Com sua capacidade de criar um registro imutável e descentralizado de transações, o blockchain oferece uma série de benefícios para a cadeia de suprimentos, tornando-a mais eficiente, transparente e segura. Ao “blindar” as operações de uma operação logística, criando blocos interligados, não há como excluir ou modificar informações sem a autorização da rede de envolvidos, impossibilitando ações não autorizadas. Sendo assim, é uma tecnologia que auxilia com grande eficiência no monitoramento compartilhado de pedidos, pagamentos, documentos, evolução da operação logística, entre outros processos. Este é um dos assuntos que será tratado no Interlog Summit, evento de conteúdo que acontece na Intermodal South America, que será realizado entre os dias 5 e 7 de março de 2024, no São Paulo Expo, em São Paulo (SP). A feira é o maior encontro do setor de transporte de cargas, logística, intralogística, soluções em tecnologia, equipamentos e serviços e Comex da América do Sul e reúne este ano mais de 500 marcas expositoras de 15 países. No Interlog Summit, evento composto pelo Congresso Intermodal e pela Conferência Nacional de Logística, que tem curadoria da ABRALOG (Associação Brasileira de Logística), serão tratados diversas temáticas relacionadas às principais tendências do setor, entre elas a tecnologia e a inovação. 5 principais benefícios do blockchain na Logística O blockchain traz uma série de benefícios para a logística, desde a rastreabilidade e transparência na cadeia de suprimentos até a redução de intermediários, custos e aprimoramento da segurança e gestão de estoques. Com sua capacidade de criar um ambiente confiável e descentralizado, o blockchain está transformando como os negócios são conduzidos no setor, trazendo eficiência, segurança e inovação. Rastreabilidade e transparência Uma das maiores vantagens do blockchain na logística é a capacidade de rastrear e verificar a procedência de produtos ao longo de toda a cadeia de suprimentos. Com o uso de registros imutáveis e transparentes, é possível garantir a autenticidade e a integridade das informações, eliminando a possibilidade de fraudes e falsificações. Isso traz confiança tanto para os consumidores, que podem verificar a origem dos produtos, quanto para as empresas, que podem monitorar o fluxo de mercadorias de forma mais precisa. Redução de intermediários e custos O blockchain permite a realização de transações diretas entre os participantes da cadeia de suprimentos, eliminando a necessidade de intermediários e reduzindo os custos associados a eles. Com contratos inteligentes, é possível automatizar processos e acordos entre as partes, agilizando as transações e diminuindo os custos operacionais. Além disso, a eliminação de intermediários, também, reduz a burocracia e os prazos de entrega, melhorando a eficiência logística na totalidade. Maior segurança e proteção de dados A segurança é um aspecto crítico na logística, especialmente, quando se trata de informações sensíveis, como dados de clientes, detalhes de pagamentos e registros de transporte. O blockchain oferece uma camada adicional de segurança, uma vez que as informações são criptografadas e distribuídas em uma rede descentralizada. Isso dificulta ataques cibernéticos e garante a proteção dos dados, evitando vazamentos e fraudes. Agilidade nos processos de auditoria A auditoria é uma parte fundamental da logística, mas pode ser um processo demorado e complexo. Com o blockchain, as informações são registradas de forma transparente e confiável, facilitando a realização de auditorias e a verificação da conformidade com regulamentações e padrões de qualidade. Isso permite uma tomada de decisão mais rápida e precisa, além de facilitar a identificação de eventuais problemas ou irregularidades na cadeia de suprimentos. Melhoria na gestão de estoques O blockchain, também, pode contribuir para uma melhor gestão de estoques, permitindo um acompanhamento mais eficiente dos produtos em tempo real. Com a utilização de sensores e dispositivos de Internet das Coisas (IoT), é possível monitorar as condições de armazenamento, a temperatura e o nível de estoque, garantindo a qualidade dos produtos e evitando perdas e desperdícios.

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MRS investe mais de R$ 1 bilhão em vagões no 1º bimestre do ano para renovação da frota e crescimen

  A MRS Logística (MRSA-MB) adquiriu 560 vagões do tipo gôndola da GBMX (Greenbrier Maxion), utilizados no fluxo de transporte da mineração. Esses vagões serão entregues até agosto como parte da renovação da frota ferroviária da empresa. Com mais esta aquisição, a MRS investiu, aproximadamente, R$ 1 bilhão no segmento de material rodante apenas nos dois primeiros meses deste ano, lembrando que a empresa anunciou recentemente a compra de 30 locomotivas, que também serão entregues ainda em 2024.   De acordo com Guilherme Segalla de Mello, presidente da MRS Logística, o objetivo da aquisição é integrar à frota uma nova geração de vagões e aumentar a performance da companhia. “Com os novos vagões, vamos potencializar a operação dos clientes, de portos e terminais de cargas realizando a mesma produção com uma produtividade dos ativos maior, mais eficiência energética e redução do consumo de combustível com menos emissões de gases, contribuindo ainda mais para a sustentabilidade. Essa redução no consumo se dá, por exemplo, devido à maior capacidade de carga dos vagões o que, consequentemente, reduz o número de viagens nas nossas ferrovias”, destaca o presidente da MRS Logística.   A redução de custos também é um resultado que impacta não só em questões financeiras da empresa, mas também no chamado “custo Brasil”. Isso porque quanto mais a MRS for capaz de transportar, com menores custos e mais sustentabilidade, maior será a competitividade do Brasil perante o mercado internacional.   Aquisição de locomotivas   Neste ano, a MRS anunciou a aquisição de 30 novas locomotivas da série Evolution, da Wabtec Corporation, para a renovação da atual frota. O negócio foi avaliado em cerca de R$ 500 milhões, com as primeiras entregas já previstas para 2024.   A compra também faz parte da estratégia de renovação da frota ferroviária e reforça a relação de quase 30 anos entre as duas empresas.   Sobre a MRS – A MRS é uma operadora logística que administra uma malha ferroviária de 1.643 km nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, região que concentra cerca da metade do PIB brasileiro. A companhia está entre as melhores ferrovias de carga do mundo, com produção quase quatro vezes superior àquela registrada na década de 90. A malha ferroviária conecta regiões produtoras de commodities minerais e agrícolas a alguns dos principais parques industriais do país aos maiores portos da região Sudeste, o que gera uma operação de transporte diversificada, como contêineres, siderúrgicos, cimento, bauxita, agrícolas, coque, carvão e minério de ferro. Aproximadamente 20% de tudo o que o Brasil exporta e um terço de toda a carga transportada por trens no país passam pelos trilhos da MRS.   Sobre a Greenbrier Maxion – Nascida a partir da FNV (Fábrica Nacional de Vagões), a Greenbrier Maxion atualmente é formada pela união das empresas norte-americanas The Greenbrier Companies e Amsted Rail Inc., além da brasileira Iochpe-Maxion. Localizada em Hortolândia-SP, possui mais de 80 anos de atuação no Brasil, sendo considerada maior operação ferroviária da América do Sul. Possui capacidade de produção acessível e eficiente, com expertise em projetos de vagões de carga, truques, serviços de reforma, adaptação e modernização de vagões e seus componentes.    

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Mulheres na logística: lideranças femininas do Grupo MOVE3 relatam suas experiências no setor

O Grupo MOVE3, que compõe dez marcas líderes em diferentes setores da logística no Brasil, cresceu ao longo dos anos na contramão da maior parte de sua área de atuação. A partir de políticas de contratações afirmativas e atenção para a equidade salarial, a quantidade de mulheres na equipe se mantém próxima da metade, inclusive nos cargos de gerência: elas são 766 espalhadas pelas empresas do grupo, dentre as quais 67 são líderes — um aumento de 5% em relação a 2023. Essa é uma diferença considerável dos dados mais gerais, como o Raio X da Logística no Brasil, do ano passado, desenvolvido pela startup Trackage. Dentre os respondentes da pesquisa, 76,2% são homens e apenas 23,8% são mulheres. No Grupo MOVE3, essas estatísticas se aproximam entre si: 48,5% dos colaboradores são homens e 51,5% são mulheres.   Juliana Vaz, superintendente de Pós Vendas, diz que a presença feminina no ambiente de trabalho, especialmente nos cargos mais altos, evita a sensação de isolamento e motiva o esforço de outras colaboradoras. “Trabalhar em um ambiente inclusivo estimula a carreira de qualquer profissional. Eu comecei minha jornada aqui coordenando uma equipe pequena, com cerca de cinco pessoas, quando o grupo ainda fazia menos de 500 mil envios mensais. Anos depois, superamos a marca de 10 milhões de envios mensais e eu sou responsável por cerca de 100 profissionais. Sou uma  protagonista da minha carreira”, comenta Juliana. Ela trabalha na MOVE3 há nove anos.   Priscila Feliciano Rocha, gerente de Implantação e Rotas, está há mais de sete anos na Flash Courier, uma das principais marcas do grupo, e entende que as ações voltadas para profissionais femininas são o que resulta no sucesso de tantas líderes. “Além de promover diversidade no ambiente de trabalho, o que melhora os resultados de qualquer equipe já que dá espaço a novas ideias e visões, a equidade de gênero reforça que a organização oferece as mesmas condições de trabalho para todas as pessoas. Ainda por cima, também indica para todo o mercado que a sua posição não está limitada a um gênero”, afirma. A mensagem para o mercado é de grande importância para que o setor logístico comece a mudar em grande escala. Muitas vezes, mesmo quando as empresas buscam mulheres para preencher mais vagas, há poucas candidatas em comparação aos homens. Isso torna a mudança mais lenta. Bruna Campos, Gerente de RH, ressalta que é preciso se empenhar para encontrar as colaboradoras certas e que essa procura costuma valer a pena. “Nós priorizamos as entrevistas com elas justamente para encontrar esses talentos escondidos. Já ocorreu de abrirmos uma vaga para gerente de logística, recebermos 28 currículos de homens e apenas 5 de mulheres, e ainda assim foi uma mulher a escolhida no final”, conta. O exemplo de outras profissionais com trajetórias de sucesso pode fazer a diferença para que cada vez mais mulheres se encantem com a área. Quando não há representatividade, podem surgir receios sobre a carreira, além de dúvidas sobre a própria capacidade. Por isso, esforços como os da MOVE3 trazem impactos que reverberam no mercado inteiro. “É possível fazer ainda mais para ajudar as mulheres a se desenvolverem e se destacarem, como programas de mentoria, por exemplo. Mas o que realmente importa é que elas saibam que sua presença no setor, por si só, é importante. Se eu pudesse dar um conselho para quem está começando na logística, é esse: aproveite ao máximo as oportunidades e nunca subestime seu potencial. Deixe essa síndrome de impostora de lado”, conclui Juliana. Grupo MOVE3 está presente no mercado há mais de 30 anos e é referência em logística no Brasil. Sediado em São Bernardo, no ABC Paulista, opera em um espaço de mais de 40 mil m². Entre as empresas que fazem parte do grupo está a FlashCourier, líder no setor bancário e com uma carteira de clientes composta por agências financeiras, bancos, empresas de ingressos, gestoras de benefícios como vale-alimentação, refeição e transporte, planos de saúde, entre outros segmentos, além da Moove+, Moove+ Portugal, a gráfica JallCard, a fintech M3Bank, a startup goX Crossborder, as transportadoras Rodoê, Carriers e Levoo, além da Rede 1 Minuto. Para uma ideia da proporção da operação, atualmente, a malha de distribuição realiza em torno de 10 milhões de entregas por mês. Nos últimos anos, o Grupo MOVE3 investiu pesado em tecnologia e inovação – como robótica, mobile, big data, automação e sharing economy – e no processo de adaptação às novas exigências do governo, em especial as obrigações de CT-e, MDF-e e SPED que, de maneira geral, têm o objetivo de garantir a transparência e a segurança durante o transporte. Além disso, está licenciada para operar no mercado de logística e distribuição de produtos certificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), segmento que tem impulsionado ainda mais o crescimento da empresa.

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Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul decidem monitorar processo de renovação da concessão da Rumo Malha Sul  

Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul deverão trabalhar em conjunto para acompanhar as negociações da licitação da Malha Sul (RS-SC-PR), hoje sob concessão da empresa Rumo. Pelo menos este foi um dos compromissos assumidos pelos três estados durante o 10° Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), encerrado em 01/03. A ideia, segundo os integrantes do Grupo de Trabalho (GT) Malha Ferroviária criado pelo vice-governador Gabriel Souza, é prospectar novos negócios e possíveis investidores nacionais e internacionais para aumentar a competitividade e, se possível, buscar nova concessionária em substituição à Rumo, cuja concessão de 7.223,4 km encerra-se em, 01/03/ 2027. Prevista para o quarto trimestre do ano, a renovação da concessão da Malha Sul, segundo informações da Agência Infra, estaria fora de cogitação pelo governo federal, que deve encaminhar estudos para a nova licitação. No RS, dos 3.259 quilômetros da malha ferroviária concedida, apenas cerca de 1.100 km são utilizados no período da safra, reduzindo-se para entre 800 km a 900 km nos demais meses do ano,  segundo informou à MODAL o presidente do Sindicato dos Ferroviários do RS, João Calegari. “Ao todo, foram desativados cerca de 1.800 km na malha da Rumo no RS”, completa.   De acordo com Calegari, desde o início da concessão encontra-se desativado o trecho entre São Borja e Santiago e, nos últimos anos, todo o acesso ao Mercosul:  Cacequi-Rosário do Sul e, na sequência, Cacequi-Uruguaiana. Sobre o volume de carga transportado, não há dados oficiais da empresa, nem relativo a cargas oriundas de São Paulo em direção ao Porto do Rio Grande, e de Rio Grande para Paranaguá e de Rio Grande para o Porto de Santos. “Sabe-se apenas que internamente, no estado, são transportados combustíveis e grãos”,  informa.   Calegari relatou a inexistência de manutenção, falta de trocas de trilhos e redução do material rodante (máquinas e vagões), muitos dos quais foram transportados pela empresa para São Paulo, Paraná e Santa Catarina.  Dados da ANTT, segundo Calegari, relataram a redução da velocidade dos  trens, em determinados trechos,  de 30km por hora para 20km por hora e de 20km para 10km por hora. O trecho de Ijuí a Cruz Alta, de 60 km, leva até seis horas, relatou o presidente do SindiferRS. No RS, a Fecomércio, Farsul e a Federasul são contra a renovação da concessão da Malha Sul operada pela empresa Rumo. Na gestão do governo José Sartori (2015-2019), o RS encaminhou ao governo federal um amplo dossiê sobre a operação da Rumo no RS. Entre as reivindicações, o governo gaúcho solicitou a reativação dos seguintes trechos: Erechim-Passo Fundo; Getúlio Vargas-Marcelino Ramos; Santo Ângelo- São Luiz Gonzaga; São Luiz Gonzaga- Santiago; Santa Rosa- Santo Ângelo; Santana do Livramento- Cacequi e São Borja- Santiago. Entre as necessidades do modal ferroviário no RS, o governo Sartori listou: carecem de processo de modernização;  abandono de 35% da malha ferroviária; defasagem tecnológica; baixo padrão de produtividade;   volume transportado decrescente. Em entrevista à MODAL, o Secretário de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF) de Santa Catarina, Robison Coelho, afirmou que a Rumo prometeu uma recapacitação na Malha Sul  no trecho  de Mafra a Lages, com troca de trilhos e dormentes para aumentar a segurança, a velocidade e a capacidade do modal.  “Dos 4 milhões de toneladas transportadas em  2023,  a empresa informou que com a recapacitação poderá chegar a mais de 10 milhões de toneladas”, acrescentou Coelho. “Apoiaremos a Rumo Malha Sul apenas se a recapacitação for de fato confirmada. Nossa convicção é que a renovação da malha ferroviária deve ser impulsionada por investimentos, e não como na concessão inicial, quando não foram aplicados novos recursos”. Hoje, dos  1.219 km da malha ferroviária de Santa Catarina sob a concessão da Rumo, foram desativados 620 km , segundo a SPAF.   A empresa Rumo Malha Sul, que gerencia a Malha Sul, propôs ao governo federal a antecipação da prorrogação da concessão no trecho ferroviário, que iria até 2027, por mais 30 anos. Em contrapartida, a empresa oferece um investimento privado de R$ 10 bilhões em um percurso de 3 mil km, ou seja, seriam devolvidos à União 4.223,4 km.   A Modal tentou contato com o governo do Paraná que não deu retorno.

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DP World reforça atuação como provedora de soluções logísticas integradas na Intermodal 2024

A DP World, de Dubai, Emirados Árabes, um dos maiores operadores logísticos do mundo, responsável pela operação de um terminal multipropósito no Brasil, localizado no Porto de Santos, estará presente na 28ª edição da Intermodal South America, entre os dias 5 e 7 de março, no São Paulo Expo. Representada por executivos regionais e globais, a DP World receberá os visitantes em um estande de 120m², onde apresentará suas soluções logísticas personalizadas, que contemplam o ciclo completo de transporte de mercadorias para importadores e exportadores – e sua expertise na movimentação de diferentes tipos de cargas no Porto, reforçando ampla atuação na cadeia de suprimentos “A empresa vem ampliando a oferta de serviços para além da movimentação de portos e terminais, atingindo outros elos do setor logístico. No Brasil, o principal passo rumo a esse objetivo são as operações complementares da DP World Logistics”, destaca Fábio Siccherino, CEO da DP World no Brasil. Fábio Siccherino, CEO da DP World no Brasil.     Otimismo De acordo com o quarto estudo anual sobre Comércio em Transição, encomendado pela DP World e liderado pela Economist Impac, realizado com 3.500 executivos de empresas, as tecnologias que melhoram a eficácia e a resiliência da cadeia de abastecimento são a principal fonte de otimismo para os líderes empresariais quando solicitados a avaliar o futuro do comércio global. No centro deste sentimento está a adoção generalizada da IA:   98% dos executivos já se utilizaram para revolucionar pelo menos um aspeto das suas operações na cadeia de abastecimento. As empresas esperam aumentar ainda mais a sua adoção tecnológica este ano, uma abordagem proativa que sublinha o compromisso de implementar a inovação para navegar no cenário empresarial em evolução com maior eficiência e resiliência. Dos entrevistados, um terço se concentrará em automação avançada e robótica para eficiência logística; 28% recorrerão ao blockchain para melhorar a rastreabilidade e a segurança dos dados; e 21% adotarão inteligência artificial, análise de big data e análise preditiva para obter insights em tempo real e previsão de interrupções. Na nova era da globalização, um cenário de elevado risco geopolítico está a moldar os contornos do comércio global à medida que as empresas tentam reduzir os riscos nas suas cadeias de abastecimento. Mais de um terço das empresas utilizam o friendshoring para moldar as operações comerciais e da cadeia de abastecimento, enquanto 32% estão criando cadeias de abastecimento paralelas ou dual sourcing. Além disso, mais de um quarto vem optando por menos fornecedores – um aumento de 16 pontos percentuais em relação ao ano anterior – à medida que as empresas ponderam as vantagens da consolidação versus a diversificação e o controlo versus a resiliência. Instabilidade política Preocupações com a instabilidade política, o aumento da fricção comercial e a fragmentação global são fatores que  podem prejudicar o crescimento. Um quinto das empresas está preocupada com tarifas mais elevadas, ou com incertezas em torno das tarifas, nos principais mercados para os quais exportam ou importam. Na verdade, 22% dos executivos enfatizaram o desafio da instabilidade política nos seus mercados , enquanto quase um quarto (23%) estão preocupados com o aumento da incerteza geopolítica. A Economist Impact conduziu uma análise quantitativa do comércio através da plataforma Global Trade Analysis Project (GTAP) para estimar a perda potencial da produção global a partir de cenários hipotéticos de maior “fragmentação geoeconómica”. Num cenário centrado no aumento significativo das barreiras comerciais aos bens de alta tecnologia – um ponto focal no atual clima geopolítico – a Economist Impact projectou um declínio de 0,9% no PIB mundial.      

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Conectando Rotas: Motz lança podcast especializado em logística

Na esteira do crescimento do mercado mundial de podcast que, segundo a Forbes, deve chegar, neste ano,  a 254,35 milhões de ouvintes em todo o mundo,  a Motz , transportadora digital da Votorantim Cimentos, acaba de lançar o Conectando Rotas.  “Queremos desmistificar o segmento e abrir margem para conversas capazes de otimizar os rumos do transporte nacional”, afirma o host, Head Comercial e de Operações da Motz, Fernando Dutra. O seu o primeiro episódio traz  como  tema “A Importância da Digitalização no Mercado Logístico” e conta com a participação de Rodrigo Koelle, CEO da Strada, logfintech que unifica a antiga marca  Carguero junto à Tip Bank, e que integra todas as interfaces e pontos de conexão da cadeia logística rodoviária. Com um olhar para o futuro do setor, o episódio explora técnicas emergentes e como as inovações podem ajudar as empresas a se desenvolverem. “A ideia é ampliar a percepção de valor de um setor tão fundamental para a sociedade e torná-lo mais acessível para aqueles que pretendem ingressar no ramo”,  explica o host. A primeira temporada conta com cinco episódios e reúne de nomes do setor com o intuito de debater as principais tendências, desafios e oportunidades da logística.  O  conteúdo está disponível desde o dia 20 deste mê e quinzenalmente nas plataformas do Youtube e Spotify. Com mais de 28 mil motoristas cadastrados em sua base, a Motz está presente em mais de 100 pontos de expedições em todo o Brasil, com atuação nas principais cidades e corredores de transporte rodoviário no país. Foram mais de 665 mil viagens no último ano, registrando a média de 76 viagens a cada hora. Mais informações no link.  

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XCMG Brasil entrega 10 caminhões elétricos para a Reiter Log

A segunda maior fabricante de caminhões elétricos do mundo, XCMG Brasil, líder no setor de máquinas pesadas na China e a 3ª no mundo no segmento, entregou 10 caminhões elétricos para a Reiter Log, empresa de logística do Rio Grande do Sul, no último dia 20 de fevereiro. Na oportunidade, estiveram presentes na fábrica da multinacional chinesa em Pouso Alegre, Minas Gerais, o vice-presidente da XCMG Brasil, Tian Dong, o gerente de elétricos, Ricardo Senda, e representando a Reiter Log, Vanessa Pilz, diretora de ESG. Durante a solenidade de entrega, o vice-presidente da XCMG Brasil anunciou o recente investimento de R$ 270 milhões, destinado para a nacionalização e ampliação da linha de produção, incluindo a criação de um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, inaugurado neste ano para melhor atender os mercados nacional e latino-americano. Vanessa Pilz, diretora de ESG, da Reiter Log,, afirmou que o investimento na aquisição de veículos elétricos resultou em mais de 30% de crescimento dos negócios. “Hoje, 30% da nossa frota de veículos é movida a energias alternativas, e pretendemos atingir o 100% de veículos movidos a energia sustentável em 2035”, estima a diretora de ESG. O XCMG E7-49T – primeiro caminhão elétrico rodoviário do Brasil Veículo entregue a Reiter Log, o E7-49T possui capacidade de carga total de 49 toneladas e autonomia de 150 km, e pode  fazer a substituição do pacote de baterias quando descarregado, ou seja, é possível substituir rapidamente as baterias, em vez de esperar o processo de recarga. É, ainda, equipado com um motor elétrico síncrono de ímã permanente, que oferece 482cv de potência e um torque de 204,1kgfm. Ao contrário dos veículos elétricos convencionais que não possuem câmbio, o E7-49T possui uma transmissão automatizada de quatro marchas, com a opção de realizar trocas manuais, através da alavanca localizada no console central. A inclusão dessa transmissão e das reduções de engrenagem favorecem a economiza de energia elétrica, durante as arrancadas. Inovador, uma das principais vantagens do E7–49T está no custo de rodagem, significativamente menor por quilômetro percorrido, em comparação com os modelos a diesel. Sobre a Reiter Log: Em constante evolução a Reiter Log oferece serviços de transporte, cross docking, armazenagem multi-temperatura e distribuição. Atuando em todo território nacional e também na Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai, a Reiter Log, em 2021, criou a área ESG que compreende   ações em sustentabilidade, sociais, de governança e o investimento em frota sustentável. O portfólio da empresa abrange os de serviços a Logística Verde de descarbonização do transporte, voltado aos clientes que buscam sustentabilidade. Sobre a XCMG: Fundada em março de 1943 na China, a XCMG ocupa hoje a 1ª posição no setor de máquinas pesadas no mercado chinês e a 3ª no mundo. O Grupo XCMG é constituído por diversas fábricas de máquinas pesadas para construção civil, mineração e agronegócios, oferecendo as linhas mais completas e competitivas do mercado. Destaques para guindastes, terraplenagem, pavimentação, perfuratrizes, elevação e concretagem. Nesse ranking, detém 20% do mercado mundial e 70% do chinês. O Centro de Tecnologia e o Instituto de Pesquisa para Máquinas de Construção estão localizados em Xuzhou, China. Todo o investimento em tecnologia, qualidade e garantia de seus produtos e Recursos Humanos certifica a XCMG na liderança no setor de máquinas para construção, segundo estudo do Centro de Tecnologia de Empresas Chinesas. No mundo, a XCMG estabeleceu uma rede de comercialização ampla, constituída de mais de 110 distribuidores, oferecendo produtos e serviços em diversos países. No Brasil, desde 2004, a empresa atende todo o País, mantendo a linha de produção fabril instalada na cidade de Pouso Alegre, Minas Gerais. Na unidade fabril, recentemente, inaugurou um Centro de Pesquisa & Desenvolvimento para melhor atender a o território nacional e as necessidades da América Latina. A localização estratégica da unidade fabril, próxima às margens da rodovia Fernão Dias, estreitou os laços da marca com um mercado cada vez mais exigente em qualidade, tecnologia e inovação.

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Infraestrutura, eficiência, razão, crescimento econômico e redução da fome e da miséria

Luiz Afonso dos Santos Senna Por mais de 30 anos fui professor da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, uma das mais conceituadas Escola de Engenharia dentro de uma das mais conceituadas Universidades do Brasil. Além de escrever artigos científicos, livros e textos de divulgação do conhecimento, tive também a oportunidade de ministrar aulas ajudando a formar uma geração de alunos de graduação, especialização, mestrado e doutorado. Os hoje profissionais ocupam cargos relevantes na iniciativa privada, empresas, em governos, órgãos internacionais de fomento e ONGs, entre outros. Também realizei pesquisas em várias áreas de transportes, orientei TCCs, dissertações de mestrado e teses de doutorado. Participei em bancas no Brasil e no exterior e prestei serviços à sociedade. Tive ainda, em minha vida profissional, a oportunidade de fazer gestão e exercer alguns cargos executivos, dentre eles as de Vice-diretor da Escola de Engenharia da UFRGS, Diretor da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Secretário de Transportes e Diretor-Presidente da EPTC, em Porto Alegre, além de Conselheiro-Presidente da AGERGS (Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul). Por fim, também atuei em consultorias nacionais e internacionais, o que me deu uma boa visão de mundo, ver que tem gente em situações muito piores e mais necessitadas do que nós, mas também que é possível termos e sermos muito melhores do que temos e somos. Em todos esses anos, sempre tive em mente o fato que a engenharia como um todo, e a infraestrutura em particular, sempre foram, são e serão fundamentais para a melhoria da qualidade de vida da sociedade, e responsáveis maiores pela real inclusão social. Quando se fala em inclusão social, normalmente nos vêm à mente as ações sociais para a redução da pobreza, da fome e da miséria em seu sentido mais amplo. Mas pensemos no que significa para uma pessoa ter um serviço de transporte qualificado, que permita chegar em pouco tempo a seu destino; uma via pavimentada, que viabilize a chegada de um veículo ou uma calçada que lhe permita caminhar sem pisar no barro em dias de chuva. Ter água e esgoto é um indicador de civilidade, assim como energia, habitação e internet. Porém, infelizmente, em 30 anos muito mudou, mas ainda não conseguimos acabar com a fome e a miséria, e muito se deve a não termos feito as lições mínimas requeridas dos governos e da sociedade em geral. Temos sido sistematicamente incompetentes em prover infraestrutura, e por consequência, em reduzir a pobreza e acabar com a fome no país.   A falta de acesso regular a uma alimentação adequada por grande parte da população brasileira tem sido um dos principais desafios enfrentados pela sociedade ao longo dos últimos anos. O país, que havia saído do Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2014, por meio de estratégias de segurança alimentar e nutricional aplicadas desde meados da década de 1990, voltou a figurar neste maldito Mapa, a partir de 2015. A COVID-19 agravou o problema, porém não foi o único responsável por esta humilhante situação. Escrevo este texto com um certo pesar: de ter dedicado boa parte da vida profissional tentando de várias formas ajudar a reverter este doloroso quadro, e ver que ainda falta tanto….  Mas, como sou um irreparável otimista, nato e incorrigível, não desisto nunca. A boa técnica, a razoabilidade econômica e financeira, o planejamento, enfim, a inteligência, são as únicas formas de avançarmos em direção a uma sociedade justa, próspera e equânime. Obviamente, este discurso vai além dos discursos populistas, de esquerda e de direita, que apregoam soluções fáceis e distribuições irresponsáveis de benesses. A participação privada é fundamental na provisão de infraestrutura, e para tanto são condições sine qua non a existência de ambientes regulatórios adequados, segurança jurídica e projetos robustos.   A vida não é fácil, mas pode ser melhor vivida por tosos. Não existem soluções mágicas, fáceis nem tampouco simples. Soluções robustas requerem conhecimento, profundidade, inteligência e compromissos sustentáveis, com a atual e com as futuras gerações.   A verdadeira guerra a ser vencida é a da razão….  

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MRS Logística vai investir R$ 500 milhões na compra de 30 locomotivas da série Evolution de menores emissões, da Wabtec Corporation

A MRS Logística (MRSA-MB) e a Wabtec Corporation (NYSE: WAB) oficializaram um acordo para aquisição de 30 novas locomotivas da série Evolution. O negócio está avaliado em cerca de R$ 500 milhões, com as primeiras entregas previstas para 2024. A compra faz parte da estratégia de renovação da frota ferroviária e reforça a relação de quase 30 anos entre as duas empresas. Menores emissões Lançadas em 2022, as locomotivas do modelo ES44ACi são equipadas com motores Evolution Series Diesel, que produzem 4.500 cavalos de potência com apenas 12 cilindros. O motor eletrônico a combustão interna de quatro tempos com turboalimentação proporciona maior eficiência energética e menores emissões, graças a um projeto focado na eficiência térmica da combustão combinada com um sistema de resfriamento de ar de dupla admissão. De acordo com Guilherme Segalla de Mello, presidente da MRS Logística, a renovação da frota é crucial para que a empresa tenha ainda mais eficiência e segurança no transporte de cargas. Ao utilizar uma frota moderna de locomotivas, segundo Segalla, a empresa promove  melhor eficiência energética no transporte ferroviário e contribui para aprimorar a logística do  país. “A ferrovia  é um modal mais sustentável, mesmo assim empenhamos todos os nossos esforços para que tenhamos a menor emissão de gases em nossas operações”, acrescenta. Tecnologia A tecnologia avançada da ES44ACi está alinhada com o impulso global em direção a práticas mais sustentáveis. A locomotiva proporciona uma redução de emissões de cerca de 5% em comparação com sua antecessora, a AC4400. Os materiais de alta resistência utilizados na produção também aumentam significativamente os intervalos de manutenção em cerca de 28%, reduzindo os custos operacionais ao longo do ciclo de vida da locomotiva. “As locomotivas ES44ACi de ponta oferecem alto desempenho e maior confiança, além de ter reduzidas as emissões de CO2”, diz Danilo Miyasato, presidente e líder regional da Wabtec América Latina. “Este contrato de longo prazo evidência nossa visão de uma rede ferroviária mais ecológica para o Brasil”, destaca.   A MRS é uma operadora logística que administra uma malha ferroviária de 1.643 km nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, região que concentra cerca da metade do PIB brasileiro. A companhia está entre as melhores ferrovias de carga do mundo, com produção quase quatro vezes superior àquela registrada na década de 90. A malha ferroviária conecta regiões produtoras de commodities minerais e agrícolas a alguns dos principais parques industriais do país aos maiores portos da região Sudeste, o que gera uma operação de transporte diversificada, como contêineres, siderúrgicos, cimento, bauxita, agrícolas, coque, carvão e minério de ferro. Aproximadamente 20% de tudo o que o Brasil exporta e um terço de toda a carga transportada por trens no país passam pelos trilhos da MRS.    A Wabtec Corporation (NYSE: WAB)  é líder global em equipamentos, sistemas, soluções digitais e serviços de valor agregado para as indústrias ferroviárias de carga e passageiros, bem como para as indústrias de mineração, marítima e industrial. A Wabtec é líder no setor ferroviário há mais de 150 anos e tem a visão de alcançar um sistema ferroviário com emissão zero nos EUA e em todo o mundo.    

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Portos de Santa Catarina crescem acima da média nacional em 2023

A movimentação de cargas nos portos de Santa Catarina cresceu acima da média nacional em 2023. Os dados apurados pela Secretaria de Portos Aeroportos e Ferrovias (SPAF) em janeiro, agora com os dados divulgados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) confirmam um crescimento de 11,4% em relação a 2022, enquanto que o crescimento nacional foi de 6,86%. Pelo estado foi movimentada 61,7 milhões de toneladas, 4,73% do total de 1,3 bilhão de toneladas de todo o Brasil. O Porto de São Francisco do Sul teve o melhor desempenho com 16,8 milhões de toneladas, figurando entre os sete maiores do Brasil, subindo duas posições em relação a 2022. Entre os 10 maiores portos públicos do país, foi o que mais cresceu (33%) e entre todos os 32 portos públicos, obteve o segundo maior percentual de crescimento. Na movimentação de contêineres, a participação de Santa Catarina é ainda mais significativa. O estado detém 21% da movimentação nacional, sendo o segundo estado que mais movimenta. O Portonave (1,3 milhões de TEUs) e o Porto Itapoá (1,1 milhões de TEUs), figuram em segundo e quarto lugar, respectivamente, entre os maiores do Brasil. Outros destaques da movimentação portuária de Santa Catarina são o Terminal Aquaviário de São Francisco do Sul, com 10,6 milhões de toneladas, e o Porto de Imbituba, com 7,7 milhões de toneladas. O Porto de Itajaí, com 363 mil toneladas, e outros terminais privados complementam o desempenho catarinense. “Os portos de Santa Catarina tiveram dificuldades climáticas durante o ano, mas  souberam aproveitar o cenário favorável para melhorar o seu desempenho. Isso é mérito de boas gestões e alinhamento com as necessidades do mercado. O papel do Estado tem sido apoiar o setor, que é tão importante para a economia estadual e nacional”, avalia o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), Robison Coelho.    

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SyLog Tecnologia projeta crescimento de 46% em 2024 no embalo do e-commerce

A SyLog – Sistema de Logística Online  (SP)  projeta um crescimento de 46% em 2024 em comparação ao ano anterior. A previsão é do diretor-executivo da empresa, Ricardo Brandão, com base no lançamento de novos produtos e na ampliação da rede de parcerias estratégicas. Segundo ele, um dos trunfos da empresa é o ERP SyLog , uma ferramenta de gestão empresarial que dispõe de know how para lidar com a logística de e-commerce por meio de  diversos recursos. Até o momento, mais de 70 milhões de pessoas já obtiveram rastreio de seus pedidos através de nossas soluções, diz Brandão que prevê um grande salto do e-commerce no Brasil. Somente em 2023, o segmento representou um volume de R$ 185,7 bilhões em negócios, com um crescimento de 12,4% em relação a 2022.  Ao total foram 395 milhões de pedidos, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm). Quanto à concorrência com startups nas entregas de e-commerce, o empresário argumenta que 90% das transportadoras vem adotando soluções SyLog ERP  para o atendimento do segmento.   Hoje o atendimento das transportadoras corresponde a 70% das receitas da empresa. Outros 30% envolvem soluções de software para empresas de entregas rápidas e para e-commerces com entregas próprias. Mesmo com as estimativas de queda da economia no Brasil para este ano — o FMI estima um incremento de 1,7% do PIB, um cenário de desaceleração frente ao ano anterior–  Brandão mantém otimismo.  “Será um grande desafio para muitas empresas visto que o poder de compra do brasileiro diminuirá. No entanto, o brasileiro cada vez mais adota hábitos de compra pela internet, e isso demanda serviços de entregas para empresas de logística, que é a nossa expertise.  Mantemos nossas metas  por apostar na ampliação da nossa tecnologia para este setor”. Sobre os efeitos da reforma tributária no setor, Brandão  faz duas análises.  A primeira é que deverá  trazer uma maior simplificação e transparência para o sistema tributário brasileiro, com o IVA, o que  abre caminho para o desenvolvimento de mais negócios no Brasil. A segunda é de que haverá  um aumento na carga tributária,  e  isso obrigará a redução de despesas e custos, o que implica otimizar  ainda mais os processos .

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