Search
Close this search box.

Mobilidade

Recuperação do aeroporto Salgado Filho avança, mas ainda não há condições de definir a reabertura, diz a Fraport em resposta a “especulações de prazos”

Diante de “especulações de prazos” para a reabertura do aeroporto de Porto Alegre, a Fraport emitiu nota à imprensa nesta quarta-feira para reiterar que suas operações estão suspensas por tempo indeterminado, de acordo com disposto na Portaria Nº 14.654, emitida pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).  A concessionária também reafirmou que a previsão de reabertura somente será possível após a conclusão de análises que estão sendo feitas relacionadas com a pista de embarque e desembarque.     A Fraport Brasil informa que está atuando em cooperação com o Mpor (Ministério de Portos e Aeroportos) e Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para que a recuperação do aeroporto ocorra da forma mais célere possível. Nesse contexto, ações estão em andamento para que o terminal aeroportuário retome suas atividades, conforme descritas a seguir.   No dia 3/6, exato um mês após a suspensão das operações, a Fraport iniciou o processo de limpeza do Terminal de Passageiros, acessos viários, pista de pouso e decolagem e taxiways. A limpeza geral do Terminal deve encerrar até o dia 16/6. Esta consiste nas áreas públicas do piso 1, sala de desembarque doméstico e internacional, sala de embarque remota, corredor de serviço e doca doméstica e internacional.   Após esta atividade, se inicia a limpeza das áreas técnicas, como área de manejo de bagagens e data center. Em paralelo, segue a limpeza técnica de equipamentos que dependem de desmontagem. Como muito dos equipamentos foram alagados, eles têm que ser removidos, desmontados, limpos e, só depois disso podem ser energizados para os testes. Se forem energizados antes de todo esse processo, corre-se o risco de, inclusive, danificá-los ainda mais.   A pista de pouso e decolagem já foi totalmente limpa, bem como as taxiways K e L. As vias de acesso em frente ao Terminal, e as que ligam ao antigo Terminal 2 também já foram liberadas. O processo de limpeza está bem adiantado, mas segue em andamento, pois ainda há muitas áreas para serem processadas, como as demais taxiways e os Pátios 1, 2, 3 e 4.   O fornecimento de energia ainda não foi reestabelecido no sítio aeroportuário. As subestações de energia, que recebem a energia da rede e distribuem ao sítio precisarão ser reconstruídas. No momento, o Terminal de Passageiros está funcionando com geradores.   Diagnóstico na PPD (Pista de Pouso e Decolagem) Na semana do dia 3/6 começaram as extrações de amostra de solo e asfalto da PPD. Esta semana (10/6), mais extratos serão enviados para análise de um segundo laboratório. “O objetivo é trabalharmos com três ou quatro laboratórios simultaneamente, para termos a melhor análise e reduzir o máximo possível o tempo dos ensaios”, esclarece Cássio Gonçalves, diretor de Infraestrutura & Manutenção da Fraport Brasil.     Outros testes na pista devem ocorrer nos próximos dias. Chamados de ensaios não destrutivos, o primeiro consiste em um escaneamento completo da pista por meio de um laser. O segundo é o HWD (Heavy Weight Deflectometer, ou no português Deflectômetro de Impacto Pesado). Este se trata da medição para avaliar a condição estrutural da pista. O resultado destes testes é aguardado para meados de julho. Só então será possível determinar os impactos sofridos e definir os próximos passos a serem tomados.  

Ler Notícia »

Florianópois é a terceira capital em voos internacionais do país, abaixo de São Paulo e Rio de Janeiro

O movimento de passageiros internacionais cresceu nos aeroportos de Santa Catarina no primeiro trimestre de 2024. Foram 316.849 mil passageiros, 84,8% a mais do que o registrado no mesmo período em 2023. O resultado também ficou acima da média nacional, que cresceu 23%. Os dados foram apurados pela Secretaria de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), conforme informações divulgadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) na última semana.  O Aeroporto de Florianópolis segue sendo a principal porta de entrada e saída, com 309,4 mil passageiros internacionaisicando abaixo apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. O tráfego internacional também se reflete na movimentação de cargas. O setor registrou um crescimento de 20,8% em relação a 2023. Nos primeiros meses de 2024 já foram movimentados 1,1 mil toneladas, e com a recente inclusão de novas linhas de aviões cargueiros conectando o Estado com a Europa, a tendência é de uma evolução nestes dados. “Os números já refletem o crescimento na oferta de voos que tivemos na temporada de verão e com as novas linhas de cargueiros. Para o restante do ano já temos confirmada a estreia dos voos de passageiros para o Panamá e outros na América do Sul, o que nos dá uma perspectiva de um crescimento ainda maior”, avalia o secretário da SPAF, Beto Martins. Santa Catarina tem o maior movimento internacional do sul do Brasil. O Rio Grande do Sul teve 95 mil passageiros e o Paraná 44 mil passageiros no primeiro trimestre. O Aeroporto de Florianópolis segue sendo a principal porta de entrada e saída, com 309,4 mil passageiros internacionais. O Aeroporto de Navegantes registrou 7,3 mil passageiros. Movimento doméstico O movimento de doméstico de cargas também cresceu no primeiro trimestre. Foram 3 mil toneladas, 6,4% a mais do que nos primeiros meses de 2023. O Aeroporto de Navegantes teve 1,3 mil toneladas, Florianópolis 1,2 mil toneladas, Joinville 277,5 toneladas, Chapecó 198,8 toneladas, Jaguaruna 39,3 toneladas e Correia Pinto 1,5 toneladas. Já o movimento de passageiros domésticos nos aeroportos de SC teve queda de 1,6% no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período de 2023. Foram 1,6 milhões de passageiros transportados em seis aeroportos. O Aeroporto de Florianópolis registrou 841,6 mil passageiros, seguido por Navegantes com 544,8 mil, Chapecó com 142,1 mil, Joinville com 115,2 mil, Jaguaruna com 29,5 e Correia Pinto com 5,2 mil. “Segundo apuramos, o mercado tem enfrentado dificuldades provenientes da falta de reposição de peças e aeronaves para as companhias, o que tem prejudicado a expansão do setor neste período”, avalia Martins. (Assessoriade imprensa SPAF)

Ler Notícia »

Miragens à vista no financiamento da mobilidade urbana

Luiz Afonso dos Santos Senna   Corrija-me se estiver errado, mas a fina linha entre a sanidade e a loucura não tem ficado mais fina? (George Price)   No Brasil, a mobilidade urbana como um todo, e o transporte público coletivo em particular, têm sido conduzido de forma amadora e desprovido de planejamento. Os chamados “aplicativos” entraram sem pedir licença em um mercado regulado e atuam sem regulação, caracterizando um paradoxo per si. Nos países de primeira linha, a chegada dos aplicativos não gerou impactos relevantes nos serviços existentes por uma simples razão: foram definidos regramentos mínimos que ajustaram o novo serviço a um planejamento pré-existente. Por exemplo, onde há organização, os serviços de transporte de passageiros somente podem ser prestados por motoristas que possuam habilitação profissional. Transporte e infraestrutura como um todo, são indústrias de rede e esta é a principal razão pela qual precisam ser planejados. O amadorismo na gestão de transportes e mobilidade urbana nas cidades brasileiras fica evidente quando propostas que surgem para o setor de forma aleatória ou movidas por dogmas e posturas ideológicas acabam sendo implementadas sem que haja uma base conceitual robusta. Copia-se, pura e simplesmente, iniciativas de outros países sem fazer a necessária crítica e estudar os possíveis impactos de sua implementação. Tarifa zero Neste sentido, recentemente voltou a ser proposta a ideia da chamada “Tarifa Zero”. Trata-se de uma política de transporte público que isenta os usuários de pagamento pelo serviço de transporte prestado. O Movimento Passe Livre, de 2013, contra o aumento das passagens do transporte coletivo teve uma dimensão nacional. Anthony Ling[1] lembra que, em entrevista ao Programa Roda Viva à época, o MPL citou Hasselt, na Bélgica, como um exemplo de sucesso a ser seguido. Pouco tempo após a entrevista, foi extinto o modelo na cidade, voltando a ser cobrado pelo uso do transporte coletivo, pela insustentabilidade financeira da inciativa.   Muitas cidades têm também adotado subsídios, complementando o que seria a capacidade de pagamento com recursos públicos para cobrir o gap entre receitas e custos de prover os serviços. A argumentação utilizada para justificar subsídios parciais e a Tarifa Zero estaria vinculada a um aumento da mobilidade da população, notadamente da parcela com menor poder aquisitivo. O argumento inclui a grande participação dos custos de transporte na renda dos usuários, que tem sua mobilidade restringida, incluindo a dificuldade de acesso ao trabalho e melhores empregos. Entre os argumentos também é mencionado que o custeio público permitiria o controle direto da remuneração das empresas, ampliando a transparência e facilitando a exigência de critérios de qualidade. Alguns mencionam ainda potenciais benefícios ambientais de se incentivar o transporte coletivo em detrimento do uso do automóvel. Os recursos propostos para custear o subsídio incluem propagandas nos ônibus, IPTU progressivo, taxação a aplicativos de transporte, taxa de congestionamento (pedágio urbano), recursos da área azul de estacionamentos em vias públicas, a municipalização da Cide (imposto federal sobre combustíveis)[2], ou a pura e simples utilização do orçamento público, mesmo que este seja insuficiente para cobrir as várias demandas municipais, entre elas saúde, educação, segurança.     Subsídios A implantação de subsídios de tal monta, no caso da Tarifa Zero, requerem recursos significativos, normalmente muito maiores do que a capacidade dos orçamentos municipais. Os casos internacionais em que esta política foi aplicada, normalmente são de cidades de pequeno porte com rendas muito altas, normalmente consequência de grandes empresas localizada no município. Um aspecto importante a ser considerado nesta discussão é a dos custos de produção dos serviços. De uma forma geral, no Brasil são ainda utilizadas as famigeradas Planilhas do Geipot, que parte de uma lógica de custos médios (a média da média, da média…) para definição do preço. Como não são geralmente observadas condições de eficiência na gestão e operação, acabam sendo repassados custos ineficientes. Em verdade, muitas vezes, há um incentivo à ineficiência. A adoção de subsídios em grande escala é um fator que tende a aumentar esta situação de custos ineficientes. Muitas vezes, em nome de buscar mecanismos para beneficiar a parcela mens privilegiada da sociedade, acaba-se fazendo exatamente o oposto. A implantação da Tarifa Zero impacta indiscriminadamente a todos os usuários e não apenas a população alvo da política social. Uma das possíveis razões para o sucesso do transporte público coletivo nos países que se tem como benchmark (normalmente os países europeus) reside exatamente na diversidade de usuários dos sistemas, incluindo baixa, média e até alta renda, dada a conveniência da oferta. Os usuários de automóveis são menos sensíveis ao fator preço (baixa elasticidade-preço). Portanto, a Tarifa Zero possui efeito inexpressivo para atrair motoristas para o transporte público. Anthony Ling (2022) destaca que na experiência internacional com a Tarifa Zero, o ônibus captura principalmente os deslocamentos que seriam realizados a pé ou de bicicleta, reduzindo parte dos ganhos ambientais que justificariam sua execução. Em casos como no município de Porto Alegre, nos dias denominados de passe livre (algumas datas específicas ao longo do ano) a não cobrança de tarifa afugenta substantiva parte dos usuários do sistema que alegam falta de segurança, horários insuficientes e inadequados, entre outros. Em relação a um possível maior controle de custos e fiscalização das empresas no caso da adoção da Tarifa Zero, não existe comprovação prática. Os preços existem exatamente para estabelecer uma situação de equilíbrio entre oferta e demanda por serviços, servindo de incentivo para as melhores práticas de negócio. Nos serviços públicos a denominação é tarifa, uma vez que é fixada pelo poder público. Sem a existência de uma tarifa não é possível praticar uma regulação entre oferta e demanda dos passageiros entre horários de pico e fora de pico. A eficiência sistêmica de um país, assim como a sustentabilidade financeira, são fundamentais em todas as atividades. Costuma-se argumentar que mobilidade urbana e transportes são diferentes das demais atividades, porém não são. Seguem os mesmos princípios econômicos. São monopólios ou oligopólios, e para isto existe, de longa data, uma ampla e profunda literatura a respeito. O estado da arte está disponível. O problema

Ler Notícia »

Cinco novos pedágios free flow começam operar dia 30 de março nas rodovias do Vale do Caí e Serra Gaúcha

  A partir da meia-noite de 30 de março (sábado) entram em operação os cinco novos pontos de pedágio free flow, nas rodovias do Rio Grande do Sul administradas pela concessionária CSG. As cobranças das tarifas serão nos dois sentidos. A autorização para o início da operação foi anunciada nesta terça-feira (19), pela Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs).   Os pórticos de cobrança eletrônica sem cancelas estão localizados na ERS-122, nos km 4,6 (São Sebastião do Caí), 45,5 (Farroupilha) e 151,9 (Ipê), no km 30,1 da ERS-240 (Capela de Santana) e no km 6,5 da ERS-446 (Carlos Barbosa). Com a mudança, a antiga praça de pedágio em Portão (km 0 da ERS-122) será desativada às 23h59 do dia 29 de março (sexta-feira).   Após a passagem pelo free flow, os motoristas têm até 15 dias para pagar a tarifa, por meio de tag (adesivo eletrônico colado no para-brisas), no aplicativo “CSG FreeFlow”, pelo site www.freeflow.csg.com.br ou nas cinco bases de atendimento ao cliente da concessionária, na ERS-122, RSC-453 e ERS-240 (leia mais abaixo). A companhia não emite boleto para pagamentos.   Para que os motoristas estejam atentos aos pontos de cobrança, nos locais dos pórticos, há placas de sinalização indicando a proximidade do pedágio free flow, valores e formas de pagamento, além de painéis digitais em cima das estruturas de cobrança automática com mensagens variadas.   Ricardo Peres, diretor-presidente da CSG, destaca que a primeira operação do free flow no Estado, no km 108,2 da ERS-122, há três meses, tem superado positivamente as expectativas. Segundo o executivo, há uma boa aceitação da tecnologia pelos clientes que transitam pela rodovia. Peres enfatiza ainda que a concessionária teve grande preocupação em propagar o maior número de informações para que o processo ocorresse da forma mais transparente possível e que, nos próximos dias, intensificará suas ações para divulgação dos novos cinco pórticos.   “Além do nosso 0800.122.0240, quem precisar de orientação sobre o free flow poderá parar em qualquer uma das bases de atendimento da CSG para que os nossos profissionais forneçam as informações e o auxílio necessários. Com o passar do tempo, o sistema vai se tornando mais conhecido e fácil para população que trafega pelos trechos”, orienta.   Como efetuar o pagamento? Sem filas, sem cancela, aproveitando a viagem e com desconto, o free flow pode ser pago de quatro formas:   Tag: previamente colada no para-brisa, o valor é faturado automaticamente, sem necessidade de se preocupar com outras formas de pagamento. Empresas como Sem Parar, ConectCar, Veloe, Move Mais e Taggy e instituições financeiras comercializam a tag por meio dos seus sites e aplicativos. O cliente é quem escolhe qual tag se ajusta mais a sua rotina.   Aplicativo “CSG FreeFlow”: baixado gratuitamente da Play Store ou da Apple Store, o aplicativo é fácil e simples de ser utilizado. Mas atenção, ao baixar é importante verificar se já existem passagens em aberto, pagá-las e a partir da data do cadastro começar a controlar os extratos futuros. Após cadastramento, o cliente poderá quitar o valor depois de passar pelo pórtico, conferindo seu extrato de passagens, ou inserir créditos antes de viajar, para que o débito ocorra automaticamente. O crédito/pagamento pode ser feito por Pix ou cartão de crédito, e o extrato de tarifas fica disponível em até 48 horas após a passagem pelo pórtico. Caso o valor pré-pago não seja utilizado, é possível reaver o saldo pelo próprio aplicativo. Os créditos não expiram. Para obtenção de desconto nas tarifas, é necessário fazer cadastro prévio.   Site www.freeflow.csg.com.br: também sem custo, tem uso similar ao aplicativo. Para obtenção de desconto nas tarifas, é necessário fazer cadastro prévio.   Totem nas bases de atendimento ao cliente: de forma presencial, é possível realizar o pagamento por Pix ou por cartões de crédito e débito, através de totens digitais nas bases localizadas em Ipê (ERS-122, km 151,8); Flores da Cunha (ERS-122, km 99,5); Farroupilha (ERS-453, km 118,6); Bom Princípio (ERS-122, km 36,1) e Capela de Santana (ERS-240, km 24,8). De fácil uso, basta tocar na tela e em seguida optar por “Pagamento Free Flow”, digitar a placa do veículo, clicar em “Buscar débitos” e selecionar o modo de pagamento. Aqui não há desconto e nem necessário cadastro. Pela modolidade, o cliente também não tem acesso ao extrato de passagem.   Desconto nas tarifas           Os veículos que passarem pelos pórticos free flow poderão ter até 20% de desconto. Qualquer meio de transporte (leve ou pesado), inclusive moto, cadastrado previamente no aplicativo “CSG FreeFlow”, no site ou que utilize tag válida terão redução de 5% no valor da tarifa, independente da frequência no trecho. Já o desconto progressivo, que chega a até 20%, é dado a veículos de passeio e motos, que passam por um mesmo pórtico, no mesmo sentido em um mesmo mês. O desconto é válido quando pago dentro do prazo de 15 dias e não é acumulativo de um mês para outro.   Esqueci de pagar, o que acontece? Caso o valor da tarifa não seja quitado em até 15 dias após a passagem pelo sistema, o proprietário do veículo perde o direito aos descontos que já tenha adquirido e receberá uma multa por não pagamento de pedágio, considerada infração grave. A penalização acarreta o pagamento de R$ 195,23 ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran) do Governo do Estado, além de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O pagamento da multa também não quita o saldo devedor com a concessionária, que pode acarretar ao valor juros e na inclusão do nome negativado do proprietário do veículo em órgãos de cobrança, como Serasa e SPC.   Onde estão os pedágios do free flow e os valores das tarifas* – ERS-122 / km 4,6 (São Sebastião do Caí) – R$ 12,30 – ERS-122 / km 108,2 (Antônio Prado) – R$ 8,60 – ERS-122 / km 151,9 (Ipê) – R$ 8,60 – ERS-240 / km 30,1 (Capela de Santana) – R$ 9,00 – ERS-122 / km 45,5 (Farroupilha) – R$ 10,70 –

Ler Notícia »

Chapecó terá novo voo diário para Florianópolis a partir de junho

Chapecó terá novo voo diário para Florianópolis a partir de junho.  A Latam confirmou uma nova rota diária, ligando a região Oeste à capital, Florianópolis. Segundo a empresa, o novo voo direto sairá às 11h50min do Aeroporto Serafim Enoss Bertaso, em Chapecó, com destino ao Aeroporto Internacional de Florianópolis. A mesma aeronave retorna para Chapecó às 17h45min. A operação da nova rota entre Chapecó e Florianópolis está prevista para começar no dia 15 junho. Além disso, a empresa Latam Cargas vai oferecer o primeiro voo internacional cargueiro entre Santa Catarina e a Europa a partir do mês de abril. Com isso, as cargas que chegam de avião ou que saem de Santa Catarina não precisarão mais passar por outro aeroporto do país, será uma escala direta a partir de Florianópolis. O trabalho de articulação para a disponibilidade de mais voos em Santa Catarina tem sido um trabalho contínuo do governo do estado, por meio da Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF). “Isso é resultado de um diálogo próximo entre o governo catarinense, Alesc, as empresas aéreas e os aeroportos, que têm identificado as demandas e os ajustes necessários para que tenhamos avanços. Este anúncio da Latam confirma que estamos no caminho certo”, diz o secretário da SPAF, Beto Martins. “Essa notícia que vai atender uma demanda antiga de quem utiliza avião para se deslocar de Chapecó e região para Florianópolis. É um voo todos os dias pela manhã e depois ele retorna para Chapecó no final do dia. Empresários e muitas pessoas pediam por esses voos a mais e agora será realidade graças a essa conversa e aproximação maior com a empresa aérea”, disse o governador Jorginho Mello.

Ler Notícia »

CCR Via Sul completa cinco anos de concessão da Freeway e não descarta implantação do free flow mesmo sem a exigência em seu contrato

Ao completar cinco anos de concessão da Freeway, a CCR Via Sul ainda enfrenta longas filas em seus pórticos de pedágio na época das férias, no verão, e em datas comemorativas.  Apesar do esforço da concessionária em minimizar o tempo gasto pelos usuários para a quitação da tarifa, nesses dias, não raro, os congestionamentos ultrapassam quilômetros de extensão. Além de novas equipes para os períodos específicos, a concessionária vem reforçando aos motoristas sobre a utilização dos tags de cobrança automática, um equipamento eletrônico que permite o pagamento de forma automática.  Todavia, até o momento, essa alternativa apenas minimizou o entrave. Segundo dados da empresa que incluem todos os 478 km de administração da concessionária no RS – a empresa não divulga dados específicos relativos à Freeway –, em dezembro de 2023   62,8% dos  pagamentos foram por meios eletrônicos, dos quais 45,3% por  tags, contra 48,9% , dos quais 39,7% tags de igual período do ano anterior. Segundo balanço da concessionária, entre os dias 22 de dezembro de 2023 e 2 de janeiro de 2024 passaram pelas rodovias sob sua administração o recorde de mais de 3 milhões de motoristas . O destaque foi a Freeway que registrou um movimento de 919 mil carros, dos quais mais da metade, 526 mil, subiram ao litoral e outros 392 mil seguiram a Porto Alegre. CCR Via Sul avalia os cenários Pioneira na implantação do fluxo livre no país, o chamado free flow, na CCR RioSP, BR-101,  a concessionária não está submetida em contrato a implantar esse sistema ne Freeway, mas trata-se de uma alternativa cada vez mais provável que pode avançar, dependendo do aval da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). “ De fato, o free flow não está previsto em nosso contrato. Porém, o Grupo CCR é uma empresa que está constantemente inovando e, por isso, segue avaliando os cenários e em conversas constantes com a Agência Reguladora (ANTT)”, informou o gerente de Operações da CCR ViaSul, Paulo Linck, em e-mail à MODAL. Paulo Linck, gerente dee Operações da CCR ViaSul     Mais segurança Se a questão do longo tempo dos usuários nas filas do pedágio é um assunto ainda a resolver, a segurança da rodovia aumentou consideravelmente nesses últimos anos. Além da sinalização e dispositivos de segurança como defensas metálicas (guardrails),a CCR ViaSul implantou um equipamento inovador na Freeway  conhecido como barreiras  de cabos metálicos. O dispositivo, inédito no estado e um dos primeiros no Brasil, atua da mesma maneira que as tradicionais defensas metálicas (guard rails), com a diferença de que possui maior absorção da cinética por meio de um conjunto de cabos tensionados, posicionados em postes com espaçadores verticais, que já provaram ser altamente eficazes na redução da gravidade dos acidentes. O dispositivo de contenção por cabos flexíveis, segundo a CCR ViaSul,  é um sistema concebido para atender os mais rigorosos padrões de ensaio de impacto e de certificação internacional, com o objetivo de conter veículos errantes, impedindo as colisões com obstáculos fixos às margens da rodovia, bem como o cruzamento de veículos entre pistas e suas consequências danosas. Apesar de relativamente novo no Brasil, é um tipo de sistema utilizado amplamente em países como Estados Unidos, Canadá, México, Austrália, Emirados Árabes, Bélgica, Irlanda, Dinamarca, Noruega e Índia. Barreira de cabos metálicos   “A dispersão do impacto é maior devido à dinâmica do dispositivo que tem alta absorção de energia cinética. Além disso, há a redução da quantidade de matéria-prima necessária para a produção do dispositivo, quando comparado às tradicionais defensas metálicas, em cerca de 30%”, informa a concessionária. Investimentos Além do atendimento ao longo dos 473 quilômetros, a concessionária acompanha integralmente as rodovias sob concessão por meio de 1,1 mil câmeras de CFTV. Um dos dados mais importantes em termos de segurança, em comparação ao período do último ano, houve redução de 2,5% no índice acidentes e redução de 55% no índice de óbitos na Freeway. Do início da concessão até agora foram mais de 300 mil atendimentos em todas as rodovias sob concessão. Deste total, aproximadamente  45% de atendimentos a seus usuários,  40% de socorro mecânico e 5%  de atendimentos médicos.  Nesse período, houve apenas um parto realizado pelas equipes, em 2020, na BR-386. A maior concessão de rodovias do Rio Grande do Sul completou cinco anos de operação com investimentos de R$ 2 bilhões, de um total de R$ 8,6 bilhões previsto no período de 30 anos. Em 2022 foram cerca de R$ 455 milhões enquanto que em 2023 esse total foi de quase R$ 530 milhões, incluindo os serviços de pavimentação, implantação e recuperação de sinalização e de dispositivos de segurança, construção e adequação de nove pontes, viadutos, passarelas e trevos, além das obras de ampliação de capacidade. A partir de 2031, estão previstas as obras de implantação da 4ª faixa na Freeway, entre Gravataí e Osório. Exatamente em 15 de fevereiro de 2019, com a cobrança do pedágio na Freeway, a CCR Via Sul  assumiu de forma oficial a concessão da Rodovia de Integração Sul (RIS) que inclui, além da BR-290, do entroncamento com a BR-101, em Osório, até a Ponte Móvel do Rio Guaíba, em Porto Alegre, as rodovias BR-101/RS; BR-386/RS e BR-448/RS.      

Ler Notícia »

Conectando Rotas: Motz lança podcast especializado em logística

Na esteira do crescimento do mercado mundial de podcast que, segundo a Forbes, deve chegar, neste ano,  a 254,35 milhões de ouvintes em todo o mundo,  a Motz , transportadora digital da Votorantim Cimentos, acaba de lançar o Conectando Rotas.  “Queremos desmistificar o segmento e abrir margem para conversas capazes de otimizar os rumos do transporte nacional”, afirma o host, Head Comercial e de Operações da Motz, Fernando Dutra. O seu o primeiro episódio traz  como  tema “A Importância da Digitalização no Mercado Logístico” e conta com a participação de Rodrigo Koelle, CEO da Strada, logfintech que unifica a antiga marca  Carguero junto à Tip Bank, e que integra todas as interfaces e pontos de conexão da cadeia logística rodoviária. Com um olhar para o futuro do setor, o episódio explora técnicas emergentes e como as inovações podem ajudar as empresas a se desenvolverem. “A ideia é ampliar a percepção de valor de um setor tão fundamental para a sociedade e torná-lo mais acessível para aqueles que pretendem ingressar no ramo”,  explica o host. A primeira temporada conta com cinco episódios e reúne de nomes do setor com o intuito de debater as principais tendências, desafios e oportunidades da logística.  O  conteúdo está disponível desde o dia 20 deste mê e quinzenalmente nas plataformas do Youtube e Spotify. Com mais de 28 mil motoristas cadastrados em sua base, a Motz está presente em mais de 100 pontos de expedições em todo o Brasil, com atuação nas principais cidades e corredores de transporte rodoviário no país. Foram mais de 665 mil viagens no último ano, registrando a média de 76 viagens a cada hora. Mais informações no link.  

Ler Notícia »

“Brasil vai atrair R$ 180 bilhões de investimentos em infraestrutura nos próximos três anos’, diz presidente da CCR  

  O Brasil vai entrar em um superciclo de investimentos em infraestrutura, segundo o CEO do grupo CCR, o português Miguel Setas. E isso, para a concessionária de serviços de infraestrutura de transportes, se traduzirá em oportunidades de R$ 180 bilhões em negócios pelos próximos três anos, principalmente nos segmentos de rodovias e mobilidade urbana. Pela frente, estão mais concessões de rodovias acontecendo, que devem ser destravadas em relação a 2023, quando as poucas licitações do setor não atraíram muitos interessados. Setas, que se mudou para o Brasil em 2007 para trabalhar na subsidiária local da empresa portuguesa de energia elétrica EDP, assumiu o comando da CCR há oito meses e vai conduzir uma sequência de investimentos estimada em R$ 33 bilhões em cinco anos, sendo que R$ 28 bilhões irão para rodovias. Em 2023, o setor de infraestrutura como um todo, incluindo também aeroportos, energia, saneamento básico e telecomunicações, movimentou R$ 213 bilhões no Brasil, o segundo melhor resultado histórico – abaixo apenas de 2014. E Setas acredita que pode haver crescimento contínuo nos próximos anos a partir dessa base. Uma incerteza para a CCR, porém, é a expectativa de término da concessão da Via Oeste, que inclui a Rodovia Castello Branco, um dos mais importantes ativos da empresa. A empresa vai tentar renovar essa concessão, caso o governo do Estado decida relicitar o ativo em 2024 ou 2025. Leia a seguir os principais trechos da entrevista: Como o sr. espera que será o ano de 2024 para a CCR? Estamos num período de alta de investimentos. O grupo intensificou os aportes, e estamos com um plano de R$ 33 bilhões de investimentos, sendo que R$ 28 bilhões irão para as rodovias, pelos próximos cinco a sete anos, com criação de 46 mil empregos novos. O restante irá para mobilidade urbana e aeroportos. É importante destacar que esses R$ 28 bilhões são para rodovias que já operamos, como é o caso da Dutra, que liga o Rio de Janeiro a São Paulo, e das concessões no Sul do País. Teremos menos investimentos na concessionária Via Oeste, com as rodovias Castello Branco e Raposo Tavares, que está em fim de ciclo e que pode vir a ser relicitada neste ou no próximo ano. Do lado dos aeroportos, temos um investimento previsto de R$ 2 bilhões. Fomos a empresa concessionária vencedora da sexta rodada de leilões de aeroportos, e ganhamos 15 aeroportos para operar e fazer melhorias. Qual é a expectativa em relação a novas concessões? Nos próximos anos, vemos um potencial de mercado na casa dos R$ 180 bilhões em rodovias e mobilidade urbana, sem contar os aeroportos, para um período de cerca de três anos a até cinco anos. Vai depender do ritmo dos leilões que vierem a ser realizados. Há um sentimento no setor de infraestrutura de que vem pela frente, nos próximos anos, aquilo que nós costumamos chamar de um superciclo de investimentos. Existem estudos que mostram que o Brasil, dada a sua dimensão econômica, poderia estar investindo o dobro em infraestrutura do que faz, para que ocorra uma melhoria da sua infraestrutura, e não apenas uma manutenção das redes. O País investe cerca de 2% do seu PIB em infraestrutura e poderia ser cerca de 4%. Ainda assim, estamos fechando o ano com valor de R$ 213 bilhões em investimentos em infraestrutura, o que fica muito próximo do recorde histórico, batido em 2014, e com um crescimento de 20% em relação a 2022. É um sinal de que o Brasil já está caminhando para um superciclo de investimentos em infraestrutura. Tudo leva a isso: um quadro político estável, a queda da taxa de juro, a inflação controlada, o quadro macroeconômico estabilizado e uma reforma tributária esboçada e aprovada, que agora precisa de ter a sua regulamentação. Então, o quadro macroeconômico como um todo é benéfico para o setor? Conquistamos duas posições no ranking do PIB mundial, ultrapassamos o Canadá e a Rússia, e voltamos a estar entre as dez maiores economias do mundo. A infraestrutura tem de acompanhar isso, porque é um viabilizador do crescimento econômico e o retroalimenta. Tudo indica que terminamos o ano de 2023 com um crescimento em torno de 3%. É uma marca muito favorável. Foi também um dos melhores anos de financiamento para infraestrutura, com o BNDES desembolsando R$ 37 bilhões. Estou com uma perspectiva favorável para 2024. Acho que vai ser um ano de continuidade dos bons resultados de 2023. O setor de infraestrutura pode ajudar a compensar, para o PIB, o setor de agronegócios, que cresceu muito em 2023 e não deve manter o ritmo agora? Eu não sou especialista em agronegócios, mas ele continuará a ter o seu papel fundamental na economia nacional. Mas ele depende um pouco do quadro internacional e da cotação das commodities. Já no setor de infraestrutura temos condições para intensificar o crescimento. Precisamos de estabilidade, de segurança jurídica e do tratamento adequado das matrizes de risco e retorno. Vemos que tanto no domínio federal quanto no estadual existe uma vontade muito grande de trazer essa equação correta. Estamos num ambiente de diálogo muito aberto. Os canais de comunicação e diálogo com o poder concedente e com o poder regulatório são muito fluidos. Isso nos dá muita confiança. As primeiras concessões desse governo, no entanto, não atraíram a iniciativa privada como o esperado. Isso foi por conta do perfil das concessões ou a iniciativa privada estava um pouco mais retraída? A avaliação que o mercado faz é o equilíbrio risco e retorno. O projeto tem de se configurar de forma atrativa para os operadores. O mercado, o poder concedente e as agências reguladoras, estamos todos tentando encontrar essa equação, que permite proteger os interesses da sociedade e garantir que os consumidores tenham um serviço adequado, enquanto o acionista tenha um retorno para rentabilizar o seu capital. Acertando essa equação, é bem possível que as metas do governo e do Ministério dos Transportes possam ser cumpridas. Há 26 mil quilômetros de rodovias concessionadas, e

Ler Notícia »

Concessões dos blocos 1 e 2 de rodovias estaduais deverão demandar mais de R$ 10 bilhões de investimentos em 30 anos

O secretário de Parcerias e Concessões do governo do RS, Pedro Capeluppi, projeta  os leilões de concessão dos blocos 1 e 2 de rodovias para o final deste ano, com início de obras em meados de 2024. Ao todo, segundo Capeluppi, serão investidos nos dois blocos cerca de R$ 10 bilhões em 30 anos. O programa de concessão de rodovias do RS foi dividido em três blocos, em um total de 1.131 quilômetros. Destes, apenas o bloco 3 foi a leilão, em 13 de abril do ano passado, na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, saindo vencedor o consórcio Integrasul, que ficou responsável por trechos da ERS-122, ERS-240, RSC-287, ERS-446 e RSC-453 e BR-470, em municípios como Antônio Prado, Carlos Barbosa, Farroupilha, Bom Princípio e Flores da Cunha. O bloco 2, de 414,91 km, que seria leiloado em setembro do ano passado foi adiado por falta de interesse e passa por ajustes assim como o bloco 1, de 445,15 km, que abrange rodovias da Região Metropolitana e Litoral Norte. De acordo com Capeluppi, o adiamento dos leilões teve dois objetivos: verificar as condições de pavimento das rodovias e introduzir o free flow que deve resultar na redefinição das praças de  pedágio. “Tanto no bloco 1 como no 2 existem muitas cidades próximas e a definição de praças de pedágio nessa circunstância acaba apresentando desafios maiores em comparação a outros lugares do Brasil, em que os preços em deslocamentos mais longos têm aceitação melhor”. Free Flow O free flow, que foi regulamentado pelo governo federal e está em fase de execução, segundo ele, apresenta possibilidade de melhorar o uso de concessões, dado que o usuário paga menos em trechos mais curtos. Após a reformulação dos projetos, a próxima fase inclui audiências públicas com as comunidades locais, quando serão apresentados os ajustes que estão sendo desenvolvidos pelo BNDES em parceria com uma consultoria. O free flow  é um sistema de livre passagem sem praças de pedágio em rodovias e vias urbanas. Esse sistema tecnológico tem como principal objetivo cobrar de forma igualitária todos que o utilizam , de acordo com a quantidade de quilômetros que foram rodados Basicamente, o funcionamento de um pedágio free flow é simples: ao invés de praças, antenas são instaladas em pórticos e viadutos ao longo da rodovia.  A cobrança pode ser feitas de duas maneiras: Através de tags semelhantes às já existentes em sistemas de cobrança automática e por meio de equipamentos de captura e processamento de imagens das placas dos veículos em movimento, similar ao sistema de controle de evasão de pedágio presente nas concessionárias de rodovias.   Trensurb Outra prioridade do governo do RS é a continuidade da desestatização da Trensurb, empresa do governo federal que controla os trens urbanos da RMPA. Com a confirmação do processo pelo governo Lula, a ideia é contar com recursos do governo federal por meio de uma PPP nos moldes do metrô de Belo Horizonte que é controlado pela CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos). Capeluppi, que é servidor federal do Tesouro Nacional e foi secretario de desestatização do extinto Ministério de Economia, diz ser gratificante entregar à população um sistema de transporte qualificado. ”Sempre acreditei nesse projeto de requalificação da linha atual”, afirma ele ao explicar que os estudos anteriores estão desatualizados e isso exige nova precificação para propiciar o aporte do governo federal semelhante ao do metrô de Belo Horizonte.  “Os trens são muito antigos, com mais de 30 anos de uso e o que impressiona é a capacidade de manutenção”, diz. “Mas mesmo assim acaba sendo ineficiente e não entrega para a população um transporte de qualidade”. Transporte metropolitano Em paralelo ao processo de desestatização, Capeluppi informa que está sendo conduzido pelo BNDES, condutor do processo de concessões e outras formas de desestatização de ativos do Programa de Parcerias para Investimentos (PPI), do governo federal, estudos de integração com o transporte metropolitano de maneira que os ônibus passem a alimentar as linhas da Trensurb aos usuários. “Foi esse o fato que acabou dificultando a execução do projeto nos últimos anos”, afirma. “Agora vamos ter a oportunidade de contar com uma requalificação da linha da Trensurb e dinamizar o transporte por ônibus”.      

Ler Notícia »

Hyperloop, projeto de túneis a vácuo, ainda busca espaço;  transporte dos sonhos desafia a engenharia há mais de 150 anos e atrai milhões de dólares

Ele tem sido um meio de transporte dos sonhos há mais de 150 anos: na década de 1870, um sistema de teste usava um tubo de vácuo pneumático para propulsionar as pessoas sob Manhattan da Warren Street para a Murray Street. Nos anos 2010, uma versão nova e muito melhorada da tecnologia de tubos de vácuo chamada hyperloop prometia transportar as pessoas não de um quarteirão para outro, mas entre cidades e a velocidades comparáveis ao transporte aéreo, movendo cápsulas com passageiros levitadas magneticamente a mais de 965 km/h. No entanto, embora as empresas tenham arrecadado centenas de milhões de dólares para projetar e construir sistemas de hyperloop (com projetos na Índia, na Holanda, na Arábia Saudita e nos Estados Unidos), a tecnologia continua sendo uma aspiração. O conceito ganhou nova força em novembro de 2020, quando a Virgin Hyperloop (então conhecida como Hyperloop One) se tornou a primeira empresa a realizar o deslocamento de pessoas usando a tecnologia. No mecanismo de teste do hyperloop nas redondezas de Las Vegas, dois funcionários se deslocaram por um tubo de vácuo em grande escala a 172 km/h em uma pista de teste de 500 metros. Embora bem distante da promessa de 965 km/h, o teste provava que o sistema poderia funcionar, disseram os executivos da empresa na época. “Esta é a primeira nova forma de transporte de massa em mais de cem anos”, disse Jay Walder, CEO da empresa naquele momento. Os passageiros do teste “são pessoas reais. Este teste mostra que somos uma cultura de segurança.” No entanto, apenas um ano depois, a empresa diminuiu suas ambições. Walder deixou a empresa em fevereiro de 2021; Josh Giegel, seu sucessor como CEO e cofundador da empresa, fez o mesmo em outubro do ano passado. E em janeiro, a Virgin Hyperloop demitiu metade de sua equipe (mais de cem funcionários), interrompeu o desenvolvimento de um centro de certificação na Virgínia Ocidental, suspendeu a construção de uma rota na Índia e mudou seu foco para o transporte de cargas. (A Virgin Hyperloop não respondeu às inúmeras solicitações de posicionamento.) A redução no quadro de funcionários e a mudança de foco da empresa são emblemáticas das dificuldades encaradas pelo setor de hyperloop, dizem analistas de transporte. “Volta e meia, vemos inovações tecnológicas atraindo muito investimento, e dá para ganhar bastante dinheiro durante o período em que elas estão dando o que falar”, diz Juan Matute, vice-diretor do Instituto de Estudos de Transporte da UCLA. No entanto, a tecnologia não antecipa os desafios técnicos significativos associados à criação de uma infraestrutura totalmente nova. “Logo, o interesse diminui”, diz Matute. OBSTÁCULOS DIVERSOS. Embora tais desafios possam ser resolvidos em algum momento, alguns observadores do setor acreditam que os obstáculos regulatórios, financeiros e políticos talvez decretem a inviabilidade do hyperloop como uma alternativa de alta velocidade exequível ao transporte aéreo. O principal obstáculo: embora novos tipos de transporte, como os veículos elétricos, possam ser facilmente integrados ao sistema rodoviário existente, um sistema de hyperloop exigiria a criação de toda uma infraestrutura. Isso significa construir sistemas de tubos e estações de quilômetros de extensão, adquirir direitos de passagem, aderir a regulamentos e padrões governamentais, além de evitar mudanças ambientais ao longo de suas rotas. Várias empresas de hyperloop continuam trabalhando para criar sistemas viáveis. Em alguns casos, a pandemia de covid-19 freou os avanços conforme os governos se voltaram para questões mais urgentes. É por isso que a Virgin Hyperloop parou de trabalhar em seu projeto na Índia, disse um porta-voz da DP World, empresa de logística de cadeias de suprimentos globais e proprietária majoritária da Virgin Hyperloop. A interrupção do projeto foi “mais uma questão regulatória e política. Eles tiveram uma mudança de prioridades”, disse Daniel Van Otterdijk, diretor de comunicações do grupo para a DP World. A Transpod, com sede em Toronto (Canadá), planejava construir uma pista de testes para o hyperloop com metade do tamanho daquela de Limoges, na França, até 2019, mas isso foi adiado. Segundo Sebastien Gendron, CEO e cofundador da empresa, a construção já foi iniciada. “O plano é construí-la com três quilômetros de extensão”, disse ele, “mas pode ser mais curta”. A empresa também está planejando um sistema de superfície para conectar os aeroportos de Calgary e Edmonton, também no Canadá. A primeira fase do projeto será uma pista de testes de cinco quilômetros, saindo de Edmonton. A empresa espera que a pista seja concluída até 2025, passando depois por um processo de certificação de dois anos para permitir o início da construção até Calgary, em 2027. A empresa prevê um sistema que transportará carga e, posteriormente, pessoas. “Não ter um sistema para passageiros seria burrice”, disse Gendron. Entretanto, ele reconhece que a questão financeira continua sendo um grande obstáculo. “Nosso maior desafio tem sido conseguir capital”, disse Gendron. A empresa precisa de US$ 550 milhões (R$ 2,9 bilhões) para a construção e US$ 300 milhões (R$ 1,6 bilhão) para administrar a empresa. A falta de apoio do governo para a empreitada também tem sido uma pedra no sapato. “Nosso mundo é avesso ao risco”, disse ele. A Hyperloop TT, com sede em Los Angeles, já tinha anunciado a construção de um sistema nos Emirados Árabes Unidos em 2019, mas mudou o foco para outros projetos, disse o CEO da empresa, Andrés De León. O projeto da empresa em desenvolvimento mais avançado nos EUA está previsto para a região dos Grandes Lagos, onde a Hyperloop TT está em busca de financiamento privado para realizar um estudo ambiental de dois anos antes de tentar construir a rota. A empresa também espera ganhar a concessão para planejar um sistema entre as cidades italianas de Veneza e Pádua. Caso consiga o contrato, a empresa  primeiro construiria uma pista para testes de dez quilômetros, com custo previsto de ¤ 800 milhões (R$ 4,3 bilhões), ao longo de três anos, mas a construção não começaria antes da conclusão de um estudo de viabilidade de dois anos. “Precisamos desenvolver um sistema que transporte  passageiros, mercadorias leves e

Ler Notícia »

Demanda interna e operações no exterior impulsionam desempenho da Marcopolo no semestre

A Marcopolo, de Caxias do Sul, encerou o primeiro semestre do ano com um crescimento de unidades produzidas no Brasil acima da alta registrada pelo mercado de ônibus (39,1%). Os dados foram divulgados nesta terça (7). A demanda aumentou em todos os segmentos: nos urbanos, registrou elevação de quase de 120%, com produção de 1.689 unidades contra 769 fornecidas, e participação de mercado de 56,6% contra 26,7%, no mesmo período de 2017; nos rodoviários, a ampliação foi de quase 100% (1.063 unidades contra 541). Nas unidades no exterior, destaques para as operações de Austrália e China, que apresentaram crescimento no trimestre de 84,1% e 20,0% respectivamente, em unidades produzidas. Em relação à receita, a Austrália apresentou alta de 89,2% em comparação com o ano passado. Na unidade chinesa, o incremento foi de 79,4%. Lucro líquido teve aumento de 86% A companhia obteve receita líquida consolidada de R$ 1,856 bilhão nos primeiros seis meses de 2018, crescimento de 43,3% em relação ao mesmo período do ano anterior (R$ 1,296 bilhão). O resultado reflete a melhora contínua na demanda de ônibus, tanto no mercado brasileiro como na exportação, que aumentaram 55,5% e 67,5%, respectivamente. O lucro líquido foi de R$ 54,3 milhões contra R$ 29,2 milhões no primeiro semestre de 2017 (crescimento de 86%). Francisco Gomes Neto, diretor-geral da Marcopolo, comenta que a empresa deverá manter o ritmo de crescimento e produção também no segundo semestre. “Estamos otimistas com relação ao desempenho da indústria brasileira de ônibus, tanto no mercado interno como nas exportações. Temos expectativa de bom desempenho em todas as três marcas, Marcopolo, Neobus e Volare”, enfatiza o executivo. Perspectivas otimistas para o segundo semestre As iniciativas adotadas na Neobus, direcionadas ao aumento de volumes e eficiência apresentam os primeiros resultados positivos. No segundo trimestre deste ano, a unidade registrou lucro líquido de R$ 6,3 milhões, revertendo prejuízo de R$ 8,9 milhões do mesmo período de 2017. A produção aumentou de 324 unidades no segundo trimestre de ano passado para 826 no segundo trimestre deste ano, com incremento de 154,9%, favorecida pela transferência da produção de modelos Volare da unidade Planalto. Para o segundo semestre, a Marcopolo mantém sua expectativa na manutenção da demanda por ônibus para o próximo trimestre, com carteira de pedidos consistente para os próximos meses. “Esperamos que a retomada de volumes se sustente nos próximos meses, sobretudo no mercado externo que, com a desvalorização do real, pode impactar positivamente a receita líquida e os resultados operacionais”, finaliza Francisco Gomes Neto.

Ler Notícia »

Antaq autoriza empresa a transportar passageiros, veículos e cargas em Cachoeira do Sul

A Agência Nacional de Transporte Aquaviário – Antaq, autorizou a empresa Transporte e Travessia Vitória Ltda., de Cachoeira do Sul (RS), a operar por prazo indeterminado, como Empresa Brasileira de Navegação (EBN), o transporte regular de passageiros, veículos e cargas na travessia sobre o rio Jacuí. A medida se deve as obras de manutenção da Ponte do Fandango, cuja estrutura passa por manutenção desde o começo do mês. A autorização foi publicada nesta segunda-feira (23), no Diário Oficial da União. Situada sobre a BR-153, servindo de ligação entre a BR-290 e a RS-287, a ponte deve permanecer por mais 90 dias fechada ao tráfego. A alternativa para quem não quiser ou não puder passar pela balsa, partindo de Porto Alegre e precisa chegar em Cachoeira do Sul, é seguir pela BR-290 até a BR-471, em Rio Pardo, depois em Santa Cruz do Sul pegar a RS-287 até Novo Cabrais, e acessar a BR-153. Usuários pagam para atravessar de balsa De acordo com informações da Antaq, a balsa opera diariamente, durante 24 horas. O número de viagens varia entre 70 e 100 movimentos entre as margens do rio Jacuí. O valor de passagem para quem está a pé é de R$ 2. Ciclistas pagam R$ 3 e motociclistas ou condutores de mobilete pagam R$ 5. Carros pagam R$ 15. Os veículos que mais pagam são a carreta, a jamanta de seis eixos e o caminhão tipo romeu e julieta, caso estejam carregados. Estão proibidos bitrens, rodotrens, tratores de esteira e animais em tropa. A Antaq informa que a empresa RS Almeida & Becker, de Rio Pardo, tinha autorização para explorar o serviço de balsa no Rio Jacuí, em Cachoeira do Sul, mas alega que ela não vinha executando esse trabalho e que diante da constatação de que esse era o único modo de chegar ao outro lado da margem, decidiu permitir que a Transporte e Travessia Vitória operasse no local. Para isso, contudo, ela teria que reunir documentos para ficar apta dentro do regulamento, o que foi feito. A RS Almeida & Becker, ingressou com uma denúncia no Ministério Público Federal em Santa Cruz. Alega que a Travessia Vitória não tem autorização para realizar o transporte.

Ler Notícia »

Garupa, o aplicativo de mobilidade urbana com sotaque gaúcho

Em   maio de 2016, dois anos após o Uber chegar ao Brasil, o empresário João Marcondes Vargas, gaúcho de Alegrete, 41 anos, já tinha em mente criar novas possibilidades para explorar a prestação de serviço com o uso de um aplicativo. Como pai, sentiu que era complicado fazer passeios com crianças pequenas sem a utilização de cadeirinhas, mas também se deu conta que poderia oferecer outras funções que contribuíssem para a mobilidade. Desligou-se do curso de Direito no Centro Universitário Ritter dos Reis (Uniritter) para se dedicar ao desenvolvimento do projeto, e em maio de 2017, o Garupa fazia sua estreia na cidade de Santa Maria. Menos de um ano depois, desembarcava em Porto Alegre. Até o momento já são mais de 27 cidades atendidas na região Sul. No estado, além de Santa Maria e Porto Alegre, está presente em Caxias do Sul, Pelotas, Gramado, Canela, Canoas, Passo Fundo, São Gabriel, Erechim, Bento Gonçalves, Farroupilha, Santa Cruz do Sul, Uruguaiana, Bagé, Lajeado, Santa Rosa, Santo Ângelo, Livramento e Ijuí. Em Santa Catarina, atua em Brusque, Camboriú, Chapecó, Lages. E no Paraná, em Foz do Iguaçu, Cascavel, Pato Branco, Toledo, Umuarama, Paranaguá, Guarapuava, Campo Mourão. Motoristas ficam com 80% Por ter sido construído e desenvolvido em Porto Alegre, o CEO do Garupa confessa que estava ansioso para começar atuar na capital. “O objetivo era outro: levar a tecnologia para as cidades e assim ganhar experiência para só depois chegar aos grandes centros. Temos bastante motoristas cadastrados e a expectativa é só aumentar”, diz Marcondes, que administra a Fusion Quatro, empresa de gestão de telefonia. Não revela números de motoristas em atividade. Diz que o investimento na construção do aplicativo e desenvolvimento da estrutura foi de R$ 15 mil mensais durante 8 meses. “Temos um modelo de negócio que permite aos interessados se tornarem sócio operador”, informa o CEO do Garupa. Sobre remuneração, a empresa passa aos motoristas 80% do valor das caronas ficando todos os encargos nos 20% do aplicativo. Facilitar correrias do cotidiano O aplicativo oferece o Garupa Kids, carros equipados com cadeiras adequadas para o transporte de crianças a partir de um ano de idade e o Garupa Pet, para transporte de animais domésticos de pequeno porte, até 10 quilos. Outro diferencial é o Garupa Objeto, que agiliza o transporte de pequenos volumes. “Este serviço é disponibilizado somente com um acompanhante: um ao entregar e outro ao recebera”, conta João Marcondes, acrescentando que a intenção é facilitar o transporte e não rotular como tele-entrega. “Ele não concorre com entregas express, pois são pequenas mercadorias, embalagens, caixas e documentos. O serviço serve para ajudar a buscar aquela roupa na lavanderia, de forma que facilite nas correrias do cotidiano”. O aplicativo conta ainda com o Garupa Já, opção de transporte clássico com carros populares, o Garupa Executivo, carros de luxo e banco de couro, e o Garupa Empresas, serviço para as empresas garantindo um contrato exclusivo e com descontos especiais. Além disso, há a opção Favoritar os motoristas. “No final de cada corrida, o passageiro avalia o motorista e caso desejar pegar a próxima corrida com o mesmo, basta clicar na opção favoritar”, explica o CEO. “Queremos implementar muitos outros serviços, que serão acrescentados gradativamente. A ideia é continuar, já que esses estão sendo bem aceitos pelo público. Sinônimo de proximidade O nome Garupa foi escolhido, segundo Marcondes, por ser uma palavra com identidade nacional, entendida em qualquer sotaque ou região do Brasil, sinônimo de proximidade e confiança mútua. “Que sentido mais verdadeiro de confiança e amor do que um filho pode ter na garupa do pai? E traz junto o sentido de segurança da mala de garupa, onde o peão guarda seus valores e pertences”, explica. “Garupa” é parceiro de confiança”.

Ler Notícia »

Porto Alegre terá novo aplicativo de transporte urbano exclusivo para o público feminino

Porto Alegre ganha um novo aplicativo de transporte de passageiros que aceita somente mulheres como motoristas e passageiras. É o GOLady, previsto para entrar em operação ainda neste primeiro semestre, segundo a fundadora Rafaela Jacoby. O público-alvo são mulheres de todas as idades que prezam segurança e tranquilidade em suas vidas, de seus filhos e a de familiares. O aplicativo foi desenvolvido para os sistemas iOS e Android, e já estão disponíveis na App Store e na Google Play. A empresária enfatiza que a GOLady é o único aplicativo de mobilidade urbana com um propósito genuíno. “Não somos apenas um app de transporte, mas uma startup pensada para a mulher, para as suas necessidades. Queremos ouvi-las, entender o que precisam, como podemos ajudar. Essa é a grande diferença”, observa. “Somos um app com sentido muito claro e bem definido: incentivar mulheres a crescerem, a retomarem suas vidas, a se desafiarem, ou simplesmente serem quem elas quiserem ser”, define Rafaela. Muitas ideias para o futuro O serviço começará a ser oferecido primeiramente em Porto Alegre, mas se existir uma motorista cadastrada em Gravataí, por exemplo, e uma usuária que está em Gravataí chamar a GOLady, o app avisa a motorista e ela pode aceitar a corrida. De acordo com a idealizadora não há restrição de área. “A intenção é expandir, mas em primeiro lugar a operação de Porto Alegre deverá estar alinhada perfeitamente”, avisa empresária. Na primeira fase o serviço de transporte proporcionará mais segurança e conforto para as mulheres. Na segunda etapa, será criada a GOLadyKids com motoristas mulheres oferecendo cadeirinhas para crianças em seus carros. “Eu mesma quando tive minha filha, que hoje tem 8 anos, gostaria muito que existisse um serviço assim na época, facilitaria muito a minha vida. Temos muitas ideias para o futuro”, antecipa Rafaela. Segurança e rentabilidade Do ponto de vista da motorista, o aplicativo de mobilidade urbana feminino tem a taxa mais baixa do mercado, ou seja, une segurança e lucro para a motorista. “Além de saber que irá transportar mulheres sempre, também saberá que sendo uma GOLady sua renda irá aumentar, pois a taxa é de 20%, enquanto os apps comuns apresentam taxa de 25%”, conta a empresária. Para ser motorista basta entrar no site (clique aqui) e preencher o formulário com os dados básicos. O passo seguinte é o agendamento de uma reunião presencial. “Nesta etapa solicitamos a documentação exigida, inclusive, certidão de bons antecedentes criminais. Se preencherem os requisitos exigidos pela plataforma, a motorista é habilitada e já pode sair por aí sendo uma GOLady”, avisa Rafaela Jacoby. Livro Faça Acontecer foi a inspiração A ideia do aplicativo surgiu a partir de uma necessidade pessoal de Rafaela de combater a desigualdade de gênero, bem como de uma inquietação com o silêncio das mulheres sobre o tema e a ausência de ações para modificação desse cenário. “A GOLady tornou-se uma missão na minha vida: incentivar mulheres a terem coragem e força para terem autonomia, alternativa de renda e autoestima”, reflete a idealizadora do aplicativo. Rafaela explica que tudo começou após terminar de ler o livro Faça Acontecer, de Sheryl Sandberg, CEO do Facebook, eleita uma das dez mulheres mais poderosas do mundo pela revista Forbes. Ela encoraja as mulheres a sonharem alto, assumirem riscos e se lançarem em busca de seus objetivos sem medo. “Comecei a me envolver cada vez mais com a causa e me dei conta que a desigualdade é assustadora, percebi que eu vivia isso há muito tempo e não me dava conta. Criei a GOLady como uma forma trabalhar isso junto com muitas mulheres e também como uma maneira de fazer com que a sociedade questione o porquê dessa necessidade”, comenta. A cidade conta com mais dois aplicativos de mobilidade destinados ao público feminino, o Venuxx e o Femini Driver, que operam desde o segundo semestre do ano passado.

Ler Notícia »

BRDE do RS planeja financiar cerca de R$ 100 milhões para infraestrutura de municípios

A Gerência de Infraestrutura do BRDE no Rio Grande do Sul definiu como prioridade, neste ano, o Programa Avançar Cidades, dado ao grande interesse por recursos para a infraestrutura. A meta é contratar pelo menos R$ 100 milhões, dos quais o banco já possui projetos em carteira de 50 municípios, inclusive de Porto Alegre, o correspondente a 3,28 milhões de habitantes, totalizando R$ 131,8 milhões de financiamento em análise. Até o momento, 27 tiveram os seus projetos validados pela STN (Secretaria do Tesouro Nacional), enquanto que pelo menos dois municípios encontram-se em fase final de homologação pelo Ministério das Cidades, , segundo informou Paulo Raffin, gerente de operações da Agência do RS. Demanda reprimida “Existe uma grande demanda reprimida por recursos nos municípios devido às carências de infraestrutura, sobretudo na área de mobilidade urbana”, pontuou Raffin, acrescentando que por meio dessa estratégia será possível ampliar o número de operações, o que compensará o ticket menor, em comparação ao ano passado. “Em 2017, financiamos grandes projetos de energia eólica, o que, neste ano, não deve ocorrer”, explicou. Objetivo Lançado no ano passado pelo governo federal, o programa Avançar Cidades tem o objetivo de impulsionar projetos de infraestrutura de sistemas de transporte coletivo e de transporte não motorizado, além da elaboração de projetos executivos e planos de mobilidade urbana. Com recursos do Programa Pró-Transporte, o Avançar Cidades prevê R$ 3,7 bilhões de recursos do FGTS, com valor mínimo de financiamento de R$ 5 milhões e máximo de R$ 200 milhões. Projetos de energia eólica A Gerência de Infraestrutura e Setor Público foi criada em 2013 e já no mesmo ano realizou a terceira maior contratação do BRDE, desde o Plano Real, quando financiamos o projeto de implantação do Complexo eólico de  Geribatu composto por 10 parques eólicos, com potência de 258 MW, suficiente para atender cerca de 1,5 milhão de habitantes, em Santa Vitória do Palmar/RS. O investimento foi de R$ 1 bilhão e contou com financiamento do BRDE (R$ 200 milhões) e do BNDES (R$ 400 milhões). Na sequência,  o BRDE  financiou em consórcio com o BNDES o restante dos parques eólicos formadores do grande Complexo Eólico Campos Neutrais, em um total de R$ 2,2 bilhões, dos quais R$ 580 milhões do BRDE. Outro parque eólico financiado foi o complexo composto por 12 Parques, localizado em Santa Vitoria do Palmar, com capacidade instalada de 207 MW, investimento de R$ 1,1 Bilhão e financiamento do BRDE (R$ 230 milhões) e BNDES (R$ 312,2 milhões), passando a ser a ser a segunda maior operação em valor de contratação do banco, desde o Plano Real. PCHs Nesse período também foram contratadas operações com Pequenas Centrais Hidrelétricas, destacando-se a PCH Santa Carolina, com contratações de R$ 25,3 milhões em 2015, a Hidrelétrica Jardim, com contratações de R$ 31 milhões em 2016 e 2017, entre outras. E também para a Sepé Geração de Energia, usina de biomassa (queima de casca de arroz), com potência instalada de 8 MW, em 2017, no valor de R$ 35,3 milhões. A mesma área do banco financiou operações de infraestrutura portuária, com a Tegrasa, do Porto do Rio Grande, na modernização da estrutura de distribuição de energia e de telecomunicações  e obras de implantação e modernização viária de 27 municípios gaúchos, nos anos de 2015 e 2016, financiando R$ 60 milhões em obras, principalmente de pavimentação viária. Em 2017, a gerência de infraestrutura e setor público chegou a contratar 53% de todas as operações realizadas pelo BRDE no Rio Grande do Sul.

Ler Notícia »

Marchezan anuncia R$ 430 milhões para a conclusão das “obras da Copa”

A volta à normalidade do trânsito nas chamadas obras da Copa que infernizam os motoristas nas horas do pique, desde 2012, está muito perto de acontecer. Em reunião-almoço do Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem (Sicepot-RS), o prefeito de Porto Alegre Nelson Marchezan Júnior anunciou a liberação imediata do pagamento de R$ 45 milhões às construtoras de cinco obras já realizadas e cujos débitos são remanescentes da administração anterior. “Conseguimos avançar nas contrapartidas que a prefeitura não tinha condições de completar por meio de uma engenharia financeira com um novo financiamento do Banrisul de R$ 120 milhões. Destravando esse volume de recursos e readequando outros de outras áreas, como dos BRTS, iremos encaminhar a conclusão dessas obras”. Após zerar as dívidas com as construtoras, Marchezan afirmou que serão investidos cerca de R$ 430 milhões, com a maior parte do desembolso previsto para este ano. De acordo com  cronograma da prefeitura, a trincheira da Avenida Anita Garibaldi será a primeira a ser concluída, em agosto, seguida pela trincheira da Avenida Ceará, em setembro, a ampliação da Severo Dullius, em outubro, e o corredor da Protásio Alves, em novembro. Para maio de 2020 está prevista conclusão da Avenida Tronco. Além da questão financeira, outro grande entrave das obras de mobilidade foram os projetos  que não foram totalmente aderentes à sua execução, o que necessitou de muitas interferências de termos aditivos e de ajustes. Na trincheira da Avenida Ceará, o projeto previa um modelo e, na hora de operacionalizar, houve a necessidade de um novo. Na hora de abrir o solo, foi encontrado outro tipo do modelo não previsto. O novo termo aditivo aprovado envolveu uma diferença de valores muito grande, o que também contribuiu para o atraso.  Na Severo Dullius também foi necessário reformular o projeto devido a uma camada de lixo de 3,5 metros que obrigou a mudança do trajeto.  Já no caso da Avenida Tronco, o fato de ser uma área com cerca de 1.400 famílias dificultou  a liberação de trechos. Projeto pode viabilizar PPP de saneamento Em relação à PPP de água e esgoto, Marchezan informou que até o final do primeiro semestre será enviado à Câmara de Vereadores projeto de emenda à Lei Orgânica do Município (LOM) de autoria do governo municipal que prevê autorização ao poder Executivo para delegar ou contratualizar serviços de água e esgoto. A proposta altera o parágrafo 2º do artigo 225 da LOM, que, atualmente, “veda a outorga do serviço mediante concessão, permissão ou autorização, exceto à entidade pública municipal existente ou que venha a ser criada para tal fim”. De acordo com estudo do próprio Dmae, até 2035 serão necessários investimentos de R$ 930 milhões em água e R$ 1,8 bilhão em esgoto. Ocorre que nos últimos 10 anos, a autarquia vem dependendo de financiamentos do BNDES, de financiamentos internacionais e do extinto PAC.  De uma média de R$ 40 milhões de investimento por ano, somente R$ 4 milhões foram de recursos próprios. Hoje 44% do esgoto não é tratado em Porto Alegre, um dos piores índices entre as capitais

Ler Notícia »

Universidades integram programa de inovação em mobilidade no RS

O governo gaúcho colocou a mobilidade urbana entre as prioridades. Passo importante nesse sentido foi dado no início da segunda quinzena de dezembro com a formalização do Mult – Programa de Inovação em Mobilidade Urbana, Logística e Transportes, da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia. No mesmo ato foi assinado um termo de cooperação com três universidades: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul e a Universidade de Caxias do Sul. Segundo o governador José Ivo Sartori, o Mult coloca em contato o poder público, a iniciativa privada e o setor acadêmico. “Todos queremos o desenvolvimento do Rio Grande do Sul, mas eu sempre disse que não existe desenvolvimento sem a ciência e a tecnologia. A inovação move a sociedade. O estado não consegue fazer tudo sozinho. A academia, sozinha, também não. Por isso essa integração é tão importante”, afirmou. União de forças “A mobilidade urbana não é mais só uma questão de transporte. Isso exige que vários setores trabalhem de forma conectada. O Mult vai ajudar a perceber essas mudanças, como nos portar, enxergar o que pode gerar oportunidades, entender quais alterações podemos fazer em nível de Estado e nos nossos programas de incentivo. Enfim, estamos passando por uma grande transformação e precisamos atualizar as políticas de Estado para trazer soluções”, disse o secretário do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Márcio Biolchi. Para o diretor da Escola de Engenharia da Ufrgs, Luiz Carlos Pinto da Silva Filho, um dos propósitos é usar a pesquisa para facilitar a vida das pessoas. “A mobilidade afeta muito a população. Se perde muito tempo e até dinheiro quando isso não funciona bem. Então, o programa vai mostrar como transferir o conhecimento científico gerado nas universidades para as cidades”, falou. Um grupo de trabalho já está atuando para alinhar ações de governo, universidades e empresas. Sinergias Na Universidade de Caxias do Sul, o programa terá como coordenador técnico Juliano Rodrigues Gimenez, diretor da Área do Conhecimento de Ciências Exatas e Engenharias. Ele destaca que o Mult cria um ambiente de cooperação entre as instituições envolvidas, ao mesmo tempo em que estabelece um vínculo com o Estado para prospectar investimentos em pesquisas, desenvolvimento e inovações vinculados aos temas da mobilidade urbana, logística e transporte. “O programa é multidisciplinar, demandando uma ação sinérgica de várias áreas do conhecimento. Aliado a isso, o governo do Estado poderá prospectar empresas interessadas em vir ao Rio Grande do Sul, tanto para ações de pesquisa, quanto para a instalação de novas plantas industriais. Nesse contexto, as três instituições de ensino, atuando em conjunto, vão favorecer a busca de novas soluções tecnológicas e contribuir para um ambiente de melhor atratividade para essas empresas”, destaca Gimenez. Pesquisas em inovação Conforme Gimenez, o Multse ampara no ensino, na pesquisa e na extensão. Como exemplo, os trabalhos de conclusão de curso de acadêmicos de diferentes áreas poderão se vincular ao programa. Além disso, inovações desenvolvidas nos programas de Pós-Graduação da Universidade e nas pesquisas realizadas pela Instituição poderão servir de soluções para problemas demandados pelo programa ou por empresas que se aliarem à iniciativa.

Ler Notícia »
Publicidade