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Portos

Resgate do navio Pallas marca início de nova gestão no porto de Itajaí

Após mais de um século submerso, os restos do navio Pallas que naufragou após colidir com um banco de areia durante uma manobra de entrada na foz do rio Itajaí-Açu finalmente serão resgatados. Com esse objetivo uma força-tarefa inédita começa a se mobilizar em Santa Catarina, no momento em que o porto de Itajaí pretende retomar fortemente suas atividades depois de ficar paralisado no governo anterior devido a uma tentativa frustrada de privatização. A decisão de resgatar o navio  Pallas surge em um momento oportuno para o porto de Itajaí, dado que com a sua  federalização iremos focar na competitividade diante do crescente comércio marítimo internacional, afirmou à MODAL o superintendente do Porto de Itajaí, João Tavares Bastos. Bastos explica que  com a chegada de navios maiores e o acúmulo de gargalos logísticos, o porto é obrigado a adotar medidas estruturais. Nessa linha, o governo federal sinalizou cerca de R$ 300 mil para estudos e  projeto executivo e R$ 23 milhões, através da Autoridade Portuária de Santos, para a remoção do navio. “O Complexo Portuário de Itajaí faz parte da história político-econômica de Itajaí e Navegantes e o  navio Pallas, como um dos primeiros grandes mercantes a operar em nossa costa, representa um marco. Seu naufrágio em 1890 se tornou parte da nossa memória marítima e do desenvolvimento portuário por mais de um século”, explicou o superintendente.   Paulo Tavares Bastos Benefícios Segundo ele, os benefícios esperados com a remoção do Pallas vão além da possibilidade de receber navios de até 366 metros. “A remoção do casco submerso, próximo ao molhe norte em Navegantes, é fundamental para expandir a capacidade operacional do porto. Planejamos o alargamento do canal e a ampliação da bacia de evolução. Apenas a retirada do casco já permitirá a entrada de embarcações maiores, aumentando nossa competitividade e a segurança das manobras. Com mais navios atracando, geramos mais receita, competitividade e empregos”, detalhou. Desde que permanece submerso, o Pallas  impactou significativamente as operações portuárias, relatou Bastos. “O casco ocupou uma área importante do leito do rio, limitando o calado e o raio de giro das embarcações. Isso gerou restrições operacionais, tornando Itajaí menos atrativo em comparação com outros portos que acompanharam as demandas logísticas globais”. “O aumento da capacidade operacional do porto atrairá novas rotas comerciais, gerando empregos diretos e indiretos e maior arrecadação tributária para a região. Isso significa um crescimento econômico significativo para Itajaí”, projetou Tavares Bastos. Um estudo técnico detalhado será crucial para o sucesso da operação, diz Bastos. Com duração entre 25 a 30 dias, esse trabalho  deverá incluir análise estrutural do casco, impacto ambiental, sedimentação, técnicas de remoção subaquática e métodos de preservação de possíveis artefatos, explicou Tavares Bastos. Dado ao longo tempo submerso, o estado de conservação do Pallas é uma preocupação, relatou Bastos. “Esperamos uma estrutura comprometida, com partes corroídas. Isso exigirá cautela no manuseio e técnicas especializadas para não desintegrar os destroços durante a remoção”, alertou o superintendente. Ele também citou precedentes importantes: “Existem exemplos de resgate de embarcações centenárias, como o Vasa na Suécia, que ficou submerso por 333 anos. Esses casos mostram a complexidade do processo e a importância de estudos prévios minuciosos.” Impactos ambientais A preocupação com os impactos ambientais é constante. “O principal risco envolve a suspensão de sedimentos contaminados. Serão necessárias medidas como contenção com mantas, dragagem seletiva e monitoramento ambiental contínuo. Estudos minuciosos e equipamentos especializados serão utilizados para minimizar esses impactos”, assegurou. A localização na foz de um rio apresenta desafios específicos. “Correntes fortes, variações de maré, presença de areia e alta salinidade dificultam a operação. Equipamentos especializados e técnicas subaquáticas avançadas serão essenciais”, explicou. Após a remoção, o destino dos destroços do Pallas será cuidadosamente planejado. “Parte poderá ser preservada como patrimônio histórico em exposições ou museus. Outra parte, sem valor arqueológico, poderá ser reciclada ou descartada de forma ambientalmente adequada”, detalhou Tavares Bastos. Ficha do Pallas Tipo de Navio: Navio de cargas diversas (geralmente frigorificadas) e, posteriormente identificado como um paquete (navio multifuncional para passageiros, cargas e correios) movido a vapor. Data do Naufrágio: 25 de outubro de 1893 (há cerca de 125 anos na época do relato). Local do Naufrágio: Canal da Barra do Porto de Itajaí, próximo à praia de Navegantes. Operações no Porto de Itajaí: Embarque de carvão. Possível Utilização na Revolta Armada: Historiadores indicam que o navio pode ter sido utilizado durante a Revolta Armada (movimento de rebelião da Marinha do Brasil contra governos da República Brasileira), mas sua participação foi discreta, limitando-se a serviços de navegação de cargas, sem evidências de adaptações para combate. Rota Marítima: Rio de Janeiro – Buenos Aires (Argentina), com escala no Porto de Itajaí. Causa do Naufrágio: Naufragou ao se deslocar rumo ao Porto de Itajaí, na praia de Navegantes, em um período em que ainda não havia o molhe norte que dá acesso ao complexo portuário. Vítimas: Não houve vítimas no naufrágio; todos os tripulantes foram conduzidos para solo terrestre. Redescoberta: O casco soçobrado do navio foi possivelmente tocado durante serviços de dragagem no canal de acesso ao Porto de Itajaí. Estado Atual do Casco: Dividido em duas partes, afastadas cerca de 40 metros uma da outra, na parte interna da Foz do Rio Itajaí Açu, no molhe norte. A área possui baixíssima visibilidade, fundo lamoso, água contaminada, correntes e intenso fluxo de embarcações. Dimensões: Inicialmente estimado em 110 metros de comprimento, estudos posteriores revelaram que o comprimento original era de 67 metros. Fabricante: A. Leslie and Company/R. and W. Hawthorn . Confirmação da Identidade: Uma Carta Náutica do Canal da Barra e Porto de Itajaí de 1923, certificada pela Inspetoria Federal de Portos, Rios e Canais, consta a sinalização do Pallas. .    

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Governo federal destina R$ 689 milhões em investimentos até 2030 para reativar Porto de Itajaí

O complexo portuário de Itajaí deverá receber cerca de R$ 689 milhões em investimentos até 2030 para ampliar a capacidade de atracação de navios de maior porte e também para um novo terminal de cruzeiros. A informação é de Anderson Pomini, diretor-presidente da Autoridade Portuária de Santos, responsável pela administração do porto desde a federalização ocorrida em 2024, em reunião da Câmara de Transporte e Logística da Federação das Indústrias de SC (FIESC). O diretor da APS afirmou que a obra da dragagem para aprofundamento do canal deverá receber investimentos de R$ 90 milhões, com prazo estimado para outubro de 2027. A readequação do Molhe de Navegantes deve consumir R$ 64 milhões, com prazo de conclusão em setembro de 2028, enquanto as obras na bacia de evolução estão previstas em R$ 68 milhões e devem encerrar em abril de 2027. Também estão projetados recursos para a compra e instalação de novos equipamentos, como um novo scanner (R$ 12 milhões) e a readequação das subestações de energia e iluminação, com aporte estimado em R$ 20 milhões. Intervenções para a contenção da margem direita do canal ao longo da Avenida também estão previstas, com aporte de R$ 67 milhões, além de obras de adensamento do Recinto Alfandegado Contíguo, com investimento estimado em R$ 45 milhões. Já a retirada do navio Pallas, submerso há mais de 120 anos, deve consumir R$ 23 milhões. Pomini destacou que R$ 300 milhões serão investidos até 2030 em um novo píer para receber navios de cruzeiro, o que traz uma perspectiva de ainda mais turistas para a cidade de Itajaí e o estado. O diretor da APS destacou ainda outros benefícios para o complexo portuário a partir da gestão federal. Ele citou, entre elas, a rígida governança e a necessidade de seguir a lei das estatais. O porto de Itajaí ficou paralisado por cerca de um ano e meio, desde 2022, e retomou suas operações em dezembro de 2023 com um contrato provisório assinado pelo governo. Em 2024, a Autoridade Portuária de Santos (APS) assumiu a sua  gestão. Resumo: – Construção do Píer de atracação de cruzeiros – R$ 300 milhões – ⁠Dragagem do canal do Rio Itajaí-Açu (16 m) – R$ 90 milhões – Obras na Bacia de Evolução – R$ 68 milhões – Contenção da margem direita do canal ao longo da avenida – R$ 67 milhões – Readequação do Molhe de Navegantes – R$ 64 milhões – Obras de adensamento antecipado RAC e entorno – R$ 45 milhões – Retirada do casco soçobrado do navio Pallas – R$ 23 milhões – Readequação das subestações de energia e iluminação – R$ 20 milhões – Aquisição e instalação de novo Scanner – R$ 12 milhões

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DP World acelera expansão logística no Brasil com foco em soluções integradas

A gigante global de logística DP World traça um ambicioso plano de crescimento no Brasil, mirando o Top 5 dos maiores freight forwarders do país nos próximos cinco anos. A estratégia vai além da mera expansão geográfica, ancorando-se em um modelo de negócios que prioriza a conectividade logística ponta a ponta e a oferta de soluções integradas para seus clientes. Em linha com essa visão, a DP World Logistics, subsidiária do grupo, inaugurou seu mais recente escritório em Campinas, consolidando sua presença no interior do estado de São Paulo. A cidade, um reconhecido polo industrial e logístico, com excelente infraestrutura rodoviária e o estratégico Aeroporto de Viracopos, surge como peça fundamental para reforçar a atuação integrada da companhia em território nacional. Tradicionalmente focada no segmento portuário brasileiro, com serviços seaside e landside, a DP World Brasil avança para um modelo end-to-end, abrangendo desde o frete marítimo e aéreo até o transporte rodoviário, armazenagem, seguro internacional, desembaraço aduaneiro e operações de armazém. Essa centralização de serviços em um único parceiro visa otimizar a cadeia logística para importadores e exportadores. A abertura do escritório em Campinas, que faz parte de um plano de expansão que prevê nove novas unidades em estados-chave até 2027, demonstra o compromisso da DP World com o mercado brasileiro. Unidades em Santos, São Paulo e Itajaí já estão em operação, e ainda em 2025, Curitiba (maio), Porto Alegre e Rio de Janeiro receberão novas filiais. A expansão seguirá para Manaus (2026) e Fortaleza (2027), totalizando mais de 200 colaboradores em todo o país ao final desse ciclo. Campinas A escolha de Campinas como um dos pilares dessa expansão não é aleatória. A cidade se destaca por sua relevância como polo logístico e industrial, abrigando setores cruciais como o farmacêutico, automotivo, aeroespacial, eletroeletrônico, agronegócio e tecnologia. A DP World mira atender a demanda logística dessas empresas, oferecendo soluções que agreguem valor através da eficiência operacional e da integração com sua vasta rede global. O escritório de Campinas oferecerá um leque completo de serviços logísticos integrados, complementando as operações já existentes em outras unidades. A presença na região facilita o acesso a clientes do interior paulista, proporcionando uma estrutura completa para suas necessidades de frete marítimo (FCL e LCL), aéreo, rodoviário, armazenagem, seguro internacional, desembaraço aduaneiro e operações de armazém. Metas  O plano da DP World é claro: posicionar sua subsidiária logística entre os cinco maiores freight forwarders do Brasil nos próximos cinco anos. Essa expansão visa consolidar a presença da empresa como um dos principais provedores logísticos da América Latina, ampliando sua base de clientes, fortalecendo o portfólio de soluções e aumentando a competitividade regional. O conjunto das inaugurações planejadas entre 2025 e 2026, incluindo Campinas, deve gerar entre 150 e 200 novos empregos diretos. Expansão Global  A estratégia da DP World no Brasil segue um movimento global da companhia, que já inaugurou mais de 200 escritórios voltados para o segmento de Freight Forwarding em diversas regiões do mundo. Essa consolidação como um player importante em soluções logísticas end-to-end é um objetivo estratégico da empresa. A aquisição da Syncreon em 2021, agora integrada como Contract Logistics da DP World, reforça essa estratégia de soluções integradas. A união da logística contratual (armazenagem, separação, embalagem e expedição) com o agenciamento de cargas internacional cria sinergias importantes, otimizando processos, tecnologia e inteligência operacional. No Brasil, a expectativa é que esses dois pilares atuem de forma complementar, impulsionando a proposta de valor end-to-end da DP World. Investimentos  Paralelamente à expansão de sua atuação logística, a DP World segue investindo na infraestrutura portuária brasileira. A ampliação do terminal de Santos para 1,7 milhão de TEUs está em andamento, com investimentos que já ultrapassam R$ 3 bilhões. A nova capacidade deve entrar em operação de forma faseada nos próximos anos. Além disso, a parceria com a Rumo para a construção de um terminal dedicado a grãos e fertilizantes no Porto de Santos avança, com previsão de movimentar até 12,5 milhões de toneladas por ano. A expectativa é que as obras progridam ao longo de 2025, fortalecendo a intermodalidade no principal porto do país.  

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Santa Catarina investe no canal de acesso da Baía da Babitonga para se tornar em um dos principais acessos portuários do Brasil

O governo de Santa Catarina e o Porto de Itapoá firmaram uma parceria inédita para a dragagem e aprofundamento do canal de acesso à Baía da Babitonga, para transformar a região em um dos principais acessos portuários do Brasil. O projeto, com investimento de R$ 324 milhões, permitirá a atracação de navios de até 366 metros de comprimento, aumentando a capacidade de movimentação de cargas e impulsionando a economia local. A obra, financiada por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP), prevê que parte dos sedimentos retirados do mar seja utilizada para o alargamento da praia de Itapoá, combatendo a erosão costeira e promovendo o turismo. O edital de licitação para a escolha da empresa responsável pela execução da obra já foi lançado, com a expectativa de que os trabalhos comecem em 2025 e sejam concluídos em 2026. A iniciativa busca fortalecer a posição estratégica de Santa Catarina no comércio exterior, modernizando a infraestrutura portuária e aumentando a competitividade das empresas da região. ‘Com o aprofundamento do calado e da largura do portos, nós vamos  ficar competitivos igual ao Porto de Santos e viabilizar a  chegada de navios de 366 metros, trazendo muito mais contêineres. Isso é ganho para todo mundo: para o transportador, para quem vendeu, para a cidade, é aumento de emprego”, disse o governador Jorginho Mello, que também lançou o edital de licitação para a escolha da empresa responsável pela execução da obra. “Todas as companhias marítimas estão mudando o tamanho dos navios que operam e vão precisar de portos dotados com a tecnologia que está sendo implantada aqui.  Com esta obra Santa Catarina vai ao encontro da navegação do futuro”, completou o secretário de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins. “É um marco na história portuária catarinense. Isso vai significar mil contêineres a mais que são carregados ou descarregados. Como vão ser aprofundados dois metros, significa dois mil contêineres a mais. Nós movimentamos cerca de 65 navios por mês, isso significa 130 mil contêineres a mais por mês, anualizando mais de um milhão e meio de contêineres, que a gente vai poder oportunizar para os importadores e exportadores para a indústria catarinense. Isso é muita coisa, o que vai trazer muita competitividade para as empresas que aqui estão”, comemorou o presidente do Porto de Itapoá, Ricardo Arten. Cronograma O edital para a escolha da empresa que realizará a obra já está disponível no site do Porto de São Francisco e a sessão pública de abertura das propostas ocorrerá no início de junho Sobre o Complexo Portuário da Baía da Babitonga Os portos da Baía da Babitonga estão entre os mais eficientes do país. O Porto de São Francisco do Sul é um dos mais movimentados do Brasil, tendo registrado a marca de 17 milhões de toneladas de mercadorias em 2024. Já o Porto Itapoá, que se destaca na operação de cargas conteinerizadas e é o maior empregador do município, movimentou cerca de 1,2 milhão de TEUs em 2024, equivalente a 14 milhões de toneladas: um crescimento expressivo de 19% em relação a 2023. Atualmente, o Complexo Portuário da Baía da Babitonga responde por mais de 60% da movimentação portuária de Santa Catarina, em tonelagem.

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SC tem déficit na cadeia de comércio exterior de janeiro a outubro de US$ 19,08 bilhões

As exportações de Santa Catarina alcançaram US$ 1 bilhão em outubro, um aumento de 23,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado de 2024 até outubro, o estado exportou US$ 9,6 bilhões, uma queda de 0,9% em comparação a janeiro a outubro de 2023. Na liderança da pauta exportadora, as carnes de aves somaram US$ 1,6 bilhão nos dez primeiros meses do ano. Apesar do bom desempenho, houve um recuo de 2,9% no valor das exportações do produto no ano, em relação ao mesmo período do ano anterior.  De acordo com análise do Observatório FIESC, a queda foi resultado da doença Newcastle, encontrada em território brasileiro e que levou à imposição de barreiras sanitárias ao frango brasileiro. Na segunda posição, a carne suína registrou aumento de 6,5%, para US$ 1,3 bilhão no acumulado do ano. Apenas no mês de outubro, o aumento foi de 58,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Para o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, a indústria de proteína animal catarinense demonstra mais uma vez que, a despeito de situações adversas pontuais, segue competitiva no mercado internacional. Os motores elétricos também apresentaram crescimento nas vendas internacionais, sendo 25,3% entre janeiro e outubro de 2024 em relação a 2023. As exportações de madeira serrada também foram outro destaque no ano até outubro, com crescimento de 5,2%. Considerando apenas o mês de outubro, em comparação com o mesmo mês de 2023, o crescimento das vendas externas do produto foi de 73,3%. Destinos Os Estados Unidos foram o principal país comprador dos produtos catarinenses na análise acumulada, somando US$ 1,4 bilhão, o que representa um incremento 2,1% em relação a igual período do ano anterior.  Na análise do mês de outubro, contra outubro de 2023, os EUA ficam na segunda posição. A China é o segundo destino no ranking das exportações catarinenses, com cerca de US$ 1,1 bilhão, número que representa um recuo de 24,4% no acumulado do ano. Considerando apenas outubro, o crescimento de vendas para a China foi de 21,3% em relação ao mesmo mês de 2023. Importações As importações catarinenses somaram US$ 28,14 bilhões nos dez primeiros meses do ano, um crescimento de 19,5% comparado a igual período de 2023. Apenas no mês de outubro, as compras do exterior atingiram US$ 3,3 bilhões, um aumento de 52,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Entre os principais produtos importados, o cobre refinado liderou o ranking, alcançando o montante de US$ 1,2 bilhão no acumulado de 2024, tendo alta de 39,5%. Esse desempenho é movido pelas indústrias catarinenses que utilizam o cobre na fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos. Na sequência, a indústria automotiva se destacou com a importações de partes e acessórios para veículos, devido ao aumento da demanda por automóveis no estado e no Brasil. Na mesma análise, a importação de pneus de borracha, que se trata de um bem associado à produção de automóveis, cresceu 21% no acumulado do ano. Origens A China é o principal vendedor para SC no acumulado do ano, com aumento de 27,7%, seguida pelo Chile e os Estados Unidos. O economista Matheus Porto, do Observatório FIESC, explica que “a indústria de transformação acompanhou o crescimento da atividade econômica, com destaque para a produção de bens de consumo duráveis e de bens de capitais. Tais segmentos utilizam insumos como polímeros de etilenos, revestimentos de ferros laminados planos, semicondutores, entre outros para a fabricação de diversos produtos catarinenses e isso ajuda a explicar a elevação das importações no estado

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Paraguai planeja utilizar portos de Santa Catarina para ampliar comércio com o Brasil

A intenção foi manifestada ao secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), Ivan Amaral, durante reuniões no Ministério de Relações Exteriores do Paraguai e no Porto de Assunção, na última quinta-feira. O avanço nas negociações depende de autorização do governo do Brasil, informou secretário  Ivan Amaral que  esteve no Paraguai, junto com uma comitiva  da Fiesc, Facisc e Movimento Pró-Ferrovias. O grupo participou da Expo Paraguay-Brasil 2024, encontro organizado pela Câmara de Comércio Paraguay Brasil e que é considerado o maior evento de negócios entre os dois países. Atualmente o país vizinho tem convênios com o Brasil para utilização somente dos Portos de Santos (SP), Paranaguá (PR) e Rio Grande (RS). Durante a reunião com o vice-ministro de Relações Exteriores, embaixador Víctor Alfredo Verdún Bitar, também foram discutidos projetos de infraestrutura para facilitar a logística. “Fomos entender a logística desta hidrovia e ver como esta carga pode chegar aos portos catarinenses. O vice-ministro vai pedir em Brasília que através de uma carta de intenções seja possível discutir com Santa Catarina obras estruturantes para viabilizar o comércio internacional”, relata Amaral. Atualmente o país opera uma hidrovia de 3,5 mil quilômetros no rio Paraguai até Montevideo. Entre as possibilidades do plano está a construção de uma ponte rodoferroviária, que permitirá ampliar as discussões sobre um projeto ferroviário conectando Paraguai, Argentina e Santa Catarina, no Brasil. “Hoje o grão do Mato Grosso percorre 1,8 mil quilômetros para chegar até o Oeste catarinense. Esta ponte permitiria trazer este importante insumo para a agroindústria, encurtando as distâncias para 300 quilômetros. Ou seja, temos diversas possibilidades e oportunidades para discutir e que beneficiariam tanto o Paraguai como o Brasil”, completa o secretário Amaral. Com informações de Rafael Matos – Assessor de Comunicação da SPAF-SC  

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Porto de Arroio do Sal terá investimento de R$ 1,3 bilhão e prevê geração de mais de 2 mil empregos

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, participou nesta sexta-feira (18) da cerimônia de assinatura do contrato para a execução do Porto Meridional de Arroio do Sal, no Rio Grande do Sul. O evento ocorreu na sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) e contou também com a presença do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta. A construção prevê investimentos de quase R$ 1,3 bilhão e a geração de mais de 2 mil empregos diretos e quase 5 mil indiretos. Segundo Costa Filho, a “obra transformará a matriz econômica do Rio Grande do Sul, alinhada à política de desenvolvimento econômico do governo Lula. As oportunidades de trabalho abrangem diversos setores, desde a construção civil até funções administrativas e de suporte”, disse.   O presidente da FIERGS, Claudio Bier, ressaltou a importância do ato que celebra, segundo ele, um marco histórico para o Rio Grande do Sul. “O Porto do Arroio do Sal não representa apenas um avanço estrutural, mas também uma vitória para todos os gaúchos”, afirmou, completando que o porto simboliza a recuperação econômica “que almejamos, possibilitando um caminho mais próspero para o Rio Grande do Sul”. O presidente da FIERGS lembrou que Santa Catarina conta com cinco portos marítimos e que essa disparidade gera inúmeros problemas que afetam diretamente a competitividade do Rio Grande do Sul. “Portanto, o custo de não realizar obras desta envergadura, sempre será imensamente superior ao investimento necessário para fazê-las, considerando os enormes benefícios que elas proporcionam à sociedade”, afirmou.   Costa Filho ainda reforçou que com a conclusão do projeto, a produção logística gaúcha será impulsionada significativamente, abrangendo granéis líquidos e sólidos e um aumento expressivo no volume de contêineres, consolidando o Rio Grande do Sul como protagonista no desenvolvimento portuário brasileiro. “O Porto Meridional é fundamental, não só para o PIB do Rio do Grande Sul, localizado na região da Serra, mas muitas empresas que exportam e que hoje têm alto custo de logística, vão ganhar competitividade. Isso significa gerar empregos. Isso significa atrair mais investimentos”, declarou o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, que ainda lembrou o momento histórico que o País vive, em que o PIB (Produto Interno Bruto) voltou a crescer, menor taxa de desemprego e uma ampliação da massa salarial aumentando a capacidade de consumo da população. Localizado na costa do Rio Grande do Sul, o terminal de uso privado, terminal marítimo de Arroio do Sal, é um empreendimento estratégico que visa desenvolver uma infraestrutura portuária moderna e eficiente, capaz de atender à crescente demanda do comércio internacional. Além de facilitar o transporte de cargas, o porto tem o potencial de impulsionar o desenvolvimento econômico e social da região.  

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Governo de SC assina protocolo de intenções para obras de alargamento e aprofundamento da Baía da Babitonga estimada em R$ 300 milhões

  O governador Jorginho Mello, de SC, assinou nesta segunda-feira, 3, um protocolo de intenções que tem o objetivo de buscar alternativas para viabilizar a obra de alargamento e aprofundamento da Baía da Babitonga. O Porto de São Francisco do Sul e o Porto Itapoá integram o acordo, que envolve definir o modelo de financiamento, licenças ambientais, contratação, execução e acompanhamento dos trabalhos. O protocolo de intenções é a primeira etapa para viabilizar o custeio da obra, orçada em aproximadamente R$ 300 milhões, em modelagem inédita no Brasil. O governador Jorginho Mello disse que esse passo dado nesta segunda-feira será fundamental para aumentar ainda mais o potencial dos portos da região Norte.   “A infraestrutura de Santa Catarina já está diferente e será ainda mais eficiente no nosso governo. Estamos falando em entregar duas grandes obras: o alargamento da Baía da Babitonga e também o alargamento da praia de Itapoá”, acrescentou.   A próxima etapa prevê  o seguimento do processo no Ministério dos Portos e Aeroportos (MPor) e na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). A ideia, segundo o governo do estado, é licitar a contratação da obra ainda no ano de 2024.   ‘’É uma obra de fundamental importância para garantir a competitividade dos portos diante da modernização que o mercado vem vivenciando. Além disso, esta parceria entre o governo do estado e a iniciativa privada servirá de exemplo para que outros projetos de grande porte possam ser executados’’, reitera o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins.   Com a obra de dragagem de aprofundamento e alargamento do canal externo que dá acesso aos Portos de São Francisco do Sul e de Itapoá a profundidade passará dos atuais 14 metros para 16 metros e permitirá a navegação de embarcações de até 366 metros de comprimento. Hoje o complexo portuário recebe navios com até 310 metros de comprimento.   O presidente do Porto de São Francisco do Sul, Cleverton Vieira, reforça que a obra permite que o Estado preserve a sua condição logística diferenciada, mantendo as cargas que movimenta hoje e possibilitando a atração de novos negócios. ‘’Isso gera receita, renda e desenvolvimento para o Estado, uma vez que vai permitir que o Porto Itapoá receba os maiores conteineiros que navegam na costa brasileira. E para o Porto de São Francisco é uma obra extremamente relevante já que vai assegurar uma maior segurança à navegação, assim como a possibilidade de ganhos de eficiência na movimentação de navios de grande calado, tanto graneleiros, quanto de carga geral’’.   Para o presidente do Porto de Itapoá, Cássio José Schreiner, esse projeto vai se refletir em mais renda, geração de empregos e o desenvolvimento ainda maior de toda a região. “Essa obra vai trazer um grande avanço para os próximos anos nas operações portuárias. A indústria que é muito forte em Santa Catarina precisa dessa estrutura para escoar a produção. Aumentando essa área do canal vai permitir a chegada de navios maiores. Além disso, a areia que for dragada com a obra será usada no alargamento de faixa de areia”, destacou Schreiner. Porto de Itapoá A obra já conta com licença ambiental prévia, emitida pelo Ibama. A primeira etapa será a suavização da curva do canal para melhorar a segurança da navegação. Depois haverá o alargamento do canal de acesso externo e o realinhamento do seu trecho inicial, executando o aprofundamento para 16 metros. Parte da areia dragada será utilizada para o engordamento da faixa de areia da orla do município de Itapoá que, nos últimos anos, tem sofrido com erosão marítima. Será a primeira vez no Brasil que os sedimentos de uma dragagem portuária terão como destino o alargamento de uma praia.     (Assessoria de imprensa SPAF)

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A infraestrutura brasileira de contêineres está no limite”, diz a ANTAQ

“A infraestrutura brasileira de contêineres está no limite” Foi o que afirmou Maurício Medeiros de Souza, chefe da regional Florianópolis da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), durante reunião na Federação das Indústrias de SC (FIESC). “Qualquer situação climática, qualquer pequeno acidente em um terminal gera caos. Precisamos investir em novas instalações, aumentar a capacidade de armazenamento, fazer o investimento em dragagem. Nem o básico está sendo feito”, acrescentou. Para o diretor executivo do Centronave, Cláudio Loureiro de Souza, a situação é  “dramática”. O representante da associação que reúne as 19 maiores empresas de navegação de longo curso em operação no Brasil explicou que os portos brasileiros estão 15 anos defasados e atrasados em seis gerações em relação aos navios hoje disponíveis, considerando também os cargueiros encomendados e em produção em estaleiros. “Hoje estamos operando com navios que comportam 11,5 mil TEUs. Mesmo esses navios menores, em relação ao resto da frota mundial, entram no país com capacidade de carga reduzida, o que os torna menos eficientes não só no volume de cargas mas também no consumo de energia”, explicou. Na avaliação de Luiz Carlos dos Santos Bertechini, gerente comercial da Evergreen, o armador também sofre com os problemas enfrentados hoje nos portos catarinenses. “Quando temos um navio colocado em espera para atracar, atrasamos não só as cargas que seriam destinadas àquele porto, mas também todos os demais”, explicou. A falta de janelas de atracação dos navios, motivadas por eventos climáticos, falta de dragagem ou ainda questões operacionais dos portos são situações que também prejudicam os armadores. Integração A líder para a América Latina da Maersk, Ana Carolina Albuquerque, explica que toda a cadeia é afetada pela falta de investimentos em expansão e melhorias nos portos catarinenses. “Precisamos de soluções integradas para termos confiabilidade dos serviços. O problema não está na frota. O maior problema é a infraestrutura”, destacou. A percepção foi reforçada pelo presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, que destacou a necessidade de se pensar na logística de forma integrada. “Não podemos esquecer de que as nossas rodovias precisam estar em boas condições e com capacidade adequada para atender a demanda e fazer a conexão entre o setor produtivo e o porto”, salientou. No caso das rotas operadas pela Maersk em SC, os navios trabalham com menor capacidade, dadas as restrições de calado. “A dragagem é essencial para navios carregarem mais contêineres, mas situações como a limitação noturna em Itapoá, Itajaí em período de transição, greves de servidores e a falta de licenças também afetam a operação dos armadores”, explicou Ana Carolina. Medidas em curso Para minimizar os impactos para a indústria, os armadores têm tomado medidas como a negociação de contratos com clientes em caso de “demurrage”, entre outras situações. Para Loureiro, da Centronave, os armadores não têm intenção de dificultar a relação comercial e estão  abertos a negociar situações emergenciais. No caso da Evergreen, as duas linhas que operam ligando SC à Ásia estão sofrendo mudanças, numa tentativa de mitigar os recorrentes problemas de atrasos, janela e problemas de atracação. Reduzir escalas está entre as alterações que estão sendo implementadas. A Maersk também está realizando ajustes operacionais para priorizar carga cheia, numa iniciativa de favorecer a vazão na produção. A empresa também alterou escalas em outros lugares do mundo para continuar atendendo SC. “Estamos reforçando com as autoridades as necessidades de licenças e de aprofundarmos as dragagens para 17m, para que navios maiores e mais eficientes possam atracar”, destacou. A Maersk explicou que, com a dragagem adequada e investimentos para ampliar o calado, poderia-se aumentar a oferta de movimentação de contêineres em 2500 TEUs por escala. O secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias de SC, Beto Martins, explicou que o estado está se mobilizando para ajudar Itapoá a encontrar uma solução para a Baía da Babitonga. “Estamos construindo um modelo de parceria entre o poder público e o privado em um case que pode ser referência em infraestrutura pro Brasil”, afirmou. (Assessoria de imprensa FIESC)

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Porto Itapoá passa a operar com um dos maiores pátios de contêineres do país, com capacidade de 2 milhões de TEUs

O Porto Itapoá, de Itapoá (SC), passou a operar com um dos maiores pátios de contêineres do país, com uma capacidade de movimentação para 2 milhões de TEUs (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) por ano. Essa ampliação faz parte da terceira fase do programa de expansão do terminal, que demandou recursos de RS$ 815 milhões, cujos recursos foram  aplicados na ampliação de 200 mil m² de pátio, para 455 mil m², e a construção de um armazém de 8 mil m². O investimento inclui também a aquisição de grandes equipamentos  –  é o primeiro porto da América do Sul a operar RTGs (guindastes sobre rodas) híbridos controlados remotamente – e ampliação dos berços de atracação de 800m para 1.210m. O  Porto Itapoá já investiu R$ 2,5 bilhões e para os próximos anos estão planejados mais de R$ 2 bilhões. “Já estamos planejando as obras para adicionar mais pátio, mais píer, mais equipamentos e ainda muito mais pessoas”, informou o presidente do Terminal Cássio Schreiner. Schreiner aponta que para esses investimentos se concretizarem é fundamental que projetos estruturantes sejam priorizados. “Temos trabalhado em conjunto com          governo federal, governo estadual e autoridade portuária de São Francisco do Sul para viabilização do projeto de dragagem do canal de acesso à Baía da Babitonga  – que movimenta mais de 60% das cargas portuárias do estado de Santa Catarina”, relatou. Ranking O Porto de Itapoá situa-se na 4ª posição no ranking Desempenho Aquaviário 2023 de acordo com a ANTAQ (Agência de Transportes Aquaviários). Foi o terminal de contêineres de uso privado com maior crescimento do Brasil no ano de 2023, com um aumento de 20,3% na movimentação em relação a 2022. Os investimentos não pararam nos últimos anos, atendendo a demanda e conferindo um ritmo de crescimento acelerado ao empreendimento. Em dezembro chegaram novos equipamentos do Terminal: um novo portêiner, de 50m de altura, e dez novos RTGs híbridos controlados remotamente, os quais totalizaram investimentos de US$ 40 milhões. Com as obras de ampliação de sua estrutura física, passando pelos significativos investimentos em tecnologia e inovação, o Porto Itapoá ultrapassou a marca de 1 milhão de TEUs movimentados em um ano Carga Do total de cargas movimentadas pelo Porto Itapoá, cerca de 50% são de empresas de outros estados que buscam a eficiência do terminal catarinense, principalmente para a importação de eletrônicos, entre outros itens. A outra metade da movimentação é de cargas de companhias de Santa Catarina, incluindo automóveis e autopeças, motores elétricos, metal mecânica, linha branca e exportação de carga frigorificada, atendendo a forte agroindústria do estado. Especialistas em inteligência de mercado estimam que, em 10 anos, a área de influência direta do Complexo da Babitonga tem potencial de saltar de 16 para 48 empresas portuárias e retroportuárias com investimentos privados diretos que podem chegar à casa dos R$ 15 bilhões, passar de uma geração de renda anual de R$ 300 milhões para R$ 1,8 bilhão e saltar dos atuais 8.500 empregos para 45 mil oportunidades de novas vagas. Futuro Para suportar esse crescimento do Complexo Portuário da Babitonga  e habilitar-se aos maiores navios da navegação comercial mundial, estão sendo definidos grandes projetos de infraestrutura logística. O Porto Itapoá trabalha em parceria com o Porto de São Francisco do Sul, que está à frente do projeto de dragagem de aprofundamento do canal de acesso à Baía. Essa obra vai ampliar de 14 metros para 16 metros a profundidade do calado dos navios, permitindo receber grandes embarcações de até 400 metros. Serão necessários investimentos de R$ 300 milhões. (Com assessoria de imprensa do Porto de Itapoá).

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Portos de SC crescem 11,38% no primeiro bimestre de 2024

A movimentação de cargas nos portos de Santa Catarina cresceu 11,38% no primeiro bimestre de 2024, em relação ao mesmo período de 2023. O desempenho é superior à média nacional, que ficou em 10,02%. O resultado representa 5,08% da movimentação nacional do ano. Os dados foram divulgados esta semana pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Passaram pelos portos catarinenses mais de 10 milhões de toneladas, sendo 7,38 milhões em linhas de longo curso (exportação e importação) e 2,66 milhões em cabotagem (mercado interno). “Importante este desempenho , seguimos crescendo acima da média e isto só reforça o enorme potencial logístico de Santa Catarina”, afirma o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins. Na movimentação de contêineres, o estado mantém seu destaque com 4 milhões de toneladas, que correspondem a 18,72% do total nacional. O crescimento em relação a 2023 foi de 7,53%. Portonave e Porto Itapoá figuram entre os quatro maiores do país neste setor. Com relação ao desempenho dos portos de Santa Catarina no primeiro bimestre de 2024, o Porto de São Francisco do Sul teve o maior volume de cargas com 2,9 milhões de toneladas, seguido pelo Porto Itapoá com 2,1 milhões, Portonave com 2 milhões de toneladas e Porto de Imbituba com 1,4 milhões. Outros 1,6 milhões foram movimentados nos demais portos e TUPs localizados no Estado  

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Leilão da ANTAQ: Área no Porto do Rio Grande em disputa

Espaço de 8.610 m² será leiloado para movimentação e armazenagem de cargas A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) anuncia o leilão da área RIG 10 no Porto do Rio Grande. A área, composta por armazéns e a Central de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), totaliza 8.610 m² e será destinada à movimentação e armazenagem de cargas. Leilão em 23 de maio na B3 O leilão está previsto para o dia 23 de maio, na sede da B3 em São Paulo. Interessados em participar podem encontrar o edital e mais informações no Diário Oficial da União (DOU) de 2 de abril ou na sede da ANTAQ em Brasília. Modelo simplificado e investimento de R$ 7,8 milhões O arrendamento da área RIG 10 será realizado no modelo simplificado, com prazo máximo de 10 anos, sem prorrogação. A previsão de investimento para o terminal é de R$ 7,8 milhões. Edital disponível e prazo para esclarecimentos O edital completo do leilão está disponível online e na sede da ANTAQ. O prazo para solicitar esclarecimentos sobre o edital vai até o dia 15 de maio. Participe do leilão e invista no Porto do Rio Grande! Informações Adicionais: Data do Leilão:23 de maio Local:Sede da B3, São Paulo Edital:Clique aqui: URL Edital ANTAQ RIG 10 ou na sede da ANTAQ em Brasília Prazo para Esclarecimentos:15 de maio Investimento Previsão:R$ 7,8 milhões Contato: ANTAQ Endereço: Quadra 514, Conjunto “E”, Edifício ANTAQ, Asa Norte, Brasília Telefone: (61) 3316-2000 http://web.antaq.gov.br/sistemas/leilaointernetv2/PaginaPrincipal.aspx   —  

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Cap Logística passa a operar com coleta e devolução de contêiner no Porto de Paranaguá

  A Cap Logística, empresa com mais de 20 anos no mercado interno e externo de armazenagem de produtos frigorificados, passou a atuar com  coleta e devolução de contêiner no Porto de Paranaguá.  A operação é realizada na unidade que fica na região. “Temos uma equipe eficiente e cobertura abrangente para garantir a coleta e a devolução de maneira rápida e segura”, destaca Bruna Silva, gerente Comercial da Cap Logística. De acordo com a executiva, o objetivo da Cap com o novo serviço é oferecer mais uma solução para os clientes de importação que precisam de um operador logístico que faça todo o processo de movimentação do porto. “A Cap executa a movimentação de contêiner do porto ao armazém com agilidade e precisão. Após a coleta, devido a uma estrutura de armazenagem adaptada para receber contêiner, nós descarregamos em tempo recorde. Os contêineres oferecidos para a movimentação têm de 40 a 20 pés. Realizamos a devolução dos contêineres nos terminais, sem prejuízo ou perda de prazo”, explica Bruna. A Cap Logística Frigorificada atua no mercado com a armazenagem de produtos frigoríficos em duas unidades no sul do país,  em São José dos Pinhais (PR) e Paranaguá (PR), a apenas 5 km do porto. A empresa atende todo o território nacional e destinos internacionais como o Mercosul, União Europeia, Oriente Médio, Ásia e agora a União Econômica Eurasiática. A Cap Logística conta com estruturas modernas para atender às necessidades de armazenagem e movimentação de cargas frigorificadas com capacidade para mais de 12 mil toneladas de mercadorias.  

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Portos RS anuncia EVTEA para um novo píer de granéis líquidos

A EC Projetos, de Florianópolis (SC), vai desenvolver os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) de um novo píer de granéis líquidos no Porto do Rio Grande, anunciou o presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, no primeiro dia da Intermodal South America, que se realiza em São Paulo. Após sua conclusão, o EVTEA será avaliado pela diretoria da Portos RS e pelo Conselho de Administração para posteriormente ser enviado à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Tiago Buss, diretor da EC Projetos, informou à MODAL que a primeira versão do EVTEA será concluída num prazo de 90 dias, devendo, em seguida, receber ajustes e adaptações. O documento final está previsto para o segundo semestre do ano. Tiago Buss, diretor da EC Projetos   Esgotamento De acordo com o economista, atualmente se observa que as estruturas de atendimento de navios de granéis líquidos no porto do Rio Grande estão com um  nível de serviço operacional em seu limite, perto de seu esgotamento, ao mesmo tempo em que diversos players estão interessados em movimentar mais cargas pelo porto. Desta forma, segundo Buss, o novo projeto possibilitará a ampliação significativa da capacidade de transporte dessas cargas, assim como  melhorias operacionais e de atracação de navios de maior porte no porto. O pier inicialmente será projetado para ser multipropósito, atendendo a demanda de combustíveis, óleo de petróleo, produtos químicos e/ou óleos vegetais “As definições de layout e forma construtiva do projeto serão feitas ao longo do EVTEA, todavia já se sabe que as dimensões da locação indicam a possibilidade de um berço de aproximadamente 300 metros de comprimento ou mais”, acrescentou. Os estudos de mercado, segundo o diretor da EC Projetos,  determinarão exatamente quais cargas serão movimentadas pelo novo terminal, assim como a classe de navios que ali atracarão, porém inicialmente se prevê o atendimento de navios da classe aframax, com grande capacidade de transporte, além de berços dedicados ao atendimento de barcaças e também de navios de pequeno porte. O pier possibilitará a conexão com tancagens localizadas na retroárea, assim como outras possíveis estruturas de transporte de líquidos já existentes ou a serem construídas. As estruturas serão capacitadas para armazenagem de diversos produtos, variando em tamanho e material construtivo, conectados por dutovias e equipamentos de movimentação dos produtos. Os acessos dessas retroáreas poderão ser rodoviários, ferroviário ou dutoviários. A EC Projetos é uma empresa com mais de 10 anos de mercado, especializada no desenvolvimento de estudos e projetos de análise econômica e de engenharia, atuando principalmente na área de transporte e logística. As metodologias de trabalho são baseadas em literatura especializada da área e no conhecimento técnico e empírico de uma equipe de mais de 20 profissionais especializados. A empresa atua em vários projetos pelo Brasil. Os principais serviços englobam: estudos de mercado;  previsão de demanda para novos investimentos; auxílio no planejamento estratégico;  elaboração e execução de pesquisas de campo, entre outros. A empresajá desenvolveu projetos semelhantes em Santa  Catarina,  Piauí,  São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba entre outros. Presente no ato de anúncio do EVTEA de um novo píer de granéis líquidos o diretor corporativo do Grupo Cobra, Jaime Llopis, destacou o grande potencial da região sul do estado em termos de qualidade e condição da infraestrutura portuária. “Existem muitas alternativas de otimização dessa infraestrutura logística e portuária, muitas outras atividades industriais que podem ser desenvolvidas na região e a Cobra está olhando várias delas. Fazer realidade esse píer é importante para o desenvolvimento da cidade”, afirmou. O  gerente do grupo Raizen, Erik Frank, citou a importância estratégica do Porto do Rio Grande e lembrou das operações já realizadas no município pela empresa. “A construção de um novo píer soma a disponibilidade de crescimento da infraestrutura com a demanda que  nós vemos crescendo a cada ano na região e principalmente no Porto do Rio Grande”, afirmou.    

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Portos de Santa Catarina crescem acima da média nacional em 2023

A movimentação de cargas nos portos de Santa Catarina cresceu acima da média nacional em 2023. Os dados apurados pela Secretaria de Portos Aeroportos e Ferrovias (SPAF) em janeiro, agora com os dados divulgados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) confirmam um crescimento de 11,4% em relação a 2022, enquanto que o crescimento nacional foi de 6,86%. Pelo estado foi movimentada 61,7 milhões de toneladas, 4,73% do total de 1,3 bilhão de toneladas de todo o Brasil. O Porto de São Francisco do Sul teve o melhor desempenho com 16,8 milhões de toneladas, figurando entre os sete maiores do Brasil, subindo duas posições em relação a 2022. Entre os 10 maiores portos públicos do país, foi o que mais cresceu (33%) e entre todos os 32 portos públicos, obteve o segundo maior percentual de crescimento. Na movimentação de contêineres, a participação de Santa Catarina é ainda mais significativa. O estado detém 21% da movimentação nacional, sendo o segundo estado que mais movimenta. O Portonave (1,3 milhões de TEUs) e o Porto Itapoá (1,1 milhões de TEUs), figuram em segundo e quarto lugar, respectivamente, entre os maiores do Brasil. Outros destaques da movimentação portuária de Santa Catarina são o Terminal Aquaviário de São Francisco do Sul, com 10,6 milhões de toneladas, e o Porto de Imbituba, com 7,7 milhões de toneladas. O Porto de Itajaí, com 363 mil toneladas, e outros terminais privados complementam o desempenho catarinense. “Os portos de Santa Catarina tiveram dificuldades climáticas durante o ano, mas  souberam aproveitar o cenário favorável para melhorar o seu desempenho. Isso é mérito de boas gestões e alinhamento com as necessidades do mercado. O papel do Estado tem sido apoiar o setor, que é tão importante para a economia estadual e nacional”, avalia o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), Robison Coelho.    

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Custo de programa de incentivos a portos pode chegar a R$ 5 bilhões

A prorrogação até 2028 do Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto), marcada por evento ontem do governo, pode representar uma desoneração de até R$ 5 bilhões em um período de cinco anos, de acordo com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Mais cedo, o ministro já havia dito que o governo esperava um impacto fiscal de R$ 2 bilhões por ano, a partir de 2024, em valores que se reduziriam gradualmente. Ele reiterou que o impacto dependerá do montante de investimentos do setor privado. Implementado em 2004, o Reporto isenta empresas do pagamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e do Imposto de Importação na compra de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens para utilização exclusiva na execução de serviços ligados ao setor portuário. O Reporto vem sendo prorrogado desde 2007 e, a princípio, seus benefícios fiscais seriam extintos no ano passado. Mas o programa foi prorrogado até 31 de dezembro de 2028 depois que o setor se mobilizou e conseguiu o apoio do governo, com o argumento de que o fim do Reporto implicaria encarecimento estimado em 10% nos investimentos portuários. A lei prorrogando o programa, aprovada pelo Congresso, foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no fim do ano passado. Costa Filho afirmou que sua pasta trabalha com a expectativa de R$ 15 bilhões, em investimentos privados, e em torno de R$ 1 bilhão em investimentos públicos em projetos de modernização de docas e portos públicos neste ano. E reiterou que o investimento no País em portos estratégicos contribui para a ampliação da capacidade de exportação e importação. Governança “A gente tem procurado cada vez mais melhorar a governança, levar investimentos, estruturar esses portos, para cada vez mais a gente poder ampliar as exportações e importações no Brasil, melhorando a nossa competitividade para o mercado internacional”, disse o ministro. Segundo Costa Filho, a prorrogação do programa Reporto garantiria previsibilidade para os investimentos no setor. “É importante registrar e agradecer que só o setor portuário aportou mais de R$ 10 bilhões ao longo de 2023. Foi o maior volume nos últimos anos, o que significa mais renda, emprego e desenvolvimento no País. Estou muito confiante”, disse. No evento, Haddad defendeu a agenda de desoneração de investimentos e exportações no País, reiterada com prorrogação do programa de portos. Segundo ele, esse programa consideraria dois pilares da reforma tributária recém-aprovada pelo Congresso – justamente por prever a redução de tributos em investimentos e exportações. A desoneração de investimentos, disse, é a “espinha dorsal da reforma tributária”. “Não existe país que se desenvolva sem estímulo ao investimento e à exportação. O Brasil não pode se isolar. Tivemos recorde (de superávit) comercial de quase US$ 100 bilhões (em 2023), e não existe país que se desenvolva sem investimento. E sem investimento, ele (o crescimento da economia) não vai voltar, porque está em patamares muito aquém”, disse. Haddad ainda voltou a repetir que o tripé da nova matriz de desenvolvimento do País é o crescimento baseado na sustentabilidade fiscal, social e ambiental. “Vamos gerar emprego de qualidade, respeitar meio ambiente, tem de garantir desenvolvimento econômico. Isso está consignado aqui neste ato (…). A melhoria em malha portuária e ferroviária é estímulo para mais investimentos”, afirmou. Os ministros reiteraram ainda que o Reporto está previsto na Lei Orçamentária Anual e que se trata de uma renovação de benefício. Ainda assim, disseram haver uma “possibilidade viva” de que o setor seja incluído em tratamento diferenciado ao longo da regulamentação da reforma tributária. •   O Estado de S. Paulo.

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