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Telecomunicações

Anatel firma Termo de Ajustamento de Conduta com Telefônica e beneficia 624 municípios

A Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações anunciou na sexta-feira (15/12) o TAC -Termo de Ajustamento de Conduta da Telefônica. Serão firmados 44 compromissos entre a empresa e a agência em troca das multas aplicadas. A previsão é que a Telefônica invista R$ 5,5 bilhões para atender os termos de compromisso, beneficiando 624 municípios de todo o país. Do total de compromissos, 36% são sobre direitos e garantias dos usuários; 30% de fiscalização; 16% de qualidade; 9% de universalização; 7% de ampliação do acesso e 2% de compromisso adicional de FTTH (fibra óptica). O TAC atende todas as determinações do TCU – Tribunal de Contas da União. Algumas delas foram: substituição dos municípios já atendidos durante esse ano pelos que não contam com os serviços. Também foram incluídas medidas para permitir que todas as classes sociais sejam beneficiadas. A Telefônica terá que atingir 100% das metas de qualidade, aumentar a disponibilidade dos serviços de telefonia móvel e fixa em até 24 meses após a celebração do TAC; reduzir o número de reclamações na Anatel de 0,72 para 0,6 até o final do TAC, melhorar os sistemas de atendimento e aplicativos, até o final do TAC; ressarcir os consumidores em R$ 50 milhões; regularizar o licenciamento de Estações em até 36 meses após celebração, e melhorar o atendimento às demandas de fiscalização. Com o TAC haverá a implantação de 4G em 152 municípios; opticalização de sites (levar fibra óptica às estações) em 221 municípios; implantação de 3G em 39 municípios; ampliação do Serviço Móvel Pessoal em 144; ampliação da capacidade móvel em 145; ampliação do backbone (7.200 Km) em 101 municípios; ultra banda larga de alta velocidade em 105 municípios. Serão 907 projetos distribuídos por 624 cidades. No dia 15 de fevereiro de 2018, a Procuradoria Federal Especializada junto a Anatel deverá emitir seu parecer jurídico e no dia 28 o TAC será enviado para deliberação do Conselho Diretor. O TAC prevê sanção de multa em caso de descumprimento integral ou parcial das obrigações por parte da Telefônica. O pedido da Claro, TIM, e da Associação Brasileira de Provedores de Internet e de Telecomunicações de que fosse dada publicidade ao TAC da Telefônica perdeu o objeto, informou a Anatel. Elas haviam pedido o ingresso no processo como interessados.

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No Brasil, 32 milhões de pessoas não têm internet

No Brasil, 32 milhões de pessoas das classes C,D e E ainda estão desconectadas da internet. A informação é do representante do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias Digitais para Informação e Comunicação (CTIC), Alexandre Barbosa, que participou nesta terça-feira, em Brasília, do workshop promovido pela Anatel Relações de consumo em Telecom: conquistas e novos desafios. Conforme Barbosa, dos 51% dos domicílios brasileiros, cerca de 102 milhões de usuários da internet  têm idade entre 10 anos ou mais,  86% estão na faixa etária de 16 a 24 anos e apenas 16% do total têm mais de 60 anos. O presidente da Anatel, Juarez Quadros, disse durante a abertura do evento que a questão de relações de consumo  tem que ser tratada com “muito zelo”. Também falou da importância desse tema no ambiente de telecomunicações que a toda hora está sendo inovado.  “Nós vivemos um dilema de como se antecipar. A questão regulatória está sempre a reboque da tecnologia”, afirmou.  O presidente falou também sobre a rede de proteção aos consumidores que conta com escritórios da Anatel em todos os estados, além dos mais de 800 Procons em todo o país. Ele disse que o foco é atender à necessidade do consumidor. ( Da assessoria de imprensa da Anatel)

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Estado teve queda de 3,72% no número de linhas móveis em 2016

Em 2016, o Rio Grande do Sul teve uma queda de 3,72% no número de linhas móveis, em comparação com o ano anterior perfazendo um total de 14.225.899, o que correspondente ao quinto lugar no ranking dos estados em linhas móveis.  No Brasil,  o ano de 2016 fechou com 244.066.759 de linhas móveis em operação, uma queda de 5,33%, em comparação com 2015, e redução de 13.747.515 de linhas.  A queda do número de acessos móveis no ano passado foi consequência da redução da tarifa de interconexão (cobrada entre empresas fixas e móveis) e do valor de remuneração de uso de rede das prestadoras móveis (VU-M), praticados entre as operadoras. Com preços menores das ligações de uma empresa para a outra, os consumidores cancelaram os chips de diferentes prestadores.  A desaceleração econômica também contribuiu para encolhimento da base de acessos móveis. Grupos Econômicos Nos últimos doze meses, três grupos tiveram um decréscimo de linhas móveis: Oi (12,32%), Claro S.A (8,8%) e Telecom Itália (4,25%), informou a Anatel.

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O que deve ser feito para impulsionar a banda larga no Brasil

Estudos do Banco Mundial mostram que para cada aumento de 10% na penetração da banda larga em países em desenvolvimento há um aumento médio de 1,38% na taxa de crescimento do produto interno bruto (PIB). Sobre o Brasil indicou que a sua expansão adicionou entre 1% e 1,4% à taxa de crescimento do emprego. Quanto ao seu estágio atual no Brasil, o estudo mostra que em 2014 somente 12% dos domicílios particulares tinham acesso à internet com conexão maior que 8 megabits por segundo (Mbps). Nos EUA, até 2015 a banda larga era definida como acima de 4 Mbps, mas esse limite passou a 25 Mbps em janeiro de 2016. Segundo pesquisa de 2015 da Akamai, líder mundial em serviços de eficácia para a internet, 32% das conexões de banda larga fixa no Brasil tinham velocidade de download acima de 4 Mbps, comparadas a 39% na Argentina, 64% no México, 68% no Uruguai e 96% na Coreia do Sul. Esses dados fazem parte do livro Banda Larga no Brasil: Passado, Presente e Futuro. Organizado por Peter Knight (economista e Estrategista de Transformação Digital), Flavio Feferman (professor da Haas School of Business da University of California, Berkeley) e Nathalia Foditsch (advogada e especialista em política e regulação de comunicações), a obra trata da importância de políticas públicas e regulação necessárias para universalizar o acesso, reduzir o custo, aumentar a velocidade e melhorar a qualidade da banda larga para promover o desenvolvimento econômico, social e político do Brasil no século 21. A publicação foi lançada pela Editora Figurati, pertencente ao Grupo Editorial Novo Século. Segundo os autores, o baixo alcance da banda larga no Brasil tem muitas causas, como as de natureza econômica, cultural, educacional e a fragilidade de políticas públicas sobre o assunto. Segundo o livro, a carga tributária nessa área está entre as maiores do mundo, 46% em 2016. Com destaque para o ICMS sobre serviços ligados ao setor de telecomunicações, no qual varia entre de 43% a 46%, e até um máximo de 68,5% no estado de Rondônia. Os autores apontam seis linhas de atuação: regulação setorial para a competição e inovação, promoção de investimentos, tributação e subsídios mais coerentes, um papel mais ativo do governo na universalização, participação da sociedade civil e a inovação tanto em tecnologia quanto em modelos de negócio.  

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Pequenos e médios provedores da internet irão liderar o mercado em cinco anos

Luciano Franz, presidente da InternetSul, associação que reúne 169 provedores do Rio Grande do Sul, é taxativo. Em cinco anos, os pequenos e médios provedores de internet serão os líderes de um mercado que hoje é dominado pelas operadoras gigantes: Grupo Claro, Oi e Vivo. De fato, se for considerado o avanço desse segmento que reúne mais de cinco mil empresários no Brasil, essa previsão não é nenhum disparate. Donos de 20% do market share do setor, os pequenos e médios provedores estão crescendo na faixa de dois dígitos por ano. E são também os maiores clientes de fibras ópticas, mesmo ignorados pelas linhas de crédito mais favorecidas que o BNDES oferece às grandes operadoras, complementa Franz.  Os cases A Bitcom Internet, de Caxias do Sul, em 21 anos de atividades implantou 16 lojas comerciais que atendem cerca de 50 municípios nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.  Além de provedora de internet, tem em seu portfólio TV por assinatura, telefonia e seguros. Para médias e grandes empresas, a Bitcom possui soluções profissionais para armazenamento na nuvem, segurança de dados, monitoramento de ativos e interligações de unidades, além do acesso a internet.  Apesar da crise da economia nacional, a empresa teve um crescimento de 29% em 2015, em comparação ao ano anterior e, para este ano, planeja avançar a incrível taxa de 30%. Outro fenômeno do mercado é a Vetorial, de Pelotas. Fundada em 1996, ela atua como provedora de internet na zona sul do estado. Nos últimos anos investiu em um novo data center, com soluções especializadas em cloud computing e na expansão da rede de fibra óptica para atendimento dos clientes. Em 2015, a empresa teve um crescimento de inacreditáveis 42% e, em 2016, estima crescer mais 30%. É preciso investir  Com sede no centro geográfico do estado, no município de Santa Maria, a Ávato é outro case de sucesso do setor. Criada em 2003, ela dedica-se integralmente ao setor corporativo, em que mantém uma clientela formada por cerca de 500 empresas. Até o momento investiu em infraestrutura de TI e Telecom perto de R$ 25 milhões, em valores deflacionados, a maior parte de recursos próprios e de investidores. Para este ano, a previsão é de outros R$ 4 milhões, 80% dos quais de recursos próprios. Em 2015, a empresa teve um crescimento de 22% sobre o ano anterior e, em 2016, deve superar a marca de 35%, prevê Magnum Foletto, diretor-executivo da Ávato. Sucesso não cai do céu O sucesso desses pequenos e médios empresários, segundo o presidente da InternetSul, não caiu do céu. Muitos deles venderam suas casas, ficaram  sem seus carros e foram obrigados a lidar com a enorme burocracia, custos e lentidão nos aspectos societários, regulatórios, tributários e fiscais.   O esforço também implica, segundo o empresário Fabiano Vergani, da Bitcom, desenvolver novos produtos e serviços no ritmo exigido por um mercado em constante transformação. Outro desafio é alcançar uma escala operacional que possibilite alavancar o crescimento e melhorar a rentabilidade. “Os pequenos empresários estão fazendo a sua parte, mas falta crédito. Com o mesmo real incentivado na mão de uma grande operadora, o pequeno provedor entrega muito melhor resultado”, assegura Foletto. CNPJs Enfrentar a elevada carga tributária que consome os recursos da empresa é outro fator que sacrifica o setor, segundo Rafael de Sá, diretor da Vetorial. Uma medida importante, segundo ele seria a criação de um novo teto para o Simples, o que garantiria uma maior expansão do segmento. Hoje o limite de faturamento das pequenas e microempresas é de R$ 3,6 milhões. Ao exceder essa faixa, as empresas são sujeitas a uma tributação de 30% somente de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS). Para continuar crescendo, muitos empresários acabam sendo obrigados a registrar CNPJs para cada membro de suas famílias. “Tem casos em que esses empresários já esgotaram as opções para criar CNPJ, o que significa que ficarão limitados em sua expansão”, assinala Franz.    

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Procon-RS vai suspender operadoras que cobrarem pela franquia da internet

Flávia do Canto Pereira, diretora executiva do Procon-RS, não vê qualquer possibilidade de as operadoras obrigarem os consumidores a pagar pela franquia da internet banda larga. Convidada pelo Grupo Temático de Telecomunicações (Gttel), do Conselho de Infraestrutura (Coinfra) da Fiergs, ela foi enfática ao defender esse direito garantido pelos contratos em vigor. “Esperamos que não haja necessidade de suspender as operadoras que chegarem ao extremo de cobrar pela franquia da internet”, afirmou ela ao desconsiderar a justificativa por cobrança conhecida como efeito “boca de jacaré”. Ou seja, em que o tráfego de dados cresce exponencialmente, enquanto que a receita tem um crescimento muito menor, resultando em duas linhas que se afastam gradativamente. Faltam investimentos “Fizemos um estudo sobre essa questão e verificamos que não existe essa possibilidade. Temos exemplos de outros países e, pela quantidade de dados que é utilizado pelos brasileiros, nas casas e nos grandes escritórios, isso não ocorre nem tem possibilidade de ocorrer. Faltam investimentos de parte das operadoras e também cobrança por parte da agência reguladora que não existe.” A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em vez de ser parceira dos consumidores, segundo a diretora do Procon gaúcho, acaba privilegiando as grandes empresas. “Como aconteceu no ano passado, quando houve a limitação da franquia móvel, agora querem que a medida seja estendida para a banda larga.” Prejudicados  Para Flávia, se a medida for efetivamente implantada pela Anatel, os maiores prejudicados, além dos usuários domésticos, serão as empresas, as universidades e o próprio e-commerce que deve movimentar cerca de R$ 46 bilhões em neste ano, no Brasil.  “Qualquer mudança de regras deve ser feita de forma gradual”, ressalta a diretora do Procon-RS. “Não se pode limitar unilateralmente os contratos.” Em relação à existência de contratos da Net e da Oi, que estabelecem a limitação da internet banda larga, a dirigente explicou que teve conhecimento da informação por meio da imprensa, o que motivou uma notificação às operadoras. “De qualquer forma, até o momento não tivemos reclamações dos consumidores e não há casos de suspensão de banda larga.” No exterior    De acordo com dados levantados pelo Procon-RS, nos Estados Unidos as franquias de internet são comuns. Um pacote na AT&T, por exemplo, de 250 GB de dados e velocidade de 6Mbps custa U$ 30 mensais. A cada 50GB gastos além do pacote, o usuário paga US$10.  Na Espanha e na Irlanda, os consumidores também podem escolher entre pacotes ilimitados ou com franquias de dados. Em Portugal há pacotes com franquia (2GB- 13,50 euros e 7 GB- 16,90 euros) . O pacote ilimitado custa 26,50 euros.

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Empresário gaúcho propõe debate nacional sobre a limitação da Internet no Brasil

“Seria um retrocesso limitar o acesso à Internet, pois cabe ao Estado não somente assegurar o acesso à informação, mas também a proteção do poder de competição dos empreendedores brasileiros em nível mundial”, afirmou o empresário Fabiano Vergani, da Bitcom, de Caxias do Sul, ao se manifestar sobre o movimento liderado pelas operadoras de banda larga de modificar os serviços de conexão e a forma de cobrança das franquias.   Vergani, que faz parte do setor de provedores de pequeno e médio porte do Rio Grande do Sul, entende que a questão precisa ser analisada por meio de um “grande debate”, com a inclusão de representantes dos usuários, do Estado, das operadoras, dos pequenos provedores regionais e dos provedores de aplicações. Brasil pode regredir “Neste momento em que o Brasil corre o risco de regredir nas normas do principal canal  no âmbito das comunicações, devemos nos mobilizar em torno de um acordo a fim de garantir o compartilhamento da informação sem limitações”, afirma. Atualmente, no Rio Grande do Sul, os pequenos provedores estão investindo cada vez mais em fibra óptica para expandir seus serviços e atender à demanda de seus assinantes sem qualquer limitação. No Brasil são mais de 5 mil provedores  que atuam em territórios muitas vezes não atendidos pelas operadoras, acrescenta Vergani.  “Nem os Estados Unidos, nem os países da Europa limitam o acesso à banda larga da Internet”, ressalta o empresário. “Além disso, o Brasil não possui essa cultura de limitar o acesso, ou cobrar pedágio para o uso ilimitado desse canal global de comunicação.” Negócios disruptivos Na opinião do empresário, que atua há cerca de 20 anos como provedor de serviços da Internet, existe uma grave ameaça de os aplicativos, como o Netflix, destruir negócios primários, como ocorreu com o wattsup, que não cobra tarifa dos usuários, em relação ao SMS, uma das fontes de receitas das operadoras que praticamente deixou de existir.   “São os chamados negócios disruptivos que mudam os hábitos do consumidor, de tal forma, que um setor fica ameaçado de desparecer”, explica o empresário.   “Como o aumento da audiência de aplicativos como o Netflix, via Internet, aumentou, da mesma forma, o uso da Internet banda larga, o que trouxe consequências para as operadoras sem limite de franquia. Para que a conta possa fechar será preciso cobrar de acordo com o uso da banda larga”, assinala. “Do contrário, há o risco de milhares de demissões entre as operadoras.” Impostos Em 18 de abril, a Anatel divulgou uma medida em que suspende por 90 dias a possibilidade de as empresas fazerem essa cobrança. A resolução determinou às operadoras a adoção de medidas de ajuste e o aviso aos consumidores antes de dar início ao sistema de franquias.  “Antes de esse prazo encerrar, é preciso um grande debate sobre o risco de assistirmos o fim da franquia da Internet banda larga no Brasil. E isso, certamente deve incluir a cobrança de imposto sobre o uso da Internet que corresponde a mais de 30% da conta, somente de ICMS”, diz Vergani. “É justamente pela importância desse canal de informação, em nível mundial, que recentemente o residnete dos Estados Unidos, Barack Obama, eliminou os impostos sobre a Internet”, conclui o empresário.

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Provedores de internet mantêm crescimento apesar da crise

Amparado em um segmento de mercado em que a demanda é constante – US$ 29 bilhões é o gasto esperado no Brasil em 2019 para o acesso à Internet, segundo a PWC – os provedores do Rio Grande do Sul deverão fechar o ano com um incremento médio de 10% nas receitas em comparação ao ano anterior. “Neste ano, o número de clientes deve permanecer em evolução, embora com índices inferiores ao ano passado, quando tivemos uma evolução de 15% sobre 2014”, diz Luciano Franz, presidente da InternetSul, associação que reúne 169 provedores do estado.  Há 10 anos, quase 100% do faturamento dos provedores gaúchos advinha de acesso domiciliar em locais remotos. Em 2012, segundo pesquisa da entidade, 38% do faturamento do setor já eram provenientes do mercado corporativo. Além do acesso à internet, cada vez mais fazem parte do portfólio de serviços dos provedores locais  outras formas de comunicação, como telefone e acesso  a TV por assinatura. Sucesso  Com uma clientela que abrange mais de 95% dos municípios do estado  –  o trecho entre Porto Alegre e a Serra Gaúcha é o que reúne o maior número de provedores  – o setor é formado, em sua maioria, por “empreendedores que aprendem com o negócio”, explica Franz.    De acordo com o dirigente, em 2014 somente o BNDES repassou créditos de R$ 7 bilhões às operadoras de telecomunicações, enquanto que os provedores independentes foram obrigados a investir com recursos próprios  –  um quadro que se mantém até hoje.  “Todo o sucesso do nosso setor é devido ao próprio esforço de cada um e de recursos próprios”, explica. “Temos empreendedores que vendem seus carros e parte de seu patrimônio para investir em fibra óptica e em todos os equipamentos que fazem parte da atividade”, acrescenta. “Somos hoje os maiores compradores de fibra óptica do Brasil.” Franquia Sobre o limite  de franquia da Internet defendido pela Anatel, Franz, como consumidor, é radicalmente contra a medida da forma como foi proposta e lembra que além de acesso a conteúdo, vídeo e TV, ela permite o acesso à educação.  “Não posso conceber como indivíduo, cidadão e cliente uma Internet com franquia. Estou assistindo minha faculdade em EAD e minha Internet é cortada porque o professor deu aula demais. É o fim.”  Em contrapartida, Franz credita que as franquias, desde que usadas com respeito ao consumidor podem evitar abusos e venda ilegal de sinal de Internet. Podem reforçar a segurança da rede, evitando que golpistas contratem e revendam sinal pirata, além de proteger o investimento alto das empresas. Mercado livre A Internet Sul, segundo seu presidente, reivindica um mercado livre e competitivo de uma Internet de custo baixo e democrática. “Como entidade defendemos que o usuário tenha não apenas uma ou duas opções de acesso como é hoje, contra a escravidão  do consumidor a um monopólio privado de Telecom”, disse Franz em reunião do Grupo Temático de Telecomunicações (Gttel), do Conselho de Infraestrutura (Coinfra), da Fiergs.   “No momento em que o consumidor, que mora na capital e no interior, puder escolher em sua casa entre cinco ou dez prestadoras o plano e a empresa de melhor qualidade para seu nicho de mercado essa discussão sobre a franquia será desnecessária. Ela só existe porque o modelo brasileiro de concentração de empresas de Telecom, em um ou dois grupos, escraviza o consumidor. “

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Anatel prevê redução de reclamações com o novo regulamento de direitos do consumidor

O novo Regulamento Geral de Direitos dos Consumidores de Serviços de Telecomunicações (RGC), em vigor desde 10 de março deste ano, tornou mais fácil a relação entre os consumidores e as operadoras. Agora, os consumidores terão um espaço próprio nos sites das prestadoras de serviços, em que poderão postar suas reclamações. Além disso, o cancelamento automático permite ao consumidor cancelar seu serviço sem ter de falar com atendentes. A expectativa é de uma redução do número de reclamações, tanto nos canais de atendimento da Anatel como nos de defesa do consumidor, como o Procon. Foi o que afirmou Rafael André Baldo de Lima, gerente regional da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), em apresentação no Conselho de Infraestrutura (Coinfra) da Fiergs, em 29 de março. A ampliação dos direitos dos consumidores foi principal avanço do regulamento, em comparação com os termos anteriores, informou Lima. Até o dia 7 de março de 2014, a Anatel possuía os regulamentos separados por serviço, o que dificultava a sua compreensão, acrescentou. “Acreditamos que, com o novo regulamento, conseguimos aumentar a autonomia do consumidor e possibilitar maior transparência nas relações de consumo no setor”, destacou. “Agora, o consumidor passou a ter um espaço nos sites das prestadoras de serviços, em que terão maior facilidade de autoatendimento”, assinalou. “Além disso, o consumidor poderá cancelar seu serviço sem ter de falar com atendentes.” No ano passado, a Anatel registrou um total de 4.087.880 solicitações em seus canais de atendimento. Os registros de cobranças  indevidas e reparos não efetuados são os principais motivos das reclamações junto à Anatel. A Anatel recebe essas demandas através de seus canais institucionais que são: o Call Center – telefone 1331, o site www.anatel.gov.br e o Aplicativo Anatel Consumidor. Toda a base de reclamações registradas é analisada na Superintendência de Relações com o Consumidor, que possui três gerências para o  tratamento dessas informações geradas. Existe ainda um trabalho específico, em que é realizada a avaliação pelos servidores da Anatel de uma amostra de reclamações registradas, para que seja possível avaliar a qualidade das respostas elaboradas pelas prestadoras. O segmento de telefonia móvel reúne um volume de usuários em torno de 260 milhões de acessos ativos.         .

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Ceitec entra na reta final de produção do chip do passaporte

Até meados de 2016, o Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec), de Porto Alegre, deverá lançar o seu mais novo produto. Trata-se de um chip — o CTC21001 (e-passport), um circuito integrado de alta frequência direcionado ao mercado de identificação pessoal e segurança da informação — que será utilizado no passaporte brasileiro, conforme definições da International Civil Aviation Organization. Em sua apresentação no 10° Seminário de Telecomunicações, promovido pelo Conselho de Infraestrutura (Coinfra) da Fiergs, em 8 de outubro, André Braga, gerente da empresa, afirmou que o chip é um elemento adicional de segurança do documento que tem a função de impedir eventuais falsificações. Conforme Braga, o produto segue o padrão internacional e utiliza a mesma tecnologia dos cartões de crédito. O chip armazena as informações pessoais do dono do passaporte, como nome, data de nascimento, fotografia, assinatura, impressões digitais e o país de origem. Dispõe de processo criptográfico para garantir a originalidade e autenticidade dessas informações, o que é feito através de certificados e assinaturas digitais. Com o uso de uma senha, ele libera acesso às impressões digitais e a foto em caso de necessidade de comprovação da assinatura e da foto impressas no passaporte. O sistema de segurança impede da mesma forma a eventual alteração nas informações do chip. Por meio de um convênio de cooperação técnica firmado com a Casa da Moeda do Brasil (CMB), a empresa vem desenvolvendo o produto desde 2012. Somente para produzir o primeiro protótipo, a equipe da Ceitec trabalhou durante o período de cerca de um ano, enquanto as fases de treinamento, a concepção e a aplicação de segurança abrangeram um período de três anos. A produção estimada é de 2,2 milhões de unidades por ano. O Ceitec S.A. é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que atua no segmento de semicondutores desenvolvendo soluções para identificação automática (RFID e smart cards) e para aplicações específicas (ASICs). A empresa projeta, fabrica e comercializa circuitos integrados para aplicações como identificação de animais, medicamentos, pessoas e veículos, além de autenticação, gestão de inventário, controle de ativos, entre outras.              

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Demanda por banda larga obriga operadoras a investir em fibra óptica

 O avanço da Internet das coisas vai tornar ainda maior a demanda por serviços de banda larga, o que deve incrementar os investimentos em fibra óptica. Essa foi uma das principais conclusões do 10º Seminário de Telecomunicações – Conectividade, Segurança e Serviços Sob Demanda, realizado em 8 de outubro na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). Na abertura do evento, o coordenador do Conselho de Infraestrutura da entidade (Coinfra), Ricardo Portella, representando o presidente da Fiergs, Heitor José Müller, lembrou estudo da instituição americana Center for Strategic and International Studies, segundo o qual os crimes pela internet provocam perda anual de US$ 445 bilhões para a economia mundial. No Brasil, apesar da escassez de dados, o prejuízo é estimado entre R$ 15 bilhões e RS$ 20 bilhões, segundo relatório da empresa de segurança eletrônica McAfee, acrescentou. Chip do passaporte André Braga, gerente do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec S.A.), apresentou, no primeiro painel da programação, o projeto do chip do passaporte, que está sendo desenvolvido pela empresa desde setembro 2012. Conforme Braga, o produto segue o padrão internacional e utiliza a mesma tecnologia dos cartões de crédito. O chip armazena as informações pessoais do dono do passaporte, como nome, data de nascimento, fotografia, assinatura, impressões digitais e o país de origem. Dispõe de processo criptográfico para garantir a originalidade e autenticidade dessas informações, o que é feito através de certificados e assinaturas digitais. Fibra óptica Na sequência, Edemar Plantikow Brahm, da Digistar, destacou a evolução da banda larga e a necessidade de investimentos em infraestrutura, sobretudo em fibra óptica para atender a demanda. “Apenas na banda larga fixa, o Brasil tem mais de 25 milhões de acessos”, afirmou. “Hoje, tudo está conectado. Você pode ficar até sem água, mas não sem internet.” Para o empresário, imaginar o fato de que o acesso à banda larga é o sonho de consumo de cada residência e de cada empresa, mostra o imenso desafio que temos pela frente. “Isso não tem volta, haja vista o avanço da internet das coisas que deve demandar mais banda larga”, assinalou.  Brahm lembrou que os investimentos em fibra óptica não estão restritos às operadoras e aos pequenos provedores de Internet. Essa tendência é crescente também entre hospitais, torres corporativas e prédios inteligentes que estão substituindo os cabos de cobre pela fibra óptica. “O mais fantástico é que a nova tecnologia que irá substituir a Gpon (Gigabit passive optical network) será compatível com a atual. Vão poder coexistir simultaneamente”, afirmou. Segurança cibernética  Yanis C. Stoyannis, gerente de segurança da Embratel, discorreu sobre os ataques que afetam às empresas que têm projetos conectados à Internet. Diante deste cenário, segundo ele, torna-se essencial estabelecer uma estratégica efetiva de segurança cibernética, não apenas como uma questão restrita à área de tecnologia, mas como fator de risco inerente ao negócio que deve ser abordado pela própria direção das empresas. Smart city Já o diretor territorial do Paraná e Santa Catarina da Vivo, Jackson Luís Rodrigues, discorreu sobre os projetos desenvolvidos pela Telefónica em Águas de São Pedro, no interior de São Paulo, e na cidade de Santander, Espanha. A empresa já instalou mais de 25 mil dispositivos, tornando a cidade de Santander a mais avançada do mundo Smart City. Além disso, nos últimos vem trabalhando com um consórcio de organizações públicas e privadas que permitem à cidade serviços de visão integral do tráfego e de estacionamentos disponíveis; medição dos níveis de qualidade do ar para garantir a manutenção de acordo com as normais da EU; escurecimento remoto de lâmpadas de rua em ruas vazias; controle de desperdício de água na manutenção de parques da cidade; controle dos engarrafamentos em tempo real e coleta apenas de latas de lixo completas, minimizando viagens desnecessárias por parte dos trabalhadores do município. “A necessidade de acesso a essas necessidades digitais, mostra os desafios das operadoras”, sustentou. Provedores O case da Associação dos Provedores de Serviços e Informações da Internet (Interetsul) foi apresentado pelo presidente da entidade, Alfredo Heinz. Criada em setembro de 1997, a entidade reúne 419 provedores no Rio Grande do Sul e 322 em Santa Catarina. Hoje, 99% dos municípios gaúchos são atendidos essas empresas que começaram a suprir a demanda de residências localizadas em áreas remotas e hoje atendem 38% do setor corporativo. “No Brasil somos 3 mil empresas e detemos 23% do mercado, logo atrás da Oi, com 28%, mas à frente da Net (22%) e da GVT (0,8%)”, afirmou Heinz. Em 2015, apesar da crise, o setor deverá alcançar um crescimento de 10% no faturamento em comparação ao anterior, que fechou em R$ 28,5 bilhões. Internet das coisas Será que a Internet das coisas veio para ficar mesmo?, perguntou, no painel seguinte, Edegar Bortolin, diretor do Tecnopuc. Hoje, segundo o executivo, muitas aplicações previstas para a Internet das Coisas ainda estão distantes em função de seus custos. Uma das áreas em que ele enxerga grandes oportunidades é a da agricultura de precisão. Hoje, no RS, por exemplo, viticultores da serra que otimizam a gestão por meio de consultoria externa, de especialistas de Manhattan. “Esse é um mercado de grande potencial”, explicou. As áreas de logística de rastreamento, de controle ambiental e de medicina inteligente são outros segmentos que devem ter grande incremento por meio da internet das coisas, concluiu Bortolin.  

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Nova plataforma da Oi segue tendência do serviço em casa

Otimista com o incremento do trabalho em casa no Brasil — nos EUA  mais de 90% das empresas adotaram  programas formais, segundo pesquisa da Frost & Sullivan — a Oi planeja chegar a 60 mil usuários desse segmento nos próximos dois anos, correspondente a mais de 20% do crescimento da receita previsto para 2016. “A plataforma Smart Office vem exatamente para atender essa demanda e oferece controle de jornada e produtividade do colaborador em trabalho remoto, inclusive com uso de biometria, atendendo o estabelecido na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho)”,  explica o gerente de marketing da Oi, Luiz Carlos Faray de Aquino. O executivo será o representante da Oi no 10° Seminário de Telecomunicações do Conselho de Infraestrutura (Coinfra), da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), com a palestra Smart office – Gerando produtividade e qualidade de vida com tecnologia. A solução, segundo Aquino, traz  um modelo de virtualização do desktop com gestão do profissional remoto feito pela Web, podendo ser acessada de qualquer dispositivo — celular, tablets ou computador.  Aspectos como qualidade de vida, produtividade e sustentabilidade são alguns dos inúmeros benefícios da adoção do Smart Office. Para a empresa há perspectivas de redução de mais de 50% nos custos de infraestrutura, energia e segurança predial, completa. Hoje, 36% das empresas adotam a prática do home office, segundo pesquisa realizada, em 2014, com mais de 200 companhias pela SAP Consultoria. Das pessoas jurídicas, 42% possuem uma política formal.  Outras 9% estão em fase de implantação dessas regulamentações.   No país, as empresas de tecnologia ainda são as mais abertas ao modelo – 9,23% do total. A intenção de promover a flexibilidade no ambiente de trabalho foi o motivo mais comum para as empresas adotarem o home office (69% deram essa justificativa).Em seguida foram mencionadas a melhoria da qualidade de vida da equipe (67%) e os problemas com o tempo de locomoção até o escritório (45%). A redução de custos ficou com 31%. A área de TI é a que mais permite o trabalho remoto, enquanto nas indústrias farmacêutica e têxtil o sistema ainda é pouco usado.

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Ceitec desenvolve chip para uso em passaporte

O Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec)  desenvolve o CTC21001 (e-passport), um circuito integrado de alta frequência direcionado ao mercado de identificação pessoal e segurança da informação. Trata-se de um chip para uso em passaportes, conforme definições da International Civil Aviation Organization. Por meio de um convênio de cooperação técnica firmado com a Casa da Moeda do Brasil (CMB), em setembro de 2012, o Ceitec  passou a desenvolver o novo chip que será usado no passaporte brasileiro. A perspectiva é que o produto esteja disponível a partir de 2016. A produção estimada é de 2,2 milhões de unidades por ano, informou a MODAL o presidente da empresa, Marcelo Lubaszewski. O projeto do chip do passaporte brasileiro (CTC21001), os seus principais aspectos técnicos e o trabalho que está sendo desenvolvido para garantir a segurança do produto fará parte do painel de abertura do 10° Seminário de Telecomunicações, em 8 de outubro, na Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). O Ceitec é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) que atua no segmento de semicondutores desenvolvendo soluções para identificação automática (RFID e smart cards) e para aplicações específicas (ASICs).   A empresa projeta, fabrica e comercializa circuitos integrados para aplicações como identificação de animais, medicamentos, pessoas e veículos, além de autenticação, gestão de inventário, controle de ativos, entre outras. O Ceitec também desenvolve produtos para aplicações específicas de clientes, como é o caso do CTC12100, chip para medição e registro de temperaturas direcionado à cadeia do frio. Esse produto está sendo desenvolvido em parceria com a empresa Novus, de Porto Alegre. A empresa encerrou o exercício de 2014 com um faturamento bruto de R$ 3 milhões. A previsão de receita para 2015 é de R$ 6 milhões. Foto: Nabor Goulart, divulgação Ceitec S.A.  

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Canal POL Parks economiza até 49% em energia

Em meio a crise da economia, a redução de custos é uma das prioridades das corporações. A Parks, empresa gaúcha que atua no mercado de telecomunicações há 50 anos, desenvolveu  uma plataforma de fibra óptica que substitui as redes convencionais baseadas em cabeamento estruturado de cobre.  Por meio de sua nova solução, o POL (Passive Optical LAN), é possível economizar até 49% em energia elétrica. O produto é um dos cases a serem apresentados, em 8 de outubro, durante o 10° Seminário de Telecomunicações do Conselho de Infraestrutura (Coinfra), da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). Segundo informações da empresa, um estudo de caso interno concluiu que para uma rede de dados amostral de 500 pontos, na estrutura cabeada convencional seriam necessários 21 switches para distribuição.  Com o POL é possível reduzir em até 52% os ativos de rede.  No mesmo exemplo, a rede convencional consumiria 6.868 KWh de energia por mês, ao custo de R$ 2.313,44 mensais, segundo o reajuste da tarifa de energia elétrica aplicado à indústria.  Por meio do POL seria possível reduzir esse gasto em 49%, correspondente a 3.528 KWh ao mês, ou R$ 1.188,38 mensais, o que representaria uma economia de R$ 13.500,72 ao ano. De acordo com Cleber Horn, gerente do canal POL da Parks, a rede POL, com tecnologia 100% nacional, é ideal para setores como o industrial, em que a interferência eletromagnética de máquinas, soldas e outros artefatos e processos são entraves à transmissão de dados na rede convencional. É válida também para segmentos como o predial, em que além da economia de energia e espaço, proporciona redução de custos de manutenção e flexibilidade a adaptações futuras, acrescenta. O POL também se aplica a ambientes como os de instituições de ensino, hospitalar, centros comerciais, portos e aeroportos, hotéis e call centers, entre outros. Sustentada em tecnologia PON (Passive Optical Network), o POL diminui despesas de Capex e Opex, ao mesmo tempo em que permite gerir à distância todos os ativos da rede, fazer balanceamentos, alterações e correções, entre outros recursos. “Tudo isso, aliado ao suporte para unificação de serviços de voz, dados e vídeo, faz com que o POL auxilie os executivos a vencerem um de seus principais desafios atuais: a integração da TIC à estratégia de negócio das empresas”, completa Horn. Somente para desenvolver a solução, baseada em tecnologia GPON (Gigabit Passive Optical Network), a Parks formou uma equipe de 50 engenheiros e investiu cerca de R$ 12 milhões.    

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Aumento do consumo de dados obriga operadoras a investir mais em segurança

   O aumento do consumo de dados que trafegam nas redes de telecomunicações começa a provocar mudanças no modelo de negócios das empresas. Nesse cenário, uma das grandes preocupações dos gestores é com a segurança da informação, o que vem elevando os investimentos em novas tecnologias a fim de barrar as ameaças.  Esse será um dos principais temas a serem abordados pela 10°edição do Seminário de Telecomunicações, que será realizado em 8 de outubro pelo Grupo Temático de Telecomunicações (GTTel), do Conselho de Infraestrutura (Coinfra), da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul. A seguir, acompanhe os principais trechos da entrevista de Marisa Bonow Lemieszek, consultora de telecomunicações da MBL Telecom, coordenadora técnica do evento: Com a retração dos investimentos das operadoras em 2015, qual a situação atual das telecomunicações no Brasil? A evolução da tecnologia trouxe a necessidade crescente de banda para aplicações de dados e vídeo de alta definição, que, além da entrada massiva de aplicativos através de smartphones, tablets, notebooks, PC’s, exigem melhoria constante da infraestrutura das redes. Mesmo com a variação cambial, que provocou uma redução dos investimentos, a indústria brasileira de software ficou em 7° posição no ranking mundial, e a participação da região Sul na taxa de crescimento subiu de 12% para 14,53% em relação a 2014. O cenário econômico e a alta do dólar, que pressionam as operadoras de telecomunicações a reduzirem seus custos operacionais, as levam a investir no desenvolvimento de soluções focadas nas diversas arquiteturas existentes em 3G, 4G, Wi-Fi, em melhorar a oferta de serviços e a confiabilidade para assegurar a fidelidade do cliente. Com a disseminação do celular e da Internet móvel, existe risco de excesso de demanda para a atual oferta no Brasil?  No Brasil, onde o tempo médio para instalação de uma ERB (Estação de Rádio Base) ainda é elevado, faltam antenas para atender a demanda crescente, e, sem antena, não há qualidade de serviço. A 4G Américas, associação setorial dos principais provedores de serviços e fabricantes do setor de telecomunicações, projeta que até 2019 a tecnologia LTE passará por um crescimento acelerado chegando a 150 milhões de linhas móveis, o que representará 47,5% de todas as linhas móveis do país, passando à frente das conexões 3G que serão 32% do total. Conforme as projeções, a soma dos acessos de tecnologia móvel 3G e 4G chegará a 251 milhões de linhas, ou 79% do total.   Os números provam que é de fundamental importância a criação de políticas públicas que acelerem a liberação de antenas para a expansão da cobertura. Embora o 4G possibilite o maior número de usuários simultâneos em comparação ao 3G, a antena do 4G fornece uma cobertura menor e são necessárias mais antenas para garantir a qualidade do sinal. Quais os desafios? A expansão não é fácil, a autorização para a instalação de antenas depende da burocracia de cada cidade que impõe dificuldades para a concessão da licença. A Lei das Antenas, sancionada pelo governo federal em abril, determina a unificação das regras de instalação e dá prazo máximo de 60 dias (com prorrogações) para as prefeituras se manifestarem. A liberação das licenças deveria ser mais rápida para o atendimento dos clientes cada vez mais conectados. As operadoras têm como desafio se concentrar na eficiência das redes 3G, 4G e – logo – 5G, pois as empresas precisam reduzir custos e melhorar processos com uma tecnologia que atenda esse objetivo. Quais as principais tendências para o setor de telecomunicações no Brasil? A conectividade integrará cada vez mais o mundo físico e o virtual, como a Computação em Nuvem e os Datacenters.  A Internet das Coisas – IoT, através de um protocolo comum, irá interligar os mais diversos dispositivos do dia-a-dia, através de uma identificação, a bases de dados e à internet. Com o avanço da mobilidade no uso de aplicativos, o grande volume de informação (Big Data), e o armazenamento dos dados aumentou a preocupação com a segurança e a capacidade da rede. A segurança corporativa ainda enfrenta certa resistência devido aos custos decorrentes da necessidade constante de atualização de tecnológica das ferramentas de proteção, porém, a massificação dos dispositivos conectados e a Internet das Coisas trarão ainda mais riscos à rede e pressionarão por maiores investimentos em segurança. Qual o estágio da adoção do 4G no país? O 4G está presente em 189 cidades, com 46,7% da população atendida pela tecnologia, de acordo com as obrigações estabelecidas na licitação das frequências realizada em 2012, até dezembro deste ano o 4G deverá chegar a todos os municípios com mais de 200 mil habitantes, ou seja, mais 91 municípios. A adoção do 4G no país tem sido mais rápida que a do 3G, o preço dos smartphones está caindo e a previsão é que até dezembro deste ano existam perto de 18 milhões de celulares 4G.   A evolução do setor precisa ser considerada, a demanda por conectividade fará com que as operadoras desenvolvam planos de serviços mais ajustados ao perfil do cliente. Qual a importância para o Brasil da Internet das Coisas? A Internet das Coisas (IoT)  prevê o acesso amplo de uma grande variedade de dispositivos o que exigirá uma maior capacidade de gerenciamento das conexões e alta disponibilidade dos dados em um ambiente cada vez mais complexo centrado em aplicativos. Uma pesquisa da Vision Mobile indica que os desenvolvedores de software e hardware de IoT no mundo estão investindo em soluções casa conectada (42%), varejo (33%), manufatura (29%), wearable devices (28%), cidades inteligentes (22%), medicina (21%) e carros conectados (20%). Para isso, a velocidade de conexão deverá quadruplicar para suportar a demanda os dispositivos conectados.   No Brasil, a IoT ainda é um conceito pouco difundido, mas o gerenciamento por software representará um enorme ganho de eficiência e produtividade na atualização e manutenção de sistemas remotos e no desenvolvimento de aplicações que irão automatizar tarefas diversas. Qual o impacto da Tecnologia da Informação no negócio das empresas? O acesso mais rápido a dados, a mobilidade, a qualidade da conexão, a segurança, a confiabilidade, a integração de processos, a atualização tecnológica constante, são requerimentos básicos para a continuidade

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10º Seminário de Telecomunicações vai discutir conectividade, segurança e serviços sob demanda

Em 8 de outubro, o Grupo Temático de Telecomunicações (GTTEL), do Conselho de Infraestrutura (Coinfra), da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) , realizará o 10º Seminário de Telecomunicações. Segundo Carlos Garcia, coordenador do GTTEL, o encontro tem como objetivo reunir profissionais de tecnologia, indústria de equipamentos, prestadores de serviços, operadoras e clientes para debater as tendências do mercado e as soluções que tornarão as empresas mais eficientes e competitivas. O presidente da Fiergs, Heitor José Müller, deverá abrir a programação. Em seguida Marcelo Lubaszewski, presidente do Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec S.A.), fará palestra sobre produto que está sendo desenvolvido pela empresa na área de segurança. Na sequência, Edemar Plantikow Brahm, da Digistar, palestrará sobre A evolução das comunicações; os representantes da operadora Claro,  Yanis C. Stoyannis e Juliano M. Krzimenzski, falarão sobre Segurança e Conectividade. Na segunda parte, estão previstas a apresentações de Jackson Luís Rodrigues, da operadora Vivo, sobre  “Smart Cities”;  Alfredo Heinz, da Internet Sul, sobre Conectividade e Provedores; Cleber Horn, da Parks,   sobre as redes Lan 100%  Fibra Óptica; Edgar Bortolin, da PUCRS ,Internet of things, e da operadora Oi, sobre Data Center ou Segurança da Informação. Local: Centro de Eventos da Fiergs. Av. Assis Brasil, 8787 – Porto Alegre – RS. Início: 13h30min. Encerramento: 17h30min. Inscrições pelo link abaixo: X Seminário Telecomunicacao

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