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Transportes

CSG instala seis estações meteorológicas no Vale do Caí e Serra Gaúcha e firma parceria com Agência Nacional de Águas

  A CSG iniciou a instalação de seis estações meteorológicas entre o Vale do Caí e a Serra Gaúcha. O investimento total foi de R$ 142 mil. O objetivo é garantir maior segurança aos motoristas e iniciar a construção de um banco de dados nacional sobre as condições climáticas locais. O equipamento auxiliará ainda na elaboração de novos projetos e políticas que atendam melhor às necessidades das áreas de atuação da concessionária, incluindo a redução de possíveis impactos ocasionados pelas fortes chuvas, como as ocorridas em maio deste ano. Conforme o diretor-presidente da companhia, Ricardo Peres, os aparelhos serão capazes de monitorar e registrar variáveis climáticas, como temperatura, umidade, precipitação, direção e velocidade do vento, pressão atmosférica, sensação térmica, sendo que as estações de Antônio Prado e Farroupilha conseguirão, ainda, verificar visibilidade e neblina. Peres explica que no contrato de concessão estava prevista a compra e instalação de duas estações meteorológicas. Dada a necessidade de ampliar a capacidade de ações, em virtude das variações climáticas, todos os pontos com pórticos fluxo livre terão os equipamentos.          “ Isso  permitirá gerar dados no longo prazo e proporcionar maior eficiência e precisão na tomada de decisões que impactam diretamente na vida das pessoas e no desenvolvimento da região”, acrescenta. Segundo o diretor, o equipamento não será capaz de fazer previsões, mas alimentará registros, delineando fenômenos climáticos e garantindo o planejamento de estratégias em pontos emergentes da companhia. Como funcionarão as estações As estações meteorológicas são projetadas para operar de forma totalmente autônoma, utilizando energia solar e transmitindo dados via Wi-Fi ou redes móveis. Em locais sem comunicação, a estação armazena dados por até seis meses, que podem ser coletados manualmente por meio de um aplicativo. As informações são armazenadas em nuvem e podem ser acessadas através de um portal, permitindo uma análise em tempo real das condições climáticas. O equipamento possui um módulo de GPS integrado, que garante a exatidão geográfica dos dados. Os materiais fornecidos pelas estações podem ser utilizados para diversas aplicações, desde a prevenção de catástrofes naturais até o planejamento de projetos de infraestrutura. As informações geradas pelos aparelhos serão repassadas aos clientes da companhia por meio de informes à imprensa e comunidade. Parceria com Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) Com a instalação das estações, a CSG avança em parceria com Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) para compartilhamento de dados gerados no trecho de concessão. Eles poderão abastecer o Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos (SNIRH) para posterior análise pelo Grupo Técnico de Assessoramento para Estudos Hidrológicos e de Segurança de Infraestruturas de Reservação e de Proteção de Cheias do Estado do Rio Grande do Sul. Onde estão as estações meteorológicas     – ERS-122 (São Sebastião do Caí) – ERS-122 (Antônio Prado) – ERS-122 (Ipê) – ERS-240 (Capela de Santana) – ERS-122 (Farroupilha) – ERS-446 (Carlos Barbosa)

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Abertura do Contorno Viário de Florianópolis é a superação de grande desafio logístico, diz Fiesc

Apoiada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a maior obra rodoviária que estava em andamento no Brasil, o Contorno Viário da Grande Florianópolis, foi inaugurada nesta sexta-feira, 9. A cerimônia de inauguração em Palhoça, Santa Catarina, contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dos ministros Rui Costa (Casa Civil), o Renan Filho (Transportes) e da diretora de Infraestrutura, Transição Energética e Mudança Climática do BNDES, Luciana Costa. A estimativa é que a nova via reduza em até 1h20 o tempo da travessia na região com impacto em 30 mil veículos por dia e em ao menos nove cidades, entre Santo Amaro da Imperatriz e Tijucas. O contorno, que recebeu R$ 3,9 bilhões em investimentos, também diminuirá os custos operacionais de transportadoras. Abertura ao tráfego do Contorno Viário da Grande Florianópolis no trecho norte da BR-101 traz alívio a um dos principais corredores logísticos do Brasil, responsável pelo transporte de mercadorias da região Sul para os demais estados brasileiros e pela mobilidade de pessoas pelo litoral. Estratégico para o setor produtivo, por seu acesso a portos e a grandes mercados consumidores no Brasil e no exterior, o corredor rodoviário litorâneo de Santa Catarina também é essencial para o desenvolvimento de atividades como o turismo. “Para a sociedade de Santa Catarina, em especial da Grande Florianópolis, a inauguração do Contorno traz a expectativa de redução dos congestionamentos. Para o setor produtivo, é um gargalo a menos a ser enfrentado na rodovia, já que a expectativa é de maior fluidez no trânsito para a movimentação de cargas na orientação Norte e Sul e de melhoria da segurança”, diz o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar. “Superado este desafio, Santa Catarina precisa enfrentar os demais gargalos logísticos que tem pela frente. E são muitos, não só na BR-101, mas também nas demais rodovias e modais de transporte”, completa. Uma das grandes batalhas levantadas pela FIESC nos últimos 15 anos, a execução do Contorno Viário motivou estudos técnicos e muita articulação institucional da entidade. A Federação chamou atenção para o assunto em 2010, quando lançou o primeiro estudo sobre a concessão. Unindo forças com a sociedade catarinense e demais entidades representativas do setor produtivo, além dos veículos de comunicação do estado, a Federação vem monitorando as obras e participando de forma ativa nas discussões que envolvem melhorias nas condições das rodovias catarinenses. Desde a concessão do trecho Norte da BR-101, em 2008, a FIESC realizou diversas análises no Contorno, avaliando tecnicamente o andamento e qualidade da obra. “O Contorno Viário é um projeto que orgulha os engenheiros de todo o país. Suas obras de arte especiais, como os túneis e viadutos, não deixam nada a desejar em relação às rodovias mais modernas do mundo”, avalia o engenheiro e consultor da FIESC Ricardo Saporiti. Responsável pelas análises expeditas, Saporiti acompanhou a luta dos catarinenses pela conclusão do Contorno na primeira fila. “Fico muito satisfeito em ver que, a despeito da espera, temos um trecho de rodovia muito bem executado, de primeira qualidade”, afirma. Para o presidente da Câmara de Transporte e Logística da FIESC, Egídio Martorano, a saga do Contorno Viário da Grande Florianópolis traz lições importantes para SC. A principal delas é a necessidade de uma gestão eficiente e integrada das áreas lindeiras, ou seja, aquelas que fazem divisa com rodovias. “Agora precisamos seguir vigilantes para evitar que a região do Contorno sofra com o mesmo problema que vemos hoje na BR-101 nos trechos em que ela corta cidades litorâneas, como a Grande Florianópolis, Balneário Camboriú e Itajaí, onde a rodovia se transformou numa via de trânsito local. As cidades afetadas pelo contorno precisam planejar e agir de forma coordenada para evitar a multiplicação de acessos, garantindo a manutenção do Contorno como uma via expressa”, destaca. Outro aprendizado, segundo ele, é a necessidade de iniciativas conjuntas que priorizem o transporte público, especialmente em regiões metropolitanas. “O Contorno deve reduzir os congestionamentos e a lentidão, mas não é solução definitiva para o volume de tráfego naquele trecho da rodovia. A perspectiva de incremento da frota de veículos leves nos próximos anos, alinhada com o crescimento populacional da região, pode tornar esse alívio mais temporário do que gostaríamos”, salienta

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Governo lança plano para reconstrução de rodovias e pontes afetadas pela chuvas

  O governador Eduardo Leite anunciou, nesta segunda-feira (3/6), um plano para reconstruir e recuperar rodovias e pontes prejudicadas pelas chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul nas últimas semanas. A estimativa de custo para reconstrução, considerando adaptações a mudanças climáticas, pode chegar a R$ 9,9 bilhões, abrangendo toda a extensão de estradas afetadas. O anúncio foi realizado no Centro Administrativo de Contingência, em Porto Alegre, e contou com a presença dos secretários de Logística e Transportes, Juvir Costella, e da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi. A iniciativa integra o Plano Rio Grande, um programa de reconstrução, adaptação e resiliência climática do Estado que visa planejar, coordenar e executar ações para enfrentar as consequências sociais, econômicas e ambientais da enchente histórica. O governo do Estado apresentou duas projeções de investimento para atender a 8.434 km de rodovias pavimentadas e não pavimentadas que foram afetadas de alguma forma. O custo mínimo seria de R$ 3 bilhões, com obras de correção e liberação dos pontos atingidos. Já no cenário de investimento com adaptações para as mudanças climáticas, o valor pode chegar a R$ 9,9 bilhões. “Vamos buscar viabilizar todo investimento possível, e podemos assegurar que pelo menos R$ 3 bilhões são estimados. Esse valor seria para não apenas reconstruir pontes e recompor estradas, mas também para melhorar trechos dessas estradas e qualificar toda a rodovia, garantindo conforto e segurança aos usuários”, explicou Leite. Para agilizar o atendimento das cidades afetadas, foram definidas modalidades de contratação conforme a necessidade de cada local. Nos casos de grande impacto, será utilizada a contratação com dispensa de licitação, em regime integrado, permitindo que as fases de instrução do processo sejam realizadas em até 15 dias. A categorização das estradas afetadas foi baseada em sete critérios: situação da rodovia; tempo gasto a mais em deslocamentos; quantidade de afetados; impactos na economia local; impactos na saúde; impactos na mobilidade urbana; e volume de circulação de veículos. Oito rodovias foram priorizadas para receber ações de recuperação e reconstrução, abrangendo 36 municípios. “Os critérios adotados destacam o impacto que a falta de restabelecimento da rodovia causa na região, para que possamos definir as prioridades imediatas. Essas rodovias são as consideradas essenciais, que necessitam de agilidade e resposta ágil”, disse Costella. Além disso, foram publicados editais de licitação para reconstrução de oito pontes em sete rodovias estaduais, com valor total estimado em R$ 76,4 milhões. Todas as obras contemplam estudos do Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), considerando projeções de mudanças climáticas e riscos associados a eventos extremos como o ocorrido neste ano. A Secretaria da Reconstrução Gaúcha participou do mapeamento das rodovias e das pontes e contribuiu com a elaboração das ações necessárias para a reconstrução. Esse modelo de gestão, mais ágil e colaborativo, é a diretriz do Plano Rio Grande. Além das estradas, a estratégia de planejamento e entrega de projetos está sendo aplicado em outras áreas afetadas pela enchente – como Saúde, Educação e Infraestrutura, entre outras. “Pudemos contar com o empenho e a agilidade do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem e das concessionárias na recuperação dos trechos de rodovias para entregar estradas em condição de tráfego, especialmente em trechos com danos graves. Esse é um trabalho importante para reconectar comunidades, viabilizar o transporte de pacientes e melhorar a vida das pessoas neste momento tão difícil”, ressaltou Capeluppi.  

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CCR ViaSul restabelece ligação, em caráter emergencial, de Carazinho a Lajeado, na BR-386/RS

  Na tarde desta terça (7/5), a CCR ViaSul, concessionária responsável pela BR-386/RS, liberou o fluxo de veículos, em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF/RS), entre Marques de Souza e Fontoura Xavier (RS). Sob regulação e fiscalização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), a concessionária reforça, ainda, que existem 16 pontos com bloqueio parcial da via nesse trecho, onde o fluxo opera em sistema de pare-e-siga por via provisória e, por isso, é fundamental que os motoristas redobrem a atenção nesses locais. Com essa liberação, agora é possível percorrer o trajeto de Carazinho (RS) até a região de Lajeado (RS), no km 350, na ponte sobre o rio Taquari. Em paralelo, as equipes da concessionária formada por geólogos, engenheiros e especialistas de infraestrutura do Estado seguem avaliando as condições dos trechos afetados pelas inundações, visando desobstruir as vias fundamentais para o transporte de pessoas e recursos. Desde a última segunda (6/5), também está liberado, sem restrições, o fluxo de veículos leves e pesados sobre a ponte do Rio Taquari, no km 350, em Lajeado. Importante destacar que o tráfego opera em sistema de contrafluxo apenas pela pista Sul (sentido capital), ou seja, em pista simples, com limite de velocidade de 40 km/h. Ainda não há previsão de liberação total da rodovia. A CCR ViaSul orienta aos motoristas para que evitem utilizar a rodovia neste período e, caso necessário, que o façam buscando caminhos alternativos. Também se faz fundamental respeitar a sinalização implantada nos trechos, bem como as orientações das equipes. Tão logo haja qualquer atualização sobre a situação, a CCR ViaSul, em conjunto com a PRF, fará novo comunicado. Outras informações podem ser obtidas pelo 191 da PRF ou pelos canais de comunicação da CCR ViaSul no 0800 000 0290, no site www.ccrviasul.com.br ou, ainda pelo WhatsApp (51) 3303-3858

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Investimentos privados recuperam a infraestrutura do Brasil

  Desde 2021, os investimentos em infraestrutura no país vêm crescendo ano a ano. Essa melhora é resultado direto da participação de empresas privadas, conforme aponta a análise da Tendências Consultoria sobre as perspectivas de investimentos no setor, feita com base em dados prévios do BNDES e da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB). Em 2023, 78% dos investimentos em projetos de Transporte e Logística, Saneamento Básico, Energia Elétrica e Telecomunicações partiram de empresas privadas, enquanto apenas 22% vieram do setor público. Segundo Walter de Vitto, sócio da Tendências Consultoria, o país investe entre 15% e 16% do PIB em projetos de infraestrutura, valor abaixo do considerado ideal pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para um país emergente, que seria entre 20% e 21% do PIB nacional. Ele explica: “Podemos dizer que esse cenário, proporcionado pela iniciativa privada, está diretamente atrelado às melhorias do ambiente macroeconômico e à continuidade dos avanços na esfera regulatória, como a aprovação de importantes marcos setoriais, como os de saneamento, gás e ferrovias”. Com o novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e a retomada de investimentos do governo federal (PEC da Transição e novo Arcabouço Fiscal), a perspectiva é de crescimento para os investimentos em infraestrutura, com suporte de juros em queda, mercado de capitais ativo e perspectiva de crescimento moderado do PIB. “Com um ritmo moderado de crescimento e os juros reais recuando de uma média de 8,3% em 2023 para 4,5% em 2028, a expectativa é aumento dos incentivos para investimentos e consumo”, antecipa Walter. Setor privado garante 58% dos investimentos do Novo PAC  O anúncio do Novo PAC, realizado em agosto do ano passado, reforçou a expectativa da coexistência entre investimentos públicos e privados. De acordo com a análise da Tendências Consultoria, 58% dos investimentos previstos no plano virão da área privada, 22% do setor público e 20% de investimento estatal. “A intenção é que haja a contratação de R$ 1,7 trilhão em investimentos, dos quais R$ 1,4 trilhão seriam executados até 2026. Parte dos investimentos privados previstos no Novo PAC advém de concessões já definidas em leilões que ocorreram nos governos anteriores. Para os setores de ferrovias e aeroportos, por exemplo, quase a totalidade dos investimentos privados previstos referem-se a concessões existentes”, explica Matheus Ferreira, economista e consultor da Tendências. Em termos regionais, dados da Tendências apontam que o Sudeste e o Nordeste terão maior concentração de investimentos através do Novo PAC. Pernambuco deve receber mais de R$ 130 bilhões em investimentos, sobretudo nos setores de Petróleo e Gás e Transmissão de Energia. Já no Sudeste, o estado do Rio de Janeiro deve receber mais de R$ 340 bilhões em investimentos, principalmente no setor de Petróleo e Gás. São Paulo e Minas Gerais receberão investimentos para os setores de Energia, Habitação, Saneamento e Mobilidade Urbana. Impactos da reforma tributária no setor de infraestrutura   Segundo a Tendências, existe uma expectativa de que a reforma tributária será benéfica para a indústria, que tem uma cadeia produtiva longa. As maiores dúvidas recaem sobre os setores, projetos e empresas que (i) apresentam cadeias menores; (ii) possuíam benefícios tributários que poderão não contar com um substituto na regulamentação em curso; e/ou (iii) não integram o rol de atividades com regime específico que prevê reduções sobre a alíquota de referência. O setor de infraestrutura é um exemplo: segmentos relevantes como saneamento básico, concessões de rodovias e aviação civil comercial ficaram de fora do regime específico. Diante disso, a reforma irá afetar os contratos já existentes, tenham eles ou não previsão de Reequilíbrio Econômico-Financeiro (REF). “Entendemos que o caminho ideal seria garantir um regime de transição com a alíquota efetiva inalterada enquanto durar o projeto. Ou então, até um movimento antecipado do setor para definir as métricas e o arcabouço necessário para que os REFs sejam implementados tempestivamente”, explica André Paiva, consultor da Tendências. Nesse sentido, a indefinição do texto-base da reforma quanto a aspectos específicos que afetam a mecânica de incidência dos tributos sobre tais contratos traz incertezas sobre a elaboração de projeções, a forma de modelagem financeira e os mecanismos de reequilíbrio a serem considerados. Fábio Tieppo, consultor da Tendências, destaca alguns pontos que podem afetar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos do setor, entre eles o que poderá ser considerado para o cálculo do REF: “O impacto mais direto está relacionado com a alteração da alíquota efetiva. Mas não podemos esquecer que existirão outros, como os efeitos na composição dos preços da cadeia, que irão alterar a estrutura de custos dos projetos; custos adicionais relacionados à adaptação, como aquisição e integração de sistemas etc.; além de efeitos indiretos dentro do próprio fluxo de caixa, como a alteração na base e o cálculo do IR/CSLL, a necessidade de capital de giro, entre outros”.

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Nordeste impulsiona o boom do transporte rodoviário de cargas fracionadas no Brasi

O mercado de transporte rodoviário de cargas no Brasil está em franca expansão, especialmente no segmento de cargas fracionadas. O Nordeste, em particular, se destaca como um dos principais motores desse crescimento, impulsionado pelo e-commerce e pela necessidade de entregas rápidas e eficientes. Particularmente expressivo foi o desempenho nas rotas que ligam São Paulo às capitais da Região Nordeste, segundo Célio Martins, gerente de novos negócios da Transvias. Martins relata um aumento expressivo no volume de consultas e movimentações, especialmente para Salvador, Fortaleza, Recife, São Luís e Maceió, refletindo uma retomada econômica e um aumento na demanda por transporte de cargas fracionadas. O comércio eletrônico, com vendas projetadas em R$ 500 bilhões para 2023 e um crescimento estimado de 20% em relação ao ano anterior, tem sido um motor para o aumento da demanda por transporte de cargas fracionadas, especialmente no Nordeste, onde se espera um crescimento de 25% nas vendas do e-commerce, diz Martins. . Dados da Transvias mostram um crescimento robusto nas rotas de São Paulo para as capitais nordestinas, com aumentos significativos: Salvador (101,12%), Fortaleza (93,20%), Recife (96,97%), São Luís (43,02%) e Maceió (97,24%), entre dezembro de 2023 e março de 2024, comparado ao mesmo período do ano anterior. Este crescimento é atribuído ao aumento do comércio eletrônico e à vitalidade econômica do setor de transporte, que viu o PIB do setor crescer 1,2% no primeiro trimestre de 2023 Martins reforça a importância dos investimentos para acompanhar a demanda crescente, especialmente nas rotas entre São Paulo e o Nordeste “Precisamos garantir que a infraestrutura acompanhe essa demanda crescente”, afirma. “Investimentos em rodovias, tecnologia e eficiência logística serão cruciais para sustentar esse crescimento no longo prazo.” Crescimento expressivo nas rotas para o Nordeste: Salvador: 101,12% Fortaleza: 93,20% Recife: 96,97% São Luís: 43,02% Maceió: 97,24% E-commerce :  Vendas online projetadas em R$ 500 bilhões para 2023: Crescimento de 20% em relação a 2022. Nordeste: crescimento de 25%. Retomada econômica: Aumento da demanda por produtos e serviços. Investimentos em infraestrutura e tecnologia: Cruciais para sustentar o crescimento no longo prazo: Melhoria das rodovias. Adoção de novas tecnologias. Otimização da logística. Oportunidades para o futuro: O Nordeste se consolida como um polo de crescimento: Aumento da demanda por transporte de cargas fracionadas. Investimentos em infraestrutura e logística. Novas oportunidades para empresas do setor.  

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Cinco novos pedágios free flow começam operar dia 30 de março nas rodovias do Vale do Caí e Serra Gaúcha

  A partir da meia-noite de 30 de março (sábado) entram em operação os cinco novos pontos de pedágio free flow, nas rodovias do Rio Grande do Sul administradas pela concessionária CSG. As cobranças das tarifas serão nos dois sentidos. A autorização para o início da operação foi anunciada nesta terça-feira (19), pela Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs).   Os pórticos de cobrança eletrônica sem cancelas estão localizados na ERS-122, nos km 4,6 (São Sebastião do Caí), 45,5 (Farroupilha) e 151,9 (Ipê), no km 30,1 da ERS-240 (Capela de Santana) e no km 6,5 da ERS-446 (Carlos Barbosa). Com a mudança, a antiga praça de pedágio em Portão (km 0 da ERS-122) será desativada às 23h59 do dia 29 de março (sexta-feira).   Após a passagem pelo free flow, os motoristas têm até 15 dias para pagar a tarifa, por meio de tag (adesivo eletrônico colado no para-brisas), no aplicativo “CSG FreeFlow”, pelo site www.freeflow.csg.com.br ou nas cinco bases de atendimento ao cliente da concessionária, na ERS-122, RSC-453 e ERS-240 (leia mais abaixo). A companhia não emite boleto para pagamentos.   Para que os motoristas estejam atentos aos pontos de cobrança, nos locais dos pórticos, há placas de sinalização indicando a proximidade do pedágio free flow, valores e formas de pagamento, além de painéis digitais em cima das estruturas de cobrança automática com mensagens variadas.   Ricardo Peres, diretor-presidente da CSG, destaca que a primeira operação do free flow no Estado, no km 108,2 da ERS-122, há três meses, tem superado positivamente as expectativas. Segundo o executivo, há uma boa aceitação da tecnologia pelos clientes que transitam pela rodovia. Peres enfatiza ainda que a concessionária teve grande preocupação em propagar o maior número de informações para que o processo ocorresse da forma mais transparente possível e que, nos próximos dias, intensificará suas ações para divulgação dos novos cinco pórticos.   “Além do nosso 0800.122.0240, quem precisar de orientação sobre o free flow poderá parar em qualquer uma das bases de atendimento da CSG para que os nossos profissionais forneçam as informações e o auxílio necessários. Com o passar do tempo, o sistema vai se tornando mais conhecido e fácil para população que trafega pelos trechos”, orienta.   Como efetuar o pagamento? Sem filas, sem cancela, aproveitando a viagem e com desconto, o free flow pode ser pago de quatro formas:   Tag: previamente colada no para-brisa, o valor é faturado automaticamente, sem necessidade de se preocupar com outras formas de pagamento. Empresas como Sem Parar, ConectCar, Veloe, Move Mais e Taggy e instituições financeiras comercializam a tag por meio dos seus sites e aplicativos. O cliente é quem escolhe qual tag se ajusta mais a sua rotina.   Aplicativo “CSG FreeFlow”: baixado gratuitamente da Play Store ou da Apple Store, o aplicativo é fácil e simples de ser utilizado. Mas atenção, ao baixar é importante verificar se já existem passagens em aberto, pagá-las e a partir da data do cadastro começar a controlar os extratos futuros. Após cadastramento, o cliente poderá quitar o valor depois de passar pelo pórtico, conferindo seu extrato de passagens, ou inserir créditos antes de viajar, para que o débito ocorra automaticamente. O crédito/pagamento pode ser feito por Pix ou cartão de crédito, e o extrato de tarifas fica disponível em até 48 horas após a passagem pelo pórtico. Caso o valor pré-pago não seja utilizado, é possível reaver o saldo pelo próprio aplicativo. Os créditos não expiram. Para obtenção de desconto nas tarifas, é necessário fazer cadastro prévio.   Site www.freeflow.csg.com.br: também sem custo, tem uso similar ao aplicativo. Para obtenção de desconto nas tarifas, é necessário fazer cadastro prévio.   Totem nas bases de atendimento ao cliente: de forma presencial, é possível realizar o pagamento por Pix ou por cartões de crédito e débito, através de totens digitais nas bases localizadas em Ipê (ERS-122, km 151,8); Flores da Cunha (ERS-122, km 99,5); Farroupilha (ERS-453, km 118,6); Bom Princípio (ERS-122, km 36,1) e Capela de Santana (ERS-240, km 24,8). De fácil uso, basta tocar na tela e em seguida optar por “Pagamento Free Flow”, digitar a placa do veículo, clicar em “Buscar débitos” e selecionar o modo de pagamento. Aqui não há desconto e nem necessário cadastro. Pela modolidade, o cliente também não tem acesso ao extrato de passagem.   Desconto nas tarifas           Os veículos que passarem pelos pórticos free flow poderão ter até 20% de desconto. Qualquer meio de transporte (leve ou pesado), inclusive moto, cadastrado previamente no aplicativo “CSG FreeFlow”, no site ou que utilize tag válida terão redução de 5% no valor da tarifa, independente da frequência no trecho. Já o desconto progressivo, que chega a até 20%, é dado a veículos de passeio e motos, que passam por um mesmo pórtico, no mesmo sentido em um mesmo mês. O desconto é válido quando pago dentro do prazo de 15 dias e não é acumulativo de um mês para outro.   Esqueci de pagar, o que acontece? Caso o valor da tarifa não seja quitado em até 15 dias após a passagem pelo sistema, o proprietário do veículo perde o direito aos descontos que já tenha adquirido e receberá uma multa por não pagamento de pedágio, considerada infração grave. A penalização acarreta o pagamento de R$ 195,23 ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran) do Governo do Estado, além de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O pagamento da multa também não quita o saldo devedor com a concessionária, que pode acarretar ao valor juros e na inclusão do nome negativado do proprietário do veículo em órgãos de cobrança, como Serasa e SPC.   Onde estão os pedágios do free flow e os valores das tarifas* – ERS-122 / km 4,6 (São Sebastião do Caí) – R$ 12,30 – ERS-122 / km 108,2 (Antônio Prado) – R$ 8,60 – ERS-122 / km 151,9 (Ipê) – R$ 8,60 – ERS-240 / km 30,1 (Capela de Santana) – R$ 9,00 – ERS-122 / km 45,5 (Farroupilha) – R$ 10,70 –

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Chapecó terá novo voo diário para Florianópolis a partir de junho

Chapecó terá novo voo diário para Florianópolis a partir de junho.  A Latam confirmou uma nova rota diária, ligando a região Oeste à capital, Florianópolis. Segundo a empresa, o novo voo direto sairá às 11h50min do Aeroporto Serafim Enoss Bertaso, em Chapecó, com destino ao Aeroporto Internacional de Florianópolis. A mesma aeronave retorna para Chapecó às 17h45min. A operação da nova rota entre Chapecó e Florianópolis está prevista para começar no dia 15 junho. Além disso, a empresa Latam Cargas vai oferecer o primeiro voo internacional cargueiro entre Santa Catarina e a Europa a partir do mês de abril. Com isso, as cargas que chegam de avião ou que saem de Santa Catarina não precisarão mais passar por outro aeroporto do país, será uma escala direta a partir de Florianópolis. O trabalho de articulação para a disponibilidade de mais voos em Santa Catarina tem sido um trabalho contínuo do governo do estado, por meio da Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF). “Isso é resultado de um diálogo próximo entre o governo catarinense, Alesc, as empresas aéreas e os aeroportos, que têm identificado as demandas e os ajustes necessários para que tenhamos avanços. Este anúncio da Latam confirma que estamos no caminho certo”, diz o secretário da SPAF, Beto Martins. “Essa notícia que vai atender uma demanda antiga de quem utiliza avião para se deslocar de Chapecó e região para Florianópolis. É um voo todos os dias pela manhã e depois ele retorna para Chapecó no final do dia. Empresários e muitas pessoas pediam por esses voos a mais e agora será realidade graças a essa conversa e aproximação maior com a empresa aérea”, disse o governador Jorginho Mello.

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CCR Via Sul completa cinco anos de concessão da Freeway e não descarta implantação do free flow mesmo sem a exigência em seu contrato

Ao completar cinco anos de concessão da Freeway, a CCR Via Sul ainda enfrenta longas filas em seus pórticos de pedágio na época das férias, no verão, e em datas comemorativas.  Apesar do esforço da concessionária em minimizar o tempo gasto pelos usuários para a quitação da tarifa, nesses dias, não raro, os congestionamentos ultrapassam quilômetros de extensão. Além de novas equipes para os períodos específicos, a concessionária vem reforçando aos motoristas sobre a utilização dos tags de cobrança automática, um equipamento eletrônico que permite o pagamento de forma automática.  Todavia, até o momento, essa alternativa apenas minimizou o entrave. Segundo dados da empresa que incluem todos os 478 km de administração da concessionária no RS – a empresa não divulga dados específicos relativos à Freeway –, em dezembro de 2023   62,8% dos  pagamentos foram por meios eletrônicos, dos quais 45,3% por  tags, contra 48,9% , dos quais 39,7% tags de igual período do ano anterior. Segundo balanço da concessionária, entre os dias 22 de dezembro de 2023 e 2 de janeiro de 2024 passaram pelas rodovias sob sua administração o recorde de mais de 3 milhões de motoristas . O destaque foi a Freeway que registrou um movimento de 919 mil carros, dos quais mais da metade, 526 mil, subiram ao litoral e outros 392 mil seguiram a Porto Alegre. CCR Via Sul avalia os cenários Pioneira na implantação do fluxo livre no país, o chamado free flow, na CCR RioSP, BR-101,  a concessionária não está submetida em contrato a implantar esse sistema ne Freeway, mas trata-se de uma alternativa cada vez mais provável que pode avançar, dependendo do aval da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). “ De fato, o free flow não está previsto em nosso contrato. Porém, o Grupo CCR é uma empresa que está constantemente inovando e, por isso, segue avaliando os cenários e em conversas constantes com a Agência Reguladora (ANTT)”, informou o gerente de Operações da CCR ViaSul, Paulo Linck, em e-mail à MODAL. Paulo Linck, gerente dee Operações da CCR ViaSul     Mais segurança Se a questão do longo tempo dos usuários nas filas do pedágio é um assunto ainda a resolver, a segurança da rodovia aumentou consideravelmente nesses últimos anos. Além da sinalização e dispositivos de segurança como defensas metálicas (guardrails),a CCR ViaSul implantou um equipamento inovador na Freeway  conhecido como barreiras  de cabos metálicos. O dispositivo, inédito no estado e um dos primeiros no Brasil, atua da mesma maneira que as tradicionais defensas metálicas (guard rails), com a diferença de que possui maior absorção da cinética por meio de um conjunto de cabos tensionados, posicionados em postes com espaçadores verticais, que já provaram ser altamente eficazes na redução da gravidade dos acidentes. O dispositivo de contenção por cabos flexíveis, segundo a CCR ViaSul,  é um sistema concebido para atender os mais rigorosos padrões de ensaio de impacto e de certificação internacional, com o objetivo de conter veículos errantes, impedindo as colisões com obstáculos fixos às margens da rodovia, bem como o cruzamento de veículos entre pistas e suas consequências danosas. Apesar de relativamente novo no Brasil, é um tipo de sistema utilizado amplamente em países como Estados Unidos, Canadá, México, Austrália, Emirados Árabes, Bélgica, Irlanda, Dinamarca, Noruega e Índia. Barreira de cabos metálicos   “A dispersão do impacto é maior devido à dinâmica do dispositivo que tem alta absorção de energia cinética. Além disso, há a redução da quantidade de matéria-prima necessária para a produção do dispositivo, quando comparado às tradicionais defensas metálicas, em cerca de 30%”, informa a concessionária. Investimentos Além do atendimento ao longo dos 473 quilômetros, a concessionária acompanha integralmente as rodovias sob concessão por meio de 1,1 mil câmeras de CFTV. Um dos dados mais importantes em termos de segurança, em comparação ao período do último ano, houve redução de 2,5% no índice acidentes e redução de 55% no índice de óbitos na Freeway. Do início da concessão até agora foram mais de 300 mil atendimentos em todas as rodovias sob concessão. Deste total, aproximadamente  45% de atendimentos a seus usuários,  40% de socorro mecânico e 5%  de atendimentos médicos.  Nesse período, houve apenas um parto realizado pelas equipes, em 2020, na BR-386. A maior concessão de rodovias do Rio Grande do Sul completou cinco anos de operação com investimentos de R$ 2 bilhões, de um total de R$ 8,6 bilhões previsto no período de 30 anos. Em 2022 foram cerca de R$ 455 milhões enquanto que em 2023 esse total foi de quase R$ 530 milhões, incluindo os serviços de pavimentação, implantação e recuperação de sinalização e de dispositivos de segurança, construção e adequação de nove pontes, viadutos, passarelas e trevos, além das obras de ampliação de capacidade. A partir de 2031, estão previstas as obras de implantação da 4ª faixa na Freeway, entre Gravataí e Osório. Exatamente em 15 de fevereiro de 2019, com a cobrança do pedágio na Freeway, a CCR Via Sul  assumiu de forma oficial a concessão da Rodovia de Integração Sul (RIS) que inclui, além da BR-290, do entroncamento com a BR-101, em Osório, até a Ponte Móvel do Rio Guaíba, em Porto Alegre, as rodovias BR-101/RS; BR-386/RS e BR-448/RS.      

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Governo de SC  autoriza modernização do balizamento noturno do aeroporto de Forquilhinha

O aeroporto de Forquilhinha – Diomício Freitas terá o balizamento noturno modernizado. As obras foram autorizadas pelo Governo do Estado e o investimento será de R$ 896 mil. O prazo de conclusão para a execução total dos serviços é de 30 a 45 dias. A manutenção e funcionamento do balizamento integram o conjunto de equipamentos e sistemas de auxílio à navegação do aeroporto. Durante as obras de revitalização do aeroporto que ocorreram entre 2022 e 2023 verificou-se a necessidade de modernizar também o balizamento. “Com esta obra, o aeroporto terá plena capacidade para as operações diurnas e noturnas, ampliando o atendimento a aeronaves executivas bem como de Unidades de saúde e segurança, como o Corpo de Bombeiros, SAMU e a polícia civil. Seguimos a determinação do governador Jorginho Mello de melhorar as condições de todos os aeroportos do Estado”, reforça o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins. INVESTIMENTOS O governo do estado já investiu R$ 17 milhões para a recuperação asfáltica da pista de pouso e decolagem, taxiway, acesso aos hangares, pátio de estacionamento de aeronaves e readequação da faixa de pista, cerca patrimonial e implantação de via de inspeção. Forquilhinha é um dos três aeroportos administrados pelo governo catarinense, que tem a outorga federal para a gestão. A previsão é que seja subdelegado para a administração municipal, seguindo o modelo que é adotado em outros 13 aeroportos no estado. O Aeroporto possui pista de pouso e decolagem asfaltada de 1.568 metros de comprimento por 30 metros de largura. Processa cerca de 200 movimentos mensais na área de formação de pessoal para a aviação civil, voos executivos, transporte aeromédico e órgãos e segurança pública. O aeroporto de Forquilhin é um aeródromo público brasileiro, localizado no município de Forquilhinha, em Santa Catarina nas proximidades das rodovias SC-443 e SC 446 que interligam a cidade de Forquilhinha e Criciúma. E com a BR-101, o aeroporto funciona como agente facilitador do escoamento de cargas e produtos perecíveis e do deslocamento de turistas e de negócios, servindo  a região carbonífera. O aeroporto de Forquilhinha – Diomício Freitas terá o balizamento noturno modernizado. As obras foram autorizadas pelo Governo do Estado e o investimento será de R$ 896 mil. O prazo de conclusão para a execução total dos serviços é de 30 a 45 dias. A manutenção e funcionamento do balizamento integram o conjunto de equipamentos e sistemas de auxílio à navegação do aeroporto. Durante as obras de revitalização do aeroporto que ocorreram entre 2022 e 2023 verificou-se a necessidade de modernizar também o balizamento. “Com esta obra, o aeroporto terá plena capacidade para as operações diurnas e noturnas, ampliando o atendimento a aeronaves executivas bem como de Unidades de saúde e segurança, como o Corpo de Bombeiros, SAMU e a polícia civil. Seguimos a determinação do governador Jorginho Mello de melhorar as condições de todos os aeroportos do Estado”, reforça o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins. INVESTIMENTOS O governo do estado já investiu R$ 17 milhões para a recuperação asfáltica da pista de pouso e decolagem, taxiway, acesso aos hangares, pátio de estacionamento de aeronaves e readequação da faixa de pista, cerca patrimonial e implantação de via de inspeção. Forquilhinha é um dos três aeroportos administrados pelo governo catarinense, que tem a outorga federal para a gestão. A previsão é que seja subdelegado para a administração municipal, seguindo o modelo que é adotado em outros 13 aeroportos no estado. O Aeroporto possui pista de pouso e decolagem asfaltada de 1.568 metros de comprimento por 30 metros de largura. Processa cerca de 200 movimentos mensais na área de formação de pessoal para a aviação civil, voos executivos, transporte aeromédico e órgãos e segurança pública. O aeroporto de Forquilhin é um aeródromo público brasileiro, localizado no município de Forquilhinha, em Santa Catarina nas proximidades das rodovias SC-443 e SC 446 que interligam a cidade de Forquilhinha e Criciúma. E com a BR-101, o aeroporto funciona como agente facilitador do escoamento de cargas e produtos perecíveis e do deslocamento de turistas e de negócios, servindo  a região carbonífera.

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Mulheres na logística: lideranças femininas do Grupo MOVE3 relatam suas experiências no setor

O Grupo MOVE3, que compõe dez marcas líderes em diferentes setores da logística no Brasil, cresceu ao longo dos anos na contramão da maior parte de sua área de atuação. A partir de políticas de contratações afirmativas e atenção para a equidade salarial, a quantidade de mulheres na equipe se mantém próxima da metade, inclusive nos cargos de gerência: elas são 766 espalhadas pelas empresas do grupo, dentre as quais 67 são líderes — um aumento de 5% em relação a 2023. Essa é uma diferença considerável dos dados mais gerais, como o Raio X da Logística no Brasil, do ano passado, desenvolvido pela startup Trackage. Dentre os respondentes da pesquisa, 76,2% são homens e apenas 23,8% são mulheres. No Grupo MOVE3, essas estatísticas se aproximam entre si: 48,5% dos colaboradores são homens e 51,5% são mulheres.   Juliana Vaz, superintendente de Pós Vendas, diz que a presença feminina no ambiente de trabalho, especialmente nos cargos mais altos, evita a sensação de isolamento e motiva o esforço de outras colaboradoras. “Trabalhar em um ambiente inclusivo estimula a carreira de qualquer profissional. Eu comecei minha jornada aqui coordenando uma equipe pequena, com cerca de cinco pessoas, quando o grupo ainda fazia menos de 500 mil envios mensais. Anos depois, superamos a marca de 10 milhões de envios mensais e eu sou responsável por cerca de 100 profissionais. Sou uma  protagonista da minha carreira”, comenta Juliana. Ela trabalha na MOVE3 há nove anos.   Priscila Feliciano Rocha, gerente de Implantação e Rotas, está há mais de sete anos na Flash Courier, uma das principais marcas do grupo, e entende que as ações voltadas para profissionais femininas são o que resulta no sucesso de tantas líderes. “Além de promover diversidade no ambiente de trabalho, o que melhora os resultados de qualquer equipe já que dá espaço a novas ideias e visões, a equidade de gênero reforça que a organização oferece as mesmas condições de trabalho para todas as pessoas. Ainda por cima, também indica para todo o mercado que a sua posição não está limitada a um gênero”, afirma. A mensagem para o mercado é de grande importância para que o setor logístico comece a mudar em grande escala. Muitas vezes, mesmo quando as empresas buscam mulheres para preencher mais vagas, há poucas candidatas em comparação aos homens. Isso torna a mudança mais lenta. Bruna Campos, Gerente de RH, ressalta que é preciso se empenhar para encontrar as colaboradoras certas e que essa procura costuma valer a pena. “Nós priorizamos as entrevistas com elas justamente para encontrar esses talentos escondidos. Já ocorreu de abrirmos uma vaga para gerente de logística, recebermos 28 currículos de homens e apenas 5 de mulheres, e ainda assim foi uma mulher a escolhida no final”, conta. O exemplo de outras profissionais com trajetórias de sucesso pode fazer a diferença para que cada vez mais mulheres se encantem com a área. Quando não há representatividade, podem surgir receios sobre a carreira, além de dúvidas sobre a própria capacidade. Por isso, esforços como os da MOVE3 trazem impactos que reverberam no mercado inteiro. “É possível fazer ainda mais para ajudar as mulheres a se desenvolverem e se destacarem, como programas de mentoria, por exemplo. Mas o que realmente importa é que elas saibam que sua presença no setor, por si só, é importante. Se eu pudesse dar um conselho para quem está começando na logística, é esse: aproveite ao máximo as oportunidades e nunca subestime seu potencial. Deixe essa síndrome de impostora de lado”, conclui Juliana. Grupo MOVE3 está presente no mercado há mais de 30 anos e é referência em logística no Brasil. Sediado em São Bernardo, no ABC Paulista, opera em um espaço de mais de 40 mil m². Entre as empresas que fazem parte do grupo está a FlashCourier, líder no setor bancário e com uma carteira de clientes composta por agências financeiras, bancos, empresas de ingressos, gestoras de benefícios como vale-alimentação, refeição e transporte, planos de saúde, entre outros segmentos, além da Moove+, Moove+ Portugal, a gráfica JallCard, a fintech M3Bank, a startup goX Crossborder, as transportadoras Rodoê, Carriers e Levoo, além da Rede 1 Minuto. Para uma ideia da proporção da operação, atualmente, a malha de distribuição realiza em torno de 10 milhões de entregas por mês. Nos últimos anos, o Grupo MOVE3 investiu pesado em tecnologia e inovação – como robótica, mobile, big data, automação e sharing economy – e no processo de adaptação às novas exigências do governo, em especial as obrigações de CT-e, MDF-e e SPED que, de maneira geral, têm o objetivo de garantir a transparência e a segurança durante o transporte. Além disso, está licenciada para operar no mercado de logística e distribuição de produtos certificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), segmento que tem impulsionado ainda mais o crescimento da empresa.

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Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul decidem monitorar processo de renovação da concessão da Rumo Malha Sul  

Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul deverão trabalhar em conjunto para acompanhar as negociações da licitação da Malha Sul (RS-SC-PR), hoje sob concessão da empresa Rumo. Pelo menos este foi um dos compromissos assumidos pelos três estados durante o 10° Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), encerrado em 01/03. A ideia, segundo os integrantes do Grupo de Trabalho (GT) Malha Ferroviária criado pelo vice-governador Gabriel Souza, é prospectar novos negócios e possíveis investidores nacionais e internacionais para aumentar a competitividade e, se possível, buscar nova concessionária em substituição à Rumo, cuja concessão de 7.223,4 km encerra-se em, 01/03/ 2027. Prevista para o quarto trimestre do ano, a renovação da concessão da Malha Sul, segundo informações da Agência Infra, estaria fora de cogitação pelo governo federal, que deve encaminhar estudos para a nova licitação. No RS, dos 3.259 quilômetros da malha ferroviária concedida, apenas cerca de 1.100 km são utilizados no período da safra, reduzindo-se para entre 800 km a 900 km nos demais meses do ano,  segundo informou à MODAL o presidente do Sindicato dos Ferroviários do RS, João Calegari. “Ao todo, foram desativados cerca de 1.800 km na malha da Rumo no RS”, completa.   De acordo com Calegari, desde o início da concessão encontra-se desativado o trecho entre São Borja e Santiago e, nos últimos anos, todo o acesso ao Mercosul:  Cacequi-Rosário do Sul e, na sequência, Cacequi-Uruguaiana. Sobre o volume de carga transportado, não há dados oficiais da empresa, nem relativo a cargas oriundas de São Paulo em direção ao Porto do Rio Grande, e de Rio Grande para Paranaguá e de Rio Grande para o Porto de Santos. “Sabe-se apenas que internamente, no estado, são transportados combustíveis e grãos”,  informa.   Calegari relatou a inexistência de manutenção, falta de trocas de trilhos e redução do material rodante (máquinas e vagões), muitos dos quais foram transportados pela empresa para São Paulo, Paraná e Santa Catarina.  Dados da ANTT, segundo Calegari, relataram a redução da velocidade dos  trens, em determinados trechos,  de 30km por hora para 20km por hora e de 20km para 10km por hora. O trecho de Ijuí a Cruz Alta, de 60 km, leva até seis horas, relatou o presidente do SindiferRS. No RS, a Fecomércio, Farsul e a Federasul são contra a renovação da concessão da Malha Sul operada pela empresa Rumo. Na gestão do governo José Sartori (2015-2019), o RS encaminhou ao governo federal um amplo dossiê sobre a operação da Rumo no RS. Entre as reivindicações, o governo gaúcho solicitou a reativação dos seguintes trechos: Erechim-Passo Fundo; Getúlio Vargas-Marcelino Ramos; Santo Ângelo- São Luiz Gonzaga; São Luiz Gonzaga- Santiago; Santa Rosa- Santo Ângelo; Santana do Livramento- Cacequi e São Borja- Santiago. Entre as necessidades do modal ferroviário no RS, o governo Sartori listou: carecem de processo de modernização;  abandono de 35% da malha ferroviária; defasagem tecnológica; baixo padrão de produtividade;   volume transportado decrescente. Em entrevista à MODAL, o Secretário de Estado de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF) de Santa Catarina, Robison Coelho, afirmou que a Rumo prometeu uma recapacitação na Malha Sul  no trecho  de Mafra a Lages, com troca de trilhos e dormentes para aumentar a segurança, a velocidade e a capacidade do modal.  “Dos 4 milhões de toneladas transportadas em  2023,  a empresa informou que com a recapacitação poderá chegar a mais de 10 milhões de toneladas”, acrescentou Coelho. “Apoiaremos a Rumo Malha Sul apenas se a recapacitação for de fato confirmada. Nossa convicção é que a renovação da malha ferroviária deve ser impulsionada por investimentos, e não como na concessão inicial, quando não foram aplicados novos recursos”. Hoje, dos  1.219 km da malha ferroviária de Santa Catarina sob a concessão da Rumo, foram desativados 620 km , segundo a SPAF.   A empresa Rumo Malha Sul, que gerencia a Malha Sul, propôs ao governo federal a antecipação da prorrogação da concessão no trecho ferroviário, que iria até 2027, por mais 30 anos. Em contrapartida, a empresa oferece um investimento privado de R$ 10 bilhões em um percurso de 3 mil km, ou seja, seriam devolvidos à União 4.223,4 km.   A Modal tentou contato com o governo do Paraná que não deu retorno.

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DP World reforça atuação como provedora de soluções logísticas integradas na Intermodal 2024

A DP World, de Dubai, Emirados Árabes, um dos maiores operadores logísticos do mundo, responsável pela operação de um terminal multipropósito no Brasil, localizado no Porto de Santos, estará presente na 28ª edição da Intermodal South America, entre os dias 5 e 7 de março, no São Paulo Expo. Representada por executivos regionais e globais, a DP World receberá os visitantes em um estande de 120m², onde apresentará suas soluções logísticas personalizadas, que contemplam o ciclo completo de transporte de mercadorias para importadores e exportadores – e sua expertise na movimentação de diferentes tipos de cargas no Porto, reforçando ampla atuação na cadeia de suprimentos “A empresa vem ampliando a oferta de serviços para além da movimentação de portos e terminais, atingindo outros elos do setor logístico. No Brasil, o principal passo rumo a esse objetivo são as operações complementares da DP World Logistics”, destaca Fábio Siccherino, CEO da DP World no Brasil. Fábio Siccherino, CEO da DP World no Brasil.     Otimismo De acordo com o quarto estudo anual sobre Comércio em Transição, encomendado pela DP World e liderado pela Economist Impac, realizado com 3.500 executivos de empresas, as tecnologias que melhoram a eficácia e a resiliência da cadeia de abastecimento são a principal fonte de otimismo para os líderes empresariais quando solicitados a avaliar o futuro do comércio global. No centro deste sentimento está a adoção generalizada da IA:   98% dos executivos já se utilizaram para revolucionar pelo menos um aspeto das suas operações na cadeia de abastecimento. As empresas esperam aumentar ainda mais a sua adoção tecnológica este ano, uma abordagem proativa que sublinha o compromisso de implementar a inovação para navegar no cenário empresarial em evolução com maior eficiência e resiliência. Dos entrevistados, um terço se concentrará em automação avançada e robótica para eficiência logística; 28% recorrerão ao blockchain para melhorar a rastreabilidade e a segurança dos dados; e 21% adotarão inteligência artificial, análise de big data e análise preditiva para obter insights em tempo real e previsão de interrupções. Na nova era da globalização, um cenário de elevado risco geopolítico está a moldar os contornos do comércio global à medida que as empresas tentam reduzir os riscos nas suas cadeias de abastecimento. Mais de um terço das empresas utilizam o friendshoring para moldar as operações comerciais e da cadeia de abastecimento, enquanto 32% estão criando cadeias de abastecimento paralelas ou dual sourcing. Além disso, mais de um quarto vem optando por menos fornecedores – um aumento de 16 pontos percentuais em relação ao ano anterior – à medida que as empresas ponderam as vantagens da consolidação versus a diversificação e o controlo versus a resiliência. Instabilidade política Preocupações com a instabilidade política, o aumento da fricção comercial e a fragmentação global são fatores que  podem prejudicar o crescimento. Um quinto das empresas está preocupada com tarifas mais elevadas, ou com incertezas em torno das tarifas, nos principais mercados para os quais exportam ou importam. Na verdade, 22% dos executivos enfatizaram o desafio da instabilidade política nos seus mercados , enquanto quase um quarto (23%) estão preocupados com o aumento da incerteza geopolítica. A Economist Impact conduziu uma análise quantitativa do comércio através da plataforma Global Trade Analysis Project (GTAP) para estimar a perda potencial da produção global a partir de cenários hipotéticos de maior “fragmentação geoeconómica”. Num cenário centrado no aumento significativo das barreiras comerciais aos bens de alta tecnologia – um ponto focal no atual clima geopolítico – a Economist Impact projectou um declínio de 0,9% no PIB mundial.      

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XCMG Brasil entrega 10 caminhões elétricos para a Reiter Log

A segunda maior fabricante de caminhões elétricos do mundo, XCMG Brasil, líder no setor de máquinas pesadas na China e a 3ª no mundo no segmento, entregou 10 caminhões elétricos para a Reiter Log, empresa de logística do Rio Grande do Sul, no último dia 20 de fevereiro. Na oportunidade, estiveram presentes na fábrica da multinacional chinesa em Pouso Alegre, Minas Gerais, o vice-presidente da XCMG Brasil, Tian Dong, o gerente de elétricos, Ricardo Senda, e representando a Reiter Log, Vanessa Pilz, diretora de ESG. Durante a solenidade de entrega, o vice-presidente da XCMG Brasil anunciou o recente investimento de R$ 270 milhões, destinado para a nacionalização e ampliação da linha de produção, incluindo a criação de um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, inaugurado neste ano para melhor atender os mercados nacional e latino-americano. Vanessa Pilz, diretora de ESG, da Reiter Log,, afirmou que o investimento na aquisição de veículos elétricos resultou em mais de 30% de crescimento dos negócios. “Hoje, 30% da nossa frota de veículos é movida a energias alternativas, e pretendemos atingir o 100% de veículos movidos a energia sustentável em 2035”, estima a diretora de ESG. O XCMG E7-49T – primeiro caminhão elétrico rodoviário do Brasil Veículo entregue a Reiter Log, o E7-49T possui capacidade de carga total de 49 toneladas e autonomia de 150 km, e pode  fazer a substituição do pacote de baterias quando descarregado, ou seja, é possível substituir rapidamente as baterias, em vez de esperar o processo de recarga. É, ainda, equipado com um motor elétrico síncrono de ímã permanente, que oferece 482cv de potência e um torque de 204,1kgfm. Ao contrário dos veículos elétricos convencionais que não possuem câmbio, o E7-49T possui uma transmissão automatizada de quatro marchas, com a opção de realizar trocas manuais, através da alavanca localizada no console central. A inclusão dessa transmissão e das reduções de engrenagem favorecem a economiza de energia elétrica, durante as arrancadas. Inovador, uma das principais vantagens do E7–49T está no custo de rodagem, significativamente menor por quilômetro percorrido, em comparação com os modelos a diesel. Sobre a Reiter Log: Em constante evolução a Reiter Log oferece serviços de transporte, cross docking, armazenagem multi-temperatura e distribuição. Atuando em todo território nacional e também na Argentina, Chile, Paraguai e Uruguai, a Reiter Log, em 2021, criou a área ESG que compreende   ações em sustentabilidade, sociais, de governança e o investimento em frota sustentável. O portfólio da empresa abrange os de serviços a Logística Verde de descarbonização do transporte, voltado aos clientes que buscam sustentabilidade. Sobre a XCMG: Fundada em março de 1943 na China, a XCMG ocupa hoje a 1ª posição no setor de máquinas pesadas no mercado chinês e a 3ª no mundo. O Grupo XCMG é constituído por diversas fábricas de máquinas pesadas para construção civil, mineração e agronegócios, oferecendo as linhas mais completas e competitivas do mercado. Destaques para guindastes, terraplenagem, pavimentação, perfuratrizes, elevação e concretagem. Nesse ranking, detém 20% do mercado mundial e 70% do chinês. O Centro de Tecnologia e o Instituto de Pesquisa para Máquinas de Construção estão localizados em Xuzhou, China. Todo o investimento em tecnologia, qualidade e garantia de seus produtos e Recursos Humanos certifica a XCMG na liderança no setor de máquinas para construção, segundo estudo do Centro de Tecnologia de Empresas Chinesas. No mundo, a XCMG estabeleceu uma rede de comercialização ampla, constituída de mais de 110 distribuidores, oferecendo produtos e serviços em diversos países. No Brasil, desde 2004, a empresa atende todo o País, mantendo a linha de produção fabril instalada na cidade de Pouso Alegre, Minas Gerais. Na unidade fabril, recentemente, inaugurou um Centro de Pesquisa & Desenvolvimento para melhor atender a o território nacional e as necessidades da América Latina. A localização estratégica da unidade fabril, próxima às margens da rodovia Fernão Dias, estreitou os laços da marca com um mercado cada vez mais exigente em qualidade, tecnologia e inovação.

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MRS Logística vai investir R$ 500 milhões na compra de 30 locomotivas da série Evolution de menores emissões, da Wabtec Corporation

A MRS Logística (MRSA-MB) e a Wabtec Corporation (NYSE: WAB) oficializaram um acordo para aquisição de 30 novas locomotivas da série Evolution. O negócio está avaliado em cerca de R$ 500 milhões, com as primeiras entregas previstas para 2024. A compra faz parte da estratégia de renovação da frota ferroviária e reforça a relação de quase 30 anos entre as duas empresas. Menores emissões Lançadas em 2022, as locomotivas do modelo ES44ACi são equipadas com motores Evolution Series Diesel, que produzem 4.500 cavalos de potência com apenas 12 cilindros. O motor eletrônico a combustão interna de quatro tempos com turboalimentação proporciona maior eficiência energética e menores emissões, graças a um projeto focado na eficiência térmica da combustão combinada com um sistema de resfriamento de ar de dupla admissão. De acordo com Guilherme Segalla de Mello, presidente da MRS Logística, a renovação da frota é crucial para que a empresa tenha ainda mais eficiência e segurança no transporte de cargas. Ao utilizar uma frota moderna de locomotivas, segundo Segalla, a empresa promove  melhor eficiência energética no transporte ferroviário e contribui para aprimorar a logística do  país. “A ferrovia  é um modal mais sustentável, mesmo assim empenhamos todos os nossos esforços para que tenhamos a menor emissão de gases em nossas operações”, acrescenta. Tecnologia A tecnologia avançada da ES44ACi está alinhada com o impulso global em direção a práticas mais sustentáveis. A locomotiva proporciona uma redução de emissões de cerca de 5% em comparação com sua antecessora, a AC4400. Os materiais de alta resistência utilizados na produção também aumentam significativamente os intervalos de manutenção em cerca de 28%, reduzindo os custos operacionais ao longo do ciclo de vida da locomotiva. “As locomotivas ES44ACi de ponta oferecem alto desempenho e maior confiança, além de ter reduzidas as emissões de CO2”, diz Danilo Miyasato, presidente e líder regional da Wabtec América Latina. “Este contrato de longo prazo evidência nossa visão de uma rede ferroviária mais ecológica para o Brasil”, destaca.   A MRS é uma operadora logística que administra uma malha ferroviária de 1.643 km nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, região que concentra cerca da metade do PIB brasileiro. A companhia está entre as melhores ferrovias de carga do mundo, com produção quase quatro vezes superior àquela registrada na década de 90. A malha ferroviária conecta regiões produtoras de commodities minerais e agrícolas a alguns dos principais parques industriais do país aos maiores portos da região Sudeste, o que gera uma operação de transporte diversificada, como contêineres, siderúrgicos, cimento, bauxita, agrícolas, coque, carvão e minério de ferro. Aproximadamente 20% de tudo o que o Brasil exporta e um terço de toda a carga transportada por trens no país passam pelos trilhos da MRS.    A Wabtec Corporation (NYSE: WAB)  é líder global em equipamentos, sistemas, soluções digitais e serviços de valor agregado para as indústrias ferroviárias de carga e passageiros, bem como para as indústrias de mineração, marítima e industrial. A Wabtec é líder no setor ferroviário há mais de 150 anos e tem a visão de alcançar um sistema ferroviário com emissão zero nos EUA e em todo o mundo.    

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Restrições fiscais mostram que a modernização da infraestrutura no Brasil depende de investimentos privados, diz Claudio Frischtak na 23ª edição da Carta de Infraestrutura

O economista Claudio Frischtak, da Inter B Consultoia Internacional, divulgou hoje a 23ª edição da Carta de Infraestrutura, que apresenta as estimativas para os investimentos em infraestrutura em 2023 e as primeiras projeções para 2024.  De acordo com a sua pesquisa, os investimentos públicos e privados do triênio 2022-24 atingiram 1,84% do PIB em 2022, são estimados em 1,79% do PIB em 2023 e projetados para este ano em 1,87% do PIB. O fato é que há mais de três décadas não se investe o suficiente para responder às demandas do bem-estar da população e os requisitos básicos de uma economia competitiva. As brechas são mais pronunciadas em transportes – particularmente em mobilidade urbana – e saneamento básico, relata Claudio Frischtak.   De acordo com o texto da 23ª edição da Carta de Infraestrutura, a ainda que em 2023 o governo federal tenha obtido espaço fiscal ampliado por conta da PEC da Transição, e lançado em agosto o novo PAC, os investimentos públicos em infraestrutura no âmbito federal não avançaram, com a significativa exceção de rodovias. Esse fato possivelmente também reflete a captura do orçamento por emendas que levam à fragmentação dos recursos e potencialmente sua má alocação, mais além da dificuldade de execução de obras públicas. É fundamental a melhoria da governança dos investimentos públicos – com melhor planejamento e priorização, criando os incentivos para afastar o patrimonialismo com a coisa pública e clientelismo orçamentário. Investimentos públicos permanecem necessários, respeitando os limites da responsabilidade fiscal, e devem se concentrar em áreas críticas e com elevadas externalidades.   Dado que as restrições fiscais têm assumido um caráter estrutural, e sendo o espaço criado pela PEC da Transição e o novo regime fiscal efêmero e limitado, a modernização da infraestrutura deve necessariamente estar alicerçada nos investimentos privados. O Brasil tem um potencial de primeira ordem para atrair investimentos e mobilizar recursos domésticos e externos para tornar a infraestrutura do país inclusiva e ambientalmente sustentável, promovendo a descarbonização e facilitando sua integração à economia internacional. O país necessita de marcos legais e regulatórios sólidos, políticas públicas alicerçadas em evidência, e persistência em perseguir as reformas que reduzam a desigualdade e impulsionem a produtividade, enfatiza o economista.    

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Custo de programa de incentivos a portos pode chegar a R$ 5 bilhões

A prorrogação até 2028 do Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária (Reporto), marcada por evento ontem do governo, pode representar uma desoneração de até R$ 5 bilhões em um período de cinco anos, de acordo com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Mais cedo, o ministro já havia dito que o governo esperava um impacto fiscal de R$ 2 bilhões por ano, a partir de 2024, em valores que se reduziriam gradualmente. Ele reiterou que o impacto dependerá do montante de investimentos do setor privado. Implementado em 2004, o Reporto isenta empresas do pagamento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e do Imposto de Importação na compra de máquinas, equipamentos, peças de reposição e outros bens para utilização exclusiva na execução de serviços ligados ao setor portuário. O Reporto vem sendo prorrogado desde 2007 e, a princípio, seus benefícios fiscais seriam extintos no ano passado. Mas o programa foi prorrogado até 31 de dezembro de 2028 depois que o setor se mobilizou e conseguiu o apoio do governo, com o argumento de que o fim do Reporto implicaria encarecimento estimado em 10% nos investimentos portuários. A lei prorrogando o programa, aprovada pelo Congresso, foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no fim do ano passado. Costa Filho afirmou que sua pasta trabalha com a expectativa de R$ 15 bilhões, em investimentos privados, e em torno de R$ 1 bilhão em investimentos públicos em projetos de modernização de docas e portos públicos neste ano. E reiterou que o investimento no País em portos estratégicos contribui para a ampliação da capacidade de exportação e importação. Governança “A gente tem procurado cada vez mais melhorar a governança, levar investimentos, estruturar esses portos, para cada vez mais a gente poder ampliar as exportações e importações no Brasil, melhorando a nossa competitividade para o mercado internacional”, disse o ministro. Segundo Costa Filho, a prorrogação do programa Reporto garantiria previsibilidade para os investimentos no setor. “É importante registrar e agradecer que só o setor portuário aportou mais de R$ 10 bilhões ao longo de 2023. Foi o maior volume nos últimos anos, o que significa mais renda, emprego e desenvolvimento no País. Estou muito confiante”, disse. No evento, Haddad defendeu a agenda de desoneração de investimentos e exportações no País, reiterada com prorrogação do programa de portos. Segundo ele, esse programa consideraria dois pilares da reforma tributária recém-aprovada pelo Congresso – justamente por prever a redução de tributos em investimentos e exportações. A desoneração de investimentos, disse, é a “espinha dorsal da reforma tributária”. “Não existe país que se desenvolva sem estímulo ao investimento e à exportação. O Brasil não pode se isolar. Tivemos recorde (de superávit) comercial de quase US$ 100 bilhões (em 2023), e não existe país que se desenvolva sem investimento. E sem investimento, ele (o crescimento da economia) não vai voltar, porque está em patamares muito aquém”, disse. Haddad ainda voltou a repetir que o tripé da nova matriz de desenvolvimento do País é o crescimento baseado na sustentabilidade fiscal, social e ambiental. “Vamos gerar emprego de qualidade, respeitar meio ambiente, tem de garantir desenvolvimento econômico. Isso está consignado aqui neste ato (…). A melhoria em malha portuária e ferroviária é estímulo para mais investimentos”, afirmou. Os ministros reiteraram ainda que o Reporto está previsto na Lei Orçamentária Anual e que se trata de uma renovação de benefício. Ainda assim, disseram haver uma “possibilidade viva” de que o setor seja incluído em tratamento diferenciado ao longo da regulamentação da reforma tributária. •   O Estado de S. Paulo.

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Japão prevê caos logístico com limite de hora extra para caminhoneiros

Os camioneiros em todo o Japão enfrentam um limite máximo de horas extraordinárias que os limitaria a 960 horas por ano, como parte das reformas do estilo de trabalho do governo. A mudança está prevista para ocorrer a partir do próximo mês de abril. Os potenciais impactos negativos da nova regra foram apelidados de “problema de 2024” – uma série de problemas logísticos previstos, como a potencial interrupção dos serviços de entrega e uma diminuição na capacidade de entrega, em meio a uma incapacidade simultânea de atrair novos trabalhadores jovens para o setor de transporte rodoviário. indústria. Os motoristas de caminhão no Japão tradicionalmente trabalham muitas horas por salários baixos. Dados do Ministério do Trabalho de 2022 mostram que a média anual de horas de trabalho de um motorista de camião pesado foi de 2.568, o que é 444 horas a mais do que a média nacional para todos os empregos. A renda média anual foi cerca de 4% inferior à média de todo o setor, chegando a ¥ 4,77 milhões, o equivalente a cerca de US$ 36.000. Com o próximo limite de horas extras, prevê-se que a capacidade de transporte dos camiões comerciais enfrente uma redução de cerca de 14% até 2024, de acordo com o grupo de estudo de logística sustentável do Ministério do Comércio. E o Nomura Research Institute estima que os camionistas poderão transportar 35% menos carga em 2030 em comparação com 2015. Grupos como a Japan Trucking Association (JTA) alertaram que, sem soluções adequadas, o limite poderá causar alterações em serviços que se tornaram normas convenientes para os consumidores, como entregas de marisco fresco, frutas e vegetais, ou entregas no mesmo dia e no dia seguinte. Contramedidas O governo apontou a necessidade de automatizar a entrada e saída de cargas de caminhões e armazéns, reduzir a necessidade de reentrega de cargas e pacotes e aumentar os salários dos caminhoneiros. Além  da necessidade de introduzir veículos autônomos e de utilizar opções alternativas, como a movimentação de cargas por trens e navios. Algumas empresas já assumiram a tarefa, como a operadora ferroviária JR East, que realizou testes de transporte de carga via shinkansen no início deste ano. As operações ferroviárias no Japão estão atualmente orientadas para o transporte de passageiros, ao contrário da América do Norte, por exemplo, onde o transporte ferroviário é muitas vezes sinónimo de serviços de carga. A JTA, entretanto, também propôs a execução de um plano para facilitar as operações de trabalho, como fazer com que os camiões reservem horários específicos para carga e descarga de carga, a fim de reduzir os tempos de espera. As taxas de logística também precisam de ser aumentadas para que os camionistas possam receber salários mais elevados, o que atrairia mais motoristas, disse a JTA. Para os consumidores, o grupo está incentivando as pessoas a usarem caixas de entrega em complexos de apartamentos, onde os motoristas podem deixar os pacotes para eles retirarem quando quiserem, e encomendar produtos on-line a granel para reduzir o número de entregas. O governo também anunciou recentemente que irá  considerar adicionar uma nova categoria de trabalho disponível ao abrigo do visto de trabalhador qualificado especificado, a fim de enfrentar os desafios de recrutamento nas indústrias de transporte e logística. Antes mesmo de o limite de horas extras ser decretado, os efeitos da escassez de motoristas já foram sentidos. As lojas de conveniência estão reduzindo as entregas de lanches de três para duas vezes ao dia. As cadeias de supermercados estão permitindo um dia extra para a entrega e evitando o transporte noturno. Elas também estão tentando compartilhar centros de distribuição e padronizar os tamanhos das caixas, sob a orientação do governo. Depois que as novas regras de horas extras entrarem em vigor, as entregas de um ou dois dias talvez não sejam mais possíveis, dizem os economistas. Poderá haver menos frutos do mar frescos e menos frutas e legumes nos supermercados. Os custos de remessa podem aumentar em 10%. A entrega pode não estar disponível para alguns clientes durante as épocas de pico, como Natal e Ano-Novo. Em Aomori, uma província do norte do Japão famosa pela qualidade de suas maçãs, os agricultores estão preocupados com o atraso nas entregas e o aumento dos custos de transporte, que podem prejudicar o negócio. “Sem motoristas de caminhão, não podemos transportar”, disse Shoji Naraki, de 55 anos, um produtor de maçãs em Aomori. Além da escassez de mão de obra, o setor de caminhões é limitado por práticas ultrapassadas, moldadas pelos hábitos das pessoas em outros pontos da cadeia de suprimentos, como fornecedores e varejistas, o que dificulta a busca por mais eficiência. “Não é tão fácil fazer mudanças de uma só vez nesse setor”, afirma Haruhiko Hoshino, funcionário da associação que representa o setor de caminhões do Japão, referindo-se à sua natureza interdependente. Os caminhões no Japão não têm reboques removíveis, diferentemente dos veículos de grande parte do mundo desenvolvido. As caixas de papelão não são padronizadas – há 400 tamanhos diferentes para o transporte de laranjas, por exemplo. “A padronização no setor de logística está muito atrasada no Japão”, explica Yuji Yano, que estuda sistemas de entrega na Universidade Ryutsu Keizai, no Japão. “Os tamanhos dos paletes não são padronizados. Os fabricantes e atacadistas não usam não usam sistemas padronizados de compartilhamento de dados.” A falta de uniformidade significa que a carga tem de ser carregada e descarregada à mão – trabalho realizado por empilhadeiras em outros países, mas pelos próprios caminhoneiros no Japão, que muitas vezes não são pagos por esse trabalho, porque não faz parte dos seus contratos, dizem os especialistas. Em Aomori, essas práticas profundamente enraizadas significam que uma fila de caminhoneiros tem de esperar horas pela sua vez no pátio de carregamento de maçãs. “Os motoristas trabalham muito”, diz Funamizu, o caminhoneiro que recentemente fez uma viagem de produtos de Aomori para Osaka. “Não acho que o sistema de distribuição no Japão vá mudar – não se pode evitar.” Para amenizar o golpe no setor de transporte rodoviário, o governo japonês propôs uma

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Ferrovias de Santa Catarina registram crescimento de 5,18% na movimentação de cargas em 2023

O transporte de cargas nas ferrovias que cortam Santa Catarina cresceu 5,18% em 2023. No total foram 6,7 milhões de toneladas que foram movimentadas, cerca de 330 mil toneladas a mais do que em 2022. Pela Rumo Logística foram transportadas 3,6 milhões de toneladas e pela Ferrovia Tereza Cristina foram 3,1 milhões de toneladas. As informações foram apuradas pela Gerência de Ferrovias, da Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF) junto às empresas concessionárias que atuam na malha ferroviária catarinense. “O resultado revela que o setor tem condições de crescer e contribuir ainda mais com a logística catarinense. Com operações produtivas e somando novos projetos que poderão dobrar a malha catarinense, as ferrovias poderão ampliar a eficiência logística que Santa Catarina oferece para o Brasil”, afirma o secretário da SPAF, Beto Martins. O crescimento da safra de grãos em 2023 foi um dos fatores que contribuíram para o dado positivo do setor. Foram 3,5 milhões de toneladas de grãos. A lista do que é transportado pelas ferrovias segue com 2,5 milhões de toneladas de carvão mineral, 546 mil toneladas de cargas conteinerizadas, 151 mil toneladas de combustíveis e 24 mil toneladas de fertilizantes. Em relação ao resultado nacional, o Brasil deve fechar o ano com 525 milhões de toneladas transportadas, o que mantém a participação de Santa Catarina em 1,3% em 2023, o mesmo desempenho de 2022. O Estado tem 763 km de ferrovias em atividade, o que representa 4,4% da malha do país. (SPAF)

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DHL Global Forwarding revela tendências do transporte marítimo

A DHL Global Forwarding, especialista em frete internacional aéreo e marítimo, apresentou as últimas tendências da indústria por  meio de seus líderes regionais de transporte marítimo. Apesar dos desafios associados ao excesso de capacidade e incertezas geopolíticas, há otimismo quanto ao retorno do crescimento de 2% a 3% no próximo ano.  A empresa mostra  os desafios e oportunidades que moldam o cenário global: Américas: Navegando por mares turbulentos Apesar das interrupções de passagem no Canal do Panamá devido à seca, os executivos da DHL Global Forwarding mantêm o otimismo em relação ao desenvolvimento de negócios na região das Américas, atribuindo-o à resiliência e adaptabilidade demonstradas nos últimos anos.  A crescente atenção dos clientes à sustentabilidade e as projeções positivas do PIB para as principais economias da América do Norte reforçam ainda mais a perspectiva positiva da empresa para a região. Até o momento, a situação no Canal do Panamá não impactou significativamente os fluxos de comércio na região. Porém, a  redução de passagens diárias pelo canal de 32 para 18,  até fevereiro, tem o potencial de restringir o transporte de carga. A DHL Global Forwarding está oferecendo soluções alternativas para apoiar os clientes que procuram proativamente reduzir os riscos em suas cadeias de abastecimento, como o serviço Multimodal Express (MMX), que oferece opções de transporte mais econômicas com prazos de trânsito ligeiramente mais longos em comparação com o frete aéreo. Europa: Abordagem estratégica para superar desafios Embora a região tenha experimentado um desenvolvimento econômico mais lento em 2023, houve um aumento nos volumes transportados à medida que os clientes se abasteceram estrategicamente para o próximo ano. Novos desdobramentos nas rotas comerciais, como uma diminuição no comércio transatlântico e aumento no tráfego da Ásia para a Europa, permanecem como pontos de atenção. A DHL Global Forwarding implementou uma estratégia proativa para lidar com a iminente introdução do Sistema de Comércio de Emissões da União Européia (EU-ETS) um regime obrigatório que exige relatórios anuais das emissões de gases do efeito estufa das empresas, apoiando os clientes na descarbonização de suas atividades. Os armadores estão repassando esses custos aos clientes por meio da aplicação de taxas do ETS. Alinhada ao seu compromisso com a sustentabilidade, a DHL Global Forwarding está introduzindo uma abordagem de duplo modelo, ofertando tanto o transporte convencional quanto o seu inovador “GoGreen Plus”, que oferece aos clientes a opção de descarbonizar as cadeias de suprimento ao utilizar Combustível Marinho Sustentável. Ao usar o serviço GoGreen Plus da DHL Global Forwarding, as taxas adicionais de ETS são cobertas pela empresa de forma transparente. Essa iniciativa estratégica não apenas apoia objetivos de sustentabilidade, mas também destaca a dedicação da DHL em facilitar a adoção de soluções ecologicamente corretas para seus clientes.   Ásia-Pacífico: Adaptando-se às mudanças  de demanda O foco dos agentes econômicos em investir em vários países,  como parte do “China plus one”, uma estratégia de cadeia de abastecimento que incentiva as empresas a minimizar a dependência da China, tem sido uma tendência significativa na região, juntamente com os desafios impostos pelo excesso de capacidade de carga, que têm gerado cancelamento de partidas e viagens mais longas. Apesar dos desafios atuais do mercado, há um otimismo cauteloso em relação a um possível aumento na demanda na segunda metade do próximo ano. A DHL Global Forwarding está dedicada em apoiar clientes que estão buscando rotas e soluções alternativas, ao mesmo tempo em que reduzem os riscos em suas cadeias de abastecimento.   Perspectiva Global: navegando por desafios com otimismo A DHL Global Forwarding também continuará a monitorar eventos geopolíticos importantes  e seus efeitos nas cadeias de abastecimento. Um exemplo disso é que diversos ataques a navios porta-contêineres nas últimas semanas no Mar Vermelho levou as transportadoras a reprogramar suas rotas entre Ásia e Europa, fazendo seus navios contornarem  o Cabo da Boa Esperança e aumentando seus tempos de trânsito

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BBM Logística faz acordo para renegociar debêntures de olho no crescimento do mercado

A  BBM Logística (BBML3), de São José dos Pinhais (PR), anunciou um acordo para  renegociar debêntures   em Assembleia com debenturistas. De acordo com os termos aprovados  haverá uma reestruturação dos termos, condições e características da terceira emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia real, em uma série única. Na prática, a nova debênture desdobra essa série única em outras duas. Além disso, o ocorrerá o alongamento do vencimento dos títulos alocados na primeira série, de dezembro de 2026, para dezembro de 2028. De acordo com a companhia, a conjuntura econômica mundial dos últimos anos impactou de forma relevante todo o setor logístico no Brasil. Nessa linha, a empresa optou  por uma instaurada uma nova gestão, alicerçada, principalmente, na reestruturação financeira da companhia, segundo Antonio Wrobleski , que desde março de 2023 ocupa a presidência da empresa. “Mesmo diante do impacto causado pela pandemia, guerra na Ucrânia, alta do diesel e a escassez de crédito no mercado causado pela crise das Americanas, estamos bastante otimistas com os próximos meses. Essa renegociação das debêntures representa um passo estratégico para alavancarmos o crescimento da BBM de forma sustentável”, diz Wrobleski. Outra importante conquista em 2023 ocorreu por meio da Translovato, do grupo BBM Logística, que em agosto de 2023 passou a distribuir parte das mercadorias da Grendene, uma das maiores empresas do setor calçadista no país, no Sul e Sudeste, regiões com maior nível de compra e consumo. O fato tornou a BBM uma das maiores transportadoras  do segmento de calçados. Para suprir a alta demanda e promover um melhor atendimento a todos os clientes do segmento, a BBM contratou mais de 200 colaboradores, atualizou e criou novos terminais dentro das instalações, além de ter inaugurado uma central de atendimento exclusiva ao cliente na região sudeste. “A BBM Logística continuará buscando melhorar as operações da companhia, priorizando o crescimento da receita operacional líquida, a melhoria das margens e o aumento do ganho de eficiência, além da equalização da estrutura de capital. Tudo isso sem deixar de investir, de forma responsável, em melhorias para atendermos cada vez melhor os clientes”, conclui o dirigente. A BBM Logística (BBML3) é um dos principais operadores logísticos rodoviários do Mercosul. Operando desde a matéria-prima até o consumidor final, a companhia fornece soluções logísticas de e-commerce, transporte fracionado e carga geral, internacional, além de operações dedicadas aos segmentos: florestal, químico, gases industriais e outros. Com 27 anos de atuação, consolidou-se no setor de transporte rodoviário em 2017, com a  participação do fundo de Private Equity Stratus e da nova equipe de gestão. Foi a partir daí que a BBM adquiriu empresas como Transeich (2018), Translovato (2019), Translag (2020) e Diálogo (2020) e, em 2019, passou a ser listada na B3. Hoje, com mais de 5.600 funcionários, mais de 4 mil veículos em operação e aproximadamente 20 milhões de entregas por ano, é a única empresa totalmente Omnichannel do mercado brasileiro, provendo soluções logísticas para qualquer canal de venda.  

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Falta de prioridade e déficits do Tesouro atrasaram programa dos acessos municipais em quase 30 anos

Quando, em 1995, o então governador do Rio Grande do Sul, Antonio Britto, lançou o programa de acessos municipais, exatos 153 municípios, segundo dados de seu plano de governo, enfrentavam dificuldades para escoar a produção devido à falta de pavimentação asfáltica. Apesar de uma série de licitações, as obras que ficaram para seu sucessor, Olívio Dutra, foram relegadas a outras prioridades sob o argumento de imperfeições nos projetos. Desde então, os governos que se seguiram avançaram muito pouco no número de acessos concluídos. Para complicar ainda mais, foram constatadas obras com etapas inconclusas, diante do término dos contratos, mesmo com a adoção de aditivos legais. Obras incompletas com trechos maiores do que 25% do total da extensão foram submetidas a novas licitações, e nos trechos menores que esse índice, o Daer carreou recursos para a sua conclusão. De todos os seis governadores, desde Antonio Britto, o governador Eduardo Leite, em cada um de seus dois mandatos, será aquele que deverá concluir o maior número de acessos municipais. Em 2019, de acordo com dados da Secretaria dos Transportes do RS, havia 62 municípios ainda sem pavimentação asfáltica. No período de janeiro de 2019 a março de 2022, foram concluídas 17 obras. Atualmente, existem 21 em andamento, 13 por iniciar e 11 em fase de projeto, conforme informou o secretário estadual dos Transportes, Juvir Costela. “Até 2026, a nossa meta é concluir 100% dos acessos ou em fase de conclusão com, no mínimo, 80% desses acessos finalizados. E os outros 20%, se não estiverem concluídos, pelo menos devem estar em obras”, assegura o secretário. Somente na última gestão de Eduardo Leite, foram aplicados mais de R$ 230 milhões com recursos do caixa do estado nos acessos. Déficits orçamentários Ricardo Portella, que, pela Construtora Sultepa e como dirigente da Areop ,  acompanhou boa parte do histórico desses programas , admite que os  projetos feitos no governo Britto apresentaram algumas deficiências, assim como a demora do licenciamento ambiental, mas esses entraves não justificam o tempo que o estado deverá levar para concluir essas obras  em seus 497 municípios. Em sua opinião, a falta de recursos por parte do Tesouro ao longo desses anos e os déficits orçamentários devem ser levados em conta. Todavia, ele sustenta que todo esse atraso nas obras denota a falta de vontade política dos governos em reservar recursos para o que ele considera uma peça essencial no que diz respeito à mobilidade e à acessibilidade e que impacta diretamente na qualidade de vida das populações. “A prioridade sempre foi pagar o pessoal e conceder aumentos salariais”, diz  Portella. Persistência Empresário e integrante do Conselho Rodoviário do Daer, Luiz Roberto Ponte afirma que o acesso asfáltico talvez seja uma das coisas mais desejadas de comunidades sem essa pavimentação. Tanto isso é verdade que o então governador Britto fez projetos de acessos para todos os municípios. Chegou não somente a encaminhar os projetos, mas também licitar as obras. “Tem obras licitadas naquele tempo que foram retomadas há pouco, o que mostra a pouca persistência que tiveram os governos subsequentes. Isso é retrato dos poucos recursos reservados pelo estado para a infraestrutura. O RS perdeu sua capacidade de investimentos, ficou anos investindo pouco, com raros momentos de inversão como no atual governo, que conseguiu recursos com as privatizações e no período em que deixou de pagar a dívida com a União”, completa Ponte. Dos estados do Sul, Santa Catarina é o único com todos os acessos concluídos, o que ocorreu em março de 2014, quando foram encerradas as obras do último de seus  295 municípios. Ao Paraná, restam quatro acessos para a conclusão de seus 399 municípios.              

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