CEEE-D mantém investimentos de R$ 300 milhões em 2016, mesmo com perda de receita

Julio Hofer/Divulgação CEEE

Mesmo com a queda no consumo de energia provocada pela redução do nível de atividades, a CEEE-D deverá manter os investimentos de cerca de R$ 300 milhões programados para este ano, segundo informou a MODAL o diretor de distribuição do grupo CEEE, Julio Hofer. “Para mitigar o impacto causado pela perda de faturamento, reduzimos os custos operacionais e ajustamos a ordem de prioridade das obras. Dessa forma, entendemos que será possível dar seguimento ao plano de investimentos da companhia”, acrescentou.

Dos recursos a serem investidos, cerca de R$ 120 milhões serão de capital próprio, com o restante de linhas de financiamento do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), remanescentes do Pró-Energia RS. Assinado em 2012, o programa de melhorias na infraestrutura energética abrange US$ 218 milhões, incluindo cofinanciamento da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD).

Os investimentos da CEEE-D serão direcionados para novas subestações e linhas de transmissão em áreas que apresentam gargalos em épocas de aumento de consumo. Em 2015, a CEEE-D bateu um recorde no número de obras estruturais, entre essas da subestação Rincão em benefício dos bairros Agronomia, Belém Velho, Cascata, Lomba do Pinheiro, Restinga e Vila Nova.

“Tivemos ao todo 11 obras em 2015 que tornaram a rede da companhia mais robusta em benefício dos usuários”, observou Hofer. “Uma das obras previstas para este ano já está em operação. Trata-se da subestação Porto Alegre 5, operada com moderna tecnologia de isolação GIS (Gas Insulated Switchgear).”

No primeiro semestre do ano a empresa registrou uma queda de 5,7% no consumo da indústria, em comparação a igual período do ano passado. Em fevereiro deste ano a curva começou a inverter de forma positiva,  caindo novamente em junho.  Na área comercial, o primeiro semestre não mostrou sinais de reação, acumulando um recuo de 17% nos últimos 12 meses até junho e de 25% em junho deste ao, em comparação a junho do ano passado.   Os setores residencial e rural mostram quedas menos expressivas, entre 1% e 2%, relatou o dirigente.

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