Copel inaugura a primeira eletrovia do país

Governador Beto Richa, acompanhado do presidente da Copel, Antonio Guetter, inaugura o eletroposto de Curitiba, o primeiro de oito unidades que serão instalados ao longo da BR 277, ligando Paranaguá, no extremo leste do Estado, a Foz do Iguaçu no extremo oeste, a primeira eletrovia do País. Foto: Orlando Kissner/ANPr

A Copel inaugurou hoje, no polo Km3, em Curitiba, a primeira eletrovia do país. A eletrovia terá no total oito eletropostos , localizados em Foz do Iguaçu, Medianeira, Cascavel, Laranjeiras do Sul, Guarapuava, Irati, Curitiba e Paranaguá. A previsão é de que todos estejam em funcionamento até o fim deste ano. Cada eletroposto terá 50 kVA (quilovolt ampére) de potência – o equivalente a dez chuveiros elétricos ligados ao mesmo tempo – e três tipos de conectores, próprios para atender os modelos de carros elétricos ou híbridos disponíveis no Brasil.

As estações serão todas de carga rápida: levará entre meia e uma hora para carregar 80% da bateria da maioria dos carros elétricos. Esses modelos rodam de 150 a 300 quilômetros a cada carga. A Copel está investindo R$ 5,5 milhões no projeto, com recursos de pesquisa e desenvolvimento. “Por ser um projeto de pesquisa, os consumidores não terão custo para abastecer na eletrovia da Copel”, detalha o presidente da Copel, Antonio Sergio Guetter.

“A troca de carros convencionais por carros elétricos é uma etapa importante da transformação que acontecerá no setor energético nos próximos anos. A Copel está pronta para atender esse novo cenário com soluções de mobilidade elétrica e uma rede de energia robusta e inteligente”, acrescentou.

De acordo com a FGV Energia, com dados da International Energy Agency (IEA), o estoque mundial de carros elétricos até 2030 deve atingir 140 milhões – 10% da frota total de veículos leves de passageiros. Países como Noruega, Índia e Alemanha já têm metas de banir carros movidos a combustíveis fósseis nos próximos anos. No Brasil, a frota de veículos elétricos puros e híbridos em 2016 era de 2,5 mil unidades. A eletrificação automotiva segue tendências da indústria automobilística internacional e atende ao Acordo de Paris, que exige novas soluções de geração e consumo de energia baseadas em fontes renováveis e tecnologia sustentável.

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