Coprel avança no segmento de O&M para centrais hidrelétricas, subestações e linhas de distribuição até 138 kV e almeja atuar em todo o país

O&M da Coprel atua em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, mas quer avançar em outros estados

Maior cooperativa de eletrificação em extensão de redes do país, a cinquentenária Coprel (Cooperativa de geração e distribuição de energia elétrica), de Ibirubá (RS), começa a avançar no segmento de serviços de O&M de centrais hidrelétricas, subestações e linhas de distribuição até 138 kV.

Com atuação nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, ela pretende, ainda neste ano, prospectar também outros estados, segundo o engenheiro Marcos Tauchert, da unidade de geração da cooperativa.

Desde 1994, a Coprel vinha realizando serviços de manutenção preventivos e preditivos somente para usinas próprias. Todavia, em 2008, a participação como sócia em um projeto de duas usinas de 17 MW e 13 MW, projetadas para serem monitoradas a distância, levou a cooperativa a investir (a cooperativa não divulga dados de investimentos) em um moderno Centro de Operações Remotas, com capacidade de operar remotamente qualquer usina instalada no país.

“Foi esse o momento que marcou a arrancada da Coprel nesse nicho de mercado altamente promissor”, diz Tauchert. “Investimos  também em equipamentos e ferramentas específicas para realização dos trabalhos de manutenção preventiva e preditiva dos equipamentos das usinas, em linhas de transmissão e subestações, mas nosso maior diferencial é a experiência de mais de 26 anos no ramo, a qualificação  e a capacitação dos nossos técnicos”.

Com um portfólio de O&M formado por  sete usinas hidrelétricas e uma térmica, totalizando 64,8 MW de potência instalada, localizadas no RS e SC, a empresa  comemorou em janeiro último o seu nono contrato. Trata-se da PCH Rincão, da  empresa Rincão Energia, de 10 MW, cujas obras foram finalizadas em dezembro do ano passado. Vencedora do  10º Leilão de Energia de Reserva, realizado em setembro de 2016, pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE),  a PCH Rincão, no rio Ijuizinho, no município de Entre Ijuís, demandou investimentos de R$ 52 milhões. Neste momento, a usina se encontra na fase de comissionamento dos equipamentos eletromecânicos, que antecede a entrada em operação, informa Tauchert.

Segundo ele, é  importante que a empresa que realizará a O&M de determinada usina seja contratada na fase de montagem dos equipamentos. “Principalmente antes do comissionamento, que é o momento em que são realizados todos os testes nos equipamentos, e são estabelecidos todos os parâmetros operacionais das turbinas e geradores”, recomenda.

Confiante nos cenários de O&M para centrais hidrelétricas, Tauchert revela que já existe um novo cliente em prospecção.  “Os próprios fornecedores de turbinas, geradores e automação já conhecem a qualidade do serviço de O&M prestado pela Coprel, e acabam nos indicando aos investidores durante a fase de construção das novas usinas. Mas também contamos com uma equipe de vendas, a qual realiza contatos com os investidores para prospecção de novos clientes”.

 

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