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De olho no incremento da economia, CTIL Logística deverá investir R$ 3 milhões em 2018

Foto/Divulgação

Apesar da crise econômica do país e do acirramento do mercado, uma das mais tradicionais empresas de logística do estado, a CTIL, de Rio Grande, fundada pelo imigrante inglês Joseph Cranston Woodhead e seu filho Cecil, em 1º de julho de 1922, deverá encerrar o ano com um crescimento de 5% em comparação ao ano anterior.
Mark Woodhead, responsável pela área comercial da empresa, relatou à MODAL que a movimentação de cargas de exportação agrícolas em seu terminal localizado na retroárea do Porto de Rio Grande e de contêineres vazios para atender a demanda de produtos tradicionais, como fumo e congelados, aliado ao reforço de novos embarques de toras de madeira e celulose, ajudaram a equilibrar as baixas nos volumes de importação dos últimos anos. Mesmo assim, isso não evitou, em muitos casos, o aumento de custos para o embarcador devido ao reposicionamento e a disponibilidade de estoque de contêineres por parte dos armadores.
De outra parte, o reinício da movimentação de contêineres pela hidrovia, através da Wilson Sons, e de um possível aumento dessa oferta em função das perspectivas de nova embarcação na rota para Santa Clara, contribuíram positivamente para o setor, acrescentou Woodhead.
Com operações em terminais de contêineres, transporte rodoviário e logística, a CTIL vem ampliado o transporte de cargas químicas perigosas graças à certificação Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade (SASSMAQ), emitida pela Comissão de Transportes da Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química). “Em um ramo em que é difícil agregar valor ao negócio, a certificação SASSMAQ é um diferencial importante que tem nos permitido avançar nesse segmento”, observa Woodhead.
De olho no incremento da economia previsto para o próximo ano e em novos projetos que agregam valor ao cliente, a CTIL deverá investir cerca de  R$ 3 milhões em software para controle e movimentação de cargas armazenadas (WMS) e na infraestrutura do seu terminal, a fim de otimizar as operação de movimentação de contêineres.
No topo da lista dos produtos embarcados no acumulado do ano até setembro aparecem arroz, soja e toras de madeira, este último registrando um crescimento recorde de 208%, com 1.303 unidades movimentadas nesse período, ante 423 no ano passado. A mercadoria é vendida para países do Extremo Oriente (que abrange a China, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Japão e Taiwan).

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