Alternativa privada para conclusão da BR-116 começa a ser analisada

Hiratan Pinheiro da Silva/Divulgação Dnit/RS

Agora é definitivo. Além dos R$ 59 milhões já assegurados pelo orçamento, não haverá mais recursos, neste ano, para as obras de duplicação da BR-116, no trecho entre Guaíba e Pelotas. A informação foi confirmada  pelo superintendente do Dnit Hiratan Pinheiro da Silva, para quem existe uma expectativa de que, em 2018, por meio de emendas a serem propostas pela bancada federal gaúcha na Câmara dos Deputados, seja liberado um montante mais de acordo com a necessidade da obra que, para a sua conclusão, depende de um total de R$ 660 milhões.

Simultaneamente, em conversas preliminares, começa a ser avaliada a possibilidade de a concessionária Ecosul vir a assumir o trecho de sua concessão, entre Camaquã e Pelotas, em troca do aumento do prazo de concessão. As obras nos lotes, entre Guaíba e Camaquã, permaneceriam com as atuais empresas contratadas pelo Dnit. “Como o governo não tem recursos, precisamos estudar a possibilidade de compartilhar com o setor privado para poder concluir a obra”, avaliou Pinheiro.

“Essa perspectiva do ponto de vista econômico-financeiro é viável, o que permitiria conclusão desse trecho até o final de 2019”, informou Nelson Sperb Neto, da SBS Engenharia, um dos sócios da empresa. “Até o momento não tivemos nenhum contato com o Ministério dos Transportes sobre o assunto, apenas por meio de consulta informal do superintendente do Dnit no RS”, explicou.

“Apesar de viável, essa alternativa é extremamente trabalhosa, na medida em que deve envolver o distrato dos contratos existentes, além de envolver negociações com as empresas envolvidas na obra, com a ANTT, Ministério dos Transportes e o Dnit”.

A Ecosul tem contrato de concessão até 2026, nos trechos Camaquã-Pelotas; Pelotas-Jaguarão; Rio Grande-Pelotas; Pelotas-Santana da Boa Vista, em um total de 457,300 km.

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