Eletech, de Xanxerê (SC), planeja ampliar quadro de colaboradores para atender demanda crescente no setor de centrais hidrelétricas

Gilso Loof (E)Fagner Andrigo Würzius, sócios-proprietários da Eletech,

Especializada em manutenção eletromecânica de centrais hidrelétricas, a Eletech Engenharia e Assessoria Eletromecânica, de Xanxerê (SC), registrou no ano passado um incremento de 70% em suas receitas graças ao segmento de serviços de automação, engenharia de proprietário e supervisão na instalação de CGHs e PCHs, incluindo obras civis.

“Nossos clientes têm demonstrado uma carência enorme por manutenções ágeis e de qualidade, o que se tornou prioridade para nós e onde enxergamos um nicho de mercado ainda deficitário em nosso país”, disse a MODAL o engenheiro Fagner Andrigo Würzius,  sócio-proprietário da Eletech, em conjunto com Gilso Loof.

De acordo com Andrigo, nos estados do Mato Grosso e Minas Gerais existe um grande potencial, devido à escassez de mão de obra qualificada e que abre caminho para a expansão da empresa nesse segmento.
Faturamento

Em 2019, a Eletech mais que dobrou o seu faturamento em comparação ao ano anterior, alcançando uma receita de R$ 1,9 milhão contra R$ 906 mil.

Outro nicho de mercado percebido pela empresa é no segmento de turn key, isto é, o pacote completo para supervisão e instalação de pequenas hidrelétricas.  “Uma de nossas prioridades em 2020 será reforçar o nosso quadro de colaboradores, hoje formado por 12 profissionais qualificados, para poder atender também essa demanda”, explicou Andrigo.
Cases

Em um segundo plano, a Eletech vem acumulando cases de sucesso nas áreas de  assessoria e gerenciamento de energia elétrica industrial, comissionamentos eletro mecânicos em geral, projetos elétricos, sistema de medição e faturamento, laudos técnicos, instalações de média-tensão, sistemas supervisórios, fabricação própria de painéis eletroeletrônicos com controladores e sistemas de aterramento e proteção contra descargas atmosféricas entre outros.
Mercado livre

Sobre a expansão do mercado livre no país, Andrigo nota que a medida está abrindo novas oportunidades de negócios e acesso a negociações de vendas de energia para qualquer geradora. “Até o momento a reação do mercado está sendo muito positiva, com aumento de investimentos e competitividade, diminuindo o preço da energia para o consumidor final e aumentando o lucro das geradoras que estavam “nas mãos” das concessionárias. Com certeza, tudo isto reflete positivamente na expansão de nossa empresa”, acrescenta.

Com foco no segmento de centrais hidrelétricas, o engenheiro ressalta que essas usinas não agridem o meio ambiente por se tratar de geração de energia por meio de “fio d’água”, isto é, trabalham sem grandes reservatórios de água, além de auxiliarem na descentralização da geração, diminuindo o investimento em grandes linhas de distribuição.
“O Brasil ainda possui um enorme potencial e por isso apostamos e acreditamos no crescimento desse mercado”.

Criada em outubro de 2008, a empresa vem atuando nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso e Rondônia. “A nossa meta é atuar em todos os estados, onde existem usinas hidrelétricas em atividade e necessidade do nosso serviço”, atesta Andrigo.

 

 

 

 

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