Em 2018, o Brasil deverá ultrapassar a marca de 2 GW de geração de energia solar fotovoltaica em operação, segundo dados extraoficiais da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). De acordo com o presidente da entidade, Rodrigo Sauaia, pelo menos 85% da potência instalada é proveniente de usinas solares, também conhecidas como parques solares, resultantes de quatro leilões de energia, desde 2014 – localizadas, em sua maioria, no Norte, Nordeste e Centro Oeste.
Já o segmento de geração distribuída formada por residências, comércio, indústrias, edifícios públicos, estacionamentos e zona rural, que evoluiu 150% em 2017, em comparação ao ano anterior, representa 14% do mercado. Sistemas isolados em localidades remotas, sem conexão com a rede elétrica, completam a demanda do setor. De acordo com dados da Absolar, o Rio Grande do Sul é o segundo estado no ranking de geração distribuída com 26 MW em operação, correspondente a 14,2% do total da potência instalada no país, de 182,7 MW, atrás do estado de Minas Gerais, com 37,9 MW, correspondente a 20,7%. O estado de São Paulo ocupa a terceira posição, com 24,7 MW (13,5%), em seguida vem o Ceará, com 12,7 MW ( 6,9%) e Santa Catarina, com 11,5 MW (6,3%).
A geração distribuída é uma tendência cada vez mais importante no país. Com 25 anos de vida útil. O investidor recupera o investimento entre cinco e sete anos, afirma o presidente da Absolar. Em 2017, o mercado de geração teve um incremento acima de 20%, o que deve se ampliar, neste ano, devido ao aumento do custo de energia elétrica, acrescentou