Exportações de vinhos e espumantes crescem 44,9% em valor no primeiro trimestre de 2018

Venda de espumantes no mercado externo cresceu 64% no primeiro trimestre de 2018 sobre mesmo período de 2017 Crédito: Divulgação

O setor vitivinícola brasileiro fechou o primeiro trimestre de 2018 com a comercialização de US$ 1,4 milhão no mercado externo, que representa um desempenho 44,92% maior em relação a igual período do ano passado. Os espumantes respondem por 30% do total exportado e obtiveram crescimento, em valor, de 64% na comparação com mesmo intervalo de 2017. A remessa de rótulos para fora do país neste ano está próxima da taxa de crescimento nas exportações de vinhos e espumantes registradas ao longo do ano passado, de 50%.

Em volume, foram embarcados 553,2 mil litros, correspondendo a uma alta de 48,7 sobre janeiro-março de 2017, com 372,0 mil litros. Os principais mercados compradores foram Paraguai, Chile, Estados Unidos, Cingapura e Reino Unido. As ações de promoção e divulgação dos vinhos brasileiros no mercado externo são viabilizadas pelo Wines of Brasil – projeto setorial realizado em parceria entre o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).

Exportações - 1TRIM-2018

A força dos espumantes 

Diego Bertolini, gerente de Promoção do Ibravin destaca as exportações de espumantes, que apresentaram um valor médio por litro de US$ 4,88. Os vinhos tranquilos, por sua vez, registraram aumento de 37% e valor médio por litro de US$ 2,25. “O resultado está alinhado com o novo posicionamento do setor no âmbito internacional, que foi lançado em março, na ProWein, maior feira mundial do segmento, realizada na Alemanha”, diz o executivo.

“Com os espumantes conseguimos exportar com valor agregado para mercados mais maduros e competitivos como os Estados Unidos, Reino Unido e Ásia. Já com os vinhos, temos proximidade logística e uma afinidade de paladar e, portanto, de produto, com os mercados da América Latina”, observa Bertolini.

A lógica comercial apontada pelo gerente do projeto se justifica quando se observa os principais mercados compradores dos rótulos brasileiros. Para os próximos meses, estão previstas ações do Wines of Brasil em Nova York e Reino Unido. Já no segundo semestre, a agenda contemplará eventos com foco na América Latina, Estados Unidos e China.

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