No primeiro quadrimestre do ano, as exportações gaúchas alcançaram US$ 7,44 bilhões, o que representa alta de 54,2% em relação ao mesmo período de 2017. Desse montante, a indústria foi responsável por US$ 5,92 bilhões, avanço de 63%.
Os melhores resultados vieram de Outros equipamentos de transporte (25.750%), Tabaco (104,1%), Celulose e papel (92%), Máquinas e equipamentos (70,5%), Veículos automotores, reboques e carrocerias (25,4%) e Alimentos (7,1%). A categoria de Químicos (-7,4%) registrou a perda maior, segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC).
Em abril as exportações gaúchas totalizaram US$ 1,6 bilhão, com uma evolução de 6,4% , em comparação a igual período anterior. Apenas a indústria de transformação alcançou US$ 1 bilhão, correspondente a 62,7% da pauta, com um aumento de 12,5%.
“A Argentina, principal destino dos produtos manufaturados produzidos pelo RS, vive um período turbulento. A desvalorização da taxa de câmbio e a elevação considerável da taxa de juros devem impor uma desaceleração do comércio exterior nos próximos meses, atrasando ainda mais a recuperação da indústria gaúcha”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Gilberto Porcello Petry, em nota à imprensa.
Nas duas primeiras semanas de maio, que totalizaram oito dias úteis, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 3,1 bilhões, resultado de exportações no valor de US$ 8,8 bilhões e importações de US$ 5,7 bilhões. No ano, as exportações somam US$ 83,4 bilhões e as importações, US$ 59,9 bilhões, com saldo positivo de US$ 23,4 bilhões.