Atlas Solar do RS indica Campanha, Fronteira Oeste e Metade Sul como as regiões mais atrativas para geração de energia solar

Governador José Sartori, o diretor de Inovação, Fontes Energéticas e Mineração, Eberson Silveira, e a Secretária de Minas e Energia, Susana Kakuta/Divulgação

O Atlas Solar do Rio Grande do Sul, lançado na terça-feira,11 de dezembro, mostra que com a utilização de apenas 2,1% da área não urbana do estado, considerada apta para instalação de projetos fotovoltaicos, é possível instalar uma potência de 23 GW de energia fotovoltaica e produzir, anualmente, cerca de 34 TWh de eletricidade. O número é equivalente à média do consumo gaúcho de energia elétrica registrada nos últimos sete anos, incluindo as perdas do sistema.

“O mapeamento mostra a alta concentração de incidência solar no Norte, na Fronteira Oeste e Metade Sul do estado, o que pode resultar na implantação de grandes empreendimentos”, informou a secretária de Minas e Energia, Susana Kakuta. O maior potencial de irradiação solar foi constatado na Campanha gaúcha com uma produtividade média diária de 4,2lWh/kWp. A título de comparação, o estado da Bahia, considerado o de maior potencial do país devido à sua grande extensão territorial, conta com um índice de mais de 6,5 kWh/m2.

Atualmente, o Rio Grande do Sul é vice-líder nacional em potência fotovoltaica instalada em sistemas de micro e minigeração com cerca de 50 MW, correspondente a 14% do total no país, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Ao todo são 4,7 mil unidades geradoras.

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