Ipiranga está de olho nos postos de combustíveis sem bandeira para ampliar a sua rede

Leocádio Antunes, diretor-superintendente da Ipiranga Crédito: Itamar-Aguiar

Parte substancial do investimento de R$ 1,55 bilhão aprovado pelo grupo Ipiranga para este ano, será destinada a modernização dos mais de oito mil postos de combustíveis espalhados por todo o território nacional, outra parte será aplicada na expansão da infraestrutura logística, e também para ampliação da rede. A informação foi anunciada ontem pelo diretor-superintendente, Leocádio de Almeida Antunes, durante reunião-almoço na Federasul.

O empresário não mencionou o número de novas incorporações, alegando política da empresa. Como referência, disse que no ano passado, 440 postos foram adicionados à rede. “A expansão da rede se dá pelo desenvolvimento de novos negócios, construção de um novo posto, ou ainda atrair postos que atuam sem bandeira, através de contratos. Nossa visão é nacional, mas há regiões que crescem de maneira mais rápido e que tem um número considerável de postos de bandeira branca, localizados, principalmente, nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. É onde estão as oportunidades”, disse Antunes, acrescentando que o Rio Grande do Sul é um mercado consolidado.

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Infraestrutura logística

De acordo com Leocádio Antunes, o crescimento planejado pela Ipiranga é sustentado em cima de uma infraestrutura logística robusta. Atualmente, a companhia conta com 74 bases de apoio que dão suporte ao sistema de transporte de combustíveis para levar os produtos para todo o país. “Precisamos ter uma infraestrutura não apenas para suportar o crescimento de volume, mas ter um sistema mais eficiente”, salientou.

O diretor-superintendente ressaltou que a expansão da rede demostra o fôlego que a companhia tem para ampliação dos seus negócios, mas classifica como prioridade o investimento na melhoria da rede já existente. Chamou a atenção para os desafios e as oportunidades que surgem a todo instante com o uso de novas tecnologias e também os novos hábitos dos consumidores, como a mobilidade compartilhada, o consumo consciente e o carro elétrico.

“Olhando para o futuro, num horizonte de dez anos aqui no Brasil, a participação da frota de carros elétricos deverá ser de 1% e as vendas vão corresponder a 10%“, prevê Leocádio Antunes. Sem entrar em detalhes, ele disse que a Ipiranga já tem montada uma rede de 50 postos para recarga para este tipo de veículo, numa parceria com a Mercedes Benz, e que está em tratativas finais de montagem de uma parceria com outra empresa. “Sem dúvida, é uma tendência”, sintetizou, sem revelar o nome do novo parceiro.

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