Ludfor fecha 2020 com uma expansão acima de 40% e prevê cenário animador para 2021

Ana Paula Loss (E) e Betina Galves Rui/ Divulgação/Ludfor

A Ludfor, de Bento Gonçalves (RS), que atua no segmento gestão de energia no mercado livre, vai encerrar o ano com uma expansão em torno de 42,58%, em comparação ao ano anterior – um patamar bem acima das metas estabelecidas para 2020.

Quando foi iniciado o trabalho em home office devido à pandemia da Covid-19, havia muita incerteza quanto à prospecção de clientes, admite Betina Galves Rui, advogada e da área comercial da empresa.  “Ocorre que, com a redução dos preços da energia devido à queda do consumo no Brasil, bem como aumento da chuva, muitos consumidores decidiram migrar para o mercado livre em busca de economia na conta de energia elétrica”, contou Betina.

“A pandemia da covid-19 provocou uma diminuição da carga no sistema elétrico brasileiro e isso, juntamente com a aumento do volume de chuvas na região Sudeste/Centro Oeste, resultou na redução do PLD.  Isso permitiu uma oportunidade singular de recontratação para empresas e também para os novos cientes.”

Entre os setores que mais se destacaram na migração para o mercado livre, Ana Paula  Loss, engenheira e responsável pela área de migrações da Ludfor, situa os de potencial de contratação de 0,5 a 3,0 MW, com destaque para os ramos alimentício e de serviços, representando  47,28 % dos fechamentos realizados para 2021.

Para 2021, a Ludfor prevê um cenário animador no segmento do mercado livre de energia.  Além de sua expansão prevista para janeiro de 2021, quando a cota mínima para consumidores livres será de 1,5 MW, outra novidade também trará mudanças positivas, observa a engenheira. “Trata-se de uma nova diretriz para o sistema de mediação de faturamento (SMF) das unidades, o que irá atrair novos entrantes no segmento de baixa tensão devido à redução do custo de adequação”, explica Loss.

Além de administrar a migração de novos clientes, a Ludfor também está focada em preparar as unidades que ainda não possuem viabilidade para a abertura de mercado. “Com o aumento da carga no setor energético brasileiro nos últimos meses, o PLD subiu consideravelmente. Assim, qualquer movimento para contratações futuras irá acompanhar esse momento, não sendo ideal para fechamento de contratos de energia. É justamente por esse motivo que se destaca a inteligência de gestão estratégica e de mercado por meio do acompanhamento meteorológico e de demais variáveis para formação de preços”, ressalta Betina Galves Rui.

Sobre as perspectivas do PLD para os próximos meses, Galves afirma que as previsões serão mais assertivas no prazo de um mês. “Dali para frente, as incertezas das variáveis aumentam exponencialmente. Neste ano, o preço foi determinado por duas grandes variáveis, entre elas a redução do consumo de energia do país causado pela pandemia e um ótimo período de chuvas no início do ano.”

 

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