Missão empresarial gaúcha embarca para o Reino Unido, em novembro, em busca de investimentos em energias renováveis

Missão empresarial gaúcha quer atrair tecnologia de energia eólica offshore

Missão empresarial promovida pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) embarca dia 2 de novembro próximo para Londres, com o objetivo de atrair investimentos para o setor de energias renováveis e participar da Offshore Wind North East, evento que se realiza em Newcastle (Reino Unido), em 7 de novembro, com foco em temas e oportunidades do setor eólico offshore.

Com cerca de 20 participantes, a delegação deverá incluir além de Artur Lemos Júnior, secretário de Meio Ambiente e Infraestrutura do RS, os presidentes da Fiergs, Gilberto Petry; do Sindicato da Indústria das Empresas de Energia Eólica (Sindieólica-RS), Guilherme Sari; da Fundação Estadual de Proteção ao Meio Ambiental (Fepam), Marjorie Kauffamann;  e representantes de secretarias do governo do estado e demais convidados.

De 4 a 5 de novembro, a representação do RS terá agenda, em Londres, com empresas de energias renováveis e de fundos de investimentos, seguindo no dia seis para Newcastle.

A ideia inicial da missão, que começou a ser organizada pelo  Sindieólica-RS, era adquirir conhecimento relacionado à dimensão ambiental de instalação de parques eólicos em ambiente marítimo, na medida em que o Brasil ainda não construiu nenhum aerogerador em seu mar territorial, além de não dispor de arcabouço legal sobre o assunto.

A partir de contatos com a Fiergs, entretanto, a ideia foi encorpada com a adesão da Fepam, da Sema e de outras representações do Executivo e entidades empresariais e o objetivo passou a ser a busca de investimentos em energias renováveis.

Em Londres, a missão gaúcha também deverá avançar nas tratativas de financiamento com o Fundo de Prosperidade (Prosperity Fund), fundo de cooperação do governo britânico financiado por meio do Ministério das Relações Exteriores.

Conforme Guilherme Sari, presidente do Sindieólica, o RS possui um diferencial de offshore que são as lagoas. Entre as vantagens, ele cita o baixo calado em determinadas áreas, a menor salinidade da água,  a exigência de custos menores de fundações e obras civis, além da proximidade das conexões, entre 30 km e 40 km, em comparação a empreendimentos de mais de 150 km de distância da infraestrutura de conexão.

“Como os europeus do Fundo de Prosperidade pretendem transferir essa tecnologia para o Brasil, o governo do estado deseja que seja por meio do Rio Grande do Sul. Dessa forma, seria possível  implantar um protótipo de parque eólico offshore, na Lagoa dos Patos, o que poderia servir para atrair investimentos”.

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