A movimentação de carga pelo porto de Rio Grande deverá atingir uma marca superior a 38 milhões de toneladas neste ano. Em 2016, o volume alcançado foi de 38,2 milhões de toneladas. Dificilmente a barreira dos 40 milhões de toneladas, meta cobiçada pela administração portuária gaúcha, será cruzada. No acumulado janeiro-novembro o porto alcançou 37,5 milhões de toneladas, que representa aumento de 5% quando comparado com o mesmo período de 2016. A marca de 37,5 milhões de toneladas é praticamente igual a todo o ano de 2015.
“Estamos confiantes de que o mês de dezembro deve ser positivo e auxiliar para a aquisição do recorde”, disse Janir Branco, diretor superintendente do porto de Rio Grande. “O ano foi atípico. Vimos meses com queda de movimentação quando comparado com o mesmo mês do ano passado, mas outros com crescimento exponencial como o caso de outubro que comparado ao 2016 teve crescimento de mais de 35% e novembro que tivemos mais de 11% quando analisamos o do ano passado”, afirma Janir Branco.
Como aconteceu em 2016, quando dos 38,2 milhões de toneladas movimentados, o cais comercial de uso público (Porto Novo) foi responsável por 14,83%, a previsão para este ano não ficará distante. “O cenário nacional e internacional são fatores preponderantes para a compra e venda de produtos. O estado é essencialmente agrícola e a variação de preços e valores cambiais favoráveis ao produtor são fatores para as movimentações portuárias”, avalia Branco.
O complexo soja tradicionalmente é o principal produto de movimentação no porto gaúcho. O conjunto formado por óleo, farelo e grão teve crescimento de 16,8%, acumulando até o momento 13,9 milhões de toneladas. Somente o grão de soja teve crescimento de 26,5% e soma sozinho 11,8 milhões de toneladas. “Tivemos nos primeiros meses do ano uma saída atípica da safra 2016 e estamos vendo uma boa movimentação da safra 2017”, afirma Branco.
As principais origens das importações ao Porto do Rio Grande são: Argentina (950.371t), Estados Unidos (735.702t), Marrocos (712.654t), Argélia (669.303t) e, Rússia (446.412t). Já as exportações ficam na seguinte ordem: China (12,1 milhões de toneladas), Eslovênia (878.814t), Irã (729.605t), Coréia do Sul (722.033t) e, Japão (675.926t).
Redação Modal com Assessoria de Imprensa da SUPRG