Otimista com o incremento do trabalho em casa no Brasil — nos EUA mais de 90% das empresas adotaram programas formais, segundo pesquisa da Frost & Sullivan — a Oi planeja chegar a 60 mil usuários desse segmento nos próximos dois anos, correspondente a mais de 20% do crescimento da receita previsto para 2016. “A plataforma Smart Office vem exatamente para atender essa demanda e oferece controle de jornada e produtividade do colaborador em trabalho remoto, inclusive com uso de biometria, atendendo o estabelecido na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho)”, explica o gerente de marketing da Oi, Luiz Carlos Faray de Aquino.
O executivo será o representante da Oi no 10° Seminário de Telecomunicações do Conselho de Infraestrutura (Coinfra), da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), com a palestra Smart office – Gerando produtividade e qualidade de vida com tecnologia.
A solução, segundo Aquino, traz um modelo de virtualização do desktop com gestão do profissional remoto feito pela Web, podendo ser acessada de qualquer dispositivo — celular, tablets ou computador. Aspectos como qualidade de vida, produtividade e sustentabilidade são alguns dos inúmeros benefícios da adoção do Smart Office. Para a empresa há perspectivas de redução de mais de 50% nos custos de infraestrutura, energia e segurança predial, completa.
Hoje, 36% das empresas adotam a prática do home office, segundo pesquisa realizada, em 2014, com mais de 200 companhias pela SAP Consultoria. Das pessoas jurídicas, 42% possuem uma política formal. Outras 9% estão em fase de implantação dessas regulamentações. No país, as empresas de tecnologia ainda são as mais abertas ao modelo – 9,23% do total.
A intenção de promover a flexibilidade no ambiente de trabalho foi o motivo mais comum para as empresas adotarem o home office (69% deram essa justificativa).Em seguida foram mencionadas a melhoria da qualidade de vida da equipe (67%) e os problemas com o tempo de locomoção até o escritório (45%). A redução de custos ficou com 31%.
A área de TI é a que mais permite o trabalho remoto, enquanto nas indústrias farmacêutica e têxtil o sistema ainda é pouco usado.