Portella defende emenda de bancada para ampliar recursos do orçamento de 2017 para o setor

Obras da BR-116/Arquivo SBS Engenharia

A Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2017 prevê um total de R$ 387 milhões para as obras de rodovias federais em execução no Rio Grande do Sul, o que é insuficiente para o atual estágio desses empreendimentos, disse a Modal Ricardo Portella, presidente do Sicepot-RS.

Conforme o dirigente, do volume previsto pela Lei, cerca de R$ 257 milhões serão destinados à obra da nova ponte do Guaíba; R$ 51 milhões para a duplicação da BR-116; R$ 39 milhões para a travessia de Santa Maria e R$ 40 milhões para a BR-386.   “Somente para dar continuidade às obras da BR-116 precisaríamos de R$ 250 milhões, no mínimo”, disse Portella, que pretende se reunir com a bancada federal gaúcha a fim de discutir a possibilidade de encaminhar uma emenda ao orçamento da União.

A ideia é reivindicar, além dos recursos estimados para a BR-116, uma suplementação de R$ 80 milhões para a obra da Travessia de Santa Maria e mais R$ 60 milhões para a BR- 290. “Hoje, a travessia de Santa Maria é a única obra federal em execução no Rio Grande do Sul, podendo ser paralisada em outubro, no caso de não receber uma suplementação de recursos”, acrescentou Portella.

O setor da construção pesada do Rio Grande do Sul vive, no momento, a sua pior fase desde 1963, quando um grupo de engenheiros se uniu para criar a entidade patronal.  Em 2011, impulsionadas pelo PAC 1 e 2, suas empresas chegaram a reunir mais de 25 mil trabalhadores, número hoje limitado a 3.500, segundo estimativa de Portella. Além disso, 12 empresas, algumas das mais tradicionais do setor, discutem com credores planos de recuperação judicial.

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