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Prolux: maior uso de videoconferências como efeito da pandemia gera benefícios ao cliente

Prolux em home office

Maior aproximação nas relações com os seus 96 clientes por meio de vídeoconferências é um dos primeiros efeitos da pandemia do coronavírus na Prolux Engenharia, de Porto Alegre, especializada em soluções em energia para indústrias de diversos segmentos, concessionárias  e permissionárias.

Preparada para trabalho remoto que não havia ainda sido adotado até então por questões de segurança, a empresa incorporou em sua rotina o que já era uma tendência, mas que passou a ser imprescindível nos negócios na atual conjuntura, segundo Cassiano Nicknich , diretor da empresa.

“Esse momento incomum que o mundo inteiro está vivendo fez com que muitos clientes atualizassem suas ferramentas de trabalho e isso deve contribuir, daqui para frente, em uma relação mais próxima por meio da tecnologia”, diz  Nicknich.
 Redução de custos

Outro efeito que já foi possível perceber foi a redução de custos relativos a despesas de viagem. Tanto no pré como no pós-vendas diversas reuniões, visitas e execuções de serviços foram realizadas de forma remota. Dessa forma, conforme o empresário, a empresa poderá manejar esses recursos para a rubrica de investimento em infraestrutura a fim de manter algumas atividades por via remotas em alguns departamentos. “É possível, sim, trabalhar de forma mista, o que resultará em melhor qualidade de vida a muitos funcionários”, admite.

Na medida em que o distanciamento social, no planeta, chegou para ficar por muito mais do que algumas semanas é possível prever uma evolução exponencial nas ferramentas de comunicação e trabalho remoto. Diante dessa evidência, a Prolux deverá trabalhar com as tecnologias mais avançadas, garante Nicknich.

A Prolux, que atende concessionárias de energia, nas áreas de geração, transmissão e distribuição, além de indústrias de óleo e gás, mineração, metalurgia, alimentos, obras de infraestrutura, comércio varejista e redes de supermercados, iniciou o home office em 23 de março com os 50 funcionários, tendo retornado em 9 de abril ao trabalho normal.
Já na unidade fabril de Campinas, a partir da mesma data alguns trabalharam de forma remota, mas a fábrica não parou devido à necessidade de atender as concessionárias de energia.
Trabalho em escalas

Nos escritórios, para evitar aglomerações, a empresa trabalhou em escalas: 50% do efetivo no escritório e os demais de forma remota. As reuniões acontecem em sua maioria por videoconferência a fim de evitar as salas de reuniões.

Gerente comercial da empresa, o engenheiro Lucas Duarte Rodrigues havia trabalhado em home office em situações pontuais, tendo sido esta a primeira vez a atuar nesse modelo de maneira contínua e estruturada. Em sua residência, ele reservou uma sala projetada para ser utilizada como escritório.

“Dessa forma consegui a estrutura física e o ambiente reservado para evitar distrações”, disse a MODAL. Satisfeito com a experiência, se pudesse escolher ele continuaria em home office.

“Logo no início, identifiquei algumas oportunidades que poderiam se tornar benefícios, bem como riscos, algo inerente à praticamente qualquer mudança significativa. Como oportunidade, vi a chance de melhorar a qualidade de vida, estar mais próximo de casa, evitar o tempo gasto e estresse gerado pelo deslocamento. Além de uma alimentação mais regrada entre outras vantagens”.

Rodrigues explicou ainda que essa experiência refletiu de forma positiva no desempenho diário. Percebeu que é importante ser “regrado, mesmo em casa, respeitando horários, vestimenta e demais questões importantes para se criar um ambiente profissional”. Como risco, preocupou-se em imaginar como seria o desempenho da equipe sem um monitoramento mais próximo.
Maturidade da equipe

Ao final, constatou que  com um acompanhamento frequente e uma definição clara das necessidades, prazos e responsabilidade, é possível manter o controle sobre as entregas da equipe. “Com isto, notamos uma melhora nas interações diárias, com reuniões mais objetivas e em menos tempo, redução da interrupção entre colegas e aumento da maturidade da equipe. Sem ter os colegas ao lado, cada colaborador precisa assumir o papel de responsável pela sua atividade. Esse risco forçou a equipe a se adaptar, subir de nível e evoluir de forma rápida”.

Apesar dos aspectos positivos do home office, admite que o trabalho em escritório também tem seus benefícios, sendo o principal deles a relação interpessoal. “Desta forma, acredito que um equilíbrio entre as duas formas de trabalho pode trazer um resultado altamente positivo tanto para a empresa quanto para os colaboradores”, conclui.

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