Prolux ultrapassa fase mais crítica da pandemia e deve fechar o ano com crescimento nas receitas

Equipe de campo durante serviços de adequação ao mercado livre de clientes em São Paulo/Divulgação

Quando iniciou a pandemia era pouco provável que a Prolux Engenharia — referência nacional em serviços relacionados ao sistema de medição de faturamento (SMF) de energia elétrica —, ultrapassaria quase incólume a fase mais crítica do efeito da crise sanitária em seus negócios.

Hoje, ainda não está claro se a empresa irá conseguir atingir as metas projetadas, mas com certeza sairá mais forte e consolidada, segundo o seu diretor executivo Cassiano Nicknich, que destaca um crescimento de 30% em suas receitas, de janeiro a junho, em comparação a igual período do ano anterior.
Aliado

De acordo com Nicknich, muitas lições foram aprendidas, desde que a covid-19 atingiu o Brasil. Entre essas, ele enumera a descoberta de que o trabalho em home-office é grande aliado para atividades que necessitam de foco, enquanto que o laboro, nas unidades físicas, agrega na fluidez da informação entre áreas, bem como na potencialização dos trabalhos em equipe.

Os ajustes também permitiram viabilizar ferramentas para minimizar custos com viagens internas tanto da empresa  como de clientes. Hoje, por exemplo, é possível a entrega remota de serviços técnicos, inspeções de equipamentos, auditorias de qualidade e diversos outros eventos que normalmente eram presenciais, e que, agora, trazem resultados superiores aos obtidos presencialmente. “Isso sem falar da redução de custos relacionados”, pontua Nicknich.

Durante os meses iniciais da pandemia, a Prolux se deparou com a paralização de contratos, os quais não puderam ser executados devido às restrições existentes em diversos setores. Mesmo em meio à adversidade, a Prolux concretizou novos negócios, principalmente com grandes redes varejistas, integradores do setor elétrico e gestoras de energia, com preponderância do segmento do mercado livre de energia.

Cenários

Para o último trimestre existe o desafio de retomar os trabalhos interrompidos e em paralelo dar sequência na execução de diversos contratos em carteira para 2020.  Os cenários, entretanto, são positivos, acentua o empresário.

Um dos fatores capaz de abrir novas oportunidades de negócios para a empresa  é a abertura do mercado livre a partir de janeiro de 2021.  Uma de suas aspirações mais antigas, o segmento é justamente onde detém a sua maior experiência.

“Atuamos no segmento, desde  1999, ano em que foi criada a Administradora do Mercado Atacadista de Energia Elétrica (Asmae), que depois passou a chamar-se MAE e finalmente se tornou a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia)”, conta Nicknich.

Confiança

Outro motivo de otimismo da Prolux é a própria modernização do setor elétrico.  Para o empresário, além de novas oportunidades e desafios, a reforma do setor deverá propiciar  maior protagonismo ao consumidor no sentido de que possa contar a qualquer momento com o fornecimento de energia ao valor mais eficiente possível.

Mesmo sem uma perspectiva concreta em relação ao fim da pandemia, Nicknich tem confiança de que o setor elétrico será pouco afetado.  “Evidente que estamos em um ano atípico em todos os setores, mas acredito que o Brasil está no caminho certo, em busca de crescimento. O setor elétrico estará sedento por investimentos para recuperar esse tempo e já, no próximo ano, estará atuando a plena carga.”

 

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