Rio Grande do Sul manteve o quarto lugar no ranking dos estados exportadores em 2016

Divulgação/Porto do Rio Grande

Apesar de uma queda de 5,4% nas exportações em 2016, em comparação com o ano anterior, o Rio Grande do Sul manteve o quarto lugar no ranking dos estados exportadores, com um total de US$ 16,6 bilhões.  São Paulo, com US$ 46,2 bilhões (1,38% de crescimento sobre o ano anterior),  é o líder, seguido por Minas Gerais, com US$ 20,6 bilhões (+1,37% sobre o ano anterior), e Rio de Janeiro, com US$ 17,1 bilhões (+0,93% sobre o ano anterior). Quinto lugar no ranking, o Paraná alcançou um total de US$ 15,7 bilhões (+1,76%).

Entre os países destino das exportações gaúchas, a China manteve o primeiro lugar com U$ 4,3 bilhões, seguida pela Argentina US$ 1,3 bilhão; Estados Unidos, US$ 1,2 bilhão; Holanda, US$ 621,7 milhões e Bélgica, com US$ 497,6 milhões.

Queda nos embarques da soja prejudica resultado

A Ásia importou do estado um total de US$ 6,1 bilhões; a Associação Latino-Americana de Integração (ALADI); US$ 3,7 bilhões; União Europeia US$ 2,7 bilhões; continentes sem  especificações US$ 1,4 bilhão e Oriente Médio US$ 1,1 bilhão.

Na lista de produtos de exportações, segundo dados oficiais do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC),  a soja embarcou um total de US$ 3,7 bilhões (-7,84% em comparação ao ano anterior); seguido pelo fumo, US$ 1,3 bilhão (+6,86%); bagaços e outros resíduos sólidos, US$ 884 milhões (- 9,74%); e químicos US$ 592 milhões.

Indústria acompanha perdas

Segundo nota distribuída pela Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), a indústria gaúcha também acompanhou o ritmo de perdas no ano passado. Com um total de US$ 12,4 bilhões, o segmento teve um recuo de 2,3%. Dois fatores foram determinantes e contribuíram para que o nível mais baixo no setor registrado desde 2006 não fosse ainda pior: em primeiro lugar, houve a contabilização como exportação da plataforma de petróleo e gás no mês de novembro, totalizando US$ 388,9 milhões. Além disso, o setor de Celulose e Papel registrou exportações de US$ 636 milhões, um avanço de 80,7%, em função da expansão da capacidade produtiva da CMPC Celulose Riograndense, em Guaíba. Se a operação com a plataforma não tivesse ocorrido e as exportações de Celulose e Papel fossem iguais as de 2015, o setor secundário cairia 7,6%. O segmento veículos automotores,  reboques e carrocerias exportou US$ 1,02 bilhão, com um crescimento de 5,2%. Contribuiu para isso, entre outros motivos, o acordo comercial firmado com a Colômbia, que aumentou as vendas externas do setor para esse destino em 136,2%.

Saldo na balança foi maior do que o de 2015

Em 2016, o estado importou um total de US$ 8,313 bilhões, o que representou um saldo na balança comercial gaúcha de US$ 8,265 bilhões. Em 2015, o saldo alcançou US$ 7,498 bilhões.

O recorde nas exportações do Rio Grande do Sul foi alcançado em 2013, com um total de US$ 25 bilhões, que permitiu um saldo na balança comercial de US$ 9,714 bilhões.

 

COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Email
Publicidade