RS vai elevar patamar no transporte aéreo de cargas com novo terminal da Fraport

O Rio Grande do Sul vai elevar seu patamar no transporte aéreo de cargas com o novo terminal da Fraport, segundo  Luiz Afonso Senna, professor do departamento de Engenharia de Produção e Transporte, da Escola de Engenharia da Ufrgs.

“Trata-se de uma peça importante dos arranjos que estão sendo feitos para o transporte aéreo que, juntamente com a extensão da pista de pouso e decolagem, vão permitir que produtos de alto valor agregado produzidos no estado possam atingir mercados relevantes em todo o mundo”.

Para Senna, a obra representa um marco da logística do estado devido a seus efeitos na redução de custos, o que torna fundamental a conclusão das obras da Avenida Severo Dullius cujo projeto era imaginado pela prefeitura de Porto Alegre como necessário, em 2012, para que a capital viesse a se tornar uma cidade-sede da Copa de 2014, como de fato aconteceu.

Localizada na Zona Norte de Porto Alegre, a via envolve desde a existente Avenida Dique até a Avenida Dona Alzira, numa extensão de aproximadamente 2 km, contando com três pistas em cada sentido, canteiro central, passeios laterais, iluminação e mobiliário urbano.

A obra permitirá uma rápida ligação entre a região do Aeroporto Internacional Salgado Filho à Zona Nordeste de Porto Alegre e com as cidades de Cachoeirinha e Gravataí, através do franco acesso à Avenida Assis Brasil, sendo fundamental para a complementação do plano de circulação viária da região.

Paralisada há cerca de três anos, sua retomada depende de adequações ao projeto, segundo informou à MODAL o engenheiro Caetano Pinheiro, diretor da Procon Engenharia responsável pela obra.

Até o momento foram construídos cerca de 40% do total da obra que demandou investimentos de R$ 40 milhões, faltando ainda outros R$ 35 milhões para completar seu cronograma.

O novo terminal de cargas  do Aeroporto salgado Filho era previsto pela Infraero. Com a nova estrutura, o armazém teria 23 mil metros quadrados, passando a capacidade de movimentação das atuais 35 mil toneladas para 100 mil toneladas/ano.

Além do pátio próprio para cargas, o complexo iria contar com estrutura de apoio para abrigar órgãos públicos – como Anvisa e Receita Federal – e privados – como despachantes aduaneiros e empresas -, bem como estacionamento para veículos de passeio e caminhões, além de armazéns para cargas perigosas.

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