Sistema de geração distribuída incentiva projetos de energia solar no RS

Divulgação

Começa engrenar os projetos de geração distribuída no Rio Grande do Sul, na área de energia solar. Um exemplo é o da Epi Energia Projetos e Investimentos, de Porto Alegre, que conta em seu portfólio com mais de duas dezenas de empreendimentos concluídos, equivalente a um total de 163 kWp.
Um dos últimos projetos concluídos é do Hotel São Pedro do Butiá, da região das Missões. No empreendimento, foram instalados 104 módulos fotovoltaicos de 260Wp, totalizando 27kWp de potência. A produção de energia elétrica prevista é de 38.480kWh por ano. No segmento de energia solar, o retorno previsto para o investimento ocorre entre seis e sete anos.
“O mercado começa a se movimentar, justamente em função do aumento das tarifas de energia elétrica”, diz Annelise Dessoy, sócia-diretora da Epi Energia.
Com uma equipe de engenheiros especializados da Alemanha, do México e da Argentina, além de desenvolver projetos de energia solar, a Epi Energia, com mais de 600 MW em projetos eólicos e solares instalados no Brasil, também importa os equipamentos e trabalha para reduzir os custos, informa Annelise.
De acordo com a empresária, a falta de linhas de financiamento a taxas que possam despertar o interesse do investidor é o principal fator que impede um maior número de empreendimentos. Hoje, apenas o BNDES oferece taxas de juros abaixo do mercado convencional, o que é condicionado a uma quota de 70% de produtos nacionais. Ocorre, segundo Annelise, que a indústria brasileira é pouco competitiva. Seus produtos, em média, custam um terço a mais do que os importados, o que elimina toda vantagem do financiamento.  “A redução dos tributos de importação de produtos estrangeiros seria a forma mais rápida e eficiente para incentivar o mercado de energia solar”, atesta.
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) prevê que até 2024 cerca de 1,2 milhão de residências no Brasil vão contar com energia produzida pelo sistema de geração distribuída, a partir de fontes renováveis, como painéis solares e microturbinas eólicas.    Desde que passaram a fazer parte dos leilões de energia, a energia solar, no Brasil passou a contar  com 3.206,9 megawatts-pico (MWp) de potência contratados, em 94 empreendimentos da fonte solar fotovoltaica, somando R$ 12,9 bilhões em investimento.

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