Daer pretende acelerar ritmo das obras de restauração e acessos municipais

Ricardo Nuñez/ Divulgação Daer

Após completar um ano e cinco meses à frente da direção-geral do Daer, no governo José Sartori, o engenheiro civil, Ricardo Nuñez, funcionário de carreira da autarquia há mais de 30 anos, começa a imprimir maior velocidade às obras de restauração e de acessos municipais. Até o mês de maio deste ano, somente 120 quilômetros receberam reforços de pavimentos e apenas oito acessos municipais foram concluídos, com alguns deles em fase adiantada de obras herdadas do governo anterior.

Meta
“É perfeitamente possível concluirmos a restauração de 350 quilômetros ainda em 2016, podendo chegar a 650, no total, em 2017”, explicou Nuñez a MODAL.  Para a meta se concretizar, entretanto, será preciso que a Petrobras Transporte (Transpetro) normalize o fornecimento de asfalto que está suspenso devido ao acidente na plataforma da empresa em Tramandaí, explicou o diretor do Daer.  “Desde a metade do mês de abril estamos com muitas obras paradas por causa da falta de asfalto.”

Sobre as obras de acessos municipais, cujo programa é remanescente do governo Antonio Brito (l995-1999), o diretor-geral do Daer informou que o ritmo devagar predominante foi devido à necessidade de a autarquia refazer os termos  com as empresas contratadas. Para este ano, entretanto, a meta é completar um total de 15 acessos. Para 2017 existe uma estimativa de conclusão de outros 11 acessos municipais, restando 48 para o ano de 2018, exercício para o qual o Daer ainda não garantiu receitas em razão do encerramento do programa financiado pelo BNDES.

Financiamento 
Em relação aos recursos do Banco Mundial, Nuñez informou que ainda restam U$ 115 milhões, os quais serão utilizados em licitações do Crema marcadas para o final do mês de junho, nos seguintes trechos: Santa Maria-Cachoeira; Passo Fundo-Palmeira e Passo Fundo Cruz Alta.

Ao total, o Daer deverá investir cerca de R$ 560 milhões neste ano, dos quais  R$ 250 milhões de recursos do Banco Mundial; R$ 100 milhões do BNDES, R$ 57 milhões da CIDE e o restante do Tesouro Estadual.  No ano passado foram investidos R$ 197 milhões, uma das piores marcas dos últimos anos.

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