Caberá ao govenador José Ivo Sartori a decisão final sobre a correção das tarifas de pedágio da EGR que devem ser anunciados, provavelmente, ainda nesta semana. Com tarifas defasadas desde 2007 – em junho de 2013, quando a administração anterior encerrou o programa de concessões de rodovias do estado, os valores retroagiram até aquele ano – a estatal vem enfrentando dificuldades para manter o seu cronograma de manutenção e conservação de rodovias.
Até o momento, a diretoria da empresa teve duas conversas com o governo, tendo assumido o compromisso de apresentar, nesta semana, os números definitivos às secretarias do Planejamento e dos Transportes, etapa que antecederá a apresentação ao governador. Nesta segunda-feira (15.05.2017), durante reunião-almoço do Sindicato da Indústria da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem (Sicepot-RS), Nelson Lídio, presidente da EGR, admitiu que sem o reajuste das tarifas grande parte dos projetos da empresa de conservação e manutenção será prejudicada.
O dirigente informou ainda que, além da correção das tarifas, pretende restabelecer a cobrança de pedágio por eixo equivalente,que havia sido suprimido pelo governo anterior. Eixo equivalente é uma unidade básica de referência em estatísticas de cobrança de pedágio no mercado brasileiro. Veículos leves, tais como carros de passeio, correspondem a uma unidade de eixo equivalente. Veículos pesados, como caminhões e ônibus são convertidos em eixos equivalentes de acordo com o número de eixos do veículo, conforme estabelecido nos termos de cada contrato de concessão.
Com investimentos de R$ 90 milhões, em 2016, e com previsão de aplicar outros R$ 90 milhões, em 2017, Lídio prevê que, se for confirmado o reajuste dos pedágios conforme o estudo da EGR, em 2018 os investimentos poderão alcançar R$ 160 milhões.
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