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Demanda de PCHs e CGHs estimula Andritz Hydro a aumentar as metas para este ano

Projeto de três turbinas ADS em fase de fabricação no Brasil/Foto/Divulgação

A Andritz Hydro Ltda., de capital austríaco, que desenvolve tecnologia para todos os tipos de turbinas, deverá encerrar o primeiro semestre do ano com um incremento de 40% nas vendas em comparação ao ano passado. De acordo com Karen Sanford, gerente de vendas da empresa, os negócios estão sendo favorecidos devido à demanda dos segmentos de PCHs e CGHs, com destaque para os estados de Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso.

Em Santa Catarina, a empresa liberou para operação comercial duas turbinas Kaplan a montante, de investidor da região de Chapecó.  Ainda no mesmo estado, na região de Guaramirim, a Andritz fechou contrato de outras quatro turbinas Kaplan de eixo inclinado. Esse tipo de máquina, segundo Sanford, foi desenvolvido especialmente para empreendimentos de baixa queda, os quais normalmente apresentam dificuldades de viabilizar por conta da obra civil envolvida e das tecnologias atualmente disponíveis no mercado.

“A empresa enxergou uma oportunidade e lançou os modelos ADS e ADT, Kaplan com eixo inclinado, possibilitando que esses projetos pudessem ser construídos com baixo custo civil devido à instalação desta turbina inovadora e de alto rendimento”.

No Paraná existem negociações bem avançadas para a instalação de duas turbinas Francis, havendo ainda outros projetos em negociações que dependem de licenciamentos ambientais. Entre esses, de um empreendimento com uma turbina Kaplan a jusante.
“Conseguimos alcançar a metade da meta prevista para este ano devido a um contrato de uma PCH, no norte do país, de turbina Kaplan Pit, o que nos estimulou a buscar um resultado bem mais ousado do que o previsto inicialmente para este ano”, pontuou Sanford.

No Mato Grosso, segundo a executiva, a demanda é oriunda não só de empreendedores que venceram nos leilões realizados no ano passado e iniciaram a compra dos equipamentos, mas também de outros investidores que estão apostando no segmento de mercado livre de energia e geração distribuída.

Com pouca atividade no Rio Grande do Sul nos últimos anos, devido a entraves na área de licenciamento ambiental que estancaram vários empreendimentos, a empresa pretende retomar as prospecções diante dos novos critérios para centrais hidrelétricas implantadas pelo órgão ambiental no ano passado.

 

 

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