A SyLog – Sistema de Logística Online (SP) projeta um crescimento de 46% em 2024 em comparação ao ano anterior. A previsão é do diretor-executivo da empresa, Ricardo Brandão, com base no lançamento de novos produtos e na ampliação da rede de parcerias estratégicas.
Segundo ele, um dos trunfos da empresa é o ERP SyLog , uma ferramenta de gestão empresarial que dispõe de know how para lidar com a logística de e-commerce por meio de diversos recursos.
Até o momento, mais de 70 milhões de pessoas já obtiveram rastreio de seus pedidos através de nossas soluções, diz Brandão que prevê um grande salto do e-commerce no Brasil. Somente em 2023, o segmento representou um volume de R$ 185,7 bilhões em negócios, com um crescimento de 12,4% em relação a 2022. Ao total foram 395 milhões de pedidos, segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm).
Quanto à concorrência com startups nas entregas de e-commerce, o empresário argumenta que 90% das transportadoras vem adotando soluções SyLog ERP para o atendimento do segmento. Hoje o atendimento das transportadoras corresponde a 70% das receitas da empresa. Outros 30% envolvem soluções de software para empresas de entregas rápidas e para e-commerces com entregas próprias.
Mesmo com as estimativas de queda da economia no Brasil para este ano — o FMI estima um incremento de 1,7% do PIB, um cenário de desaceleração frente ao ano anterior– Brandão mantém otimismo. “Será um grande desafio para muitas empresas visto que o poder de compra do brasileiro diminuirá. No entanto, o brasileiro cada vez mais adota hábitos de compra pela internet, e isso demanda serviços de entregas para empresas de logística, que é a nossa expertise. Mantemos nossas metas por apostar na ampliação da nossa tecnologia para este setor”.
Sobre os efeitos da reforma tributária no setor, Brandão faz duas análises. A primeira é que deverá trazer uma maior simplificação e transparência para o sistema tributário brasileiro, com o IVA, o que abre caminho para o desenvolvimento de mais negócios no Brasil. A segunda é de que haverá um aumento na carga tributária, e isso obrigará a redução de despesas e custos, o que implica otimizar ainda mais os processos .