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CCR ViaSul abre vagas para atuar nas obras da BR-386,  em Lajeado, Marques de Souza e Estrel

Após o anúncio da retomada das obras de duplicação (entre Marques de Souza e Lajeado) e das faixas adicionais (entre Lajeado e Estrela), a CCR ViaSul divulga que estão abertas cerca de 130 vagas com início imediato par atuar nas obras da BR-386 na região. Entre as oportunidades disponibilizadas estão as funções de ajudante, sinaleiros, encarregado, pedreiro, armador, rasteleiro, carpinteiro, operador de escavadeira e de basculante. Quem tiver interesse em participar da seleção deve se dirigir até o SINE Lajeado ou SINE Estrela com o currículo e documentos pessoais, informando a vaga de interesse. A CCR ViaSul prevê que, durante o auge das obras, deverão ser cerca de 300 trabalhadores atuando nas frentes de serviço. Outras informações podem ser obtidas nos SINEs, através dos contatos abaixo: – SINE Lajeado: Rua Júlio de Castilhos, 478 – Centro – (51) 9 8443-3197. De segunda a sexta, das 8h às 14h; – SINE Estrela: Rua Marechal Floriano, 27 – Centro – (51) 3712-1878. De segunda a sexta, das 8h às 12h e das 13h às 17h.    

Portos de SC crescem 11,38% no primeiro bimestre de 2024

A movimentação de cargas nos portos de Santa Catarina cresceu 11,38% no primeiro bimestre de 2024, em relação ao mesmo período de 2023. O desempenho é superior à média nacional, que ficou em 10,02%. O resultado representa 5,08% da movimentação nacional do ano. Os dados foram divulgados esta semana pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Passaram pelos portos catarinenses mais de 10 milhões de toneladas, sendo 7,38 milhões em linhas de longo curso (exportação e importação) e 2,66 milhões em cabotagem (mercado interno). “Importante este desempenho , seguimos crescendo acima da média e isto só reforça o enorme potencial logístico de Santa Catarina”, afirma o secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias, Beto Martins. Na movimentação de contêineres, o estado mantém seu destaque com 4 milhões de toneladas, que correspondem a 18,72% do total nacional. O crescimento em relação a 2023 foi de 7,53%. Portonave e Porto Itapoá figuram entre os quatro maiores do país neste setor. Com relação ao desempenho dos portos de Santa Catarina no primeiro bimestre de 2024, o Porto de São Francisco do Sul teve o maior volume de cargas com 2,9 milhões de toneladas, seguido pelo Porto Itapoá com 2,1 milhões, Portonave com 2 milhões de toneladas e Porto de Imbituba com 1,4 milhões. Outros 1,6 milhões foram movimentados nos demais portos e TUPs localizados no Estado  

Investimentos privados recuperam a infraestrutura do Brasil

  Desde 2021, os investimentos em infraestrutura no país vêm crescendo ano a ano. Essa melhora é resultado direto da participação de empresas privadas, conforme aponta a análise da Tendências Consultoria sobre as perspectivas de investimentos no setor, feita com base em dados prévios do BNDES e da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB). Em 2023, 78% dos investimentos em projetos de Transporte e Logística, Saneamento Básico, Energia Elétrica e Telecomunicações partiram de empresas privadas, enquanto apenas 22% vieram do setor público. Segundo Walter de Vitto, sócio da Tendências Consultoria, o país investe entre 15% e 16% do PIB em projetos de infraestrutura, valor abaixo do considerado ideal pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para um país emergente, que seria entre 20% e 21% do PIB nacional. Ele explica: “Podemos dizer que esse cenário, proporcionado pela iniciativa privada, está diretamente atrelado às melhorias do ambiente macroeconômico e à continuidade dos avanços na esfera regulatória, como a aprovação de importantes marcos setoriais, como os de saneamento, gás e ferrovias”. Com o novo Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e a retomada de investimentos do governo federal (PEC da Transição e novo Arcabouço Fiscal), a perspectiva é de crescimento para os investimentos em infraestrutura, com suporte de juros em queda, mercado de capitais ativo e perspectiva de crescimento moderado do PIB. “Com um ritmo moderado de crescimento e os juros reais recuando de uma média de 8,3% em 2023 para 4,5% em 2028, a expectativa é aumento dos incentivos para investimentos e consumo”, antecipa Walter. Setor privado garante 58% dos investimentos do Novo PAC  O anúncio do Novo PAC, realizado em agosto do ano passado, reforçou a expectativa da coexistência entre investimentos públicos e privados. De acordo com a análise da Tendências Consultoria, 58% dos investimentos previstos no plano virão da área privada, 22% do setor público e 20% de investimento estatal. “A intenção é que haja a contratação de R$ 1,7 trilhão em investimentos, dos quais R$ 1,4 trilhão seriam executados até 2026. Parte dos investimentos privados previstos no Novo PAC advém de concessões já definidas em leilões que ocorreram nos governos anteriores. Para os setores de ferrovias e aeroportos, por exemplo, quase a totalidade dos investimentos privados previstos referem-se a concessões existentes”, explica Matheus Ferreira, economista e consultor da Tendências. Em termos regionais, dados da Tendências apontam que o Sudeste e o Nordeste terão maior concentração de investimentos através do Novo PAC. Pernambuco deve receber mais de R$ 130 bilhões em investimentos, sobretudo nos setores de Petróleo e Gás e Transmissão de Energia. Já no Sudeste, o estado do Rio de Janeiro deve receber mais de R$ 340 bilhões em investimentos, principalmente no setor de Petróleo e Gás. São Paulo e Minas Gerais receberão investimentos para os setores de Energia, Habitação, Saneamento e Mobilidade Urbana. Impactos da reforma tributária no setor de infraestrutura   Segundo a Tendências, existe uma expectativa de que a reforma tributária será benéfica para a indústria, que tem uma cadeia produtiva longa. As maiores dúvidas recaem sobre os setores, projetos e empresas que (i) apresentam cadeias menores; (ii) possuíam benefícios tributários que poderão não contar com um substituto na regulamentação em curso; e/ou (iii) não integram o rol de atividades com regime específico que prevê reduções sobre a alíquota de referência. O setor de infraestrutura é um exemplo: segmentos relevantes como saneamento básico, concessões de rodovias e aviação civil comercial ficaram de fora do regime específico. Diante disso, a reforma irá afetar os contratos já existentes, tenham eles ou não previsão de Reequilíbrio Econômico-Financeiro (REF). “Entendemos que o caminho ideal seria garantir um regime de transição com a alíquota efetiva inalterada enquanto durar o projeto. Ou então, até um movimento antecipado do setor para definir as métricas e o arcabouço necessário para que os REFs sejam implementados tempestivamente”, explica André Paiva, consultor da Tendências. Nesse sentido, a indefinição do texto-base da reforma quanto a aspectos específicos que afetam a mecânica de incidência dos tributos sobre tais contratos traz incertezas sobre a elaboração de projeções, a forma de modelagem financeira e os mecanismos de reequilíbrio a serem considerados. Fábio Tieppo, consultor da Tendências, destaca alguns pontos que podem afetar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos do setor, entre eles o que poderá ser considerado para o cálculo do REF: “O impacto mais direto está relacionado com a alteração da alíquota efetiva. Mas não podemos esquecer que existirão outros, como os efeitos na composição dos preços da cadeia, que irão alterar a estrutura de custos dos projetos; custos adicionais relacionados à adaptação, como aquisição e integração de sistemas etc.; além de efeitos indiretos dentro do próprio fluxo de caixa, como a alteração na base e o cálculo do IR/CSLL, a necessidade de capital de giro, entre outros”.

Início da dragagem da Lagoa Mirim abre caminho para terminal graneleiro uruguaio

O início da dragagem da Lagoa Mirim é a chave aguardada pelas empresas do agronegócio do Uruguai para iniciar as obras de construção de um terminal graneleiro para carga geral, no Rio Tacuari. O projeto ficará localizado a 18 km de Rio Branco/Jaguarão e 3 kms da Lagoa. Os investimentos são estimados em cerca de US$ 30 milhões.  Tanto o licenciamento ambiental como a autorização do Ministério dos Transportes do Uruguai já foram emitidos. Com esse terminal os empresários uruguaios pretendem começar a exportar cerca de 1,4 milhão de toneladas por meio da hidrovia até os portos do Rio Grande e de Pelotas, o que garantirá maior competitividade dos produtos uruguaios no mercado internacional e também um acréscimo das operações nos portos do RS. Cronograma “O cronograma de obras do terminal deve ser executado quase em paralelo com a dragagem da lagoa Mirim prevista para 24 meses”, disse a Modal o embaixador uruguaio no Brasil, Guillermo Valles. De acordo com Valles, que incluiu a implantação da hidrovia da lagoa Mirim entre as suas prioridades no Brasil, o adiamento por duas vezes do lançamento do edital para a licitação da dragagem da Lagoa Mirim, gerou preocupação entre os empresários do agronegócio uruguaio que fazem parte do pré-consórcio de construção do terminal. “Felizmente, o DNIT agiu rápido e retificou o edital, ficando a abertura das propostas para o dia 6 de maio, com as mudanças necessárias para uma definição das empresas vencedoras”. Edital  O edital prevê a licitação do projeto executivo de dragagem e execução de dragagem de implantação do Canal Navegável na Lagoa Mirim, compreendendo o Canal do Sangradouro (Extremo Norte) e o Canal de Acesso ao Porto de Santa Vitória do Palmar (Extremo Sul). Somente com a dragagem o governo do Brasil vai investir US$ 7 milhões, enquanto o assoreamento anual é estimado em R$ 5 milhões.  A manutenção fara parte de uma concessão futura de ANTAQ. A partir da dragagem e do balizamento da hidrovia, o embaixador Valles acredita que ficará aberto o caminho para a concessão da hidrovia. “Um dado importante para a futura concessão é de que com essa dragagem, vamos conhecer o grau de assoreamento da hidrovia que delimitará o nível de intervenção para a dragagem anual“, observou. A inclusão da hidrovia da Lagoa Mirim no PAC da Integração, e das Rotas para a Integração Sul-Americana, lançados pelo governo Lula, representa o reconhecimento do governo brasileiro para um projeto que foi postergado por mais de 60 anos, disse Valles. “Precisamos tirar do papel e tornar realidade uma iniciativa que será benéfica para ambos os países”. A hidrovia é constituída por trechos de sete rios e tem extensão total de 1.860 quilômetros. Carga Quatros estudos de demanda foram produzidos sobre o potencial de carga da hidrovia da Lagoa Mirim no sentido do Uruguai para o Brasil: 1-  Da Corporação Andina de Financiamento (CAF); 2- Do governo uruguaio; 3-  Da empresa brasileira DTA que apresentou o EVTEA da lagoa Mirim em 2021;  4- Do setor privado que irá construir o terminal no Uruguai. Segundo esse último estudo, haveria uma demanda de 1,350 milhão de toneladas de cargas anual que hoje são transportadas via rodoviária, principalmente soja, arroz, madeira, cimento e carne.  Entre 5 a 7 anos, a produção do Uruguai poderá alcançar a 4, 7 milhões de toneladas de madeira, soja, trigo ou sorgo  de uma área de um milhão de hectares que hoje está ocupada para criação extensiva de gado . “Hoje está área não está sendo aproveitada para o cultivo porque exigiria um transporte entre 450 km e 500 km até o Porto de Montevidéu”, diz o embaixador. “Com o escoamento dessa produção pela Lagoa Mirim e pelo canal de São Gonçalo até os portos de Rio Grande e de Pelotas, a distância se reduz a 220 quilômetros, em modal hidroviário, ambientalmente sustentável e o custo logístico viabilizaria as exportações para a China e Europa”. Quanto às exportações no sentido do Brasil para o Uruguai, a estimativa é de 1,3 milhão de toneladas anuais de fertilizantes.      

Aeroporto de Porto Alegre encerrou trimestre com aumento de 20% no tráfego internacional

O aeroporto de Porto Alegre encerrou o primeiro trimestre do ano, com um crescimento de 20% no tráfego internacional em comparação a igual período do ano passado. Nos meses de janeiro, fevereiro e março foram mais de 96 mil passageiros, em cerca de 900 pousos e decolagens internacionais na capital gaúcha, contra 79.998 passageiros de 2023.   Além disso, a partir de abril, a empresa aérea Aerolíneas Argentinas dobrará as frequências da rota Porto Alegre-Buenos Aires, com  seis para 12 voos semanais, um incremento de mais 6,5 mil passageiros no mês. Outro destaque internacional é o aumento de voo para a Cidade do Panamá, com acréscimo de quatro para sete partidas semanais (mais 4,5 mil passageiros por mês).   Além destes destinos internacionais diretos de Porto Alegre,  Lima aumentou de três para quatro frequências, Lisboa com três voos semanais, Montevidéu com dois por semana e quatro para Santiago.   Mercado doméstico aquecido em abril Em abril, a frequências de Porto Alegre para Campinas passará de 54 para 64 partidas semanais (mais 2.388 passageiros por mês). No mesmo período, a Gol para São Paulo passará para 65 partidas (mais 2,9 mil passageiros por mês). Brasília ganhará um aumento de seis frequências, totalizando 13 voos semanais (mais 6,7 mil passageiros) e para o Rio de Janeiro com mais oito, chegando a 28 decolagens semanais (mais 8,9 mil passageiros).   A Latam também aumentará seus voos da capital gaúcha para São Paulo, passando de 71 para 78 partidas semanais (mais 7,5 mil passageiros por mês).   Previsão para abril/2024   A expectativas do Porto Alegre Airport é de de receber 608.592 passageiros no mês de abril. Isso representa 5.404 voos domésticos e internacionais, que atenderão 23 destinos nacionais: Alegrete, Bagé, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Canela, Curitiba, Florianópolis, Foz do Iguaçu, Guarulhos/SP, Joinville, Navegantes, Pelotas, Porto Seguro, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro/RJ, Santa Cruz do Sul, Santa Maria, Santa Rosa, Santo Ângelo, São Paulo e Uruguaiana e seis destinos internacionais: Buenos Aires, Cidade do Panamá, Lima.

Estados do Cosud definem posição sobre renovação da Malha Sul em agenda no Ministério dos Transportes no dia 14 de maio

 Reunidos nesta quinta-feira em Curitiba,no Palácio Iguaçu, os estados do Cosud  (Consórcio de Integração Sul e Sudeste) decidiram elaborar um termo de referência para a contratação de um estudo de demanda  de cargas da Malha Sul. Dados disponíveis do Anuário Ferroviário da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) indicam trechos com tráfego interrompido, sem atividade por razões diversas. Somados, chegam ao total de 2.280 quilômetros, o que corresponde a 31,6% da extensão total. Entre 2006 e 2023 o transporte de carga em toda a Malha Sul sofreu uma redução em 26%. Os estados também pretendem apresentar uma proposta para o processo da nova concessão ao Ministério dos Transportes. O atual contrato da iniciativa privada com o governo federal, de 7.223 quilômetros de extensão, se encerra em fevereiro de 2027. “Vamos analisar em conjunto uma proposta a ser apresentada para o governo federal”, destacou o vice-governador do Paraná, Darci Piana. “Uma boa malha ferroviária é boa inclusive para imprevistos. Com o volume de chuvas que tivemos recentemente, por exemplo, o setor produtivo acabou prejudicado. Se tivéssemos um sistema ferroviário mais eficiente teríamos sofrido muito menos”. Gabriel Souza, vice-governador do RS, destacou a necessidade urgente de novos investimentos nesse modal. “Queremos melhorar a eficiência da Malha Sul”, afirmou. NOVA LICITAÇÃO “Está claro que estamos abaixo de 50% de utilização e isso está causando grandes custos para a nossa economia”, disse  o secretário da Portos, Aeroportos e Ferrovias de Santa Catarina, Beto Martins. “Contribuímos muito para o Brasil, com indústrias fortes, logística de peso nos aeroportos e portos e estamos com uma trava na área ferroviária que precisa ser resolvida”. O GT das Ferrovias foi criado na última reunião do Cosud realizada em março, em Porto Alegre, com o objetivo de buscar a união dos estados em torno do desenvolvimento deste modal, considerado de fundamental importância para a logística de transportes. (Com assessorias de imprensa do Paraná e Santa Catarina)    

Leilão da ANTAQ: Área no Porto do Rio Grande em disputa

Espaço de 8.610 m² será leiloado para movimentação e armazenagem de cargas A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) anuncia o leilão da área RIG 10 no Porto do Rio Grande. A área, composta por armazéns e a Central de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), totaliza 8.610 m² e será destinada à movimentação e armazenagem de cargas. Leilão em 23 de maio na B3 O leilão está previsto para o dia 23 de maio, na sede da B3 em São Paulo. Interessados em participar podem encontrar o edital e mais informações no Diário Oficial da União (DOU) de 2 de abril ou na sede da ANTAQ em Brasília. Modelo simplificado e investimento de R$ 7,8 milhões O arrendamento da área RIG 10 será realizado no modelo simplificado, com prazo máximo de 10 anos, sem prorrogação. A previsão de investimento para o terminal é de R$ 7,8 milhões. Edital disponível e prazo para esclarecimentos O edital completo do leilão está disponível online e na sede da ANTAQ. O prazo para solicitar esclarecimentos sobre o edital vai até o dia 15 de maio. Participe do leilão e invista no Porto do Rio Grande! Informações Adicionais: Data do Leilão:23 de maio Local:Sede da B3, São Paulo Edital:Clique aqui: URL Edital ANTAQ RIG 10 ou na sede da ANTAQ em Brasília Prazo para Esclarecimentos:15 de maio Investimento Previsão:R$ 7,8 milhões Contato: ANTAQ Endereço: Quadra 514, Conjunto “E”, Edifício ANTAQ, Asa Norte, Brasília Telefone: (61) 3316-2000 http://web.antaq.gov.br/sistemas/leilaointernetv2/PaginaPrincipal.aspx   —  

CCR ViaSul registra mais de 900 mil veículos durante feriado de Páscoa

Aumento representa mais de 10% do previsto pela Concessionária para o período Em balanço divulgado nesta terça (2), a CCR ViaSul informa que mais de 900 mil veículos utilizaram suas rodovias durante o feriado de Páscoa, entre os dias 28 e 31 (quinta a domingo) de março. Deste total, mais da metade passou pela Freeway, que registrou algo em torno de 250 mil motoristas. A BR-386 também apresentou número acima do esperado, porém em menor volume: foram 124 mil condutores durante os quatro dias de operação. Ao mesmo tempo, também houve aumento no número de atendimentos realizados pelas equipes do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU). No intervalo foram 1,6 mil atendimentos a motoristas nas rodovias, dos quais 742 referentes a pedidos de socorro mecânico. Dentro desses pedidos, maiores casos registrados foram de pane mecânica com 537 eventos, seguidos pelos casos de pneu furado (118). Na sequência aparecem os eventos de superaquecimento do motor (34), pane seca (21) e, empatados, bateria descarregada e pena elétrica (16). Também foram realizados 30 atendimentos clínicos. Por fim, o estudo também revelou 60 acidentes com 7 vítimas e um óbito em todas as rodovias. (CCRViaSul)

Santa Catarina terá uma Lei Estadual de Ferrovias

O governo de Santa Catarina está atuando na construção da Lei Estadual de Ferrovias. A proposta será fundamental para que o Estado possa ter autonomia para autorizar a concessão de novos trechos ferroviários. O encaminhamento sobre esta legislação foi discutido pelo secretário de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF), Beto Martins, com o superintendente de Transportes Ferroviários da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Ismael Trinks, em Brasília. “Temos dois projetos ferroviários em andamento em Santa Catarina e viemos buscar  informações sobre como preparar a nossa legislação para o setor. Com uma Lei Estadual, estaremos preparados para os passos seguintes, como a possibilidade de autorizar concessões”, reforça o secretário. Durante a audiência na ANTT, o Estado também demonstrou interesse em solicitar a delegação dos trechos ferroviários existentes, caso a atual concessão não seja renovada. “Se isto acontecer, esta é uma possibilidade que pretendemos aprofundar com a ANTT. Santa Catarina terá um reforço em seus ativos que poderão valorizar um futuro pacote de concessão de ferrovias no Estado”, acrescenta Martins. *SNTF e INFRA SA* A agenda em Brasília também teve uma reunião na Secretaria Nacional de Transportes Ferroviários (SNTF) e outra na Infra SA. Os membros da SPAF apresentaram os projetos que estão em andamento, visando futuras parcerias e a integração dos projetos catarinenses no planejamento nacional de expansão da malha ferroviária.

Miragens à vista no financiamento da mobilidade urbana

Luiz Afonso dos Santos Senna   Corrija-me se estiver errado, mas a fina linha entre a sanidade e a loucura não tem ficado mais fina? (George Price)   No Brasil, a mobilidade urbana como um todo, e o transporte público coletivo em particular, têm sido conduzido de forma amadora e desprovido de planejamento. Os chamados “aplicativos” entraram sem pedir licença em um mercado regulado e atuam sem regulação, caracterizando um paradoxo per si. Nos países de primeira linha, a chegada dos aplicativos não gerou impactos relevantes nos serviços existentes por uma simples razão: foram definidos regramentos mínimos que ajustaram o novo serviço a um planejamento pré-existente. Por exemplo, onde há organização, os serviços de transporte de passageiros somente podem ser prestados por motoristas que possuam habilitação profissional. Transporte e infraestrutura como um todo, são indústrias de rede e esta é a principal razão pela qual precisam ser planejados. O amadorismo na gestão de transportes e mobilidade urbana nas cidades brasileiras fica evidente quando propostas que surgem para o setor de forma aleatória ou movidas por dogmas e posturas ideológicas acabam sendo implementadas sem que haja uma base conceitual robusta. Copia-se, pura e simplesmente, iniciativas de outros países sem fazer a necessária crítica e estudar os possíveis impactos de sua implementação. Tarifa zero Neste sentido, recentemente voltou a ser proposta a ideia da chamada “Tarifa Zero”. Trata-se de uma política de transporte público que isenta os usuários de pagamento pelo serviço de transporte prestado. O Movimento Passe Livre, de 2013, contra o aumento das passagens do transporte coletivo teve uma dimensão nacional. Anthony Ling[1] lembra que, em entrevista ao Programa Roda Viva à época, o MPL citou Hasselt, na Bélgica, como um exemplo de sucesso a ser seguido. Pouco tempo após a entrevista, foi extinto o modelo na cidade, voltando a ser cobrado pelo uso do transporte coletivo, pela insustentabilidade financeira da inciativa.   Muitas cidades têm também adotado subsídios, complementando o que seria a capacidade de pagamento com recursos públicos para cobrir o gap entre receitas e custos de prover os serviços. A argumentação utilizada para justificar subsídios parciais e a Tarifa Zero estaria vinculada a um aumento da mobilidade da população, notadamente da parcela com menor poder aquisitivo. O argumento inclui a grande participação dos custos de transporte na renda dos usuários, que tem sua mobilidade restringida, incluindo a dificuldade de acesso ao trabalho e melhores empregos. Entre os argumentos também é mencionado que o custeio público permitiria o controle direto da remuneração das empresas, ampliando a transparência e facilitando a exigência de critérios de qualidade. Alguns mencionam ainda potenciais benefícios ambientais de se incentivar o transporte coletivo em detrimento do uso do automóvel. Os recursos propostos para custear o subsídio incluem propagandas nos ônibus, IPTU progressivo, taxação a aplicativos de transporte, taxa de congestionamento (pedágio urbano), recursos da área azul de estacionamentos em vias públicas, a municipalização da Cide (imposto federal sobre combustíveis)[2], ou a pura e simples utilização do orçamento público, mesmo que este seja insuficiente para cobrir as várias demandas municipais, entre elas saúde, educação, segurança.     Subsídios A implantação de subsídios de tal monta, no caso da Tarifa Zero, requerem recursos significativos, normalmente muito maiores do que a capacidade dos orçamentos municipais. Os casos internacionais em que esta política foi aplicada, normalmente são de cidades de pequeno porte com rendas muito altas, normalmente consequência de grandes empresas localizada no município. Um aspecto importante a ser considerado nesta discussão é a dos custos de produção dos serviços. De uma forma geral, no Brasil são ainda utilizadas as famigeradas Planilhas do Geipot, que parte de uma lógica de custos médios (a média da média, da média…) para definição do preço. Como não são geralmente observadas condições de eficiência na gestão e operação, acabam sendo repassados custos ineficientes. Em verdade, muitas vezes, há um incentivo à ineficiência. A adoção de subsídios em grande escala é um fator que tende a aumentar esta situação de custos ineficientes. Muitas vezes, em nome de buscar mecanismos para beneficiar a parcela mens privilegiada da sociedade, acaba-se fazendo exatamente o oposto. A implantação da Tarifa Zero impacta indiscriminadamente a todos os usuários e não apenas a população alvo da política social. Uma das possíveis razões para o sucesso do transporte público coletivo nos países que se tem como benchmark (normalmente os países europeus) reside exatamente na diversidade de usuários dos sistemas, incluindo baixa, média e até alta renda, dada a conveniência da oferta. Os usuários de automóveis são menos sensíveis ao fator preço (baixa elasticidade-preço). Portanto, a Tarifa Zero possui efeito inexpressivo para atrair motoristas para o transporte público. Anthony Ling (2022) destaca que na experiência internacional com a Tarifa Zero, o ônibus captura principalmente os deslocamentos que seriam realizados a pé ou de bicicleta, reduzindo parte dos ganhos ambientais que justificariam sua execução. Em casos como no município de Porto Alegre, nos dias denominados de passe livre (algumas datas específicas ao longo do ano) a não cobrança de tarifa afugenta substantiva parte dos usuários do sistema que alegam falta de segurança, horários insuficientes e inadequados, entre outros. Em relação a um possível maior controle de custos e fiscalização das empresas no caso da adoção da Tarifa Zero, não existe comprovação prática. Os preços existem exatamente para estabelecer uma situação de equilíbrio entre oferta e demanda por serviços, servindo de incentivo para as melhores práticas de negócio. Nos serviços públicos a denominação é tarifa, uma vez que é fixada pelo poder público. Sem a existência de uma tarifa não é possível praticar uma regulação entre oferta e demanda dos passageiros entre horários de pico e fora de pico. A eficiência sistêmica de um país, assim como a sustentabilidade financeira, são fundamentais em todas as atividades. Costuma-se argumentar que mobilidade urbana e transportes são diferentes das demais atividades, porém não são. Seguem os mesmos princípios econômicos. São monopólios ou oligopólios, e para isto existe, de longa data, uma ampla e profunda literatura a respeito. O estado da arte está disponível. O problema

Professor Senna é o novo articulista do portal MODAL; o abismo da infraestrutura brasileira: desafios e perspectivas

Um dos maiores conhecedores do setor de infraestrutura do país, o professor Luiz Afonso dos Santos Senna, PhD pelo Institute of Transport Studies (ITS), da University of Leeds, 67 anos, que atua como consultor na mesma área, é o novo articulista do portal MODAL. Com artigos mensais, o professor vai trazer para a discussão grandes temas da infraestrutura, além de contribuir para o seu desenvolvimento em municípios, estados e país. Senna também pretende escrever sobre benchmarks nacionais e internacionais que balizem os tomadores de decisão, públicos e privados, a produzirem a melhor e mais atualizada infraestrutura. “Sem ser excessivamente ambiciosos, buscaremos produzir textos que inspirem e façam a diferença”, diz. Déficit colossal O professor Senna traça um panorama preocupante da infraestrutura nacional, classificando o hiato como “absurdamente grande”. A situação precária das rodovias, com apenas 12% pavimentados, muitos dos quais em mau estado, ilustra o desafio.  “Essa carência limita o crescimento econômico e impacta negativamente a União, estados e municípios”, assinala. Novo PAC: investimentos aquém do necessário Embora o Novo PAC, de R$ 1,7 trilhão a serem aplicados até 2026, represente um passo positivo, os investimentos ainda estão distantes do ideal, segundo Senna. Dos R$ 185,8 bilhões previstos para rodovias, R$ 50,8 bilhões se referem a concessões já existentes. No setor ferroviário, a situação se repete: R$ 88,2 bilhões dos R$ 94,2 bilhões previstos estão atrelados a concessões preexistentes. Em resumo, observa Senna, os investimentos realmente novos são insuficientes para suprir o déficit colossal de infraestrutura do país. O paradoxo da crise fiscal Senna reconhece que a situação fiscal do país limita os investimentos, mas propõe alternativa. Uma ideia seria semelhante à  reserva de dinheiro público para o financiamento de campanhas eleitorais.  Ressalta, todavia, que a escala dos investimentos necessários é muito superior ao montante aprovado para este ano de R$ 4,9  bilhões. “O fato é que o parlamento precisa assumir um papel proativo e priorizar a infraestrutura como um investimento fundamental para o futuro do Brasil”, assinala.      

PAC da Integração’ mobiliza 11 estados brasileiros, com financiamentos de cerca de US$ 10 bilhões de bancos multilaterais

O governo brasileiro intensificou as negociações com países vizinhos para afinar a agenda de integração sul-americana, também conhecida como “PAC da Integração”. O plano consiste na criação de cinco rotas para incentivar o comércio nacional com países da América do Sul e a reduzir de forma significativa o tempo e o custo do transporte de mercadorias para a Ásia, via oceano Pacífico. O projeto foi desenhado pelo Ministério do Planejamento e Orçamento (MPO), que mapeou as rotas com o apoio dos 11 Estados brasileiros que fazem fronteira com países sulamericanos – e agora busca a validação desses países para fazer eventuais ajustes e avançar nessa agenda. As obras – que incluem rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias – serão financiadas por bancos e instituições multilaterais: Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), além do brasileiro BNDES, que juntos separaram US$ 10 bilhões (por volta de R$ 50,1 bilhões) para esses projetos. Serão US$ 3,4 bilhões (R$ 17 bilhões) do BID, US$ 3 bilhões (R$ 15 bilhões) de CAF e de BNDES e mais US$ 600 milhões (R$ 3 bilhões) do Fonplata. Os recursos do BNDES são restritos a obras no Brasil, que já estão listadas no PAC, uma vez que o banco não tem autorização atualmente para financiar obras no exterior. A rota do “PAC da Integração” desenhada propõe a integração de quatro estados brasileiros (AM, AP, PA e RR) com os vizinhos ao norte. Um dos projetos é a revitalização da BR-174, em Roraima, que está prevista no PAC e ajudará no escoamento da produção do Estado e dos produtos da Zona Franca de Manaus. Dentro da Guiana, a demanda é pela pavimentação de uma rodovia de 330 quilômetros que sai de Bonfim (RR) e ajudaria nesse escoamento. A rota 1 contempla ainda o Porto de Santana, no Amapá, também conhecido como Porto das Guianas, cuja concessão está prevista para este ano. Também faz parte dessa rota a extensão do linhão de Tucuruí até Boa Vista, com o objetivo de integrar Roraima ao sistema elétrico nacional. Além da questão ambiental – uma vez que hoje o Estado é abastecido por termoelétricas, que são caras e mais poluentes –, essa medida também tem o potencial de baratear a conta de luz para toda a população, que hoje paga subsídios. A expectativa de conclusão, após acordo de compensação com comunidades indígenas, é 2026. Outra obra prevista no PAC é a alça de acesso à ponte binacional de Porto Murtinho, na divisa do Mato Grosso do Sul com o Paraguai. “Ela está 55% concluída e vai ficar 100% concluída no primeiro semestre de 2025. É a primeira obra financiada por Itaipu fora de Itaipu”, diz o secretário. Ela integra a rota 4, que parte de Campo Grande, cruza o Paraguai, passa pelo norte da Argentina e desemboca nos portos chilenos, ajudando o escoamento de produtos pelo Pacífico, sobretudo grãos. Deverá ser a primeira das cinco rotas a ser entregue, com previsão para 2025. “A alça de acesso à ponte é uma das maiores obras do PAC. São R$ 425 milhões e a ordem de serviço foi assinada em dezembro”, afirma. Lagoa Mirim A rota 5, que contempla os pampas, já existe, porém será revitalizada. Já foi dada a ordem de serviço da dragagem da Lagoa Mirim, uma das maiores hidrovias do país. “A gente vai modernizar com a dragagem para permitir o fluxo de comércio e também de turismo: será possível ir de Montevidéu até Porto Alegre por hidrovia”, diz Villaverde. A entrega da rota 5 está prevista para o fim do mandato de Lula, assim como a rota 2, que parte de Manaus por hidrovia pela Colômbia até desembocar, por rodovia, no porto de Manta, no Equador. Já as obras da rota 3, que integra Acre, Rondônia e Mato Grosso com portos do Peru e do norte do Chile, passando também pela Bolívia, são as mais longevas e devem ser concluídas até o final da década. O Estado de S. Paulo. ANNA CAROLINA PAPP MARIANA CARNEIRO  

Nordeste impulsiona o boom do transporte rodoviário de cargas fracionadas no Brasi

O mercado de transporte rodoviário de cargas no Brasil está em franca expansão, especialmente no segmento de cargas fracionadas. O Nordeste, em particular, se destaca como um dos principais motores desse crescimento, impulsionado pelo e-commerce e pela necessidade de entregas rápidas e eficientes. Particularmente expressivo foi o desempenho nas rotas que ligam São Paulo às capitais da Região Nordeste, segundo Célio Martins, gerente de novos negócios da Transvias. Martins relata um aumento expressivo no volume de consultas e movimentações, especialmente para Salvador, Fortaleza, Recife, São Luís e Maceió, refletindo uma retomada econômica e um aumento na demanda por transporte de cargas fracionadas. O comércio eletrônico, com vendas projetadas em R$ 500 bilhões para 2023 e um crescimento estimado de 20% em relação ao ano anterior, tem sido um motor para o aumento da demanda por transporte de cargas fracionadas, especialmente no Nordeste, onde se espera um crescimento de 25% nas vendas do e-commerce, diz Martins. . Dados da Transvias mostram um crescimento robusto nas rotas de São Paulo para as capitais nordestinas, com aumentos significativos: Salvador (101,12%), Fortaleza (93,20%), Recife (96,97%), São Luís (43,02%) e Maceió (97,24%), entre dezembro de 2023 e março de 2024, comparado ao mesmo período do ano anterior. Este crescimento é atribuído ao aumento do comércio eletrônico e à vitalidade econômica do setor de transporte, que viu o PIB do setor crescer 1,2% no primeiro trimestre de 2023 Martins reforça a importância dos investimentos para acompanhar a demanda crescente, especialmente nas rotas entre São Paulo e o Nordeste “Precisamos garantir que a infraestrutura acompanhe essa demanda crescente”, afirma. “Investimentos em rodovias, tecnologia e eficiência logística serão cruciais para sustentar esse crescimento no longo prazo.” Crescimento expressivo nas rotas para o Nordeste: Salvador: 101,12% Fortaleza: 93,20% Recife: 96,97% São Luís: 43,02% Maceió: 97,24% E-commerce :  Vendas online projetadas em R$ 500 bilhões para 2023: Crescimento de 20% em relação a 2022. Nordeste: crescimento de 25%. Retomada econômica: Aumento da demanda por produtos e serviços. Investimentos em infraestrutura e tecnologia: Cruciais para sustentar o crescimento no longo prazo: Melhoria das rodovias. Adoção de novas tecnologias. Otimização da logística. Oportunidades para o futuro: O Nordeste se consolida como um polo de crescimento: Aumento da demanda por transporte de cargas fracionadas. Investimentos em infraestrutura e logística. Novas oportunidades para empresas do setor.  

Cinco novos pedágios free flow começam operar dia 30 de março nas rodovias do Vale do Caí e Serra Gaúcha

  A partir da meia-noite de 30 de março (sábado) entram em operação os cinco novos pontos de pedágio free flow, nas rodovias do Rio Grande do Sul administradas pela concessionária CSG. As cobranças das tarifas serão nos dois sentidos. A autorização para o início da operação foi anunciada nesta terça-feira (19), pela Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs).   Os pórticos de cobrança eletrônica sem cancelas estão localizados na ERS-122, nos km 4,6 (São Sebastião do Caí), 45,5 (Farroupilha) e 151,9 (Ipê), no km 30,1 da ERS-240 (Capela de Santana) e no km 6,5 da ERS-446 (Carlos Barbosa). Com a mudança, a antiga praça de pedágio em Portão (km 0 da ERS-122) será desativada às 23h59 do dia 29 de março (sexta-feira).   Após a passagem pelo free flow, os motoristas têm até 15 dias para pagar a tarifa, por meio de tag (adesivo eletrônico colado no para-brisas), no aplicativo “CSG FreeFlow”, pelo site www.freeflow.csg.com.br ou nas cinco bases de atendimento ao cliente da concessionária, na ERS-122, RSC-453 e ERS-240 (leia mais abaixo). A companhia não emite boleto para pagamentos.   Para que os motoristas estejam atentos aos pontos de cobrança, nos locais dos pórticos, há placas de sinalização indicando a proximidade do pedágio free flow, valores e formas de pagamento, além de painéis digitais em cima das estruturas de cobrança automática com mensagens variadas.   Ricardo Peres, diretor-presidente da CSG, destaca que a primeira operação do free flow no Estado, no km 108,2 da ERS-122, há três meses, tem superado positivamente as expectativas. Segundo o executivo, há uma boa aceitação da tecnologia pelos clientes que transitam pela rodovia. Peres enfatiza ainda que a concessionária teve grande preocupação em propagar o maior número de informações para que o processo ocorresse da forma mais transparente possível e que, nos próximos dias, intensificará suas ações para divulgação dos novos cinco pórticos.   “Além do nosso 0800.122.0240, quem precisar de orientação sobre o free flow poderá parar em qualquer uma das bases de atendimento da CSG para que os nossos profissionais forneçam as informações e o auxílio necessários. Com o passar do tempo, o sistema vai se tornando mais conhecido e fácil para população que trafega pelos trechos”, orienta.   Como efetuar o pagamento? Sem filas, sem cancela, aproveitando a viagem e com desconto, o free flow pode ser pago de quatro formas:   Tag: previamente colada no para-brisa, o valor é faturado automaticamente, sem necessidade de se preocupar com outras formas de pagamento. Empresas como Sem Parar, ConectCar, Veloe, Move Mais e Taggy e instituições financeiras comercializam a tag por meio dos seus sites e aplicativos. O cliente é quem escolhe qual tag se ajusta mais a sua rotina.   Aplicativo “CSG FreeFlow”: baixado gratuitamente da Play Store ou da Apple Store, o aplicativo é fácil e simples de ser utilizado. Mas atenção, ao baixar é importante verificar se já existem passagens em aberto, pagá-las e a partir da data do cadastro começar a controlar os extratos futuros. Após cadastramento, o cliente poderá quitar o valor depois de passar pelo pórtico, conferindo seu extrato de passagens, ou inserir créditos antes de viajar, para que o débito ocorra automaticamente. O crédito/pagamento pode ser feito por Pix ou cartão de crédito, e o extrato de tarifas fica disponível em até 48 horas após a passagem pelo pórtico. Caso o valor pré-pago não seja utilizado, é possível reaver o saldo pelo próprio aplicativo. Os créditos não expiram. Para obtenção de desconto nas tarifas, é necessário fazer cadastro prévio.   Site www.freeflow.csg.com.br: também sem custo, tem uso similar ao aplicativo. Para obtenção de desconto nas tarifas, é necessário fazer cadastro prévio.   Totem nas bases de atendimento ao cliente: de forma presencial, é possível realizar o pagamento por Pix ou por cartões de crédito e débito, através de totens digitais nas bases localizadas em Ipê (ERS-122, km 151,8); Flores da Cunha (ERS-122, km 99,5); Farroupilha (ERS-453, km 118,6); Bom Princípio (ERS-122, km 36,1) e Capela de Santana (ERS-240, km 24,8). De fácil uso, basta tocar na tela e em seguida optar por “Pagamento Free Flow”, digitar a placa do veículo, clicar em “Buscar débitos” e selecionar o modo de pagamento. Aqui não há desconto e nem necessário cadastro. Pela modolidade, o cliente também não tem acesso ao extrato de passagem.   Desconto nas tarifas           Os veículos que passarem pelos pórticos free flow poderão ter até 20% de desconto. Qualquer meio de transporte (leve ou pesado), inclusive moto, cadastrado previamente no aplicativo “CSG FreeFlow”, no site ou que utilize tag válida terão redução de 5% no valor da tarifa, independente da frequência no trecho. Já o desconto progressivo, que chega a até 20%, é dado a veículos de passeio e motos, que passam por um mesmo pórtico, no mesmo sentido em um mesmo mês. O desconto é válido quando pago dentro do prazo de 15 dias e não é acumulativo de um mês para outro.   Esqueci de pagar, o que acontece? Caso o valor da tarifa não seja quitado em até 15 dias após a passagem pelo sistema, o proprietário do veículo perde o direito aos descontos que já tenha adquirido e receberá uma multa por não pagamento de pedágio, considerada infração grave. A penalização acarreta o pagamento de R$ 195,23 ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran) do Governo do Estado, além de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O pagamento da multa também não quita o saldo devedor com a concessionária, que pode acarretar ao valor juros e na inclusão do nome negativado do proprietário do veículo em órgãos de cobrança, como Serasa e SPC.   Onde estão os pedágios do free flow e os valores das tarifas* – ERS-122 / km 4,6 (São Sebastião do Caí) – R$ 12,30 – ERS-122 / km 108,2 (Antônio Prado) – R$ 8,60 – ERS-122 / km 151,9 (Ipê) – R$ 8,60 – ERS-240 / km 30,1 (Capela de Santana) – R$ 9,00 – ERS-122 / km 45,5 (Farroupilha) – R$ 10,70 –

Cap Logística passa a operar com coleta e devolução de contêiner no Porto de Paranaguá

  A Cap Logística, empresa com mais de 20 anos no mercado interno e externo de armazenagem de produtos frigorificados, passou a atuar com  coleta e devolução de contêiner no Porto de Paranaguá.  A operação é realizada na unidade que fica na região. “Temos uma equipe eficiente e cobertura abrangente para garantir a coleta e a devolução de maneira rápida e segura”, destaca Bruna Silva, gerente Comercial da Cap Logística. De acordo com a executiva, o objetivo da Cap com o novo serviço é oferecer mais uma solução para os clientes de importação que precisam de um operador logístico que faça todo o processo de movimentação do porto. “A Cap executa a movimentação de contêiner do porto ao armazém com agilidade e precisão. Após a coleta, devido a uma estrutura de armazenagem adaptada para receber contêiner, nós descarregamos em tempo recorde. Os contêineres oferecidos para a movimentação têm de 40 a 20 pés. Realizamos a devolução dos contêineres nos terminais, sem prejuízo ou perda de prazo”, explica Bruna. A Cap Logística Frigorificada atua no mercado com a armazenagem de produtos frigoríficos em duas unidades no sul do país,  em São José dos Pinhais (PR) e Paranaguá (PR), a apenas 5 km do porto. A empresa atende todo o território nacional e destinos internacionais como o Mercosul, União Europeia, Oriente Médio, Ásia e agora a União Econômica Eurasiática. A Cap Logística conta com estruturas modernas para atender às necessidades de armazenagem e movimentação de cargas frigorificadas com capacidade para mais de 12 mil toneladas de mercadorias.  

Chapecó terá novo voo diário para Florianópolis a partir de junho

Chapecó terá novo voo diário para Florianópolis a partir de junho.  A Latam confirmou uma nova rota diária, ligando a região Oeste à capital, Florianópolis. Segundo a empresa, o novo voo direto sairá às 11h50min do Aeroporto Serafim Enoss Bertaso, em Chapecó, com destino ao Aeroporto Internacional de Florianópolis. A mesma aeronave retorna para Chapecó às 17h45min. A operação da nova rota entre Chapecó e Florianópolis está prevista para começar no dia 15 junho. Além disso, a empresa Latam Cargas vai oferecer o primeiro voo internacional cargueiro entre Santa Catarina e a Europa a partir do mês de abril. Com isso, as cargas que chegam de avião ou que saem de Santa Catarina não precisarão mais passar por outro aeroporto do país, será uma escala direta a partir de Florianópolis. O trabalho de articulação para a disponibilidade de mais voos em Santa Catarina tem sido um trabalho contínuo do governo do estado, por meio da Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias (SPAF). “Isso é resultado de um diálogo próximo entre o governo catarinense, Alesc, as empresas aéreas e os aeroportos, que têm identificado as demandas e os ajustes necessários para que tenhamos avanços. Este anúncio da Latam confirma que estamos no caminho certo”, diz o secretário da SPAF, Beto Martins. “Essa notícia que vai atender uma demanda antiga de quem utiliza avião para se deslocar de Chapecó e região para Florianópolis. É um voo todos os dias pela manhã e depois ele retorna para Chapecó no final do dia. Empresários e muitas pessoas pediam por esses voos a mais e agora será realidade graças a essa conversa e aproximação maior com a empresa aérea”, disse o governador Jorginho Mello.

CCR Via Sul completa cinco anos de concessão da Freeway e não descarta implantação do free flow mesmo sem a exigência em seu contrato

Ao completar cinco anos de concessão da Freeway, a CCR Via Sul ainda enfrenta longas filas em seus pórticos de pedágio na época das férias, no verão, e em datas comemorativas.  Apesar do esforço da concessionária em minimizar o tempo gasto pelos usuários para a quitação da tarifa, nesses dias, não raro, os congestionamentos ultrapassam quilômetros de extensão. Além de novas equipes para os períodos específicos, a concessionária vem reforçando aos motoristas sobre a utilização dos tags de cobrança automática, um equipamento eletrônico que permite o pagamento de forma automática.  Todavia, até o momento, essa alternativa apenas minimizou o entrave. Segundo dados da empresa que incluem todos os 478 km de administração da concessionária no RS – a empresa não divulga dados específicos relativos à Freeway –, em dezembro de 2023   62,8% dos  pagamentos foram por meios eletrônicos, dos quais 45,3% por  tags, contra 48,9% , dos quais 39,7% tags de igual período do ano anterior. Segundo balanço da concessionária, entre os dias 22 de dezembro de 2023 e 2 de janeiro de 2024 passaram pelas rodovias sob sua administração o recorde de mais de 3 milhões de motoristas . O destaque foi a Freeway que registrou um movimento de 919 mil carros, dos quais mais da metade, 526 mil, subiram ao litoral e outros 392 mil seguiram a Porto Alegre. CCR Via Sul avalia os cenários Pioneira na implantação do fluxo livre no país, o chamado free flow, na CCR RioSP, BR-101,  a concessionária não está submetida em contrato a implantar esse sistema ne Freeway, mas trata-se de uma alternativa cada vez mais provável que pode avançar, dependendo do aval da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). “ De fato, o free flow não está previsto em nosso contrato. Porém, o Grupo CCR é uma empresa que está constantemente inovando e, por isso, segue avaliando os cenários e em conversas constantes com a Agência Reguladora (ANTT)”, informou o gerente de Operações da CCR ViaSul, Paulo Linck, em e-mail à MODAL. Paulo Linck, gerente dee Operações da CCR ViaSul     Mais segurança Se a questão do longo tempo dos usuários nas filas do pedágio é um assunto ainda a resolver, a segurança da rodovia aumentou consideravelmente nesses últimos anos. Além da sinalização e dispositivos de segurança como defensas metálicas (guardrails),a CCR ViaSul implantou um equipamento inovador na Freeway  conhecido como barreiras  de cabos metálicos. O dispositivo, inédito no estado e um dos primeiros no Brasil, atua da mesma maneira que as tradicionais defensas metálicas (guard rails), com a diferença de que possui maior absorção da cinética por meio de um conjunto de cabos tensionados, posicionados em postes com espaçadores verticais, que já provaram ser altamente eficazes na redução da gravidade dos acidentes. O dispositivo de contenção por cabos flexíveis, segundo a CCR ViaSul,  é um sistema concebido para atender os mais rigorosos padrões de ensaio de impacto e de certificação internacional, com o objetivo de conter veículos errantes, impedindo as colisões com obstáculos fixos às margens da rodovia, bem como o cruzamento de veículos entre pistas e suas consequências danosas. Apesar de relativamente novo no Brasil, é um tipo de sistema utilizado amplamente em países como Estados Unidos, Canadá, México, Austrália, Emirados Árabes, Bélgica, Irlanda, Dinamarca, Noruega e Índia. Barreira de cabos metálicos   “A dispersão do impacto é maior devido à dinâmica do dispositivo que tem alta absorção de energia cinética. Além disso, há a redução da quantidade de matéria-prima necessária para a produção do dispositivo, quando comparado às tradicionais defensas metálicas, em cerca de 30%”, informa a concessionária. Investimentos Além do atendimento ao longo dos 473 quilômetros, a concessionária acompanha integralmente as rodovias sob concessão por meio de 1,1 mil câmeras de CFTV. Um dos dados mais importantes em termos de segurança, em comparação ao período do último ano, houve redução de 2,5% no índice acidentes e redução de 55% no índice de óbitos na Freeway. Do início da concessão até agora foram mais de 300 mil atendimentos em todas as rodovias sob concessão. Deste total, aproximadamente  45% de atendimentos a seus usuários,  40% de socorro mecânico e 5%  de atendimentos médicos.  Nesse período, houve apenas um parto realizado pelas equipes, em 2020, na BR-386. A maior concessão de rodovias do Rio Grande do Sul completou cinco anos de operação com investimentos de R$ 2 bilhões, de um total de R$ 8,6 bilhões previsto no período de 30 anos. Em 2022 foram cerca de R$ 455 milhões enquanto que em 2023 esse total foi de quase R$ 530 milhões, incluindo os serviços de pavimentação, implantação e recuperação de sinalização e de dispositivos de segurança, construção e adequação de nove pontes, viadutos, passarelas e trevos, além das obras de ampliação de capacidade. A partir de 2031, estão previstas as obras de implantação da 4ª faixa na Freeway, entre Gravataí e Osório. Exatamente em 15 de fevereiro de 2019, com a cobrança do pedágio na Freeway, a CCR Via Sul  assumiu de forma oficial a concessão da Rodovia de Integração Sul (RIS) que inclui, além da BR-290, do entroncamento com a BR-101, em Osório, até a Ponte Móvel do Rio Guaíba, em Porto Alegre, as rodovias BR-101/RS; BR-386/RS e BR-448/RS.      

Correios alcançam desempenho acima da meta na primeira exportação do Exporta Fácil +

Os Correios concluíram com desempenho acima da meta a primeira exportação do Exporta Fácil +. A carga chegou aos Estados Unidos com mais de 10 dias de antecedência e sem entraves  no desembaraço aduaneiro. O contrato foi fechado na Superintendência Estadual do Pará, com o empresário Leandro Riodades Daher, produtor de um gin feito de jambu, flor típica da região norte do país. Há anos Daher buscava uma solução de exportação que atendesse suas necessidades específicas, já que o processo enfrentava as limitações de tamanho, volume e conteúdo impostas pela legislação. “Insisti para que a exportação fosse feita pelo serviço dos Correios, pois a empresa já vinha com a gente há muito tempo”, diz o empresário. “Fizemos a cotação, foi muito mais econômico, deu tudo certo, chegou muito antes”, conta. O Exporta Fácil + é uma plataforma virtual que reúne operadores logísticos credenciados e exportadores. Trata-se de um modelo logístico compartilhado (o transporte é feito por operadores logísticos credenciados pelos Correios), proporcionando uma exportação customizada para remessas de qualquer tamanho, peso e dimensão. Isso é possível porque diferentes operadores podem ter diferentes licenças de exportação, o que dá ao serviço potencial para levar qualquer carga para qualquer lugar do mundo. Os Correios agem como intermediadores do processo, prestando uma consultoria pré e pós-venda, que inclui orientação detalhada sobre o passo a passo da exportação (quais os documentos necessários, por exemplo, e como eles devem ser preenchidos) para que não haja problemas. Esse suporte é inédito no mercado. Outro diferencial do Exporta Fácil + é a possibilidade de realizar cotação de preços na própria plataforma, o que gera uma economia de até 30% sobre o valor médio do serviço. Para mais informações sobre o Exporta Fácil +, acesse a hotpage no site dos Correios.    

Portos RS anuncia EVTEA para um novo píer de granéis líquidos

A EC Projetos, de Florianópolis (SC), vai desenvolver os Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) de um novo píer de granéis líquidos no Porto do Rio Grande, anunciou o presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, no primeiro dia da Intermodal South America, que se realiza em São Paulo. Após sua conclusão, o EVTEA será avaliado pela diretoria da Portos RS e pelo Conselho de Administração para posteriormente ser enviado à Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Tiago Buss, diretor da EC Projetos, informou à MODAL que a primeira versão do EVTEA será concluída num prazo de 90 dias, devendo, em seguida, receber ajustes e adaptações. O documento final está previsto para o segundo semestre do ano. Tiago Buss, diretor da EC Projetos   Esgotamento De acordo com o economista, atualmente se observa que as estruturas de atendimento de navios de granéis líquidos no porto do Rio Grande estão com um  nível de serviço operacional em seu limite, perto de seu esgotamento, ao mesmo tempo em que diversos players estão interessados em movimentar mais cargas pelo porto. Desta forma, segundo Buss, o novo projeto possibilitará a ampliação significativa da capacidade de transporte dessas cargas, assim como  melhorias operacionais e de atracação de navios de maior porte no porto. O pier inicialmente será projetado para ser multipropósito, atendendo a demanda de combustíveis, óleo de petróleo, produtos químicos e/ou óleos vegetais “As definições de layout e forma construtiva do projeto serão feitas ao longo do EVTEA, todavia já se sabe que as dimensões da locação indicam a possibilidade de um berço de aproximadamente 300 metros de comprimento ou mais”, acrescentou. Os estudos de mercado, segundo o diretor da EC Projetos,  determinarão exatamente quais cargas serão movimentadas pelo novo terminal, assim como a classe de navios que ali atracarão, porém inicialmente se prevê o atendimento de navios da classe aframax, com grande capacidade de transporte, além de berços dedicados ao atendimento de barcaças e também de navios de pequeno porte. O pier possibilitará a conexão com tancagens localizadas na retroárea, assim como outras possíveis estruturas de transporte de líquidos já existentes ou a serem construídas. As estruturas serão capacitadas para armazenagem de diversos produtos, variando em tamanho e material construtivo, conectados por dutovias e equipamentos de movimentação dos produtos. Os acessos dessas retroáreas poderão ser rodoviários, ferroviário ou dutoviários. A EC Projetos é uma empresa com mais de 10 anos de mercado, especializada no desenvolvimento de estudos e projetos de análise econômica e de engenharia, atuando principalmente na área de transporte e logística. As metodologias de trabalho são baseadas em literatura especializada da área e no conhecimento técnico e empírico de uma equipe de mais de 20 profissionais especializados. A empresa atua em vários projetos pelo Brasil. Os principais serviços englobam: estudos de mercado;  previsão de demanda para novos investimentos; auxílio no planejamento estratégico;  elaboração e execução de pesquisas de campo, entre outros. A empresajá desenvolveu projetos semelhantes em Santa  Catarina,  Piauí,  São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba entre outros. Presente no ato de anúncio do EVTEA de um novo píer de granéis líquidos o diretor corporativo do Grupo Cobra, Jaime Llopis, destacou o grande potencial da região sul do estado em termos de qualidade e condição da infraestrutura portuária. “Existem muitas alternativas de otimização dessa infraestrutura logística e portuária, muitas outras atividades industriais que podem ser desenvolvidas na região e a Cobra está olhando várias delas. Fazer realidade esse píer é importante para o desenvolvimento da cidade”, afirmou. O  gerente do grupo Raizen, Erik Frank, citou a importância estratégica do Porto do Rio Grande e lembrou das operações já realizadas no município pela empresa. “A construção de um novo píer soma a disponibilidade de crescimento da infraestrutura com a demanda que  nós vemos crescendo a cada ano na região e principalmente no Porto do Rio Grande”, afirmou.    

Como o blockchain coopera na transparência e segurança do setor logístico?

O blockchain, mecanismo avançado que permite o compartilhamento seguro de dados de transações na rede de uma empresa e entre comparações, já foi incorporado pelo mercado internacional como ferramenta essencial para garantir transparência e segurança aos envolvidos em transações comerciais. A tecnologia revolucionou diversos setores, entre eles a Logística. Com sua capacidade de criar um registro imutável e descentralizado de transações, o blockchain oferece uma série de benefícios para a cadeia de suprimentos, tornando-a mais eficiente, transparente e segura. Ao “blindar” as operações de uma operação logística, criando blocos interligados, não há como excluir ou modificar informações sem a autorização da rede de envolvidos, impossibilitando ações não autorizadas. Sendo assim, é uma tecnologia que auxilia com grande eficiência no monitoramento compartilhado de pedidos, pagamentos, documentos, evolução da operação logística, entre outros processos. Este é um dos assuntos que será tratado no Interlog Summit, evento de conteúdo que acontece na Intermodal South America, que será realizado entre os dias 5 e 7 de março de 2024, no São Paulo Expo, em São Paulo (SP). A feira é o maior encontro do setor de transporte de cargas, logística, intralogística, soluções em tecnologia, equipamentos e serviços e Comex da América do Sul e reúne este ano mais de 500 marcas expositoras de 15 países. No Interlog Summit, evento composto pelo Congresso Intermodal e pela Conferência Nacional de Logística, que tem curadoria da ABRALOG (Associação Brasileira de Logística), serão tratados diversas temáticas relacionadas às principais tendências do setor, entre elas a tecnologia e a inovação. 5 principais benefícios do blockchain na Logística O blockchain traz uma série de benefícios para a logística, desde a rastreabilidade e transparência na cadeia de suprimentos até a redução de intermediários, custos e aprimoramento da segurança e gestão de estoques. Com sua capacidade de criar um ambiente confiável e descentralizado, o blockchain está transformando como os negócios são conduzidos no setor, trazendo eficiência, segurança e inovação. Rastreabilidade e transparência Uma das maiores vantagens do blockchain na logística é a capacidade de rastrear e verificar a procedência de produtos ao longo de toda a cadeia de suprimentos. Com o uso de registros imutáveis e transparentes, é possível garantir a autenticidade e a integridade das informações, eliminando a possibilidade de fraudes e falsificações. Isso traz confiança tanto para os consumidores, que podem verificar a origem dos produtos, quanto para as empresas, que podem monitorar o fluxo de mercadorias de forma mais precisa. Redução de intermediários e custos O blockchain permite a realização de transações diretas entre os participantes da cadeia de suprimentos, eliminando a necessidade de intermediários e reduzindo os custos associados a eles. Com contratos inteligentes, é possível automatizar processos e acordos entre as partes, agilizando as transações e diminuindo os custos operacionais. Além disso, a eliminação de intermediários, também, reduz a burocracia e os prazos de entrega, melhorando a eficiência logística na totalidade. Maior segurança e proteção de dados A segurança é um aspecto crítico na logística, especialmente, quando se trata de informações sensíveis, como dados de clientes, detalhes de pagamentos e registros de transporte. O blockchain oferece uma camada adicional de segurança, uma vez que as informações são criptografadas e distribuídas em uma rede descentralizada. Isso dificulta ataques cibernéticos e garante a proteção dos dados, evitando vazamentos e fraudes. Agilidade nos processos de auditoria A auditoria é uma parte fundamental da logística, mas pode ser um processo demorado e complexo. Com o blockchain, as informações são registradas de forma transparente e confiável, facilitando a realização de auditorias e a verificação da conformidade com regulamentações e padrões de qualidade. Isso permite uma tomada de decisão mais rápida e precisa, além de facilitar a identificação de eventuais problemas ou irregularidades na cadeia de suprimentos. Melhoria na gestão de estoques O blockchain, também, pode contribuir para uma melhor gestão de estoques, permitindo um acompanhamento mais eficiente dos produtos em tempo real. Com a utilização de sensores e dispositivos de Internet das Coisas (IoT), é possível monitorar as condições de armazenamento, a temperatura e o nível de estoque, garantindo a qualidade dos produtos e evitando perdas e desperdícios.

Infra S.A. elabora estudos para nova licitação da Malha Sul hoje sob concessão da Rumo, mas MT admite que renovação da concessão não está descartada

O Ministério dos Transportes informou à MODAL que trabalha na elaboração de uma portaria que irá regulamentar o processo de renovação antecipada de contratos de concessões ferroviárias. O encerramento dos processos de renovação depende da conclusão dos estudos e negociações que definirão se será ou não vantajoso para o poder público prorrogar os contratos, à luz das novas regras. Os processos de renovação em andamento no Ministério dos Transportes, segundo nota a este portal,  seguem conforme os protocolos exigidos, estando cada um deles em uma etapa diferente. No caso da Malha Sul, os estudos estão sob responsabilidade da Rumo e ainda não foram apresentados em sua totalidade. Ainda em dezembro de 2020, a ANTT emitiu a deliberação  nº 477/2020 que definiu prazos para execução de medidas corretivas em alguns trechos decorrentes de inadimplementos generalizados na malha Sul. Além disso,  a deliberação remeteu o  tratamento de trechos desativados no processo de prorrogação antecipada do contrato, o que poderia  resultar inclusive em devoluções à União, com o consequente cálculo e pagamento de indenização. Até o momento, no entanto,  segundo a ANTT, a Rumo está adimplente com as obrigações e algumas das responsabilidades previstas para 2023 estão em fase final de reprogramação. “A Agência solicitou ajustes no Plano de Negócios apresentado pela concessionária e aguarda o reenvio dos documentos com as correções para dar continuidade às etapas. Paralelamente ao processo de prorrogação antecipada, o Ministério dos Transportes determinou que a Infra S.A. também deve elaborar estudos para a nova licitação da malha”, conclui a nota. A concessão da Rumo Malha Sul, de 7.223,4 km,   encerra-se em fevereiro de 2027, podendo ser renovada até fevereiro de 2057, mediante investimentos de R$ 10 bilhões.    

MRS investe mais de R$ 1 bilhão em vagões no 1º bimestre do ano para renovação da frota e crescimen

  A MRS Logística (MRSA-MB) adquiriu 560 vagões do tipo gôndola da GBMX (Greenbrier Maxion), utilizados no fluxo de transporte da mineração. Esses vagões serão entregues até agosto como parte da renovação da frota ferroviária da empresa. Com mais esta aquisição, a MRS investiu, aproximadamente, R$ 1 bilhão no segmento de material rodante apenas nos dois primeiros meses deste ano, lembrando que a empresa anunciou recentemente a compra de 30 locomotivas, que também serão entregues ainda em 2024.   De acordo com Guilherme Segalla de Mello, presidente da MRS Logística, o objetivo da aquisição é integrar à frota uma nova geração de vagões e aumentar a performance da companhia. “Com os novos vagões, vamos potencializar a operação dos clientes, de portos e terminais de cargas realizando a mesma produção com uma produtividade dos ativos maior, mais eficiência energética e redução do consumo de combustível com menos emissões de gases, contribuindo ainda mais para a sustentabilidade. Essa redução no consumo se dá, por exemplo, devido à maior capacidade de carga dos vagões o que, consequentemente, reduz o número de viagens nas nossas ferrovias”, destaca o presidente da MRS Logística.   A redução de custos também é um resultado que impacta não só em questões financeiras da empresa, mas também no chamado “custo Brasil”. Isso porque quanto mais a MRS for capaz de transportar, com menores custos e mais sustentabilidade, maior será a competitividade do Brasil perante o mercado internacional.   Aquisição de locomotivas   Neste ano, a MRS anunciou a aquisição de 30 novas locomotivas da série Evolution, da Wabtec Corporation, para a renovação da atual frota. O negócio foi avaliado em cerca de R$ 500 milhões, com as primeiras entregas já previstas para 2024.   A compra também faz parte da estratégia de renovação da frota ferroviária e reforça a relação de quase 30 anos entre as duas empresas.   Sobre a MRS – A MRS é uma operadora logística que administra uma malha ferroviária de 1.643 km nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, região que concentra cerca da metade do PIB brasileiro. A companhia está entre as melhores ferrovias de carga do mundo, com produção quase quatro vezes superior àquela registrada na década de 90. A malha ferroviária conecta regiões produtoras de commodities minerais e agrícolas a alguns dos principais parques industriais do país aos maiores portos da região Sudeste, o que gera uma operação de transporte diversificada, como contêineres, siderúrgicos, cimento, bauxita, agrícolas, coque, carvão e minério de ferro. Aproximadamente 20% de tudo o que o Brasil exporta e um terço de toda a carga transportada por trens no país passam pelos trilhos da MRS.   Sobre a Greenbrier Maxion – Nascida a partir da FNV (Fábrica Nacional de Vagões), a Greenbrier Maxion atualmente é formada pela união das empresas norte-americanas The Greenbrier Companies e Amsted Rail Inc., além da brasileira Iochpe-Maxion. Localizada em Hortolândia-SP, possui mais de 80 anos de atuação no Brasil, sendo considerada maior operação ferroviária da América do Sul. Possui capacidade de produção acessível e eficiente, com expertise em projetos de vagões de carga, truques, serviços de reforma, adaptação e modernização de vagões e seus componentes.